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Introdução à Microeconomia

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MICROECONOMIA
AULA 1:
Apresentação 
do Curso
ESAGS
Profa. Dra. Tharsila Reis de Medeiros
tharsila.medeiros@esags.edu.br
A Economia é o estudo de como a sociedade 
administra seus recursos escassos. Na 
maioria das sociedades, os recursos são 
alocados não por um único planejador 
central, mas pelas ações combinadas de 
milhões de famílias e empresas. Assim 
sendo, os economistas estudam como as 
pessoas tomam decisões.
Estudam também como as pessoas interagem 
umas com as outras. Os economistas analisam 
as forças e tendências que afetam a economia 
como um todo, incluindo o crescimento da 
renda média, a parcela da população que não 
consegue encontrar trabalho e a taxa à qual os 
preços estão subindo.
MICROECONOMIA
ESTRUTURA DO CURSO
ESTRUTURA DO CURSO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
Que tenhamos 
um excelente 
sementre!
SEÇÃO 1 1 
Microeconomia I 
Profª Priscilla Albuquerque 
ADMINISTRAÇÃO 
SEÇÃO 1 2 
Microeconomia e Modelos Econômicos 
 O estudo da Escassez 
 
 A Economia é uma ciência social. 
 
 Indivíduos buscam satisfazer necessidades e desejos ilimitados. 
 
 A economia visa estudar a maneira com que as pessoas e as sociedades alocam seus 
recursos escassos. 
 
 
 
SEÇÃO 1 3 
O estudo da Escassez 
 
 
 Trade-off: Cada escolha é uma renúncia. 
 
 
 Custo de oportunidade: Benefício da opção não escolhida. 
 
 
SEÇÃO 1 4 
O estudo da Escassez 
 
 
 Trade-off: Cada escolha é uma renúncia. 
 
 
 Custo de oportunidade: Benefício da opção não escolhida. 
 
 
 Exemplo: 
 Viagem para a Europa ou para o Nordeste? 
 Decisão de trabalhar ou estudar. 
SEÇÃO 1 5 
A economia como ciência 
 
 
 Modelos Econômicos são representações formais que procuram 
representar fenômenos econômicos. 
 
 Podem utilizar do instrumental matemático. 
 
 Devem ser simples e fidedignos. 
 
 
 
O mapa mostra 
o caminho de 
maneira 
simplificada. 
 
Exemplo: 
SEÇÃO 1 6 
A economia como ciência 
 
 
 Tem como objetivo buscar uma compreensão ampla dos fenômenos e 
resultados. 
 
 
 Auxiliam a realizar previsões sobre resultados. 
 
SEÇÃO 1 7 
A economia como ciência 
 
 
 Modelos adotam hipóteses ou pressupostos. 
 
 Os resultados de um modelo serão bons previsores se o modelo e as 
hipóteses representam bem o ambiente. 
 
 Método científico envolve testar a validade das teorias propostas. 
 
SEÇÃO 1 8 
A economia como ciência 
 
 
 Analistas econômicos utilizam bases de dados que contêm informações 
sobre empresas, indivíduos e etc. 
 
 Empregam métodos estatísticos para verificar se os resultados previstos são 
observados na prática. 
 
SEÇÃO 1 9 
A economia como ciência 
 
 Analistas econômicos utilizam bases de dados que contêm informações 
sobre empresas, indivíduos e etc. 
 
 Empregam métodos estatísticos para verificar se os resultados previstos 
são observados na prática. 
 
Fontes de 
dados no Brasil: 
 IBGE 
 Ministérios 
 Institutos de 
Pesquisa 
 
SEÇÃO 1 10 
A microeconomia 
 
 
 A teoria econômica divide-se em duas grandes áreas: a microeconomia e a 
macroeconomia 
 
 Macroeconomia: estuda funcionamento da economia como um todo e 
estuda o comportamento dos agregados econômicos 
 
SEÇÃO 1 11 
A microeconomia 
 
 
 Microeconomia: estuda o comportamento e a interação dos agentes 
econômicos nucleares na tomada de decisão. 
 
 A microeconomia estuda a teoria do consumidor, a teoria da firma e a 
análise das falhas de mercado e bem-estar. 
 
SEÇÃO 1 12 
A microeconomia 
 
 
 A teoria do consumidor descreve de que forma as pessoas tomam decisões 
individuais de consumo de sua renda ou de seu tempo, a partir de suas 
preferências. 
 
 
Por que algumas 
pessoas decidem 
abrir mão de 
lazer para 
estudar? 
 
SEÇÃO 1 13 
A microeconomia 
 
 
 A teoria da firma dedica-se a explicar de que maneira as empresas tomam 
suas decisões de produção e preço. 
 
 
Por que existem 
calças jeans a 
venda no 
mercado por 
R$79,90 e por 
R$1.495,00? 
 
SEÇÃO 1 14 
A microeconomia 
 
 
 A microeconomia também busca entender em que circunstâncias é 
desejável que o governo atue nos mercados. 
 
 Intervenções do Estado podem conduzir a resultados mais desejáveis para 
a sociedade. 
 
 
Por que há 
proibições para 
o consumo de 
cigarros em 
ambientes 
fechados? 
 
SEÇÃO 1 15 
A microeconomia 
 Uma política pública é desenhada supondo um certo comportamento. No 
entanto, os efeitos reais da política precisam ser medidos e verificados 
empiricamente. 
 
 Com um ferramental analítico da microeconomia, junto com técnicas de 
estatística e econometria, economistas podem avaliar políticas públicas. 
 
 
 
 Bolsa Família 
 Combate à 
malária 
 
SEÇÃO 1 16 
 Básica 
 Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeldt. Microeconomia. 8 ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2014. 
 Hal Varian. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2012. 
 Gregory N. Mankiw. Princípios de microeconomia. 6 ed. Rio de Janeiro: Cengage 
Learning, 2014. 
 
Bibliografia 
SEÇÃO 2 1 
Profª Priscilla Albuquerque 
Microeconomia I 
ADMINISTRAÇÃO 
SEÇÃO 2 2 
Fundamentos Básicos do Mercado: Oferta e Demanda 
 
 Introdução 
 
 Economistas costumam dizer que a oferta e a demanda são as duas forças 
que comandam os mercados. 
 
 Definem as quantidades produzidas e seus preços. 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 3 
Oferta 
 
 A oferta é a força dos vendedores e produtores de bens e serviços. 
 
 Consiste na relação entre a quantidade que os ofertantes querem vender e 
o preço do mesmo bem. 
 
 Pode ser definida como uma função: 𝑄𝑜 = 𝑄𝑜(𝑃) 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 4 
Oferta 
 Relação positiva entre a quantidade ofertada e o preço. 
 
 
 Exemplo: 
 Empresa de 
refrescos que 
vende sucos 
naturais 
 
SEÇÃO 2 5 
Oferta 
 
 Essa relação é definida através de determinadas condições de mercado. 
 
 Podem ser elas os custos de produção e o número de concorrentes. 
 
 Mudanças nessas condições alteram a curva de oferta. 
 
 
 
Exemplo: 
 Redução do 
preço dos 
insumos para a 
empresa de 
refrescos. 
 
SEÇÃO 2 6 
Oferta 
 Quando o preço do bem muda, a quantidade ofertada se altera. 
 
Movimento 
ao longo da 
curva 
SEÇÃO 2 7 
Oferta 
 Quando outros fatores mudam, a oferta se altera 
Deslocamento 
da curva 
SEÇÃO 2 8 
Oferta 
 A oferta de mercado é a soma horizontal das ofertas individuais. 
 
SEÇÃO 2 9 
Demanda 
 
 A demanda é a força de mercado referentes aos consumidores de um bem. 
 
 Consiste na relação entre a quantidade de bens que os indivíduos desejam 
comprar e o preço deste bem. 
 
 Pode ser definida como uma função: 𝑄𝐷 = 𝑄𝐷(𝑃) 
 
 
SEÇÃO 2 10 
Demanda 
 Relação negativa entre a quantidade demandada e o preço. 
 
Exemplo: 
 Patrícia deseja 
tomar menos 
suco quando o 
preço é mais 
alto. 
SEÇÃO 2 11 
Demanda 
 
 
 A relação é definida a partir das preferências dos consumidores e 
determinadas condições de mercado. 
 
SEÇÃO 2 12 
Demanda 
 Variações nos preços geram variações nas quantidades demandadas ao 
longo da curva. 
 
Quantidade 
demandada 
se altera 
SEÇÃO 2 13 
Demanda 
 Variações em outros fatores ou nas preferências geram deslocamento da 
curva. 
 
Demanda se 
altera 
SEÇÃO 2 14 
Demanda 
 
 Bens complementares e substitutos podem afetar a demanda por um bem. 
 
 As preferências dos consumidores. 
 
 As expectativas de mercado podem afetar a oferta e a demanda. 
SEÇÃO 2 15 
Demanda 
 
 A demanda de mercado é a soma horizontal das demandas individuais. 
SEÇÃO 2 16 
Equilíbrio 
 
 O mercado é definido como um conjunto de compradores e vendedores de 
um produto/serviço. 
 
 Equilíbrio de mercado: situação em que, a um dado preço, a quantidade 
demandada é igual à quantidade ofertada. 
 
 
 
 
SEÇÃO2 17 
Excesso de oferta/demanda 
 
 Excesso de Demanda: a um preço baixo demais, muitos consumidores 
estão interessados, mas poucas empresas dispostas a produzi-los. 
 
 Excesso de Oferta: a um preço alto demais, muitas empresas estão 
dispostas a produzir, mas poucos consumidores estão interessados. 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 18 
Excesso de oferta/demanda 
SEÇÃO 2 19 
Elasticidades 
 
 Elasticidade: medida usada para avaliar a sensibilidade da demanda às 
variações de preços (ou outros fatores). 
 
 Elasticidade-preço da demanda mede quanto a quantidade demandada se 
altera em função da mudança de preço. 
 
 𝜀𝑃𝐷 = ∆𝑄𝐷/𝑄𝐷∆𝑃/𝑃 = ∆𝑄𝐷∆𝑃 . 𝑃𝑄𝐷 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 20 
Elasticidades 
 
 Demanda inelástica: quando a variação da quantidade, em termos 
percentuais, for menor que a variação percentual nos preços. 
 
 Demanda Elástica: quando a variação da quantidade, em termos 
percentuais, for maior que a variação percentual nos preços. 
 
 Elasticidade Unitária: quando o módulo da elasticidade for igual à 1. 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 21 
Elasticidades 
 
 Se 𝜀 > 1 → demanda (ou oferta) elástica. 
 
 Se 𝜀 = 1 → demanda (ou oferta) unitária. 
 
 Se 𝜀 < 1 → demanda (ou oferta) inelástica. 
 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 22 
Elasticidades 
 
 A curva 𝐷1 é mais elástica, ao passo que a 𝐷2 é menos elástica. 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 23 
Elasticidades 
 
 Elasticidade também pode ser calculada para o caso da oferta. 
 
 Elasticidade-preço da oferta: 𝜀𝑃𝑂 = ∆𝑄𝑂/𝑄𝑂∆𝑃/𝑃 = ∆𝑄𝑂∆𝑃 . 𝑃𝑄𝑂 
 
 Se a elasticidade-preço for mais que uma unidade, dizemos que a oferta é 
elástica; se for menor do que a unidade, dizemos que a oferta é inelástica. 
 
