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AULA 03
Tema:
Dano e sua reparação
R E S P O N S A B I L I D A D E C I V I L
DANO
•EM SENTIDO AMPLO:
Lesão a qualquer bem jurídico.
•EM SENTIDO ESTRITO:
Lesão do patrimônio
LEMBRE-SE
DANO É PRESSUPOSTO DA 
RESPONSABILIDADE!!!
SEM DANO NÃO HÁ O QUE INDENIZAR, AINDA 
QUE HAJA CULPA E ILICITUDE DA CONDUTA.
IMPORTANTE
• Nenhuma indenização será devida se o dano não for
“atual” e “certo”. Isto porque nem todo dano é
ressarcível, mas somente o que preencher os
requisitos de certeza e atualidade.
Atual: existe no momento da ação de responsabilidade.
Certo: Não é uma hipótese. É algo certo, concreto.
ESPÉCIES DE DANO
•PATRIMONIAIS OU MATERIAIS.
•EXTRAPATRIMONIAL OU MORAL
DANO DIRETO E INDIRETO
•DANO DIRETO:
- Atinge apenas a vítima.
•DANO INDIRETO / POR RICOCHETE:
- Um terceiro sofre os efeitos/reflexo
de um dano causado a outrem.
DANO POR RICOCHETE
•Se configura quando uma pessoa
sofre o reflexo de um dano
causado a outrem.
•Por isso também é chamado de
dano indireto.
ESPÉCIES DE DANO
DANO
BEM
PATRIMONIAL
BEM
MORAL
DANO
MATERIAL
DANO
MORAL
DANO
EMERGENTE
LUCRO
CESSANTE
PERDA DE 
UMA CHANCE
DIREITOS DA 
PERSONALIDADE
FÍSICO
PSÍQUICO
MORAL
DANO 
MATERIAL
• DANO EMERGENTE: prejuízo real
• LUCRO CESSANTE: aquilo que se deixou de ganhar.
• TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE: A perda de
uma chance se traduz na perda de uma oportunidade séria
e REAL.
Ex: Sujeito está fazendo um concurso, entre várias etapas. Passou bem na
primeira e segunda fase. E na terceira fase ele pega um ônibus e sofre um
acidente e o candidato não consegue chegar para fazer a prova. Não havia
certeza de aprovação, mas perdeu uma oportunidade real.
DANO MATERIAL
ART. 402, do 
Código Civil
• Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as
perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
• Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as
perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros
cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do
disposto na lei processual.
• Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em
dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo
índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros,
custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena
convencional.
CÓDIGO CIVIL
CAPÍTULO III
Das Perdas e Danos
TITULARES DA AÇÃO PARA 
RESSARCIMENTO DE DANO MATERIAL
PESSOAS OBRIGADAS A
REPARAR O DANO
• É responsável pelo pagamento da indenização é todo aquele
que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, haja causado prejuízo a outrem.
• Na responsabilidade objetiva, é aquele que assumiu o risco do
exercício de determinada atividade (risco profissional, risco
criado, risco-proveito etc.). A responsabilidade é, pois, em
princípio, individual, consoante se vê do art. 942 do Código
Civil.
• Porém, há ainda, casos em que a pessoa passa a responder
não pelo ato próprio, mas pelo ato de terceiro ou pelo fato das
coisas ou animais.
• E pode acontecer, ainda, o concurso de agentes na prática de
um ato ilícito. Tal concurso se dá quando duas ou mais
pessoas praticam o ato ilícito. Surge, então, a solidariedade
dos diversos agentes, assim definida no art. 942, segunda
parte, do Código Civil.
• A VÍTIMA OU LESADO;
• HERDEIROS DA VÍTIMA (art. 943, CC);
• ESPOSA E FILHOS MENORES; (na condição de vítimas)
• ASCENDENTES, DESCENDENTES (maior de idade) E
IRMÃOS DA VITIMA;
• A COMPANHEIRA.
