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Profa. Esp. Camilla Brasileiro P O L Í M E R O S D E N T Á R I O S – R E S I N A S A C R Í L I C A S I N T R O D U Ç Ã O • Polímeros a base de metacrilatos = resinas acrílicas; • Bom custo benefício; • Grupo de plásticos; • Solidifica quando polimerizada. C O M P O S I Ç Ã O B Á S I C A • Formas: pó e líquido; • Pó: esferas pré-polimerizadas de polimetilmetacrilato e pequena quantidade de peróxido de benzoila (iniciador); • Líquido: predominantemente um metacrilato não polimerizado, com pequenas quantidades de hidroquinona, um inibidor; • Hidroquinona: previne polimerização ou presa do líquido durante sua estocagem. C O M P O N E N T E S D O S S I S T E M A S D E R E S I N A D E P O L I ( M E T I L M E T A C R I L A T O ) Pó Líquido Polímero acrílico ou copolímero (polimetacrilato de metila) Monômero (metacrilato de metila) Iniciador (peróxido de benzoila) Inibidor (hidroquinona) Pigmentos (TiO2) Acelerador (dimetil, p-toluidina, amina) Corantes, opacificadores e plastificantes Plastificante Fibras orgânicas coradas Agente de ligação cruzada (glicol-etileno- dimetacrilato) T I P O S D E R E S I N A S A C R Í L I C A S R E S I N A A C R Í L I C A A T I V A D A Q U I M I C A M E N T E ( R A A Q ) Resina de polimerização fria ou autopolimerizável; Reação de polimerização ativada quimicamente; Polimerização menos eficiente, mas seu uso é prático; Popular. R E S I N A A C R Í L I C A T E R M I C A M E N T E A T I V A D A ( R A A T ) Polimerização alcançada pela aplicação de calor; Calor deve ser mantido até polimerização completa; Grau de polimerização maior que a RAAQ; Possui maior resistência mecânica e melhores características estéticas. R E A Ç Ã O Q U Í M I C A ( E S T Á G I O S D A P O L I M E R I Z A Ç Ã O ) INDUÇÃO; PROPAGAÇÃO; TERMINAÇÃO I N D U Ç Ã O Nesta fase inicial, ocorre a formação de radicais livres, que são átomos ou moléculas com elétrons desemparelhados. Geralmente, a indução é iniciada por uma fonte externa de energia, como calor. O calor ou outras formas de energia fornecem a energia de ativação necessária para quebrar as ligações em alguns dos monômeros, gerando radicais livres. Esse processo inicial é crítico para iniciar a reação de polimerização. P R O P A G A Ç Ã O Na fase de propagação, os radicais livres reagem com os monômeros adjacentes, formando uma cadeia polimérica. A reação de propagação envolve a transferência de um elétron do radical livre para o monômero adjacente, formando uma nova ligação e gerando outro radical livre. Esse novo radical livre, por sua vez, reage com outro monômero, continuando o processo de crescimento da cadeia polimérica. T E R M I N A Ç Ã O Na fase de terminação, ocorre a diminuição do número de radicais livres ativos, levando ao encerramento da cadeia polimérica. Isso pode ocorrer de várias maneiras, como a recombinação de dois radicais livres para formar uma ligação covalente estável. À medida que os radicais livres diminuem, a polimerização se aproxima do fim, e a cadeia polimérica atinge seu comprimento máximo. A P L I C A Ç Õ E S C L Í N I C A S Especialidades: Prótese, Oclusão, Dentística, Ortodontia P A D R Õ E S P A R A F U N D I Ç Ã O : • Moldagem intracanal para confecção de núcleo metálico fundido P R Ó T E S E T O T A L • Desde a confecção de moldeiras individuais e placas-base para a prova de dentes até a confecção da base da prótese propriamente dita P R Ó T E S E P A R C I A L R E M O V Í V E L ( P P R ) • Assim como na Prótese Total (PT), é usada em diversas etapas de execução da PPR. P R Ó T E S E S P R O V I S Ó R I A S • Unitárias, parciais ou totais. P L A C A S O C L U S A I S • Para distúrbios temporomandibulares (ex: bruxismo) M A N I P U L A Ç Ã O • Materiais necessários: • Pote paladon ou dappen; • Medidor de pó e de líquido; • Espátula metálica. F A S E S D O P R O C E S S O D E P O L I M E R I Z A Ç Ã O D A R E S I N A A C R Í L I C A A R E N O S A O U G R A N U L A R • Umedecimento; • Superfície brilhante saturada de monômeros. F I B R I L A R O U P E G A J O S A • Reticulação; • Formação de fibrilas. P L Á S T I C A Massa plástica; Ideal para trabalhar. B O R R A C H O I D E • Memória elástica; • Não é ideal para se trabalhar. R Í G I D A • Inflexibilidade e resistência mecânica P R O P R I E D A D E S D A S R E S I N A S A C R Í L I C A S C O N T R A Ç Ã O D E P O L I M E R I Z A Ç Ã O Redução de 6 a 8% do material; Ocorre pela conversão do monômero em polímero. C O E F I C I E N T E T É R M I C O D E E X P A N S Ã O L I N E A R ( C E T L ) Alteração linear ou volumétrica com a temperatura; CETL alto em comparação com outros materiais; Boca sujeita a alterações de temperatura = distorções da resina. S O R Ç Ã O D E L Í Q U I D O S Absorve água pelo processo de embebição; Sorção de água e fluidos bucais; Altera dimensões da prótese e pode contaminá-la; Ocorre como um processo reversível, mas bases da prótese podem sofrer empenamento irreversível. R E S I S T Ê N C I A Baixa resistência em comparação aos metais e resina composta; Friável ao impacto; Moderavelmente resistente a falha por fadiga; Flexibilidade satisfatória. É U M M A T E R I A L D E E S C O L H A P A R A C O N F E C Ç Ã O D E P T . . . • Estética satisfatória; • Baixa densidade; • Permite reparo; • Biocompatível; • Baixo custo. R E F E R Ê N C I A S • ANUSAVICE, Kenneth J. Phillips materiais dentários. Elsevier Brasil, 2013. • CHAIN, Marcelo Carvalho. Materiais Dentários: Série Abeno: Odontologia Essencial-Parte Clínica. Artes Médicas Editora, 2013. • NOORT, Van. Introdução aos materiais dentários 3a edição. Elsevier Brasil, 2009. Slide 1: Polímeros dentários – resinas acrílicas Slide 2: Introdução Slide 3: Composição básica Slide 4: Componentes dos sistemas de resina de poli (metilmetacrilato) Slide 5: Tipos de resinas acrílicas Slide 6: Resina acrílica ativada quimicamente (raaq) Slide 7 Slide 8: Resina acrílica termicamente ativada (raat) Slide 9: Reação química(estágios da polimerização) Slide 10: indução Slide 11: propagação Slide 12: terminação Slide 13: Aplicações clínicas Slide 14: Padrões para fundição: Slide 15: Prótese total Slide 16: Prótese parcial removível (ppr) Slide 17: Próteses provisórias Slide 18: Placas oclusais Slide 19: manipulação Slide 20: Fases do processo de polimerização da resina acrílica Slide 21: Arenosa ou granular Slide 22: Fibrilar ou pegajosa Slide 23: plástica Slide 24: borrachoide Slide 25: rígida Slide 26 Slide 27: Propriedades das resinas acrílicas Slide 28: Contração de polimerização Slide 29: Coeficiente térmico de expansão linear (cetl) Slide 30: Sorção de líquidos Slide 31: resistência Slide 32: É um material de escolha para confecção de pt... Slide 33: referências