SEÇÃO 2 24 
Elasticidades 
 
 A curva 𝑂1 é mais elástica, ao passo que a 𝑂2 é menos elástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 25 
Elasticidades 
 
 
 
 
 
 
 
Perfeitamente elástica 
 
 
 
 
 
 
Perfeitamente inelástica 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 26 
Elasticidades 
 
 Geralmente as ofertas e demandas são mais elásticas no longo prazo. 
 
 Produtores tem menos possibilidade de reagir a variações no preço no 
curto prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 27 
Ajustes no mercado 
 
 O modelo de oferta e demanda é base para grande parte das previsões 
quanto ao impacto de algum evento na economia. 
 
 Os analistas avaliam se o choque afeta a demanda e/ou a oferta. 
 
 Isso ajuda a prever a nova quantidade e o novo preço em equilíbrio. 
SEÇÃO 2 28 
 Choques na oferta: 
 
Redução de oferta Aumento de oferta 
Aumento de custos Nova Tecnologia 
Ajustes no mercado 
SEÇÃO 2 29 
 Choques na demanda: 
 
Redução de demanda Aumento de demanda 
Ajustes no mercado 
Queda no preço do 
bem substituto 
Evento que induz 
aumento da demanda 
SEÇÃO 2 30 
 
Ajustes no mercado 
 
 
 O que acontece com a quantidade e preço de equilíbrio com a ocorrência 
simultânea de mais de choque não é necessariamente direta. 
 
 Podemos pensar em 4 casos potenciais: quando ambos são positivos, 
ambos negativos, e dois casos onde cada um é em sentido oposto. 
 
SEÇÃO 2 31 
Choque negativo na oferta e 
demanda 
 
 
 
 
 
 
Choque positivo na oferta e 
demanda 
 
 
 
 
 
 
Ajustes no mercado 
SEÇÃO 2 32 
Choque negativo na demanda e 
positivo oferta 
 
 
 
 
 
 
Choque positivo na demanda e 
negativo oferta 
 
 
 
 
 
 
Ajustes no mercado 
SEÇÃO 2 33 
Ajustes no mercado 
 Qual choque tem maior intensidade e como as elasticidades se comportam 
tem impacto sobre o equilíbrio. 
 
 
Oferta elástica e demanda inelástica 
 
 
 
 
 
 
Oferta inelástica e demanda elástica 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 2 34 
 Básica 
 Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeldt. Microeconomia. 8 ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2014. 
 Hal Varian. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2012. 
 Gregory N. Mankiw. Princípios de microeconomia. 6 ed. Rio de Janeiro: Cengage Learning, 
2014. 
 
Bibliografia 
SEÇÃO 3 1 
Profª Priscilla Albuquerque 
Microeconomia I 
ADMINISTRAÇÃO 
SEÇÃO 3 2 
Escolha do consumidor: restrição orçamentária e 
preferências 
 
 Introdução 
 
 O entendimento do processo de escolha de um consumidor passa: 
 
 Pelas suas preferências, que descrevem os gostos dos indivíduos pelos diferentes 
bens da economia; 
 
 Pela sua restrição orçamentária: que limita o conjunto de possibilidades de consumo 
à renda disponível para o indivíduo. 
 
 
 
 
SEÇÃO 3 3 
Restrição Orçamentária 
 
 
 Restrição orçamentária é o conjunto de cestas de consumo que o indivíduo 
pode adquirir, se gastar toda a sua renda disponível. 
 
 Conjunto orçamentário é o conjunto de cestas de consumo que o indivíduo 
pode adquirir com sua renda, dispondo de toda ela ou não. 
 
 Cestas de consumo são definidas por diferentes quantidades dos bens que 
o indivíduo está escolhendo consumir. 
 
Exemplo: 
 Rafael e sua 
escolha de 
vinhos e pratos 
no restaurante 
com 500 reais 
para gastar. 
 
SEÇÃO 3 4 
Restrição Orçamentária 
 O exemplo da escolha de Rafael quanto aos vinhos e pratos pode ser visualizado no 
gráfico abaixo. 
 
 A linha que une os dois interceptos define a restrição orçamentária. 
 
 
 
SEÇÃO 3 5 
Restrição Orçamentária 
 
 Todas as cestas em cima da linha de restrição orçamentária estão acessíveis para o 
consumidor e esgotam sua renda. 
 
 Todas as cestas abaixo da linha de restrição orçamentária estão acessíveis para o 
consumidor e não esgotam sua renda. 
 
 Todas as cestas acima da linha de restrição orçamentária estão inacessíveis para o 
consumidor, porque custam mais caro do que sua renda disponível. 
 
SEÇÃO 3 6 
Restrição Orçamentária 
 
 De maneira geral, suponha que um consumidor tem renda R. 
 
 Ele pode comprar dois bens, em quantidades 𝒙𝟏 e 𝒙𝟐, cujos preços são, respectivamente, 𝒑𝟏 e 𝒑𝟐. 
 
 A restrição orçamentária é definida pela expressão: 
 𝑥1𝑝1 + 𝑥2𝑝2 = 𝑅 
 
 
SEÇÃO 3 7 
 
 O máximo que o consumidor pode consumir do bem 1 é 
𝑹𝒑𝟏. O mesmo vale para o bem 2. 
 
 Esses valores definem o intercepto de cada eixo, e a reta que os une, a restrição. 
 
 A inclinação da reta é -
𝑝1𝑝2 e indica a taxa de troca entre os dois bens exigida pelo 
mercado. 
 
Restrição Orçamentária 
SEÇÃO 3 8 
Restrição Orçamentária 
 
 
 A restrição orçamentária pode alterar diante de mudanças na renda, ocorrendo um 
deslocamento paralelo. 
 
 A restrição do consumidor também pode ser afetada por uma mudança de preços. A 
inclinação do orçamento será alterada. 
 
 
SEÇÃO 3 9 
Restrição Orçamentária 
Mudanças na renda 
 
 
 
 
 
 
Mudanças nos preços 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 3 10 
 
 
Preferências 
 
 
 Os economistas descrevem formalmente as preferências dos indivíduos a partir de 
funções de utilidade. 
 
 A satisfação do indivíduo em consumir dois bens é expressa pela função 𝑼(𝒙𝟏 , 𝒙𝟐). 
 
SEÇÃO 3 11 
Preferências 
 
 Preferências são completas, ou seja, quando o consumidor se depara com duas cestas de 
consumo A e B, ele é capaz de dizer se: 
 
prefere A a B (A≻B); 
 
prefere B a A (B≻A); 
 
é indiferente entre A e B (A~B). 
 
 
SEÇÃO 3 12 
Preferências 
 
 Preferências são transitivas, ou seja, se o consumidor prefere a cesta 𝑨 à cesta 𝑩 e se 
prefere a cesta 𝑩 à cesta 𝑪; então, ele certamente prefere a cesta 𝑨 à cesta 𝐂, ou seja, 
se 𝐴 ≻ 𝐵 e 𝐵 ≻ 𝐶, então 𝐴 ≻ 𝐶. 
 
 Isso fornece consistência às preferências do consumidor. 
 
 Se o indivíduo tiver preferências completas e transitivas, diremos que ele é um 
consumidor racional. 
 
SEÇÃO 3 13 
Preferências 
 
 A função de utilidade 𝑼 𝒙𝟏 , 𝒙𝟐 resume a satisfação do indivíduo (a utilidade) quando 
ele consome uma cesta de bens. 
 
 Se a cesta 𝑨 = (𝑥1 𝐴, 𝑥2 𝐴) é preferida à cesta 𝐁 = (𝑥1𝐵 , 𝑥2𝐵) então, a função deutilidade deve refletir essa preferência da seguinte forma: 𝑼 𝒙𝟏𝑨, 𝒙𝟐𝑨 > 𝑼 𝒙𝟏𝑩 , 𝒙𝟐𝑩 . 
 
 A magnitude dessas quantidades não importa, apenas que 𝑈(𝐴) seja maior que 𝑈 𝐵 , 
ou seja, a capacidade de ordenação. 
 
SEÇÃO 3 14 
 
 
 Vamos analisar um mapa de 
indiferença. 
 
 Uma curva de indiferença inclui todas 
as cestas de consumo que geram a 
mesma satisfação para o indivíduo. 
 
Preferências 
SEÇÃO 3 15 
Preferências 
 
 O slide anterior ilustra preferências bem-comportadas. Esse tipo de preferência possui 
duas característica principais. 
 
 Monotonicidade: ideia de que mais é sempre melhor do que menos. 
 
 Convexas: assume que os indivíduos preferem a diversificação à especialização no 
consumo 
 
 
 
SEÇÃO 3 16 
As figuras abaixo ilustram essas duas características principais. 
 
Monotonicidade 
 
 
 
 
 
 
Convexas 
 
 
 
 
 
 
Preferências 
SEÇÃO 3 17 
Preferências 
 
 Queremos compreender de que maneira os indivíduos trocam um bem pelo outro. 
 
 Taxa Marginal de Substituição: propensão do indivíduo entre trocar um bem pelo outro, 
de forma a permanecer com o mesmo nível de satisfação inicial, representada pela 
inclinação das curvas de indiferença em determinado ponto. 
 
SEÇÃO 3 18 
 
 Utilidade Marginal consiste na mudança na utilidade do consumidor devida 
exclusivamente à variação no consumo do bem 𝑖, quando o consumo do bem 𝑗 é dado (𝑼𝑴𝒈𝒊). 
 
 A utilidade marginal do bem i pode ser obtida por meio do cálculo diferencial: 𝑼𝑴𝑮𝒊 =𝝏𝑼/𝝏𝒙𝒊. 
 
 Com uma variação das quantidades ∆𝑥1, ∆𝑥2 , mantendo a utilidade constante, 
podemos escrever: ∆𝒙𝟏𝑼𝑴𝒈𝟏 + ∆𝒙𝟐𝑼𝑴𝒈𝟐 = 𝟎. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preferências 
SEÇÃO 3 19 
 
 A inclinação da curva de 
indiferença é então: 
∆𝒙𝟐∆𝒙𝟏 = 𝑼𝑴𝒈𝟏𝑼𝑴𝒈𝟐 
 
 Com preferências bem-
comportadas, a taxa marginal de 
substituição é decrescente ao longo da 
curva de indiferença. 
 
Preferências 
SEÇÃO 3 20 
Preferências 
 Quanto o indivíduo está disposto a trocar de alimento por água em cada 
ponto? 
 
 
 
 
 
 Exemplo: 
Indivíduo enfrenta 
abundância de 
comida e escassez 
de água. 
 
SEÇÃO 3 21 
 
 Buscamos encontrar a escolha ótima. 
 
 Para os economistas, uma decisão ótima de consumo é aquela que 
maximiza a utilidade do consumidor, respeitando suas restrições de 
orçamento. 
 
 Com preferências bem-comportadas, existe uma única escolha ótima. Este 
ponto é onde a inclinação da reta orçamentária e a taxa marginal de 
substituição se igualam. 
 
 
 
 
 
Escolha do Consumidor 
SEÇÃO 3 22 
 No exemplo abaixo podemos ver 
que N traz mais satisfação que I e G, 
e cabe na restrição de Rafael. 
 
 Já Z, apesar de trazer maior 
satisfação, não cabe na restrição do 
consumidor. 
 