A obrigação de reparar o dano ocasionado se estende aos
sucessores do autor.
Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de
prestá-la transmitem-se com a herança.
LEGITIMIDADE ATIVA
Sobre pensão beneficiária...
• Pensão é diferente de reparação de dano moral.
• Beneficiários da pensão são apenas aqueles que
viviam sob dependência econômica da vítima.
• Em relação ao cônjuge e aos filhos menores, tem-se
decidido que a dependência econômica é
presumida. No caso, porém, dos ascendentes, dos
descendentes maiores e irmãos da vítima, tem-se
exigido a prova da dependência econômica para que
a ação de ressarcimento de danos materiais possa
vingar. Não provada, o ofensor somente poderá ser
condenado, eventualmente, a reparar o dano moral
causado aos referidos parentes.
•QUALQUER PESSOA QUE POR AÇÃO OU
OMISSÃO VOLUNTÁRIA, NEGLIGÊNCIA
OU IMPRUDÊNCIA, HAJA VIOLADO
DIREITO E CAUSADO PREJUIZO A
OUTRA PESSOA.
LEGITIMIDADE PASSIVA
•Salvo as exceções previstas em lei,
as perdas e danos devidos ao
credor abrangem, além do que
efetivamente perdeu, o que
razoavelmente deixou de ganhar.
RESSARCIMENTO DO DANO 
MATERIAL 
A) REPARAÇÃO ESPECÍFICA (in natura): fazer com que
as coisas voltem ao estado que teriam se não houvesse
ocorrido o evento danoso. Ex: instalação elétrica.
B)REPARAÇÃO POR EQUIVALENTE: Pecúnia.
Pagamento do equivalente em dinheiro; Aqui, o
magistrado deverá estabelecer o conteúdo do dano
(emergente, lucro cessante, dano moral) e fixar seu valor
na sentença. Em regra, a indenização mede-se pela
extensão do dano (Art. 944, CC).
MODOS DE REPARAÇÃO DO DANO 
PATRIMONIAL / MATERIAL
É POSSÍVEL CUMULAR PENSÃO INDENIZATÓRIA
COM A PENSÃO DE NATUREZA PREVIDENCIÁRIA?
• Sim. São institutos distintos.
• Não há relação direta entre pensão
previdenciária (ou assistencial) e a
indenização decorrente de um evento
danoso.
Há atualização monetária em 
indenização por dano material?
• Sim. A partir da data do evento danoso ou mora.
• Há previsão legal expressa:
- Art. 389, 395 e 398 do CC.
- Súmula 43, STJ.
SÚMULA 43 – STJ
INCIDE CORREÇÃO MONETARIA SOBRE DIVIDA POR ATO ILICITO
A PARTIR DA DATA DO EFETIVO PREJUIZO.
DANO 
MORAL
INTRODUÇÃO...
•Não é qualquer dissabor;
•Não é qualquer dano.
•É uma lesão a um direito da
personalidade.
• Ocorre quando há ofensa aos direitos da
personalidade de uma pessoa.
• Direito dos atributos fundamentais: honra,
imagem, intimidade, privacidade.
• TRÊS PLANOS:
- FÍSICO: Dano estético
- PSÍQUICO: problema psicológico.
- MORAL: Mágoa, tristeza, dor.
DANO MORAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
• A constituição federal traz ampla proteção a
dignidade da pessoa, à intimidade.
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade.
(...)
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou
degradante;
(...)
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem;
(...)
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação.
DANO MORAL E MERO ABORRECIMENTO
• É difícil classificar um dano moral, porém, o mais
acertado é se reportar às hipóteses da Constituição
Federal para que não se perca a mão e considere
todo e qualquer aborrecimento e desprezares como
dano moral.
• Banalização do dano moral.
• O dano moral deve ser analisado sob a ótica legal.
