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1 Processos jurídicos por meio tecnológico A matéria jornalística “Direitos fundamentais em tempos de pandemia II: estado de calamidade e Justiça”, publicada no site “www.conjur.com.br” , tem como objetivo explicar as possíveis consequências onde a pandemia do “coronavírus” afetou no setor jurídico e aos seus servidores públicos, texto redigido pelos escritores: Ingo Wolfgang Sarlet (professor, desembargador aposentado do TJ-RS e advogado) e Hermes Zanetti Junior (promotor de Justiça e professor). Inicialmente, Ingo Wolfgang e Hermes Zanetti são motivados no intuito de transmitir o máximo de citação no qual estão sofrendo no setor jurídico durante a rápida proliferação do COVID-19, tornando assim calamidade pública. Vale ressaltar, que suas opiniões não são especificadas separadamente e o período de pandemia atualmente já se estabilizou, pois a matéria foi publicada 5 de abril de 2020. No princípio do texto, os escritores trazem a relembrar a “gripe espanhola”, evidenciando o impacto no Direito, onde se compara com crise sanitária causada pelo “coronavírus”. Sendo decretado estado de calamidade pública, existindo a necessidade da flexibilização e medidas fornecidas pelo o Estado para o combate de tal problema. Fernando Facury citado pelos autores, tratou da importância de o Estado evitar medidas ameaçadoras à democracia. Portanto, a União decretou que não deverá ocorrer prazos processuais em desfavor dos acusados e entes privados processados em processos administrativos enquanto perdurar o estado de calamidade de que trata o Decreto Legislativo nº 6, de 2020. Ocorreu assim, preocupação na segurança jurídica, causando tensão e indispensabilidade do equilíbrio nos direitos processuais. Dessa maneira os autores afirmam, os efeitos jurídicos também estão sendo afetados no âmbito processual pela pandemia. Em diante, os autores evidenciam a suspensão do trabalho presencial, transformando ao remoto por meio da teleconferência com o auxílio da tecnologia. Tais atitudes muito importantes, mas gera insegurança jurídica e possíveis prejuízos nos direitos fundamentais. Porém, o papel da Resolução 313 do Congresso Nacional de Justiça (CNJ) justamente evita a insegurança jurídica, como citado pelo autor, necessitando do equilíbrio no qual não ocasione prejuízo no sistema jurídico e direitos individuais. Foi assim apresentado no texto, o Código de Processo Civil permitiu atos processuais de urgência, caso ao contrário interferiria no Artigo 5° da CF/88, ocasionado opiniões de diferentes grupos de processualistas, desta forma podendo http://www.conjur.com.br/ 2 ocorrer problemas interpretativos após indeterminado tempo. De qualquer maneira, Ingo Wolfgang e Hermes Zanetti, expõem que ocorrerá prováveis consequências e incidências nos efeitos jurídicos, podendo acarretar a revisão de sentenças. Portanto, carecerá manter a consistência jurídica luz aos marcos constitucionais voltados para os direitos fundamentais. Reconhecem as possiblidades de videoconferências processuais, garantindo a efetividade nessa indispensável migração ao sistema processual. Finalmente, os escritores citam: A pandemia, portanto, provoca uma reflexão sobre a necessária virada completa da justiça brasileira para a facilitação do acesso à justiça através das novas tecnologias. Mecanismos de ODR (online dispute resolution) como a plataforma consumidor.gov do Ministério da Justiça são um exemplo do que pode ser feito, inclusive em coordenação com o Poder Judiciário, para que o serviço público de justiça não fique totalmente paralisado neste período de crise, em prejuízo dos jurisdicionados e dos 1.190.72 advogados registrados na OAB. Particularmente, a matéria jornalística dos autores, Ingo Wolfgang Sarlet e Hermes Zanetti Junior, de modo geral foi muito elucidadora em apresentar dificuldades em sua área de trabalho, no qual é o setor jurídico. No tempo de pandemia era inevitável, ou pelo menos grande parte, os prejuízos e as dificuldades nas profissões, isso era visivelmente percebível, tendo todos os trabalhadores se revolucionarem e modificarem a sua forma de trabalhar, evitando diminuir consequências quase inevitáveis. Dessa maneira, foi justamente o motivo do texto no qual os autores tiveram de transmitir as possíveis consequências, dificuldades e resultados da migração do trabalho processual para o telepresencial. Em uma parte houve uma citação de onde as atitudes jurídicas deveriam manter a consistência dos direitos fundamentais, sendo esses, à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, assim concedidos pelo o Estado, e entre demais direitos expressos no texto constitucional. Portanto, a pandemia não foi escolha da população, foi uma consequência biológica e totalmente natural, sendo assim, a comunidade voltada ao setor jurídico não deveria sofrer interrupções em seus direitos de liberdade e igualdade por determinadas consequências, podemos tratar de exemplos, no Artigo 5° no inciso LXVI, “ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”, quantas pessoas não devem ter sofrido prejudicadas pela pandemia, sem o acelerar necessário de seus processos para tão sonhada “liberdade”. Assim sendo, a matéria jornalística não adentrou em exemplos, mas uma 3 análise geral do setor jurídico e seus servidores públicos em tempo de pandemia e migração de recursos tecnológicos, levando as possíveis consequências e desafios aos processualistas, evidenciados pelos escritores: Ingo Wolfgang Sarlet e Hermes Zanetti Junior. A matéria jornalística “Direitos fundamentais em tempos de pandemia II: estado de calamidade e Justiça”, publicada no site “www.conjur.com.br” , tem como objetivo explicar as possíveis consequências onde a pandemia do “coronavírus” afetou no setor jur...