Escolha do Consumidor 
 
 
 
 
Exemplo: 
Rafael precisa 
decidir a 
quantidade de 
pratos e taças de 
vinho que deseja 
escolher. 
 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 3 23 
 A escolha ótima do slide anterior é chamada de ótimo interior, refletindo a preferência 
por diversificação. 
 
 Em um ponto de escolha ótimo de fronteira, o consumidor aloca toda a sua renda em 
um dos bens e não consome nada do outro bem. 
 
 Esse é o caso de preferências por bens substitutos, neutros e males que veremos nos 
próximos slides. 
 
 
Escolha do Consumidor 
SEÇÃO 3 24 
 
 
 
 
 Bens substitutos perfeitos: possuem 
uma taxa marginal de substituição 
entre eles constante. 
 A hipótese de monotonicidade 
permanece válida nesse caso. 
 É necessário uma hipótese de 
convexidade um pouco mais fraca. 
 
Outros tipos de preferência 
Exemplo: 
A decisão de pedir 
uma cerveja ou 
caipirinha. 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 3 25 
 Bens complementares perfeitos: são 
sempre consumidos juntos, numa 
proporção fixa. 
 Valem as hipóteses de 
monotonicidade e convexidade. 
 
Outros tipos de preferência 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
A necessidade de 
acompanhar a pizza 
com refrigerante. 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 3 26 
Outros tipos de preferência 
 Bem mal: o consumidor 
não gosta de um bem. 
 
 
 
 
 
 Bem neutro: o consumidor é 
indiferente a um bem. 
 
 
 
 
 
 Ambos não satisfazem as hipóteses construídas anteriormente. 
 
 
SEÇÃO 3 27 
 Básica 
 Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeldt. Microeconomia. 8 ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2014. 
 Hal Varian. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2012. 
 Gregory N. Mankiw. Princípios de microeconomia. 6 ed. Rio de Janeiro: Cengage 
Learning, 2014. 
 
Bibliografia 
SEÇÃO 4 1 
Microeconomia I 
Profª Priscilla Albuquerque 
ADMINISTRAÇÃO 
SEÇÃO 4 2 
Demanda Individual e Demanda de Mercado 
 
 Curva de Demanda Individual 
 
 Consideremos o exemplo da aula anterior, onde Rafael procurava a melhor alocação 
entre pratos e taças de vinho. 
 
 É importante entender o que acontece com a cesta ótima quando o preço de apenas um 
bem muda. 
 
 Uma nova cesta ótima será encontrada pela regra para pontos interiores. 
SEÇÃO 4 3 
 
 
 A linha que liga as cestas de consumo 
ótimas, obtidas com a mudanças no 
preço de um bem é chamada de 
curva de preço-consumo. 
 
Curva de Demanda Individual 
SEÇÃO 4 4 
Curva de Demanda Individual 
 Com todas essas informações podemos derivar de demanda de Rafael por 
vinho. 
 
 A inclinação expressa a 
sensibilidade do consumidor 
a variações de preço 
(elasticidade-preço da 
demanda). 
SEÇÃO 4 5 
Impactos na alteração da renda 
 
 
 É importante analisar o que acontece na alocação diante uma mudança na 
renda do consumidor. 
 
 Novas cestas ótimas serão encontradas. 
 
 A linha que liga as cestas ótimas é chamada de curva de renda-consumo. 
 
SEÇÃO 4 6 
Impactos na alteração da renda 
 
 A relação entre renda e quantidade não é inequívoca. 
 A curva de demanda é descolada com o aumento de renda. 
 
SEÇÃO 4 7 
Impactos na alteração da renda 
 Considere que Rafael, na época de estudante, decida entre o consumo de 
verduras e legumes e o que mais quiser gastar. 
 
 O gráfico ao lado mostra que 
com o aumento de renda, 
aumenta o consumo de 
verduras e legumes. 
 
 
 
SEÇÃO 4 8 
Impactos na alteração da renda 
 A Curva de Engel relaciona diretamente a renda do consumidor à quantidade 
demandada do bem que se está analisando. 
 
  Note que o aumento no consumo 
de verduras e legumes é 
proporcionalmente menor do que 
o aumento da renda. 
 
 
 
SEÇÃO 4 9 
Impactos na alteração da renda 
 
 Elasticidade-renda da demanda é medida por: 
 𝜀𝑅𝐷 = ∆𝑄𝐷/𝑄𝐷∆𝑅/𝑅 = ∆𝑄𝐷∆𝑅 . 𝑅𝑄𝐷 
 
 Ela corresponde ao aumento no consumo de um bem ocasionado por uma 
mudança na renda do indivíduo, em termos proporcionais. 
 
 
SEÇÃO 4 10 
Impactos na alteração da renda 
 
 A elasticidade-renda da demanda é sempre positiva (a curva de Engel é 
positivamente inclinada) para bens normais. 
 
 A elasticidade-renda da demanda é menor do que 1 (um), indicando que 
esse é um bem necessário. 
 
 Bens necessários podem ser definidos como bens prioritários para o 
consumidor, portanto, a satisfação de sua necessidade é de primeira 
ordem. 
 
 
SEÇÃO 4 11 
Impactos na alteração da renda 
 
 Quando o aumento no consumo de um bem é proporcionalmente maior do 
que o aumento da renda, esse bem é considerado um bem supérfluo ou 
bem de luxo. 
 
 Bens supérfluos são aqueles que não são prioritários para o consumidor. 
 
 A definição de bem de luxo está relacionada à elasticidade-renda da 
demanda e não ao preço do bem. 
 
SEÇÃO 4 12 
Impactos na alteração da renda 
 Aqui temos a curva de renda-consumo e a Curva de Engel para bens de 
luxo. 
 
SEÇÃO 4 13 
Impactos na alteração da renda 
 Quando a curva de Engel é inicialmente ascendente, mas torna-se 
negativamente inclinada a partir de determinado patamar de renda o bem 
é considerado um bem inferior. Um bem é inferior para um consumidor quando ele deixa de consumi-lo 
quando tem poder aquisitivo para adquirir um novo bem ou serviço 
substituto. 
 
SEÇÃO 4 14 
Impactos na alteração da renda 
 Aqui temos a curva de renda-consumo e a Curva de Engel para bens inferiores. 
SEÇÃO 4 15 
Impactos na alteração dos preços de bens relacionados 
 
 Prever os efeitos de uma elevação no preço de um bem sobre de outro bem 
depende da relação entre esses dois bens. 
 
 Quando o preço de um bem 1 𝑝1 e a demanda pelo bem 2 (𝑥2) variam no 
mesmo sentido, os bens 1 e 2 são substitutos brutos. 
 
 Quando variam em sentidos opostos, chamamos os bens 1 e 2 de 
complementos brutos. 
SEÇÃO 4 16 
Impactos na alteração dos preços de bens relacionados 
 Elasticidade-preço cruzado da demanda corresponde à variação na demanda por 
um bem decorrente à alteração no preço de outro bem. 
 
 𝜀𝐷2𝑃1 > 0 → 𝑥1 e 𝑥2 são bens substitutos brutos. 
 
 𝜀𝐷2𝑃1 < 0 → 𝑥1 e 𝑥2 são bens complementares brutos. 
 
 𝜀𝐷2𝑃1 = 0 → 𝑥1 e 𝑥2 não são relacionados no consumo. 
 
SEÇÃO 1 17 
 Básica 
 Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeldt. Microeconomia. 8 ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2014. 
 Hal Varian. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2012. 
 Gregory N. Mankiw. Princípios de microeconomia. 6 ed. Rio de Janeiro: Cengage 
Learning, 2014. 
 
Bibliografia 
SEÇÃO 5 1 
Profª Priscilla Albuquerque 
Microeconomia I 
ADMINISTRAÇÃO 
SEÇÃO 5 2 
Escolha sob incerteza de risco 
 
 Introdução 
 
 Nesta aula vamos nos aprofundar no entendimento do processo de tomada de decisões 
que envolvam risco. 
 
 Suponha que Rafael e Liane trabalhem no setor de pesquisa e que recebam, cada um, 
um salário anual de 𝑅$264.000 
 
 Recebem uma proposta agressiva de trabalho, onde o salário fixo anual é de 𝑅$240.000 
e o bônus pode chegar a 𝑅$120.000. 
 
SEÇÃO 5 3 
Variabilidade e Risco 
 A decisão pode ser tomada sob diferentes níveis de (des)conhecimento acerca 
dos resultados possíveis e das probabilidades a eles associadas. 
 
 Resultados e probabilidades associadas conhecidos; 
 Resultados conhecidos e probabilidades associadas não conhecidas; 
 Resultados e probabilidades associadas não são conhecidos. 
 
 A da Teoria da Utilidade Esperada está baseada no primeiro caso. 
SEÇÃO 5 4 
Variabilidade e Risco 
 
 Para entender o que risco significa será preciso utilizar alguns conceitos básicos 
associados à estatística. 
 
 Particularmente os de probabilidade, valor esperado e variabilidade. 
SEÇÃO 5 5 
Variabilidade e Risco 
 
 Probabilidade é a chance de ocorrência de um determinado evento ou conjunto 
de eventos. 
 
 Probabilidade objetiva: baseada na frequência teórica ou na frequência 
observada de eventos passados. 
 
 Probabilidade subjetiva: baseada na percepção ou na experiência de um 
indivíduo sobre uma determinada situação. 
 
SEÇÃO 5 6 
Variabilidade e Risco 
 
 O valor esperado representa a média dos valores possíveis em cada estado da 
natureza (cada situação possível), ponderada pela sua probabilidade de 
ocorrência. 
 
 Com 𝒏 estados da natureza e a probabilidade do i-ésimo evento (𝑃(𝑋𝑖)), o valor 
esperado será calculado por: 
 
 𝑬 𝑿 = 𝑿𝒊 ∗ 𝑷 𝑿𝒊 =𝒏𝒊=𝟏 𝑿𝟏 ∗ 𝑷 𝑿𝟏 +𝑿𝟐 ∗ 𝑷 𝑿𝟐 +⋯+𝑿𝒏 ∗ 𝑷(𝑿𝒏). 
 
 
SEÇÃO 5 7 
Variabilidade e Risco 
 
 Uma medida de risco é o desvio padrão (𝝈), ele é calculado da seguinte forma: 
 𝝈 = 𝑷 𝑿𝒊 ∗ 𝑿𝒊 −𝑬 𝑿 𝟐 𝒏𝒊=𝟏 . 
 
 Essa medida nos fornece a noção de variabilidade envolvida em cada situação e 
nos permite avaliar os seus graus de risco. 
 
 
SEÇÃO 5 8 
Variabilidade e Risco 
 Considere os dois personagens, Rafael e Liane. Elas atualmente recebem 
R$264.000 por ano cada. 
 Recebem duas propostas: 
 Setor automobilístico: R$240.000 fixo e bônus de R$120.000. 
 Mercado financeiro: R$180.000 fixo e bônus de R$168.000. 
 
 Valor esperado e desvio-padrão das opções de emprego 
Emprego Pesquisa Indústria Mercado 
Financeiro 
Probabilidade de cumprir a meta - 0,20 0,50 
Probabilidade de não cumprir a meta - 0,80 0,50 
Remuneração, se cumpre a meta 264.000 360.000 348.000 
Remuneração, se não cumpre a meta 264.000 240.000 180.000 
Valor esperado 264.000 264.000 264.000 
Desvio do valor esperado, 
se cumpre a meta 
0 120.000 84.000 
Desvio do valor esperado, 
se não cumpre a meta 
0 -24.000 -84.000 
Desvio-padrão 0 48.000 84.000 
Grau de risco (subjetivo) baixo médio alto 
SEÇÃO 5 9 
Variabilidade e Risco 
 
 Essa informação não é suficiente para inferirmos se Rafael e Liane deveriam sair 
do atual emprego e aceitar uma nova proposta. 
 