• Dano moral deve ser entendido por aquele
sofrimento que foge à normalidade e tenha
interferência intensa no psicológico da vítima.
• Aborrecimentos cotidianos não se configuram dano
moral.
JURISPRUDÊNCIA
RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E
INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS - DEFEITO EM APARELHO
CELULAR - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA - TELEFONE
ENCAMINHADO À ASSISTÊNCIA TÉCNICA COM RELATO DE
SUPERAQUECIMENTO E DESCOLAMENTO DA TELA - VÍCIO OCULTO
EM PRODUTO DURÁVEL - PRAZO DE 90 (NOVENTA) DIAS PARA
AJUIZAMENTO DA AÇÃO A CONTAR DA CIÊNCIA DO PROBLEMA -
INOBSERVÂNCIA - PLEITO DE SUBSTITUIÇÃO DO APARELHO
CELULAR PREJUDICADO DIANTE DA DECADÊNCIA - ABALO ANÍMICO
NÃO VERIFICADO - CIRCUNSTÂNCIA QUE NÃO ULTRAPASSA O LIMITE
DO MERO ABORRECIMENTO - DANO MORAL INEXISTENTE -
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS -
RECURSO DESPROVIDO."'[. . .] Quanto aos danos morais, não podem e não
devem ser interpretados de forma tão benevolente a ponto de tornar a vida
insuportável, mercê de reparações abusivas para todo e qualquer
contratempo, desvestido de gravidade ou repercussão no âmbito subjetivo da
pessoa. Defeito em aparelho celular e congêneres ou demora no conserto
nada tem de extraordinário ou irrazoável, não ostentando carga para
ocasionar padecimento íntimo intenso, gerador do dever de indenizar, justo
que tal situação não ultrapassa a esfera do efêmero incômodo ou
descontentamento de todo suportável."
(TJ-SC - RI: 03009926120188240017 Dionísio Cerqueira 0300992-
61.2018.8.24.0017, Relator: Luis Francisco Delpizzo Miranda, Data de
Julgamento: 27/08/2020, Primeira Turma Recursal)
JURISPRUDÊNCIA
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM DANOS
MATERIAIS E MORAIS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. CONDENAÇÃO
AO RESSARCIMENTO DE DANOS MATERIAIS. INSURGÊNCIA DO AUTOR.
PRETENDIDA COMPENSAÇÃO PECUNIÁRIA POR ABALO ANÍMICO. ALEGADA
FRUSTRAÇÃO EM RAZÃO DE COMPRA DE MERCADORIA NÃO ENTREGUE. MERO
ABORRECIMENTO CAUSADO POR DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL.
SITUAÇÃO INAPTA A PROVOCAR AUTOMÁTICO DANO
EXTRAPATRIMONIAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE CONSEQUÊNCIAS
EXTRAORDINÁRIAS AO CONSUMIDOR. ABALO MORAL INEXISTENTE.
POSTULAÇÃO ARREDADA. "O simples inadimplemento contratual não gera em regra
danos morais, por caracterizar mero aborrecimento, dissabor, envolvendo controvérsia
possível de surgir em qualquer relação negocial, sendo fato comum e previsível na vida
social, embora não desejável nos negócios contratados" (STJ, 4ª Turma, AgInt no REsp
n. 1653897/TO. Rel. Min. Raul Araújo, DJ 29-6-2017). PLEITO PARA O
ACOLHIMENTO DE DANOS MATERIAIS NA FORMA DE LUCROS CESSANTES.
DESCABIMENTO. INEXISTÊNCIA DE PROVAS CONCRETAS INDICADORAS DE
QUE O AUTOR TERIA DEIXADO DE LUCRAR DIANTE DO NÃO RECEBIMENTO DO
MAQUINÁRIO ADQUIRIDO. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR NÃO EVIDENCIADA.
