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PORTFÓLIO ACADÊMICO PÓS-GRADUAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO- UNICESUMAR Aluno: John Vitor Barbosa da Silva C.P.F.: 109.433.959-84 Professor Orientador: Diego Rodrigues Curso: Engenharia de Segurança do Trabalho ATIVIDADE PRÁTICA 01 – DISCIPLINA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO Desafio proposto: Essa atividade visa aprimorar as habilidades de interpretação de instruções técnicas e execução de trabalhos relacionados à análise preliminar de riscos (APR). Foi proposto estabelecer critérios para elaborar um plano de emergência, seguindo as diretrizes dos governos estaduais, que têm autonomia para criar suas próprias instruções técnicas de gerenciamento de riscos. A base para isso será a Instrução técnica 16 (IT-16/2019), do estado de São Paulo, que define o plano de emergência como um conjunto de ações para proteger vidas, o meio ambiente e o patrimônio, com requisitos específicos para mitigar as consequências de uma emergência. Neste estudo, será feito um levantamento de dados para elaborar um plano de emergência para um escritório de construção civil. Para isso, serão seguidos os seguintes passos: - Selecionar um escritório real, preencher uma tabela e registrar fotografias; - Visitar a edificação escolhida para uma análise in loco; - Realizar uma análise preliminar dos riscos de incêndio, considerando as características do local; - Usar um checklist para avaliar o estado atual da edificação e identificar causas e consequências de possíveis emergências; - Estabelecer procedimentos básicos de emergência; - Descrever o plano e elaborar o treinamento da brigada de incêndio; - Elaborar um plano de divulgação interna, como a produção de um folheto com instruções sobre como agir quando o alarme de incêndio soar e também com treinamentos. Tabela 1 - Análise Preliminar de Risco (APR) - Requisitos estabelecidos pela IT- 16/19 (SP) Figura 1 - Recepção do escritório Figura 2 - Almoxarifado de EPI Figura 3 - Almoxarifado de ferramentas Figura 4 - Escritório na visão geral Tabela 2 - Análise Preliminar de Risco (APR) - Tipo CheckList Figura 5 - Fluxograma com base na visita in loco O escritório da Clomac é construído inteiramente em madeira e abriga uma população fixa de 4 pessoas, com uma população variável que pode chegar a 20 pessoas. Durante a visita in loco realizada no dia 01/03/2024, foram identificadas algumas questões críticas relacionadas à prevenção de risco de incêndio no escritório da Clomac. Atualmente, não há sinalização de emergência visível e nem sinalização indicando rotas de saída em caso de necessidade. Além disso, não foi identificado nenhum plano de evacuação ou procedimentos claros para situações de emergência. Recomenda-se a instalação imediata de sinalização de emergência em pontos estratégicos do escritório, incluindo saídas, extintores e rotas de evacuação e também sugere-se a elaboração e implementação de um plano de evacuação claro e detalhado. Isso deve incluir rotas de saída, pontos de encontro seguros e procedimentos específicos para a população fixa e variável. Em relação ao treinamento de brigada de incêndio e com base na população variável de 20 pessoas, é recomendável designar um número adequado de brigadistas de incêndio. Considerando a norma ABNT NBR 14276, a proporção é de 1 brigadista para cada 20 pessoas. Portanto, seriam necessários pelo menos 1 brigadista de incêndio. A implementação imediata das recomendações acima mencionadas é crucial para garantir a segurança de todos os ocupantes do escritório da Clomac. A criação de um ambiente mais seguro e a preparação adequada para situações de emergência são passos essenciais para minimizar os riscos associados a incêndios. Figura 6 - Folder de divulgação para os funcionários Figura 7 - Lista de presença da divulgação ANEXO A – TREINAMENTO DE BRIGADISTA 1. INTRODUÇÃO O treinamento de brigadista de incêndio é essencial para garantir a segurança de todos os ocupantes do escritório da Clomac em situações de emergência. Este documento visa fornecer uma orientação clara sobre os procedimentos e responsabilidades dos brigadistas designados. 