 Esta decisão depende das preferências de cada um deles por tomar risco (forma 
como cada um encara as possibilidades de ganhos distintos do valor que 
receberiam numa situação certa). 
 
SEÇÃO 5 10 
Teoria da utilidade esperada 
 
 O arcabouço teórico tradicional do estudo do comportamento em situações de 
risco é o da Teoria da utilidade esperada. 
 
 Preconiza-se que os agentes escolhem as opções de modo a maximizar a 
utilidade esperada. 
 
 Esta teoria considera as preferências dos tomadores de decisão que são 
representadas pela função de utilidade. 
 
SEÇÃO 5 11 
Teoria da utilidade esperada 
 
 O arcabouço teórico tradicional do estudo do comportamento em situações de 
risco é o da Teoria da utilidade esperada (também conhecida como utilidade de 
Von Neumann-Morgenstein). 
 
 Preconiza-se que os agentes escolhem as opções de modo a maximizar a 
utilidade esperada. 
 
 Esta teoria considera as preferências dos tomadores de decisão que são 
representadas pela função de utilidade. 
 
SEÇÃO 5 12 
Teoria da utilidade esperada 
 
 Assume-se que relação entre riqueza e utilidade é positiva. 
 
 O formato (ou, mais especificamente, a concavidade) da função utilidade é 
essencial para definir as preferências pelo risco. 
 
SEÇÃO 5 13 
Preferência em relação ao risco 
 Um indivíduo avesso ao risco é aquele que prefere uma renda garantida a 
uma situação de risco com o mesmo valor esperado. 
 
 Essa preferência é 
representada por uma 
função de utilidade côncava. 
SEÇÃO 5 14 
Preferência em relação ao risco 
 Um indivíduo amante/propenso ao risco é aquele prefere uma situação de 
risco a uma renda garantida com mesmo valor esperado. 
 
 
 Essa preferência é representada 
por uma função de utilidade 
convexa. 
 
SEÇÃO 5 15 
Preferência em relação ao risco 
 Um indivíduo neutro ao risco é aquele que é indiferente entre uma renda 
garantida e uma renda incerta com o mesmo valor esperado. 
 
 Essa preferência é representada 
pela coincidência da curva de 
utilidade com a de utilidade 
esperada. 
 
 O nível de risco não importa. 
SEÇÃO 5 16 
Equivalente de certeza e Prêmio de risco 
 
 
 
 Indivíduos avessos ao risco sempre contratam um seguro atuarialmente 
justo (seguro cujo preço é exatamente o valor assegurado vezes a 
probabilidade de ocorrer o sinistro). 
 
 A existência de pessoas avessas ao risco gera demanda por produtos que 
reduzem os impactos dos estados da natureza negativos. 
 
Exemplo de produtos 
que reduzem risco: 
seguros de 
automóveis, de 
saúde, de 
previdência e etc. 
 
SEÇÃO 5 17 
Equivalente de certeza e Prêmio de risco 
 
 
 As seguradoras precisam cobrar preços mais elevados do que o atuarialmente 
justo para poder ofertar esses produtos. 
 
 Equivalente de certeza: o valor, obtido com certeza (sem risco), que deixa o 
indivíduo indiferente à situação que envolve risco. 
 
SEÇÃO 5 18 
Equivalente de certeza e Prêmio de risco 
 Prêmio de risco: a diferença entre a renda certa que gera para o mesmo 
nível de utilidade e a renda esperada sem adquirir o seguro. 
 
 O prêmio de risco é o que o 
indivíduo está disposto a pagar 
acima do valor atuarialmente justo. 
SEÇÃO 5 19 
Limitações da Teoriada Utilidade Esperada 
 
 Críticas à teoria vieram do fato de se tratar uma visão mecânica, que se 
importa mais em analisar a matemática probabilística do que o 
comportamento psicológico. 
 
 A Economia Comportamental se dedica à aplicação de ciências cognitivas 
(particularmente psicologia e neurociências) ao estudo de tomada de 
decisões econômicas 
 
SEÇÃO 5 20 
Teoria do Prospecto 
 Teoria do Prospecto surge como alternativa à primeira teoria tradicional. 
 
 Três características principais que as diferenciam: 
 
 Ponto de referência 
 
 Aversão à perda 
 
 Formato da curva de utilidade 
 
SEÇÃO 5 21 
 
 
 O eixo vertical indica o valor (análoga 
à noção de utilidade). 
 
 O eixo horizontal indica perdas e 
ganhos em torno de um ponto de 
referência (𝑟). 
 
 𝑉(𝑋) é chamada de função valor 
(value function) 
 
Teoria do Prospecto 
SEÇÃO 1 22 
 Básica 
 Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeldt. Microeconomia. 8 ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2014. 
 Hal Varian. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 
2012. 
 Gregory N. Mankiw. Princípios de microeconomia. 6 ed. Rio de Janeiro: Cengage 
Learning, 2014. 
Bibliografia 
SEÇÃO 6 1 
Microeconomia I 
Profª Priscilla Albuquerque 
ADMINISTRAÇÃO 
SEÇÃO 6 2 
Tecnologia de Produção 
 
 Introdução – Teoria da Firma 
 
 O estudo da teoria da firma se dedica a compreender o outro lado do mercado – a 
oferta. 
 
 Entenderemos de que forma as firmas produzem os bens e quanto custa produzi-los. 
 
 Veremos como as firmas devem tomar suas decisões de produção, se almejarem 
maximizar lucro. 
 
SEÇÃO 6 3 
Processo de produção das firmas 
 
 
 O processo de produção das firmas consiste na maneira em que as empresas 
combinam recursos para produzir os bens. 
 
 Esses recursos são chamados de insumos e, em geral, os agregamos em duas 
categorias: 
 
 Trabalho: mão-de-obra empregada na produção, serviços e gestão da empresa; 
 
 Capital: recursos físicos, prédios, maquinários, mobiliário. 
 
SEÇÃO 6 4 
Processo de produção das firmas 
 
 
 O processo de produção das firmas consiste na maneira em que as empresas 
combinam recursos para produzir os bens. 
 
 Esses recursos são chamados de insumos e, em geral, os agregamos em duas 
categorias: 
 
 Trabalho: mão-de-obra empregada na produção, serviços e gestão da empresa; 
 
 Capital: recursos físicos, prédios, maquinários, mobiliário. 
 
Exemplo: 
Patrícia decide abrir 
uma lanchonete. A 
quantidade de 
produtos depende 
quantidade de 
insumos. 
SEÇÃO 6 5 
Processo de produção das firmas 
 
 A função de produção explicita de que forma os insumos são empregados e qual é a 
relação entre eles no processo produtivo. 
 
 A função de produção considera ainda que a firma opera de forma eficiente 
 
 Escreveremos a função de produção como 𝑸 = 𝒇(𝑲, 𝑳) e poderemos analisar 
graficamente as chamadas isoquantas. 
 
*Podemos limitar os insumos de produção a dois sem perda de generalidade. 
 
SEÇÃO 6 6 
Processo de produção das firmas 
 
 Podemos observar um exemplo da função de produção de uma firma, que descreve a 
quantidade produzida do bem, a partir do emprego de dois insumos. 
 
SEÇÃO 6 7 
Processo de produção das firmas 
 Uma isoquanta é uma curva que mostra todas as combinações de capital e 
trabalho que resultam na mesma quantidade de produto. 
 
 À medida que as isoquantas se 
afastam da origem, a produção 
cresce. 
SEÇÃO 6 8 
Processo de produção das firmas 
 Isoquantas convexas refletem o fato de que uma combinação mais 
equilibrada de capital e trabalho produz uma quantidade maior de 
produto. 
  Podemos ver que o ponto E 
gera mais produto que os 
pontos B e C. 
 
 Dizemos que a combinação 
B é abundante em capital e 
a C abundante em trabalho. 
SEÇÃO 6 9 
Processo de produção das firmas 
 É útil avaliar o movimento ao longo de uma isoquanta. 
Ao aumentar a quantidade de capital, 
mantendo a quantidade de trabalho, a 
produção se elevará. 
 
Para manter o nível de produção inicial 
com uma maior utilização de capital, a 
firma deverá reduzir a quantidade 
empregada de trabalho. 
SEÇÃO 6 10 
Processo de produção das firmas 
 Taxa marginal de substituição técnica: a possibilidade técnica que a firma tem de 
trocar um insumo pelo outro, mantendo sua produção. 
 
 Se a variação nas quantidades empregadas de capital e trabalho ∆𝐾, ∆𝐿 mantém a produção da firma constante, podemos escrever: 
 
 ∆𝑲. 𝑷𝑴𝒈𝑲 + ∆𝑳. 𝑷𝑴𝒈𝑳 = 𝟎. 
 
 Então, a inclinação da isoquanta é: 
∆𝑲∆𝑳 = 𝑷𝑴𝒈𝑳𝑷𝑴𝒈𝑲 . 
 
SEÇÃO 6 11 
Processo de produção das firmas 
 
 Isoquantas, em grande parte das vezes, possuem taxa marginal de 
substituição técnica negativa e decrescente. 
 
 Isso se dá porque produção adicional que se consegue obter aumentando a 
quantidade de um insumo quando ele é escasso é muito maior do que 
quando ele é abundante. 
 
 É possível que os fatores sejam substitutos perfeitos ou complementares 
perfeitos. 
 
SEÇÃO 6 12 
Processo de produção das firmas 
 Análise de produção no longo prazo: entender em que magnitude o aumento da 
escala (variação de todos os insumos empregados na produção) afeta a 
quantidade produzida 
 
 Retornos constantes de 
escala, uma vez que o 
aumento da produção é 
exatamente proporcional ao 
aumento da escala ou dos 
insumos. 
SEÇÃO 6 13 
Processo de produção das firmas 
 Retornos decrescentes de escala: 
quando a produção aumenta 
menos do que proporcionalmente 
ao aumento dos insumos 
 Retornos crescentes de escala: 
quando a produção aumenta mais 
do que proporcionalmente ao 
aumento dos insumos 
SEÇÃO 6 14 
Processo de produção das firmas 
 Supondo que os insumos sejam multiplicados por um fator 𝑡 , temos que 𝑓 𝑡𝐾, 𝑡𝐿 = 𝑡𝛼𝑓(𝐾, 𝐿). 
 
 Se 𝛼 = 1, os retornos são constantes. 
 
 Se 𝛼 < 1, os retornos são decrescentes. 
 
 Se 𝛼 > 1, os retornos são crescentes. 
 
SEÇÃO 6 15 
Processo de produção das firmas 
 
 O curto prazo das empresas envolve a escolha na variação de alguns insumos 
para alterar a quantidade produzida. 
 
 Quando apenas um dos insumos é mais mutável no curto-prazo, dizemos que ele 
é variável, ao passo que o outro é fixo. 
 
SEÇÃO 6 16 
Processo de produção das firmas 
 
 Supondo uma firma que trabalha com capital e trabalho, e capital é fixo no curto 
prazo. 
 