SENTENÇA MANTIDA. I - "Os lucros cessantes devem guardar verossimilhança com a
possibilidade de ganho do prejudicado. A respectiva indenização não pode ser pautada
naquilo que a vítima empiricamente projeta que deixou de ganhar, mas sim no
montante que comprovadamente deixou de auferir"
(TJ-SC - AC: 03007754020188240042 Maravilha 0300775-40.2018.8.24.0042,
Relator: Carlos Roberto da Silva, Data de Julgamento: 28/05/2020, Sétima Câmara de
Direito Civil)
JURISPRUDÊNCIA
DIREITO DE IMAGEM
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. OFENSA AO DIREITO DE IMAGEM.
UTILIZAÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO. DANO MORAL "IN RE IPSA". PRECEDENTES.
ENUNCIADO 278 DA IV JORNADA DE DIREITO CIVIL. 1. Ação de indenização por
danos morais movida por conhecido piloto automobilístico em face da
veiculação de publicidade utilizando o apelido do autor, amplamente conhecido
pelo público em geral, em um contexto que claramente o identificava (criança,
em um carro de brinquedo, com um macacão na mesma cor que o piloto
demandante usava em sua equipe de Fórmula 1). 2. Jurisprudência firme desta
Corte no sentido de que os danos extrapatrimoniais por violação ao direito de
imagem decorrem diretamente do seu próprio uso indevido, sendo prescindível
a comprovação da existência de outros prejuízos por se tratar de modalidade de
dano "in re ipsa". 3. Aplicável ao caso o Enunciado nº 278, da IV Jornada de
Direito Civil que, analisando o disposto no art. 18 do Código Civil, concluiu: "A
publicidade que divulgar, sem autorização, qualidades inerentes a determinada
pessoa, ainda que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de identificá-la,
constitui violação a direito da personalidade". 4. Retorno dos autos ao tribunal
de origem para arbitramento da indenização por danos extrapatrimoniais
postulada na petição inicial. 5. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. RECURSO ESPECIAL
Nº 1.432.324 - SP (2012/0275340-2)
- Vídeos (circuito interno, vídeo de celular);
- documentos, fotos, prints;
- E-mails;
- Testemunhas;
• EXEMPLOS DE DANOS / PROVAS
a. Ofensa em redes sociais: prints, imagens.
b. Ofensa em ambiente de Trabalho: testemunhas, e-mails.
c. Atraso de Vôo: guarda de ticket, busca de informação
quanto ao horário de partida do Vôo (ANAC).
d. Negativação indevida: documento que comprove a
negativação. (Atenção: dano in re ipsia).
COMO PROVAR UM DANO 
MORAL?
TITULARES DA AÇÃO PARA 
RESSARCIMENTO DE DANO MORAL
• A VÍTIMA OU LESADO;
• HERDEIROS DA VÍTIMA (art. 943, CC);
• ESPOSA E FILHOS MENORES;
• ASCENDENTES, DESCENDENTES (maior de idade)
E IRMÃOS DA VITIMA;
• A COMPANHEIRA;
• PESSOA JURÍDICA
LEGITIMIDADE ATIVA
CRIANÇA DE POUCA IDADE E AMENTAL 
PODE SOFRER DANO MORAL?
CRIANÇA DE POUCA IDADE E AMENTAL 
PODE SOFRER DANO MORAL?
• Depende! A doutrina diverge sobre o assunto.
• De inicio, apesar de função do dano ser reparar a
dor ou sofrimento que foge à normalidade da
vida cotidiana, deve-se ter em mente que o
ressarcimento advém também como indenização
por um bem jurídico violado.
• O reconhecimento do dano moral decorrente da
lesão ou proporção da ofensa deve ser analisado
caso a caso, baseando-se nas circunstâncias, não
podendo estabelecer de forma fixa essa
possibilidade (nem afastá-la).
PESSOA JURÍDICA PODE 
SOFRER DANO MORAL?
• SIM.
