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FACULDADE SINERGIA ANITA DE MORAES CAMILLE EDUARDA CAVILHA MARIA EDUARDA RIBEIRO MARIA YASMIN FERREIRA ESTIGMA, PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NAVEGANTES 2023 SUMÁRIO 1. Introdução……………………………………………………………………………. 2. Conceitos……………………………………………………………………………… 3. Legislação……………………………………………………………………………… 4. Conscientização negra………………………………………………………………… 5. Para reflexão ………………………………………………………………………….. 6. Conclusão……………………………………………………………………………… 1. Introdução A discriminação, o preconceito e o estigma são questões sociais complexas e inter-relacionadas que afetam pessoas e comunidades em todo o mundo. Eles têm raízes profundas na história e na cultura, e continuam a ser desafios significativos para a sociedade contemporânea. O presente trabalho explora estes conceitos, fornecendo definições e exemplos, além de destacar curiosidades sobre sua influência na vida cotidiana. 2. Conceitos O estigma é uma característica socialmente indesejável que leva à desvalorização e à marginalização de um indivíduo ou grupo. Pode ser baseado em características físicas, como uma deficiência, ou em características sociais, como orientação sexual, raça, religião, entre outras. Estigmas podem ser reais ou percebidos, mas ambos têm o poder de impactar negativamente a vida daqueles que os enfrentam. O preconceito refere-se a atitudes negativas ou favoráveis enraizadas em estereótipos em relação a grupos específicos, com base em características percebidas, como etnia, gênero, crença ou nacionalidade. Pode ser explícito (consciente) ou implícito (inconsciente), e frequentemente leva à discriminação, que é por sua vez, a ação resultante do preconceito. Envolve tratar pessoas de forma injusta ou diferenciada com base em características percebidas, levando a desigualdades em áreas como emprego, educação, saúde, moradia e justiça. A discriminação pode ser evidente ou sutil, mas seus efeitos são igualmente prejudiciais. 3. Legislação Perante a Lei 7.716/89, conhecida com Lei do Racismo , se torna punível todo tipo de discriminação ou preconceito, seja de origem, raça, sexo, cor, idade, sendo passível de pena de 2 a 5 anos de reclusão, mas apesar dos 34 anos de existência ainda há uma grande impunidade, sendo raras as condenações por este crime no país, segundo o jornal Correio Brasiliense e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em 2020 houveram apenas três denuncias relacionadas ao crime, pois se torna muito difícil punir alguém pelo crime devido ao grande racismo estrutural imposto durante a colonização. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Brasil em 2021 tramitar cerca de 134 mil processos, dos quais apenas 1.742 são referentes à Lei 7.716, já em 2022 há dados da Agência Brasil, os casos passaram para 2.458, uma alta de aproximadamente 67% em comparação ao ano anterior. No dia 12 de janeiro de 2023, o atual presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei 14.532/23 referente a casos de injúria racial, com pena de 2 a 5 anos de reclusão. Ela se difere da lei de racismo pois trata de um preconceito a um único indivíduo, enquanto o racismo se direciona a um grupo. Lei que se tornou muito importante, visto que em 2022 o crime teve cerca de 10.990 casos, que num comparativo seria que a cada 105 habitantes, aproximadamente 8 deles sofreram deste mal, sendo que dentre as unidades federativas, Santa Catarina aparece em segundo lugar no ranking de crimes. 4. Conscientização negra O dia 20 de novembro foi o DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, irei falar sobre a discriminação e o preconceito referente aos negros. Mesmo depois de tantos anos após a abolição formal, que deu o fim a escravidão, a luta pela igualdade tanto racial, quanto social, nunca parou. A descriminação que veio junto a escravidão, acabou tornando a raça negra excluída da sociedade, não tendo direito a uma educação de qualidade ou até mesmo não tendo acesso a educação, dificultando sua entrada no mercado de trabalho, e muita das vezes negligenciados na saúde. Mas com o passar dos anos, essa exclusão foi perdendo força, mas para isso teve muita luta. O preconceito, antigamente era visto com mais frequência, tendo suas entradas proibidas em locais públicos, aguentarem xingamentos e piadas de má índole, e tudo isso de boca fechada e cabeça baixa, pois se abrissem a boca para falar algo, provavelmente apanhariam. Nos dias atuais o preconceito se tornou mudo, pois as pessoas não falam o que pensam por saber que é errado, mas seus pensamentos são tão podre quanto o falar e agir. 5. Para reflexão Os fenômenos estigma, preconceito e discriminação estão interligados, contribuindo para desigualdades e injustiças sociais. Entende-se que as causas são complexas e multifacetadas, muitas vezes enraizadas em