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Proteção Catódica na Corrosão

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Página 1 de 2 Soluções de Engenharia Boletim Técnico 01 
 www.sasolucoesdeengenharia.com ‐ contato@sasolucoesdeengenharia.com ‐ Fone/Fax: (81) 3228 7500 Celular: (81) 8814 4566 
 
AS AS
 
Tratamento da Corrosão com Proteção Catódica por corrente Galvânica 
 
A corrosão é maior causadora da deterioração das estruturas de concreto 
armado e protendido, pois, além de provocar a redução da seção do aço 
estrutural podendo, caso nada seja feito, comprometer a estabilidade da peça, 
provoca também trincas, fissuras e desplacamentos do concreto de 
recobrimento. Quanto mais tempo se leva para fazer a recuperação maior será 
o custo do reparo e o dano a estrutura. 
É comum, na recuperação tradicional, fazer a recuperação da estrutura 
comprometida apenas levando em consideração a análise visual. Já existem 
equipamentos e ferramentas que possibilitam uma radiografia da corrosão, 
situando as células de corrosão, onde a expansão da corrosão do aço ainda não 
superou a resistência à tração do concreto, ou seja, não houve ainda o 
desplacamento. Segundo, normalmente é tratado o efeito, mas não trata-se a 
causa. Na recuperação de estrutura tradicional, executa-se um tratamento 
físico (barreira), procurando-se, com isso, tentar eliminar a entrada de água 
para o interior do concreto e por conseqüência, imagina-se que o aço está 
protegido. 
Este sistema, na realidade, provoca uma inversão de polaridade, ou seja, onde era anodo (corrosão) vira catodo, e onde era catodo vira 
anodo. Saindo então de uma célula de corrosão para duas, só que, com uma velocidade de corrosão bem menor. O tempo de 
durabilidade desta recuperação ;é ditada pelo meio em que a peça está incerida. Caso o meio seja muito agressivo o tempo será muito 
menor que quando a agressividade não seja muito intensa. 
 
 
Situação antes da “recuperação” – sem tratamento da 
corrosão. 
 
Situação após a “recuperação” com tratamento 
convencional (inversão da polaridade). 
A Corrosão – Processo Eletroquímico 
A corrosão é um fenômeno eletroquímico de oxi-redução. Para que ela ocorra é necessário que sejam atendidas as bases de sustentação 
da corrosão, que são quatro: 
 
1. Uma região anódica para corroer; 
2. Uma região catódica para alimentar a região anterior; 
3. Um caminho externo formado por uma solução ou eletrólito; 
4. Ligação eletrônica ou caminho externo pelo próprio aço para completar o circuito; 
 
O próprio aço utilizado no concreto armado ou protendido, explica os dois primeiros itens acima. Como ele não é um metal nobre, 
possuindo uma salada de metais em sua composição, propicia uma salada de níveis de energia. Com isso, promove o aparecimento de 
áreas anódicas e catódicas, que ficam em compasso de espera da situação ideal para a corrosão, que é o aparecimento dos dois últimos 
itens da base de sustentação da corrosão. 
 