• Não possui capacidade afetiva, mas possui
a honra objetiva por ter atributos sujeitos
a valoração extrapatrimonial da sociedade;
• Honra objetiva: conceito, bom nome,
probidade comercial, boa reputação;
PESSOA JURÍDICA PODE 
SOFRER UM DANO MORAL?
Deve-se aduzir que não só prejuízos
extrapatrimoniais são causados no momento de
ofensas aos direitos da personalidade;
normalmente, ocorrem também danos materiais,
advindos, por exemplo, de perda sensível nos
resultados econômicos, provenientes de abalo na
honra e imagem da empresa no mercado;
Incide, nesse caso, a Súmula nº 37 do Superior Tribunal de
Justiça sobre cumulação dos danos, pelo que, portanto,
pode uma única ação pedir a reparação de todos os danos
causados pela ofensa – morais e materiais.
• CÓDIGO CIVIL
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que
couber, a proteção dos direitos da personalidade.
• TRIBUNAIS SUPERIORES
Súmula 227, STJ:
“A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”.
PESSOA JURÍDICA PODE 
SOFRER UM DANO MORAL?
• É possível cumular dano material com
dano moral. Súmula 37, STJ.
• É possível cumular dano moral com
dano estético. Súmula 387, STJ.
IMPORTANTE!
•QUALQUER PESSOA QUE POR AÇÃO OU
OMISSÃO VOLUNTÁRIA, NEGLIGÊNCIA
OU IMPRUDÊNCIA, HAJA VIOLADO
DIREITO E CAUSADO PREJUIZO A
OUTRA PESSOA.
LEGITIMIDADE PASSIVA
DANO MORAL E A 
LIBERDADE DE 
MANIFESTAÇÃO
• O direito a livre manifestação do pensamento
previsto no artigo 5º, IV da Constituição Federal
deve ser compatibilizado com outros direitos,
dentre os quais, a imagem e a honra.
• Deve ocorrer de forma responsável, vedado o
anonimato e a violação de direitos fundamentais.
• Equilíbrio entre a liberdade de expressão e a
honra deve ser avaliado criteriosamente;
DIREITO A LIVRE 
MANIFESTAÇÃO
RESSARCIMENTO DO 
DANO MORAL
NATUREZA JURÍDICA DA 
REPARAÇÃO
•Tem caráter:
- PUNITIVO: para o ofensor
- COMPENSATÓRIO: para a vítima.
QUANTIFICAÇÃO
• Em princípio, basta provar a existência da lesão a um
direito de personalidade. Reconhecido, o juiz deve fixar o
valor da indenização.
• Não há na legislação nenhuma delimitação de critérios
para que o juiz quantifique.
• Fixação e a insegurança jurídica.
• A responsabilidade recai toda para o juiz.
• Dois critérios para fixação:
- Tarifação (não existe no ordenamento jurídico).
- Arbitramento (prevalece no Brasil)
O que a doutrina diz:
• O Juiz deve agir com prudência, atendendo em
cada caso, às suas peculiaridades e a
repercussão econômica da indenização, de modo
que a mesma não seja tão grande que se
converta em fonte de enriquecimento ilícito,
nem tão pequena que se torne inexpressiva.
• VIDE: art. 292, V do CPC/15.
- O CPC/73: admitia pedido genérico, podendo ser arbitrado
pelo juiz.
- Hoje o CPC/15 aduz que se deve inserir o valor pretendido.
VALOR DA CAUSA NA AÇÃODE 
REPARAÇÃO POR DANO MORAL
• Em regra, desde o CPC/15 não cabe pedido genérico; (a doutrina
diverge sobre o assunto).
• Apesar de ser arbitrado pelo juiz, o valor da causa deve ser
integrado pelo valor pretendido a danos morais.
• Vide: art. 292, V do CPC.
Freddie Didier Jr: “ninguém melhor que a parte para quantificar seu
sofrimento. Cabe ao juiz apenas dizer se é ou não devido”.
