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Desenvolvimento da cárie


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DESENVOLVIMENTO DA CÁRIE
PROGRESSÃO & PARALIZAÇÃO
Cárie Dentária - Etiologia
z
POLPA
Fatores Biológicos: Microbiota
• Presença dos 
microorganismos
• Colonização
• Tempo de 
permanência
• Anatomia interna do 
dente
Cárie Dentária - Etiologia
Fatores Bacterianos
Reação Inflamatória Aguda
Virulência do MO
Defesa orgânica
Anatomia do dente interna e o 
desenvolvimento da cárie
ESMALTE
DENTINA
POLPA
DENTINA
Tecido Conjuntivo Duro
70% material inorgânico
Hidroxiapatita
20% material orgânico
Fibras Colágenas e
Glicoproteinas, proteoglicanos
10% H2O
DENTINA
PROPRIEDADES ELÁSTICAS
FLEXIBILIDADE AOS DENTES
Primária – durante a formação
do elemento dental
Secundária 
Terciária
Classificação:
Classificação:
Primária 
Secundária- Desenvolve-se após a
Completa formação da dentina radicular
(mais lenta)
Terciária
Classificação:
Primária 
Secundária
Terciária – Produzida em reação a vários
Estímulos, tais como atrição, cáries, etc.
Constituição Tubular
Processo Odontoblástico;
Colágeno
Hidrogel
Nervo ????
Processo dos Odontoblastos
Processo dos Odontoblastos
P
E
R
I
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D
O
N
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O
P
O
L
P
A
TÚBULOS DENTINÁRIOS
CEMENTO
DENTINA
Constituição da Polpa Dental
-TECIDO CONJUNTIVO
- CÉLULAS
-VASOS SANGUÍNEOS
- VASOS LINFÁTICOS
-NERVOS
Rodeado por paredes ANELÁSTICAS
DENTINA
FORMAÇÃO
NUTRITIVA
SENSORIAL
DEFENSIVA
DESENVOLVIMENTO DA CÁRIE
Envolve uma interação complexa entre fatores do ambiente bucal e os
tecidos duros do dente  até a polpa dental
O desenvolvimento da cárie se dá através das bactérias presentes na
placa dental que metabolizam os carboidratos fermentáveis produzindo
ácidos orgânicos, que acarreta na queda do pH, os quais se difundem pelo
fluido da placa até a superfície do esmalte dental e promovem a
dissolução de minerais (cálcio, fosfato e flúor)
PROCESSO DE DESMINERALIZAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DA CÁRIE
Se o processo da desmineralização for revertido, ou seja, os
minerais forem incorporados À estrutura dental, teremos então o
processo de REMINERALIZAÇÃO
(Cate & Featherstone, 1996)
Flúor (Ação tópica sobre os dentes)
DESENVOLVIMENTO DA CÁRIE
Cárie dentária: é um processo dinâmico (PROCESSO 
DES-RE)
Depende das condições da interface placa
dental/esmalte-dentina, onde a concentração de
hidrogênio e a composição inorgânica da placa
estabelecerão condições de supersaturação ou
subsaturação que favorecerão a REMINERALIZAÇÃO ou
a DESMINERALIZAÇÃO DO DENTE. (Cury, 1992)
PROCESSO DE DESENVOVIMENTO DA CÁRIE 
DENTÁRIA
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO ESMALTE/ DENTINA
COMPOSIÇÃO FÍSICO QUÍMICA DO 
ESMALTE/DENTINA/PLACA/SALIVA
DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA LESÃO DE CÁRIE
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO ESMALTE/ DENTINA
ESMALTE: é um material altamente poroso, composto de minerais à base de 
apatita (sais contendo cálcio e fosfato)
Elementos da apatita formam os cristais de hidroxiapatita, as quais embora 
unidos, apresentam espaços entre si denominados intercristalinos.
Espaços intercristalinos: são preenchidos por água e material orgânico, 
permitindo a difusão de ácidos, de mineria s, de flúor durante o evento da 
DESMINERALIZAÇÃO-REMINERALIZAÇÃO.
Cristais de hidroxiapatita: contém carbonato e outras impurezas que o 
fazem mais reativo ao ácido quando comparado à hidroxiapatita pura ou 
fluorapatita.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO ESMALTE/ DENTINA
DENTINA: É composta de minerais à base de apatita. Apresenta maior
concentração de carbonato em sua composição-> ligada a rápida evolução da cárie
em dentina
FLÚOR E CARBONATO: são incorporados a estrutura mineral do esmalte durante o
processo de mineralização dos dentes, porém essas duas substâncias apresentam
propriedades antagônicas.
CARBONATO: participa da composição química dos dentes formando a
APATITACARBONATADA, que é mais solúvel aos ácidos quando comparada à
hidroxiapatita.
FLÚOR: é incorporado ao esmalte durante o processo da de mineralizaçõo irá
formar APATITA FLUORETADA, cuja solubilidade frente aos ácidos é semelhante à
hidroxiapatita (Cury, 2001)
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO ESMALTE/ DENTINA
PREVENÇÃO DA CÁRIE ATRAVÉS DO FLÚOR: O flúor
incorporado ao esmalte apresenta um efeito
relativamente pequeno em relação ao processo carioso.
Já o flúor incorporado durante o período PÓS-ERUPTIVO
e o presente em soluções durante os desafios cariogênicos
que têm maior importância.
COMPOSIÇÃO FÍSICO QUÍMICA DO 
ESMALTE/DENTINA/PLACA/SALIVA
Condições cariogências dos microorganismo da placa: geram alterações na
composição iônica da fase aquosa extracelular da placa fluido da placa
(em contato direto comas estruturas do dente)
Ácidos orgânicos: são transportados pelo fluído da placa até a superfície do
esmalte
Equilíbrio do flúor e o pH: determina a ocorrência ou não da dissolução da
fase mineral do esmalte
Alterações de pH: são decorrentes da conversão de açúcares em ácido pelas
bactérias da placa e determinarão o LIMITE DA CAPACIDADE DA SALIVA
PROTEGER AS ESTRUTURAS DENTAIS (pH crítico: limite que a saliva quando
não é mais capaz de proteger a estrutura mineral dos dentes)
DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA LESÃO DE CÁRIE
A integridade físico-química do esmalte dentro do ambiente bucal depende
completamente da composição e do comportamento químico dos fluídos
adjacentes
Principais fatores que controlam a estabilidade da apatita do esmalte: pH e
as concentrações ativas livres de cálcio, de fosfato e FLÚOR EM SOLUÇÃO
Condições fisiológicas normais: saliva apresenta supersaturação em relação a
apatita do esmalte (Esmalte hígido e livre de placa)
Lesão clinicamente detectável: é o produto de u processo dinâmico que
compreende inúmeros distúrbios do equilíbrio entre o mineral do dente e o
fluido da placa, de forma que todos os distúrbios resultam em perda mineral
(DESMINERALIZAÇÃO MANCHA BRANCA)
DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA LESÃO DE CÁRIE
O FLÚOR presente no ambiente bucal é capaz de
interferir com a dinâmica do processo de cárie,
reduzindo a quantidade de mineral perdido durante
o fenômeno de desmineralização e ativando a
reposição de mineral durante o fenômeno de
remineralização.
(Cate & Featherstone, 1996)