2. OBJETIVOS DO TREINAMENTO • Conscientizar sobre a importância da prevenção de incêndios • Capacitar os brigadistas para identificar e lidar com situações de emergência • Instruir sobre o uso adequado de extintores de incêndio • Estabelecer procedimentos de evacuação eficientes • Desenvolver habilidades básicas de primeiros socorros 3. CONTEÚDO DO TREINAMENTO 3.1 MÓDULO 1: PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS • Identificação de riscos de incêndio no escritório • Boas práticas de prevenção • Inspeção regular de áreas críticas 3.2 MÓDULO 2: EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO • Tipos de extintores e sua utilização • Localização e manuseio correto de extintores • Demonstração prática do uso de extintores 3.3 MÓDULO 3: PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO • Plano de evacuação do escritório • Rotas de fuga e pontos de encontro • Treinamento prático de evacuação 3.4 MÓDULO 4: PRIMEIROS SOCORROS • Noções básicas de primeiros socorros • Abordagem a vítimas de incêndio • Comunicação eficaz com serviços de emergência 4. METODOLOGIA O treinamento será conduzido através de aulas teóricas e práticas. O material didático incluirá apresentações em slides, demonstrações práticas e simulações de situações de emergência. 5. CERTIFICAÇÃO Os participantes que completarem com sucesso o treinamento receberão um certificado de brigadista de incêndio, atestando sua capacidade para atuar em situações de emergência. 6. RESPONSÁVEIS PELO TREINAMENTO __________________________ [Assinatura do Responsável] [Data] FRAMEWORK - FERRAMENTA ÁGIL – ATIVIDADE DA DISCIPLINA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO No âmbito do framework, o Design Thinking é uma abordagem estruturada para a resolução de problemas complexos e desenvolvimento de soluções inovadoras, com foco nas necessidades dos usuários. Ele é composto por uma série de etapas interativas e interdependentes, que incluem a imersão no contexto do problema para compreender profundamente os usuários e seus desafios, a definição clara do problema a ser resolvido, a geração de ideias criativas para possíveis soluções, a prototipagem rápida dessas soluções e, por fim, os testes e iterações para refinamento e melhoria contínua. O Design Thinking valoriza a colaboração multidisciplinar, encorajando a participação de diferentes áreas e expertises no processo. Além disso, ele promove uma abordagem empática, buscando entender verdadeiramente as necessidades e experiências dos usuários para criar soluções significativas e eficazes. Em resumo, o Design Thinking no framework é uma metodologia flexível e orientada à ação, que busca promover a inovação ao colocar as pessoas no centro do processo de design. Figura 01 - Ferramenta Ágil: Design Thinking Fonte: o autor (2024). ATIVIDADE PRÁTICA 02 – DISCIPLINA - GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS Desafio proposto: Estabelecer um ambiente de trabalho seguro requer o gerenciamento eficaz dos riscos ocupacionais, que deve ser parte integrante da cultura organizacional. A segurança do trabalho é essencial para aprimorar o desempenho da empresa. Ao investir em segurança, a empresa promove um ambiente mais harmonioso, o que se reflete na produção e na qualidade dos produtos (WILL, 2022). Com a mudança de cenário, muitas empresas de diversos setores e tamanhos têm se empenhado em proporcionar aos trabalhadores condições favoráveis para o exercício de suas atividades (CARVALHO;SILVA, 2014). As organizações oferecem programas, como o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que garantem que os profissionais possam desempenhar suas funções de maneira segura, protegendo sua saúde e preservando sua integridade física. Considerando essa situação, a abordagem inicial visa aplicar os conhecimentos e os benefícios do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) em uma indústria moveleira. Primeiramente, é essencial compreender todas as particularidades da empresa, incluindo seus ambientes, processos, atividades realizadas e definições de cargos, além de identificar os riscos associados a cada atividade por meio de um inventário de riscos. O processo de fabricação na indústria moveleira pode ser subdividido em etapas, tais como cortes das chapas de madeira, furação, colagem de bordos, pintura, secagem e embalagem. Cada uma dessas etapas apresenta diversos tipos de riscos, como