 Os ganhos de produtividade são cada vez menores: a quantidade de bens que se 
produz com a contratação de trabalhadores adicionais vai diminuindo. 
 
 
SEÇÃO 6 17 
Processo de produção das firmas 
 O produto marginal do trabalho (a quantidade de bens que cada trabalhador 
adicional gera) é medido por 𝑷𝑴𝒈𝑳 = 𝝏𝒇𝝏𝑳. 
 
 Lei dos rendimentos marginais 
decrescentes do trabalho: com 
capital fixo, à medida que se 
eleva o emprego do fator 
trabalho, a partir de 
determinado ponto, o produto 
final aumenta a taxas 
decrescentes. 
L 
SEÇÃO 6 18 
Processo de produção das firmas 
 O produto médio do trabalho, calculado por 𝑃𝑀𝑒𝐿 = 𝑄𝐿 , reflete quantas unidades 
de produto cada trabalhador produz, em média. 
 
SEÇÃO 6 19 
Processo de produção das firmas 
 Quando o produto marginal é maior do que o produto médio, o produto médio é 
crescente. 
 
 Quando o produto marginal é menor do que o produto médio, o produto médio é 
decrescente. 
 
 O produto marginal e o produto médio se igualam no ponto de máximo do 
produto médio. 
 
SEÇÃO 1 20 
 Básica 
 Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeldt. Microeconomia. 8 ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2014. 
 Hal Varian. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2012. 
 Gregory N. Mankiw. Princípios de microeconomia. 6 ed. Rio de Janeiro: Cengage 
Learning, 2014. 
Bibliografia 
SEÇÃO 7 1 
Profª Priscilla Albuquerque 
Microeconomia I 
ADMINISTRAÇÃO 
SEÇÃO 7 2 
Custos de produção Medindo Custos 
 
 O nosso entendimento de como os custos se comportam está intimamente 
ligado à tecnologia de produção da empresa. 
 
 Os economistas estão preocupados não só com o valor monetário dos objetos, 
mas também com os custos implícitos. 
 
 Iremos pensar o custo de um bem como tudo aquilo de que o agente precisou 
abrir mão para obter aquele bem. 
 
SEÇÃO 7 3 
Medindo Custos 
 Desse entendimento econômico de custos surge uma primeira diferença 
importante, a entre custos econômicos e custos contábeis. 
 
 O custo contábil se encerra nos custos explícitos, pois ele está interessado em 
medir o fluxo monetário das firmas. 
 
 O custo econômico, que está ligado ao processo decisório das firmas, irá 
considerar os custos implícitos, de oportunidade. 
 
SEÇÃO 7 4 
Medindo Custos 
 
 Um outro conceito importante quando estamos falando de custos são os custos 
afundados. 
 
 Um gasto é afundado se ele foi feito e não pode ser recuperado, pelo menos de 
forma direta. 
 
 Custos afundados não devem ser levados em consideração na hora de tomar 
decisões. Sendo irreversível, seu custo de oportunidade é zero. 
 
SEÇÃO 7 5 
Medindo Custos 
 
 A primeira divisão no custo econômico que fazemos é entre custos variáveis (CV) 
e custos fixos (CF). 
 
• Custos variáveis são aqueles que mudam conforme a produção muda. 
• Custos fixos são invariantes à produção. 
 
 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑉𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 + 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐹𝑖𝑥𝑜. 
 
SEÇÃO 7 6 
Medindo Custos 
 É importante diferenciar custo médio e custo marginal. 
 
• Custo total médio se refere ao custo total dividido pela quantidade, ele representa o 
custo unitário de produção. 
 
• Custo marginal se refere ao custo adicional de se produzir uma unidade a mais de 
produto. 
 
 Note que como o custo fixo não varia com a quantidade, o custo marginal será 
apenas o acréscimo ao custo variável. 𝐶𝑀𝑔 = ∆𝐶𝑇∆𝑄 = ∆𝐶𝑉∆𝑄 
SEÇÃO 7 7 
Medindo Custos 
 
 Podemos diferenciar os custos também entre curto e longo prazo. 
 
 Essa distinção é extremamente relevante, pois as variáveis que as firmas 
levam em consideração mudam conforme muda o horizonte de tempo, e 
impactam a decisão ótima. 
 
SEÇÃO 7 8 
Custos de Curto Prazo 
 
 Curto prazo: o período de tempo em que as firmas não conseguem variar todos 
seus insumos. 
 
 Quando a produção é baixa, aumentar em uma quantidade o produto significa 
aumentar pouco o número de horas trabalhadas, o que significa custo marginal 
baixo. 
 
 Quando a produção é alta, aumentar a quantidade produzida significa aumentar 
muito o número de horas trabalhadas, logo, o custo marginal é alto. 
 
SEÇÃO 7 9 
Custos de Curto Prazo 
 O custo marginal pode ser matematicamente escrito como: 
 
 𝐶𝑀𝑔 = ∆𝐶𝑉∆𝑄 = ∆𝑤𝐿∆𝑄 = 𝑤∆𝐿∆𝑄 = 𝑤𝑃𝑀𝑔𝐿 
 
 PMgL é o produto marginal do trabalho e 
 w é o salário por hora trabalhada. 
 
 O produto marginal decresce o custo marginal aumenta. 
 
 O custo marginal é positivo e crescente, isso implica em curvas de custo total 
convexas. 
 
 
SEÇÃO 7 10 
Formato das Curvas de Custo 
 
 Relembrando: o produto marginal para quantidades baixas será crescente, mas, 
conforme a quantidade aumenta, a produtividade marginal será decrescente. 
 
 Isso significa que a curva de custo marginal típica terá um formato de U. 
 
 Já a curva de custo fixo médio terá sempre o formato que já discutimos. Ela será, 
necessariamente, decrescente. 
 
SEÇÃO 7 11 
Formato das Curvas de Custo 
 
 O formato das curvas de custo total médio e custo variável médio decorrem 
dessa curva de custo marginal típica. 
 
 O formato em U da curva de custo total médio é explicada, também, pela 
“batalha” entre custo fixo médio e custo variável médio. 
 
 A curva de custo total médio é decrescente sempre que o custo marginal é 
inferior a ela, atinge seu mínimo quando se iguala ao custo marginal e é 
crescente sempre que o custo marginal for superior a ela. 
 
 
SEÇÃO 7 12 
Formato das Curvas de Custo 
 Toda essa discussão está representada na seguinte imagem: 
 
SEÇÃO 7 13 
Custos de Longo Prazo 
 
 No longo prazo a empresa tem a oportunidade de alterar todos os seus 
insumos. 
 
 Precisamos entender como que as firmas irão escolher a quantidade de 
cada insumo. 
 
 Precisamos entender como o custo de longo prazo se relaciona com a 
quantidade e com o custo de curto prazo. 
 
 
SEÇÃO 7 14 
Custos de Longo Prazo 
 
 O custo de capital consiste na soma entre a depreciação econômica da 
unidade de capital somado ao custo de oportunidade financeiro de se 
gastar com essa unidade de capital. 
 
 Dizemos que as firmas alugam todo o capital que irão empregar no 
processo produtivo. 
 
 Assim, o preço do capital (𝒓) será igual ao quanto aquele dinheiro poderia 
estar rendendo mais o quanto de valor o capital está “perdendo” no 
tempo. 
 
SEÇÃO 7 15 
Escolha de insumos 
 Lidaremos com apenas dois insumos: 
 
 trabalho (medido em horas trabalhadas por ano); 
 capital (medido em horas máquinas por ano). 
 
 A nossa análise também se baseará na hipótese de mercados competitivos 
para os insumos (as empresas, individualmente, não afetam o preço dos 
mercados de capital e de trabalho). 
 
SEÇÃO 7 16 
Escolha de insumos 
 Decorrem da hipótese dois resultados importantes: 
 
 O salário/custo de capital não irá depender de quanto uma firma específica contrata 
de trabalho/capital. 
 
 Não importa como você prefere enxergar o custo de capital, o custo será igual a 𝒓 em 
ambos os casos. 
 
SEÇÃO 7 17 
Escolha de insumos 
 Linha isocusto: inclui todas as combinações possíveis entre capital e trabalho que 
resultem em um mesmo nível de custo. 
 
 Matematicamente, ela é 
expressada pela equação: 𝐶 = 𝑟𝐾 + 𝑤𝐿. 
SEÇÃO 7 18 
Escolha de insumos 
 
 A linha isocusto terá inclinação ∆𝐾/∆𝐿 = −𝑤/𝑟. 
 
 A informação interessante que essa inclinação nos dá é a taxa de troca do 
mercado para capital e trabalho. 
 
SEÇÃO 7 19 
Escolha de insumos 
 
 Precisamos pensar agora em como uma firma se comporta. 
 
 Dada uma quantidade 𝑸𝟏 de produto devo escolher a combinação de insumos 
que minimiza seu custo. 
 *Essa discussão só vale no longo prazo onde capital se torna variável. 
 
 Precisamos pensar, juntamente com nossas funções custo, em nossas funções de 
produção. 
 
SEÇÃO 7 20 
Escolha de insumos 
 O nosso problema passa, então, a ser o de escolher um ponto na isoquanta que 
minimiza o custo de produção. 
  Esse custo será mínimo no ponto 
de tangência, pois a esquerda 
desse ponto o custo se torna 
baixo demais para obter 𝑄1 e a 
direita o custo é 
desnecessariamente alto. 
SEÇÃO 7 21 
Escolha de insumos 
 Esse ponto está onde a inclinação da isoquanta (
𝑃𝑀𝑔𝐿𝑃𝑀𝑔𝐾) é igual inclinação da 
isocusto (−𝑤/𝑟). 
 
 Essa igualdade pode ser escrita como: 
 𝑇𝑀𝑆𝑇 = 𝑃𝑀𝑔𝐿𝑃𝑀𝑔𝐾 = 𝑤𝑟 = − ∆𝐾∆𝐿 
 
 A taxa pela qual o mercado troca capital por trabalho deve ser igual a taxa por 
que a tecnologia da firma substitui esses insumos. 
 
SEÇÃO 7 22 
 Variação no preço dos Insumos 
 
Escolha de insumos 
 Se os preços aumentarem de forma 
homogênea, as novas isocustos serão 
paralelas às antigas, precisando 
gastar mais para atingir a produção 
inicial. 
 
 Quando existe um novo relativo de 
preços maior, em termos absolutos, 
que o antigo, a isocusto se torna mais 
inclinada, levando a substituição 
entre insumos 
 
SEÇÃO 7 23 
Expansão da produção 
 Para aumentar a produção para uma quantidade 𝑄2 qualquer, a firma irá 
escolher a curva de isocusto tangente a isoquanta 𝑸𝟐. 
 
 Caminho de expansão de uma 
firma, ele será a conexão de todos 
os pontos de tangência entre 
isocustos e isoquantas 
SEÇÃO 7 24 
Comportamento no Curto vs. Longo Prazo 
 No curto prazo será necessário variar o trabalho caso o objetivo seja expandir a 
produção,fazendo com que a firma se desvie do custo mínimo. 
 
 Graficamente podemos ver essa 
diferença comparando o caminho 
de expansão do longo prazo com o 
caminho de expansão do curto 
prazo. 
SEÇÃO 7 25 
Comportamento no Curto vs. Longo Prazo 
 No longo prazo, o grande determinante do formato das curvas será a escala. 
 
 Vamos analisar os três casos de retornos de escala. 
 