De fato, há grande relevância processual na correta quantificação do valor
atribuído à causa. Contudo, aparentemente, a modificação imposta pelo
art. 292, inc. V, do CPC, cinge-se à quantificação do valor da causa,
inexistindo, ao menos de forma explícita, vinculação entre qual
quantificação e a proibição de formulação de pedido genérico.
A INFLUÊNCIA NO VALOR DA 
CAUSA
o valor da causa ganha relevo no CPC/2015, pois além de ser um critério
fundamental para o cálculo das custas, é parâmetro para os seguintes
institutos processuais:
1) multa por ato atentatório à dignidade da justiça (art. 77, § 2º);
2) multa por litigância de má-fé (art. 81);
3) honorários sucumbenciais (art. 85, §§ 2º e 5º, 338, par. Único e 701);
4) multa pela ausência da parte à audiência de conciliação ou mediação (art.
334, § 8º);
5) multa ao perito que deixa de apresentar o laudo (art. 468, inc. II, § 1º);
6) multa ao autor que proponha indevidamente ou de má-fé ou ao réu que
embargue de má-fé a ação monitória (art. 702, § 10);
7) depósito para a admissibilidade da ação rescisória (art. 968, inc. II);
8) multa ao agravante quando o agravo interno for declarado
manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime (art.
1.021, § 4º);
9) multa por embargos de declaração manifestamente protelatórios e pela
reiteração destes (art. 1.026, §§ 2º e 3º).
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
SOBRE CRITÉRIOS, A DOUTRINA 
sugere:
• Que o juiz deverá atentar-se a:
A) Condição social, educacional, profissional e
econômica do lesado;
B) A intensidade do seu sofrimento;
C) A situação econômica do ofensor e os benefícios
que se obteve com o ilícito.
D) A intensidade do dolo ou grau de culpa;
E) A gravidade e repercussão da ofensa; e
F) As peculiaridades e circunstâncias que envolveram
o caso, atentando-se para o caráter antissocial da
conduta lesiva.
• Nem sempre o valor da reparação é a preço fixo,
em parcela única.
• É possível que , esse dano seja fixado a título de
pensão (mensalmente), até o fim da vida da
vitima – fixada com parâmetros de atualização
automática, normalmente fixada em salários
mínimos. Vide sumula 490 STF.
SÚMULA 490 – STF
A PENSÃO CORRESPONDENTE À INDENIZAÇÃO
ORIUNDA DE RESPONSABILIDADE CIVIL DEVE SER
CALCULADA COM BASE NO SALÁRIO MÍNIMO
VIGENTE AO TEMPO DA SENTENÇA E AJUSTAR-SE-Á
ÀS VARIAÇÕES ULTERIORES.
• Representa uma compensação pela tristeza, dor,
vexame e humilhação causada injustamente por
outra pessoa.
• QUANTUM INDENIZATÓRIO,DEVE SE NORTEAR
AO MENOS EM TRÊS PONTOS:
- Condição social da pessoa que ofende;
- Condição social da pessoa ofendida;
- Tamanho do prejuízo sofrido.
RESSARCIMENTO DANO 
MORAL
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM AÇÃO 
DE REPARAÇÃO DE DANO MORAL
• É possível, inclusive quando se revela como
medida para coibir/inibir a ocorrência ou
prosseguimento dos danos.
Ex: retirada de negativação do nome nos serviços
de proteção ao crédito, impedir publicação de
notícia ou imagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
• GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro:
responsabilidade civil. 4 ed. vol. IV. São Paulo: Saraiva.
• DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro:
responsabilidade civil. v. VII. 21 ed. São Paulo: Saraiva.
CONTATO
• VIA E-MAIL INSTITUCIONAL
ALYNNE.COSTA@UNINORTEAC.EDU.BR
mailto:ALYNNE.COSTA@UNINORTEAC.EDU.BR

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