dinâmicas sociais, culturais e psicológicas. O impacto psicológico causado pelo estigma pode ser profundo, afetando a saúde mental das pessoas de várias maneiras, alguns exemplos são, o estresse, ansiedade, baixa autoestima, isolamento social, entre outros. Compreender e abordar esses impactos é essencial para promover sociedades mais saudáveis e inclusivas . O preconceito como sombra persistente, projeta seus contornos obscuros por todos os cantos da sociedade. Suas ramificações são vastas, infiltrando-se em diferentes aspectos e deixando um rastro de impactos que reverberam por gerações. Esta teia intricada de discriminação molda não apenas a experiência individual, mas também a dinâmica coletiva, marcando profundamente o tecido social . Reconhecer e abordar o preconceito é essencial para promover a equidade e construir comunidades mais acolhedoras e respeitosas . A discriminação muitas vezes desumaniza, reduzindo indivíduos a estereótipos e rótulos negativos. Esse processo de degradação pode corroer a autoestima e a dignidade como uma força destrutiva, deixa cicatrizes profundas em indivíduos e na sociedade como um todo. Seus impactos reverberam em várias esferas, moldando experiências e perpetuando desigualdades. Entender e abordar os impactos da discriminação é crucial para construir sociedades mais equitativas e justas, onde todos têm a oportunidade de prosperar e serem respeitados em sua plena diversidade Por fim essas causas requerem uma abordagem holística, envolvendo educação, conscientização, diálogo aberto e mudanças em estruturas sociais para promover uma sociedade mais justa e inclusiva . 6. Dia da consciência negra Boa noite a todos, meu nome é Maria Eduarda Ribeiro e sou do segundo período de engenharia civil. Como no dia 20 de novembro foi o DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, irei falar sobre a discriminação e o preconceito referente a os negros. Mesmo depois de tantos anos após a abolição formal, que deu o fim a escravidão, a luta pela igualdade tanto racial, quanto social, nunca parou. A descriminação que que veio junto a escravidão, acabou tornando a raça negra excluída da sociedade, não tendo direito a uma educação de qualidade ou até mesmo não tendo acessoa educação, dificultando sua entrada no mercado de trabalho, e muita das vezes negligenciados na saúde. Mas com o passar dos anos, essa exclusão foi perdendo força, mas para isso teve muita luta. O preconceito, antigamente era visto com mais frequência, tendo suas entradas proibidas em locais públicos, aguentarem xingamentos e piadas de má índole, e tudo isso de boca fechada e cabeça baixa, pois se abrissem a boca para falar algo, provavelmente apanhariam. O preconceito é tão sujo, que só pela cor da pele as pessoas são espancadas até a morte. Nos dias atuais o preconceito se tornou mudo, pois as pessoas não falam o que pensam por saber que é errado, mas seus pensamentos são tão podre quanto o falar e agir. 7. Conclusão Para a superação dos desafios impostos pela estigma, preconceito e discriminação, é necessário um compromisso contínuo com a conscientização, a igualdade e a justiça. A educação, as políticas antidiscriminação, a promoção da diversidade, o empoderamento e o diálogo são ferramentas essenciais na luta contra esses problemas, assim criando uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária. 8. Referências Goffman, Erving. "Estigma: Notas Sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada." Penguin Books, 1963. Allport, Gordon W. "The Nature of Prejudice." Addison-Wesley, 1954. Jones, James M. "Prejudice and Racism." McGraw-Hill, 1997. CURIOSIDADES: Lei de Racismo. In: Lei do Racismo. TJDFT: ACS, 2021. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-se manal/lei-do-racismo#:~:text=A%20Lei%207.716%2F89%2C%20conhecida,%2C%20sexo %2C%20cor%2C%20idade. Acesso em: 18 nov. 2023. MARTINS, Thays. Curiosidades: Registro de casos. In: Após mais de 30 anos da Lei do Racismo, ser condenado ainda é raridade. Correio Brasiliense, 20 nov. 2021. Disponível em: correiobraziliense.com.br/brasil/2021/11/4964320-apos-mais-de-30-anos-da-lei-do-racismo-s er-condenado-ainda-e-raridade.html#google_vignette. Acesso em: 18 nov. 2023. SENADO, Agência. Lei sancionada: Injúria racial. In: Sancionada lei que tipifica como crime de racismo a injúria racial Fonte: Agência Senado. Agência Senado, 12 jan. 2023. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/01/12/sancionada-lei-que-tipifica-como- crime-de-racismo-a-injuria-racial. Acesso em: 18 nov. 2023. REGISTROS de racismo e homofobia disparam no país em 2022. Agência Brasil, 20 jul. 2023. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-07/registros-de-racismo-e-ho mofobia-disparam-no-pais-em-2022#:~:text=Em%202021%20foram%2010.814%20casos,Gr osso%20do%20Sul%20(17). Acesso em: 18 nov. 2023.