 Retornos constantes 
 
 Retornos crescentes 
 
 Retorno decrescentes 
 
 
SEÇÃO 7 26 
Comportamento no Curto vs. Longo Prazo 
 A curva de custo médio típica será uma combinação dos três casos acima e 
resultará em algo com formato de U. 
 
SEÇÃO 7 27 
Economias e Deseconomias de Escala 
 
 Ganhos de escala surgem, em geral, por conta de especialização e da 
flexibilidade dos fatores de produção. 
 
 Retornos decrescentes surgem, em boa parte, devido a problemas de 
coordenação (fica cada vez mais difícil coordenar os agentes). 
 
SEÇÃO 7 28 
Economias e Deseconomias de Escala 
 Economias de escala: para dobrar a produção, não é necessário dobrar o custo. 
 
 Rendimentos crescentes de escala: para certa função produção, dobrar todos os 
insumos implica em mais que dobrar a produção. 
 *Ambos apenas são equivalentes se as proporções de insumo forem fixas. 
 
 Para medir as economias de escala, usamos a elasticidade do custo de produção 
(𝑬𝒄): 𝐸𝑐 = ∆𝐶𝐶 𝑄∆𝑄 = ∆𝐶∆𝑄 𝑄𝐶 = 𝐶𝑀𝑔 ∙ 1𝐶𝑀𝑒 
 
SEÇÃO 7 29 
Relação entre custos de curto e longo prazo 
 
 Vamos supor que uma firma qualquer não conhece a sua demanda futura e 
precisa escolher a quantidade de capital. 
 
 Supomos que existem somente três opções de capital 𝐾1, 𝐾2, 𝐾3 associadas as 
demandas 𝑄1, 𝑄2, 𝑄3. 
 
 A relação fundamental aqui é que, independente de qual for a demanda, o custo 
de longo prazo será sempre menor ou igual ao de curto prazo. 
 
SEÇÃO 7 30 
Relação entre custos de curto e longo prazo 
 Dizemos que a curva de custo médio de longo prazo envelopa as curvas de custo 
médio de curto prazo. 
 
SEÇÃO 7 31 
Economias de Escopo 
 
 Empresas tendem a produzir uma variedade de produtos. Um motivo são as 
possíveis vantagens obtidas na produção de mais de um tipo de produto. 
 
 A decisão de produção de cada produto está relacionada com a curva de 
transformação de produto (mostra todas as quantidades dos dois produtos que 
podem ser produzidas com certo custo). 
 
SEÇÃO 7 32 
Economias de Escopo 
 A curva de transformação de produto tem duas características principais: 
 
 Possui inclinação negativa, o que 
significa que para aumentar a 
produção de um, a produção de 
outro deve ser reduzida. 
 
 Tipicamente elas serão côncavas, 
indicando uma vantagem na 
produção de ambos os produtos. 
SEÇÃO 7 33 
Economias de Escopo 
 Há economias de escopo quando a firma agregada produzir mais do que as 
firmas separadas. 
 
 Para medir as economias de escopo, usamos o Grau das Economias de Escopo 
(GES), definido da seguinte forma: 
 𝐺𝐸𝑆 = 𝐶 𝑞1 +𝐶 𝑞1 −𝐶(𝑞1,𝑞2)𝐶(𝑞1,𝑞2) 
 𝐺𝐸𝑆 > 0 → Economias de Escopo 
 𝐺𝐸𝑆 < 0 → Deseconomias de escopo 
 
• 𝐶 𝑞1 : custo de produzir somente o bem 1 
• 𝐶 𝑞2 : custo de produzir somente o bem 2 
• 𝐶 𝑞1 , 𝑞2 : custo de produzir os dois bens conjuntamente. 
 
SEÇÃO 7 34 
Curva de Aprendizagem 
 
 Podemos ter custo médio decrescente devido, também, à aprendizagem das 
firmas. 
 
 Assumíamos que as firmas combinavam da forma mais eficiente os insumos. Na 
prática, é mais factível imaginar um processo de aprendizagem. 
SEÇÃO 7 35 
Curva de Aprendizagem 
 A curva de aprendizagem, relaciona a quantidade de produto e a 
quantidade necessária de insumo. 
 
SEÇÃO 7 36 
Curva de Aprendizagem 
 
 Há uma diferença fundamental entre economias de escala e aprendizagem. 
 
 Nas economias de escala temos 
uma curva de custo médio 
decrescente. 
 
 Na aprendizagem estamos 
mudando de curva de custo 
médio. 
SEÇÃO 1 37 
 Básica 
 Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeldt. Microeconomia. 8 ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2014. 
 Hal Varian. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2012. 
 Gregory N. Mankiw. Princípios de microeconomia. 6 ed. Rio de Janeiro: Cengage 
Learning, 2014. 
Bibliografia 
SEÇÃO 8 1 
Profª Priscilla Albuquerque 
Microeconomia I 
ADMINISTRAÇÃO 
SEÇÃO 8 2 
Maximização de Lucros e Oferta Competitiva 
 A hipótese de maximização de lucro 
 
 Assim como assumimos que consumidores maximizam a utilidade, precisamos 
estabelecer algum pressuposto que guie o comportamento das firmas. 
 
 Nossa hipótese será que as firmas maximizam seu lucro. 
 
 O lucro usado é o lucro econômico (diferença entre receita e custo econômico). 
 
SEÇÃO 8 3 
A hipótese de maximização de lucro 
 
 Note que o lucro econômico leva em consideração custos de oportunidade. 
 
 Este lucro, mesmo no caso de lucro contábil positivo, pode estar em uma situação 
de prejuízo econômico. 
 
 Pense numa loja arrecade 𝟏𝟎𝟎 mil reais e pague 𝟕𝟓 mil de custo pelas suas 
operações. Isso representa um lucro contábil de 𝟐𝟓 mil. Porém, se a firma alugar 
o espaço, ganharia 𝟑𝟎 mil reais. Nesse, caso a firma está perdendo dinheiro. 
 
SEÇÃO 8 4 
Escolha de quantidade 
 
 Iremos analisar o caso de uma firma qualquer, que opere em um mercado de 
estrutura qualquer. 
 
 Denotaremos essa receita por 𝑹(𝒒) e o custo total será escrito como 𝑪(𝒒), onde 𝒒 indica a quantidade vendida. 
 
 Nosso lucro pode ser escrito como: 
 𝝅 𝒒 = 𝑹 𝒒 − 𝑪(𝒒) 
SEÇÃO 8 5 
Escolha de quantidade 
 Escolher a quantidade que maximiza lucro é equivalente a maximizar a 
diferença entre a receita e o custo. 
 
SEÇÃO 8 6 
Escolha de quantidade 
 
 A receita é representada por uma linha curva (ou côncava). 
 
 Esse formato vem do fato de que a empresa só consegue vender mais do 
mesmo produto se reduzir o preço. 
 
 Chamamos de receita marginal a taxa de variação dessa receita. 
 
SEÇÃO 8 7 
Escolha de quantidade 
 
 O problema de maximização de lucro se resume à comparação entre receita 
marginal e custo marginal. 
 
 Quando a receita marginal é maior que o custo marginal, a receita que a firma 
ganha ao vender mais um produto é superior ao custo, assim, o lucro total 
aumenta. 
 
 Quando o custo marginal for maior que a receita marginal, será melhor reduzir 
a produção. Afinal, a variação do lucro está sendo negativa. 
 
SEÇÃO 8 8 
Escolha de quantidade 
 
 Temos que o lucro será máximo quando o lucro marginal (∆𝜋 𝑞 /∆𝑞) for 
zero, ou seja, quando não for possível aumentar o lucro aumentando a 
produção. 
 
 Isso implica em 
∆𝜋 𝑞∆𝑞 = ∆𝑅 𝑞∆𝑞 − ∆𝐶 𝑞∆𝑞 = 0 
 
 A quantidade ótima de produção 𝑞∗ será quando: 
 𝑅𝑀𝑔 𝑞∗ = 𝐶𝑀𝑔(𝑞∗) 
 
SEÇÃO 8 9 
A firma em Mercado Competitivo 
 
 Vamos agora analisar o caso de mercados perfeitamente competitivos. 
 
 Diremos que um mercado é perfeitamente competitivo quando: 
 
 os agentes forem tomadores de preços; 
 o produto transacionado for homogêneo; 
 houver livre entrada e saída de empresas. 
 
SEÇÃO 8 10 
A firma em Mercado Competitivo 
 Uma firma operar em mercados perfeitamente competitivos nos diz muito sobre: 
 
 a demanda com a qual ela se depara; 
 a receita marginal com que ela lida. 
 
 Assim, geramos implicações diretas na quantidade produzida pelas firmas. 
 
SEÇÃO 8 11 
A firma em Mercado Competitivo 
 
 Por conta das hipóteses do mercado perfeitamente competitivo, uma firma 
não tem impacto sobre o preço do mercado e não pode escolher um preço 
acima do preço de mercado. 
 
 Essas duas ideias fazem com que a demanda enfrentada pela firma seja 
horizontal. 
 
SEÇÃO 8 12 
A firma em Mercado Competitivo 
 
 O fato da demanda enfrentada pela firma ser horizontal não significa que a 
demanda do mercado é horizontal também. 
 
Demanda Individual Demanda de MercadoSEÇÃO 8 13 
A firma em Mercado Competitivo 
 
 Uma empresa, por hipótese, não influencia o preço e nem pode vender a um 
preço superior ao de mercado. Assim, aumentará sua receita em um valor igual 
ao preço corrente. 
 
 Isso é equivalente a dizer que a receita marginal é igual ao preço: 𝒑 = 𝑹𝑴𝒈 𝒒∗ = 𝑪𝑴𝒈(𝒒∗) 
 
SEÇÃO 8 14 
Produção no Curto Prazo 
 
 Discutiremos escolha das firmas enquanto seu nível de capital não pode ser 
alterado. 
 
 Se a firma maximiza lucro, ela irá escolher uma quantidade (seja de produto, seja 
de insumo variável) de forma a igualar a receita marginal com o custo marginal. 
 
SEÇÃO 8 15 
 
 O lucro será a área entre o retângulo 
de receita média vezes quantidade e 
custo médio vezes quantidade. 
 
 Qualquer mudança em relação à 
quantidade ótima 𝑞∗ implicará uma 
redução dessa área. 
 
 Note que a curva de custo marginal 
cruza duas vezes a curva de receita 
marginal, em 𝑞∗e em 𝑞0. 
 
Produção no Curto Prazo 
 
SEÇÃO 8 16 
Produção no Curto Prazo 
 
 A firma maximizadora de lucro escolherá a quantidade que iguala receita 
marginal e custo marginal na porção ascendente do custo marginal. 
 
 Essa conclusão se estende para qualquer mercado, não apenas competitivos. 
 
SEÇÃO 8 17 
 
 Caso uma empresa não estiver 
obtendo lucros, nem sempre a 
decisão correta é encerrar as 
operações 
 
 No curto prazo, uma firma 
enfrenta custos variáveis e custos 
fixos e é isso que permite 
situações onde há prejuízo e o 
melhor a se fazer é continuar 
operando. 
 
 
Produção no Curto Prazo 
 
 
Exemplo: 
Preço da barra de 
chocolate é 10 e custo 
médio é 12. A fábrica 
tem 10.000 de custo 
irrecuperável e vende 
1000 unidades. 
SEÇÃO 8 18 
Produção no Curto Prazo 
 Assim, na decisão de encerramento de uma firma, duas considerações devem ser 
feitas. 
 