físicos, químicos, ergonômicos, mecânicos, acidentais e até mesmo biológicos. Para uma análise completa, é necessário realizar avaliações qualitativas e quantitativas dos riscos, considerando o potencial de danos em termos de perdas materiais, impactos ambientais e possíveis vítimas. Isso permite prever eventos indesejados e suas consequências, facilitando a adoção de medidas preventivas e corretivas adequadas. Ao caracterizar os riscos e perigos, é importante avaliar a probabilidade versus a severidade, utilizando uma escala de 1 a 5, onde 1 representa exposição baixa e lesões leves, e 5 indica exposição excessiva e lesões incapacitantes ou fatais. Essa avaliação deve abranger todos os setores e atividades da empresa e será documentada na elaboração do PGR. Portanto, foi necessário: • Cumprir os requisitos do PGR em relação aos riscos ocupacionais para os 6 processos de fabricação (Corte de chapas, furação, colagem de bordas, pintura, secagem e embalagem). • Desenvolver o plano de ação para os 6 processos de fabricação (Corte de chapas, furação, colagem de bordas, pintura, secagem e embalagem); • Preencher a planilha da Tabela 3, 4, e 5, com as informações solicitadas e inserir no Formulário Padrão; Tabela 3 - Inventário de riscos Tabela 4 - Inventário de riscos Tabela 5 - Plano de ação FRAMEWORK - FERRAMENTA ÁGIL – ATIVIDADE PRÁTICA 02 A ferramenta 5W2H é uma técnica de gestão utilizada para planejar e executar ações de forma organizada e eficiente. Consiste em responder sete perguntas fundamentais em inglês, sendo cinco iniciadas com "W" (What, Why, Who, When, Where) e duas com "H" (How, How much). - What (O que será feito?): Define o objetivo ou a tarefa a ser realizada. - Why (Por que será feito?): Justifica a importância da ação. - Who (Quem irá fazer?): Indica as pessoas ou equipes responsáveis pela execução. - When (Quando será feito?): Estabelece o prazo ou a periodicidade da ação. - Where (Onde será feito?): Define o local ou a área de atuação. - How (Como será feito?): Detalha os métodos ou processos a serem seguidos. - How much (Quanto vai custar?): Estima os custos envolvidos na realização da ação. A ferramenta 5W2H pode ser aplicada em diversas áreas, como gestão de projetos, planejamento estratégico, melhoria de processos e até mesmo na elaboração de documentos, como o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Ao utilizar essa técnica, as organizações conseguem estruturar melhor suas ações, garantindo que sejam realizadas de forma eficaz e com menor margem para erros. Figura 02 - Ferramenta Ágil: 5W2H Fonte: o autor (2024). CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos dados mencionados, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é um programa contínuo e permanente, que deve ser revisado anualmente e sempre que houver alterações. Esse ciclo sistemático visa garantir uma melhoria contínua nos aspectos de saúde e segurança. Uma das principais vantagens do PGR é a participação de todos os trabalhadores, aliada a uma visão voltada para a cultura de segurança. Um ambiente em que todos os riscos são conhecidos facilita a prevenção e torna as informações de segurança mais eficazes para os funcionários. Da mesma forma, o Plano de Ação de Emergência (PAE) é crucial para as empresas, pois em situações de emergência nem todos conseguem manter a calma e agir de forma segura. Por isso, é essencial contar com pessoas treinadas para orientar a evacuação ou combater pequenos incêndios. Em suma, a segurança do trabalho visa proteger as pessoas tanto física quanto mentalmente. É fundamental esforçar-se para criar uma cultura de segurança entre os funcionários, e todos os programas devem seguir essa direção. Para isso, são necessários planejamento, disciplina, responsabilidade e cooperação em todos os níveis hierárquicos da empresa. REFERÊNCIAS CARVALHO, A. A. M. de; SILVA, A. M. Segurança do trabalho: As consequências para o trabalhador, o empregador e a sociedade da não utilização dos equipamentos adequados de proteção individual. Universidade Federal de Minas gerais. Monografia. p. 19. 2014. WILL, Amanda. Contribuição do Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) para melhorar a cultura de segurança de uma organização. Universidade do Sul de Santa Catarina. Monografia. p. 62. Florianópolis, 2022.