O terceiro item é introduzido no sistema, quando a água e o oxigênio (eletrólito universal), com contaminantes ou não, adentram 
através da camada de recobrimento, atingindo as armaduras. Este caminho externo é essencial para o desenvolvimento da corrosão, 
pois, a água e o oxigênio propiciam a oxi-redução, ou seja, corrosão, e baixa a resistividade do concreto, facilitando o trânsito dos íons. 
Caso também entre contaminantes, como sais, dióxidos de carbonos, etc, estes aceleram o processo de corrosão. 
Eletroquímica da Corrosão 
A corrosão, como já descrito anteriormente, é um processo eletroquímico, 
as reações ocorrem simultaneamente no anodo e no catodo, da seguinte 
forma: No anodo átomos de ferro (Fe0) perdem elétrons, que fluem através 
das armaduras (corrente elétrica) para o catodo, ficando com íons ferrosos 
(Fe++). No catodo, os elétrons reagem com água (H2O) e o oxigênio (O2), 
formando a hidroxila (OH-) e gás hidrogênio (H2). A hidroxila será 
enviada para o anodo através do eletrólito (corrente iônica) e reagirá com 
o íon ferroso, formando os produtos da corrosão, o hidróxido de ferro 
[Fe(OH2)]. 
A partir da detonação da corrosão, este processo será contínuo, até que 
seja interrompido por outro processo eletroquímico. 
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Proteção catódica com PASTILHA Z 
A proteção catódica por corrente galvânica leva em 
consideração que a corrosão é um processo eletroquímico 
(oxi-redução), sendo necessário um outro processo 
eletroquímico para neutralizá-la. Não se consegue barrar o 
processo de corrosão promovendo uma barreira com 
argamassas, pois, ela pode até minimizar a entrada de água 
de forma líquida, mas a água entra em forma de vapor. A 
água em forma de vapor também é um eletrólito, que 
propicia meios suficientes para deflagrar a corrosão, só que 
com uma velocidade muito menor. Agora, se o meio em que 
a peça estiver inserida for muito agressivo (cloretos, chuvas 
ácidas, etc.), este eletrólito de forma vapor é potencializado, 
acelerando com isso o processo de corrosão. 
Por isso, é muito comum, em meio industrial, marinho, etc, o tratamento tradicional não durar os cinco anos de garantia. Caso isto ocorra 
e a peça corroída, precocemente, for analisada. Veremos que a área tratada, com a recuperação tradicional, estará intacta, e a área do aço 
próxima a tratada, corroída. A proteção Catódica por corrente galvânica consiste em colocar uma liga de metais (mais eletronegativa que o 
aço da construção) interligada por um fio metálico, fazendo com que o aço da construção se transforme, na área de influência do anodo, 
em catodo, e CATODO NUNCA CORRÓI. Partindo deste princípio, a ROGERTEC em parceria com a COPE/RJ, desenvolveu e 
patenteou uma liga especial de zinco, alumínio e índio, que é muito eletronegativa e é estável em meio alcalino, ou seja, tem uma grande 
durabilidade quando ligado ao aço da construção. Esta liga é a material prima para a confecção de todos os anodos de sacrifício 
comercializada pela ROGERTEC, para as mais diversas situações e peça estruturais sejam elas de concreto armado ou protendido, com 15 
anos de durabilidade. 
 Sistemas de Proteção Catódica da Rogertec 
Medição dos potenciais de corrosão 
Eletrodo de cobre-sulfato de cobre
Voltímetro
Ligação Metálica
 
Como a corrosão é um processo 
eletroquímico, pode ser quantificada e 
mapeada, utilizando-se uma semi-pilha de 
cobre-sulfato de cobre, CPV-4 (normatizada 
pela ACI – USA). Com isso, pode ser 
executada uma recuperação integral, e não 
apenas nos pontos onde houve os 
desplacamentos. 
 
 
CPV-4 
Com o CPV-4 também é utilizado para fazer 
o monitoramento das estruturas tratadas com 
proteção catódica. 
Estacas de piers e
pontes (zona de
variação da maré)
JAQUETA G
Fundação
TERRA ANODO G
Peças com grande
densidade de
armaduras e com
ausê ncia da camada
de recobriment o VARA G
Peças com grande
densidade de
armaduras e com
camada de
recobrimento
TELA G
Peças com pequena
densidadede
armaduras e com
ausência de camada
de recobrimento FIO G
Peças com baixa
densidade de
armaduras e com
camada de
recobrimento PLASTILHA Z
Estaca de Concreto Armado ou Protendido JAQUETA G
Estaca Metálica com/sem Miolo de Concreto JAQUETAAGJAQUETAAG
Consul tar departamento técnic o da Rogertec
1.
2.
3.
 Crava-se o tubo auxiliar RG com ponteira cônica no solo, ao lado 
da fundação, até a profundidade de tratamento.
 Insere o Terra Anodo G dentro do tubo auxiliar RG.
 Retira-se o tubo auxiliar, deixando o TAG no solo, ligando-o ao aço
principal da estaca.
1.
2.
3.
4.
 Vara G a cada 40cm (peça larga, malha de 40cm).
 Faz-se o furo inclinado no concreto preenche metade do furo com
pasta de cimento aditivada com 1% de ativador eletroquímico.
 Coloca a Vara G no orifício e faz a ligação com o aço da estrutura.Faz-se o fechamento com argamassa de cimento areia (1:3). 
1.
2.
 A Tela G é colcada sobre a armadura e fixada com arame recozido,
a cada 10cm, nas duas direções.
 No fechameto aplicar argamassa de cimento e areia (1:3), aditivada
com 1% ativador eletroquímico em peso.
1.
2.
 Instalar o Fio G, justapondo-o em cada uma das barras principais.
Amarrar a cada 10cm com arame recozido.
 No fechameto aplicar argamassa de cimento e areia (1:3), aditivada
com 1% ativador eletroquímico em peso.
1.
2.
 Instalar a Pastilha Z (8 x 8cm) a cada 50cm, fixzndo-a a armadura.
 No fechameto aplicar argamassa de cimento e areia (1:3).
Obs.: Pastilha Z de dimensão 6 x 6cm, deve ser utilizada em armaduras
de 3/8” e as 4 x 4cm em armaduras isoladas e de pequeno porte, menor
que 3/8”.

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