 Custos afundados não devem guiar as decisões da firma. 
 Caso o custo fosse recuperável, a consideração acima permitiria exceção. 
 
 Reformulando: Uma firma deverá encerrar suas operações quando o preço, no 
ponto 𝑞∗, for menor que o custo econômico total médio. 
 
SEÇÃO 8 19 
 A curva de oferta de uma firma 
competitiva será a parte do custo 
marginal em que:[ 
 
 o preço é superior ao custo 
econômico total médio; 
 o custo marginal é crescente. 
 
 Note que curva de oferta tem 
inclinação positiva, ou seja, a 
firma só está disposta a 
aumentar sua produção se 
receber mais por isso. 
 
 
 
Curta de oferta da Firma no Curto Prazo 
 
 
 
 
SEÇÃO 8 20 
 
 Precisamos entender a forma pela 
qual a quantidade reage quando 
algumas coisas variam. 
 
 Quando o preço aumenta, a 
quantidade produzida irá também 
aumentar. 
 
 Quando o preço dos insumos 
varia, é a curva que se desloca. 
 
 
 
Curta de oferta da Firma no Curto Prazo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preço do insumo variando 
SEÇÃO 8 21 
 
 Buscamos a oferta do mercado 
em si, ou seja, em como as 
ofertas individuais se agregam. 
 Essa agregação consiste na soma 
horizontal das curvas de oferta 
individuais. 
 É essa curva agregada que 
determina, junto com a 
demanda, o equilíbrio de um 
mercado. 
 
Curta de oferta do Mercado no Curto Prazo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Soma horizontal de três curvas 
individuais 
SEÇÃO 8 22 
Curta de oferta do Mercado no Curto Prazo 
 
 Elasticidade Oferta: 𝐸𝑆 = ∆𝑄𝑄 𝑃∆𝑃 
 
 Quando a elasticidade for baixa (oferta inelástica), a firma aumenta pouco 
sua produção para mudanças no preço. 
 
 Se a elasticidade for alta, a firma exige menos para expandir sua produção 
 
 
SEÇÃO 8 23 
 
 É interessante entender o quão 
bem o produtor está por produzir 
naquele mercado. 
 O excedente do produtor é a 
diferença, para cada unidade 
produzida, entre o preço do bem 
e o custo marginal. 
 Esse conceito de excedente do 
produtor é válido tanto para uma 
firma individual como para o 
mercado como um todo. 
 
 
 
Excedente do Produtor 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 8 24 
Excedente do Produtor 
 
 Podemos escrever então as seguintes relações sobre o excedente do consumidor: 
 𝐸𝑥𝑐𝑒𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 = 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑉𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 
 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 = 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑉𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐹𝑖𝑥𝑜 
 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 + 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐹𝑖𝑥𝑜 = 𝐸𝑥𝑐𝑒𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 8 25 
Produção no Longo Prazo 
 
 No longo prazo, alguns dos insumos deixam de ser fixos. 
 
 No caso de mercados perfeitamente competitivos, também precisamos levar em 
consideração a hipótese de livre entrada no lucro das firmas. 
 
 Deixamos também de lidar com os custos afundados. 
 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 8 26 
 
 A empresa segue escolhendo 
produzir uma quantidade que 
iguala o custo marginal (na sua 
porção ascendente) à receita 
marginal. 
 
 Neste contexto, o formato da 
curva de custo é motivado pelas 
economias de escala. 
 
Produção no Longo Prazo 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEÇÃO 8 27 
Equilíbrio Competitivo de Longo Prazo 
 Para que um equilíbrio exista, é necessário que nenhuma firma deseje entrar ou 
sair do mercado. 
 
 Precisamos que o lucro econômico das firmas desse mercado satisfaça certas 
condições: 
 
 Lucro Zero 
 Todas as firmas devem estar maximizando lucro. 
 Igualdade na Oferta e demanda 
 
 
SEÇÃO 8 28 
Equilíbrio Competitivo de Longo Prazo 
 Lucro econômico igual à zero significa que uma empresa está sendo remunerada 
de forma normal (isso decorre de estarmos usando custo de oportunidade). 
 
 Lucro econômico positivo: 
mais firmas começam a surgir 
nesse mercado, a oferta 
começa a se deslocar para a 
direita, reduzindo o preço do 
bem e o lucro auferido. 
 
 Lucro econômico negativo: 
gera um movimento de saída 
desse mercado, a oferta 
começa a se deslocar para a 
esquerda, elevando o preço 
do bem e o lucro auferido. 
 
SEÇÃO 8 29 
Curva de oferta do Setor no Longo Prazo 
 Para entendemos o formato da curva de oferta agregada de longo prazo, 
precisaremos pensar em como a tecnologia de produção e o custo das 
firmas desse mercado se comportam. 
 
 Para simplificar a análise, adotaremos três hipóteses: 
 
 Todas as firmas têm acesso a mesma tecnologia de produção; 
 A expansão da produção se dá via aumento da quantidade de insumos; 
 A estrutura por trás do mercado de insumos permanece a mesma. 
 
 
SEÇÃO 8 30 
 Oferta constante 
 
 Suponha que o mercado esteja em A. 
 Choque de demanda: 𝐷 → 𝐷’ 
 𝑝 → 𝑝’, gerando lucro positivo, 
incentivo para a entrada 
 𝑆 → 𝑆’, até que o lucro seja zero. 
 Como todas as firmas apresentam a 
mesma tecnologia, o preço que torna 
lucro igual a zero será o mesmo que 
o do equilíbrio 𝐴. 
 
 
Curva de oferta do Setor no Longo Prazo 
 
SEÇÃO 8 31 
 Oferta constante 
 
 Teremos lucro igual a zero quando o 
preço de equilíbrio for igual ao custo 
total médio. Pela condição de 
maximização, preço também será 
igual ao custo marginal. 
 Assim, cada firma irá produzir no seu 
ponto de custo médio mínimo, que 
será igual ao preço. 
 
 
Curva de oferta do Setor no Longo Prazo 
 
Uma condição comum 
para esse fato é o não 
aumento do preço dos 
insumos conforme a 
quantidade produzida 
aumenta. 
SEÇÃO 8 32 
Curva de oferta do Setor no Longo Prazo 
 
 Oferta crescente 
 
 Pode ocorrer se o preço dos insumos variar positivamente com a quantidade 
produzida e/ou a presença de deseconomias de escala. 
 
SEÇÃO 8 33 
Curva de oferta do Setor no Longo Prazo 
 Oferta crescente 
 
 Suponha que o mercado esteja em 𝑨. 
 Choque na demanda: 𝐷 → 𝐷’, levando 𝑝 → 𝑝’ 
 Quantidade produzida pelo setor: 𝑄∗ → 𝑄∗∗ (gerada por um aumento individual de 𝑞∗ → 𝑞∗∗). 
 Existência de lucro gera movimento de entrada. 
 A entrada de novas firmas aumenta a demanda por insumos, com isso o preço desses 
insumos aumenta e teremos um deslocamento da curva de custo marginalindividual de 𝐶𝑀𝑔 para 𝐶𝑀𝑔’. A curva de custo médio também se desloca para cima. Assim, o preço 
que levará a um lucro zero é mais alto. 
 
SEÇÃO 8 34 
Curva de oferta do Setor no Longo Prazo 
 Oferta crescente 
 
 
 
 
Mecanismos funcionado 
para firma individual 
Mecanismos funcionado 
para o mercado 
SEÇÃO 8 35 
Curva de oferta do Setor no Longo Prazo 
 Oferta decrescente 
 
 Esse caso é possível quando o aumento da demanda por insumos gera um poder de 
mercado da firma demandante, pela capacidade de negociar preços mais baixos. 
 
 Isso leva a um deslocamento do custo marginal para a direita e uma redução do custo 
total médio. O que implica em uma oferta decrescente. 
 
SEÇÃO 8 36 
Curva de oferta do Setor no Longo Prazo 
 Nos três casos anteriores podemos medir a sensibilidade da oferta através da 
elasticidade. 
 
 Podemos escrever a elasticidade como: 
 𝑬𝑺 = (∆𝑸/𝑸) ∙ (𝑷/∆𝑷) 
 
 Ao comparar a elasticidade no curto e longo prazo, tendemos a ver a de longo 
maior que a de curto, pois no longo prazo há maior flexibilidade. 
 
 
SEÇÃO 8 37 
 
 Imposto Fixo sobre a produção: 
para cada unidade que uma firma 
resolver produzir desse bem ela 
deve pagar 𝑡 reais. 
 
 Esse imposto nada mais é que um 
aumento homogêneo no custo 
marginal, deslocando a curva 𝑡 
unidades para a direita. 
 
Curva de oferta do Setor no Longo Prazo 
 
SEÇÃO 1 38 
 Básica 
 Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeldt. Microeconomia. 8 ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2014. 
 Hal Varian. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2012. 
 Gregory N. Mankiw. Princípios de microeconomia. 6 ed. Rio de Janeiro: Cengage 
Learning, 2014. 
Bibliografia 
SEÇÃO 7 1 
Profª Priscilla Albuquerque 
Microeconomia I 
ADMINISTRAÇÃO 
SEÇÃO 7 2 
Análise de mercados competitivos 
 Bem-estar em Mercados Competitivos 
 
 Pense que o governo determinou que o preço de um bem não pode ser superior 
a 𝒑𝒎𝒂𝒙. 
 
 Se 𝒑𝒎𝒂𝒙 > 𝒑∗ ou 𝒑𝒎𝒂𝒙 = 𝒑∗, nada se altera. 
 
 Se 𝒑𝒎𝒂𝒙 < 𝒑∗, o preço do produto com certeza será menor que o de equilíbrio e igual 
ao preço máximo. Será criado uma escassez de oferta (excesso de demanda), porque 
as firmas não estão dispostas a ofertar mais recebendo apenas 𝑝𝑚𝑎𝑥 . 
 
 
SEÇÃO 7 3 
 O que aconteceu com o Bem-Estar? 
 
 Note que todos os produtores 
ficaram piores, alguns por terem 
saído do mercado. 
 
 Já para os consumidores a direção do 
bem-estar é mais complicada, porque 
alguns ganharam, aqueles que agora 
pagam menos. Porém, alguns 
perderam, os que não podem 
comprar devido à escassez de oferta. 
 
 
 
Bem-estar em Mercados Competitivos 
 
Aquilo que o 
mercado deixa de 
gerar de bem-estar 
(𝐵 + 𝐶) será 
denominado como 
peso morto. 
SEÇÃO 7 4 
Bem-estar em Mercados Competitivos 
 
 Precisaremos de duas hipóteses para fazer a análise de bem-estar: 
 
 Não há custo em comprar o bem em caso de escassez de oferta. 
 
 Quem acaba ficando com o bem são os consumidores que mais valorizam ele, caso 
isso seja mentira a perda de excedente seria ainda maior. 
 
SEÇÃO 7 5 
Bem-estar em Mercados Competitivos 
 Vamos entender como as perdas variam com as elasticidades. 
 
Quando a demanda for mais 
inelástica, os consumidores tendem, 
de forma agregada, a perder. 
Quando a oferta for mais inelástica, os 
produtores perdem mais. 
SEÇÃO 7 6 
Eficiência de mercados competitivos 
 
 Uma situação é dita eficiente (no sentido de Pareto) quando não for possível 
melhorar alguém sem piorar ninguém. 
 
 Buscamos maximizar a soma entre o excedente do produtor e o excedente do 
consumidor. 
 
 Por estarem em seu máximo conjunto, não é possível melhorar um sem piorar o 
outro. 
 
SEÇÃO 7 7 
Eficiência de mercados competitivos 
 
 Vale ressaltar que esses máximos são condicionais às escolhas dos 
consumidores. 
 
 Uma vez que o peso morto é o valor de bem-estar perdido devido a determinado 
desvio de equilíbrio competitivo, podemos pensar nele como um custo de 
eficiência à economia. 
 
 
SEÇÃO 7 8 
Eficiência de mercados competitivos 
 Em mercados competitivos, o equilíbrio de mercado maximiza a soma dos 
excedentes. 
 
SEÇÃO 7 9 
Eficiência de mercados competitivos 
 𝑸𝟏 < 𝑸∗: 
 
 Os consumidores valorizam mais o próximo produto do que custa para produzi-
los. 
 Podemos elevar os dois excedentes ao aumentar a quantidade e o preço. 
 
 𝑸𝟐 > 𝑸∗: 
 
 Os produtores estão incorrendo em custos maiores do que os consumidores 
estão dispostos a pagar. 
 É melhor reduzir a produção até 𝑄∗. 
 
 
SEÇÃO 7 10 
Eficiência de mercados competitivos 
 
 Em quais situações pode haver intervenção no mercado? 
 
 Falhas de mercado (prejudicam o equilíbrio atingido). 
 
 As necessidades de financiamento do governo, que geram intervenção via imposto. 
 
 O estabelecimento de preços mínimos, como é o caso do salário mínimo. 
 
 
SEÇÃO 7 11 
 
Preços Mínimos 
 
 Fixação de preços mínimos (exemplo: Salário Mínimo): 
 Se 𝒑𝒎𝒊𝒏 < 𝒑∗ ou 𝒑𝒎𝒊𝒏 = 𝒑∗, nada se altera. 
 Se 𝒑𝒎𝒊𝒏 > 𝒑∗, teremos peso morto. 
 
 
 
 
A perda de bem-estar dos 
demandantes é dada por 𝐀 + 𝐁 
A perda de bem-estar dos 
ofertantes é dada por 𝐂 − 𝐀. 
SEÇÃO 7 12 
 
Impacto de imposto 
 
 
 Antes de começar a análise de impostos, vale salientar dois conceitos: 
 Incidência tributária diz respeito a quem o governo cobra o imposto. 
 Incidência econômica dirá respeito a quem, de fato, arca com os custos do 
imposto. 
 
 Para a análise de impostos, nós iremos nos concentrar nos impostos por unidade 
vendida (R$𝑡 por cada unidade de bem). 
 
 
 
SEÇÃO 7 13 
Impacto de imposto 
 
 A arrecadação do governo virá de um diferencial entre o preço pago pelo 
consumidor e a quantia recebida pelo vendedor. Matematicamente temos: 
 𝒕 = 𝒑𝒄 − 𝒑𝒑 
 𝑝𝑐 =preço pago pelos consumidores 𝑝𝑝 =preço recebido pelos produtores. 
 
 
 
SEÇÃO 7 14 
Impacto de imposto 
 Precisamos achar o equilíbrio com imposto 
 
 Denotaremos a quantidade demandada como função do preço pago pelos 
consumidores por 𝑸𝑫(𝒑𝒄) e a quantidade ofertada como função do preço 
recebido pelos produtores por 𝑸𝑶(𝒑𝒑). 
 
 A condição de equilíbrio de mercado segue sendo igualdade de oferta e 
demanda. 𝑸𝑫(𝒑𝒄∗∗) = 𝑸𝑶(𝒑𝒑∗∗) 
 
 
 
SEÇÃO 7 15 
Impacto de imposto 
 Com essas duas equações apresentadas, podemos encontrar o trio (𝒑𝒄∗∗, 𝒑𝒑∗∗, 𝑸∗∗). 
 
 
 
 A área 𝑩 + 𝑪 representa a perda 
de peso morto gerada pelo 
imposto. 
 
 A área 𝑨 + 𝑫 representa a receita 
tributária do governo (= 𝑡 ∙ 𝑄∗∗). 
SEÇÃO 7 16 
Impacto de imposto 
 
 A receita do governo também é oriunda da perda de bem-estar de consumidores 
(𝐴) e de produtores (𝐷). 
 
 Por existir uma distorção entre preço pago e preço recebido, o imposto faz com 
que menos transações ocorram, o que resulta em uma perda no valor gerado pelo 
mercado. 
 
 
SEÇÃO 7 17 
Impacto de imposto 
 De forma geral, quem tiver curva mais inelástica irá arcar com o imposto. 
 Quantitativamente, temos que a porcentagem do imposto paga pelos 
consumidores é 𝐸𝑆/(𝐸𝑆−𝐸𝐷). 
 
 
 
Imposto com oferta inelástica Imposto com demanda inelástica 
SEÇÃO 7 18 
Impacto de subsídio 
 
 O caso do subsídio é muito similar ao imposto. Agora temos 𝑝𝑐 < 𝑝𝑝. 
 
 A quantidade com subsídio será maior ou igual que a de equilíbrio original. 
 
 Quem se beneficia do subsídio segue a mesma lógica das elasticidades, 
sendo os maiores beneficiados aqueles com menor elasticidade. 
 
 
SEÇÃO 7 19 
Impacto de subsídio 
 Um equilíbrio com subsídio 𝒔 é descrito pelas duas equações a seguir: 
 
 𝑠 = 𝑝𝑝 − 𝑝𝑐 
 
 𝑄𝐷(𝑝𝑐∗∗∗) = 𝑄𝑂(𝑝𝑝∗∗∗) 
 
 
SEÇÃO 7 20 
Outras Políticas de Preço 
 
 Uma forma do governo acabar com essa pressão nos preços é atuando 
diretamente no mercado. 
 
 Duasmaneiras de atuar diretamente são: 
 
 Suporte de preços 
 
 Quotas de produção 
 
 
SEÇÃO 7 21 
Outras Políticas de Preço 
 Suporte de Preços 
 
 Um exemplo desse tipo de política de preço mínimo. 
 
 Com o preço fixado em 𝒑𝒎𝒊𝒏 a demanda cai para 𝑸𝑫𝒎𝒊𝒏, enquanto que a oferta 
sobre para 𝑸𝑶𝒎𝒊𝒏. 
 
 Assim, para manter o preço sem que haja pressão do mercado, o governo 
deve adquirir 𝑸𝑶𝒎𝒊𝒏 − 𝑸𝑫𝒎𝒊𝒏 a um preço de 𝑝𝑚𝑖𝑛, gerando um custo de 𝒑𝒎𝒊𝒏 ∙ (𝑸𝑶𝒎𝒊𝒏 − 𝑸𝑫𝒎𝒊𝒏). 
 
 
SEÇÃO 7 22 
 Suporte de Preços 
 
Os consumidores perdem por dois 
motivos, por pagarem mais pelo que 
compraram e também por comprarem 
menos (área 𝐴 + 𝐵). 
 
Os produtores, por outro lado, 
ganham tanto pela elevação do preço 
do bem vendido aos consumidores, 
mas também pela compra do governo 
do excedente de oferta. 
 
 
Outras Políticas de Preço 
O custo total dessa política é de 𝐷 − 𝑝𝑚𝑖𝑛 ∙ (𝑄𝑂𝑚𝑖𝑛 − 𝑄𝐷𝑚𝑖𝑛). 
 
 
 
SEÇÃO 7 23 
Outras Políticas de Preço 
 Quotas sobre a produção 
 
 O jeito mais comum desse tipo de política é exigir licença para que alguém 
produza certo bem. 
 
 Nós teremos que a curva de oferta se torna vertical a partir da quantidade 
escolhida, digamos 𝑄𝑚𝑎𝑥. 
 
 
SEÇÃO 7 24 
 Quotas de Produção 
 
Os consumidores perdem 𝐴 + 𝐵 e os 
produtores ganham 𝐴, mas perdem 𝐶. Sendo que 𝐵 + 𝐶 será a perda de 
peso morto. 
 
Para que a política funcione o 
governo precisa garantir que os 
produtores tenham incentivo para 
segui-la, como por meio pagamentos 
(𝐵 + 𝐶 + 𝐷). 
 
 
Outras Políticas de Preço 
 
 
SEÇÃO 7 25 
Outras Políticas de Preço 
 
 Uma função primordial dos preços é a função de transmissor de informação. 
 
 O preço serve para que os ofertantes entendam o quanto o bem que produzem é 
valorizado. 
 Já para os demandantes, o preço mostra o quanto custa produzir determinado bem. 
 
 Transferir renda é uma melhor forma de atingir os resultados desejados do que intervir 
diretamente no mercado. 
 
 
SEÇÃO 7 26 
Outras Políticas de Preço 
 
 Proteção de produtores nacionais 
 Proteção via tarifas ou quotas de importação. 
 
 Vamos pensar sobre o equilíbrio de mercado sem tarifas. 
 Antes das importações, o equilíbrio de mercado era dado por (𝒑𝒅∗ , 𝑸∗), onde 𝑝𝑑 é o preço doméstico. 
 
 Quando ocorre a importação, o preço cai para 𝑝𝑚 (preço mundial) e a 
quantidade ofertada internamente será inferior a demanda. 
 
 
SEÇÃO 7 27 
Outras Políticas de Preço 
 
 Proteção de produtores nacionais 
 
 Relevante aqui é que os produtores perdem bem-estar. 
 
 Começaremos analisando o caso limite, onde importações são proibidas. 
 
 Veremos depois um caso intermediário, onde as tarifas são não proibitivas. 
 
 
 
SEÇÃO 7 28 
 Proibição de Importação 
 
 O preço volta para 𝒑𝒅∗ e a quantidade 
para 𝑄∗. 
 Comparado com a situação com 
importação, quem perde são os 
consumidores. 
 Existe uma perda de peso morto 
igual à 𝐵 + 𝐶. 
 
 
Outras Políticas de Preço 
 
SEÇÃO 7 29 
 Tarifas intermediárias 
 
 O preço de importação será 𝒑𝑰 𝒕 = 𝒑𝒎 + 𝒕 
 Suponha que o governo instaura uma 
tarifa de 𝑇, onde 𝒑𝒎 < 𝒑𝑰 𝑻 < 𝒑𝒅∗ . 
 Vale a pena importar, mas é maior 
que o preço com importação livre. Há 
então uma redução da quantidade 
importada. 
 
Outras Políticas de Preço 
 
 
SEÇÃO 7 30 
Outras Políticas de Preço 
 Quotas 
 
 Também podemos listar o caso das quotas. 
 
 Uma prática comum de quotas é a de que os produtores estrangeiros possam enviar 
somente uma quantidade limitada de seu bem para o país doméstico. 
 
 Dessa forma, acabam cobrando um preço mais alto. 
 
 Não há tarifa e, portanto, o governo não tem receita, só que a perda de peso morto será 
a mesma. 
 
 
SEÇÃO 1 31 
 Básica 
 Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeldt. Microeconomia. 8 ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2014. 
 Hal Varian. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2012. 
 Gregory N. Mankiw. Princípios de microeconomia. 6 ed. Rio de Janeiro: Cengage 
Learning, 2014. 
Bibliografia

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