Buscar

Contabilidade de Custos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONTABILIDADE DE CUSTOS
A contabilidade financeira caracteriza-se como o processo de produzir demonstrativos financeiros para entidades e usuários externos, como acionistas, credores e governo.
A contabilidade de custos “é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação e desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões” (Leoni, 2006, p. 19).
A contabilidade gerencial trata a informação contábil, com enfoque no planejamento, controle e tomada de decisão, e tem caráter integrativo dentro de um sistema de informação contábil.
Terminologias aplicadas à contabilidade de custos
· Gasto: é uma saída financeira com a qual a organização arca para obter um produto ou serviço qualquer. É representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos, normalmente dinheiro. Exemplos: gasto com mão de obra, gasto com compra de matéria-prima.
· Investimento: gasto feito em função de sua vida útil ou de ganhos futuros. Exemplos: compra de maquinário (investimento permanente) e compra de matéria-prima (investimento circulante).
· Custo: é um gasto relacionado a um bem ou serviço utilizado para produzir outros bens ou serviços. Os custos têm subdivisões, podem ser fixos, variáveis, diretos e indiretos. Exemplos: Energia elétrica é um gasto que depois se transforma em custo. A compra de matéria-prima é um gasto que se transforma em investimento circulante e depois vira custo (e que vira investimento novamente, até que a mercadoria seja vendida).
· Despesa: é o bem ou serviço consumido de forma direta ou indireta para se obter receitas. Exemplo: a comissão de vendedores.
· Desembolso: é o pagamento relacionado à aquisição do bem ou serviço.
· Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Exemplo: perdas com incêndios.
Princípios contábeis aplicados a custos
· Princípio da Realização da Receita: determina o momento em que a receita deve ser considerada como realizada para compor o resultado do exercício social.
· Princípio da competência: consiste no fato de que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado da empresa no período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
· Princípio de que o Custo Histórico: é a base de valor determina que os ativos são registrados contabilmente pelo seu valor original de entrada, ou seja, os estoques são avaliados em função do seu custo histórico de obtenção, sem correção por inflação ou por valores de reposição.
· Princípio Consistência: significa que todos os critérios utilizados contabilmente em determinado período contábil devem ser mantidos ao longo do tempo para que as demonstrações contábeis dos diversos períodos e das diversas datas sequenciais sejam comparáveis entre si.
· Princípio do Conservadorismo: determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
· Princípio da materialidade: postula que toda a informação financeira que seja susceptível de influenciar a decisão dos utentes, deverá ser sempre avaliada considerando o rácio custo-benefício quanto à sua produção.
Os tributos recuperáveis: não fazem parte do custo de aquisição dos estoques da compradora, nem da receita líquida da vendedora. 
Os tributos não recuperáveis ou cumulativos: por não serem compensados na venda dos produtos, podem ser alocados como parte do custo de aquisição.
PEPS: as primeiras unidades que entram no estoque devem ser as primeiras a sair, por isso o nome “primeiro que entra, primeiro que sai”.
UEPS: é o “último a entrar e primeiro a sair”.
Separação entre mão de obra direta e indireta
A mão de obra direta é relacionada apenas ao pessoal que trabalha diretamente com o produto em elaboração e, ainda assim, deve haver uma forma de controle que possibilite a mensuração do tempo despendido e a identificação do funcionário que executou o trabalho, sem que haja a necessidade de uma base de rateio para a apropriação (Bruni, 2010; Martins, 2010).
A MOI passa a existir no momento em que a empresa não consegue controlar o tempo que cada produto consome da mão de obra operária durante o processo de fabricação e, dessa forma, a alocação desse custo só pode ser realizada por meio de uma base de rateio.
Custos indiretos: é a impossibilidade da mensuração, ou seja, a ausência de formas de medição das quantidades dos insumos utilizados para a produção. Esses gastos estão relacionados aos insumos que são utilizados no processo como um todo, e não em um único produto, numa única unidade, não sendo possível a sua identificação no objeto de custeio. De um modo geral, os custos indiretos passam a existir no momento em que a empresa fabrica dois ou mais produtos.
Departamentalização: é um conceito básico de organização, ou agrupamento de determinadas informações em que se tem características em comum.
Rateio: é o critério que será utilizado para a divisão dos CIF e, mesmo que pareçam ser eficazes, existem alguns pormenores que devem ser considerados antes de adotá-los como única alternativa, ou que devam ser ajustados diante de circunstâncias que distorçam o contexto normal de distribuição dos custos.
O sistema de custeio direto: é assim chamado pelo fato de tomar dos produtos somente os custos diretamente relacionados a eles, ou seja, somente os gastos classificados como custos diretos de produção.
O custeio por absorção: é também chamado custeio integral. Isso porque ele considera como custo do produto todos os custos com a fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.
O Custeio Baseado em Atividades: é um método de apuramento de custos na contabilidade, que proporciona uma análise separada pelas diferentes atividades.
O Custeio Pleno ou RKW: é um método de determinação dos preços dos produtos com base na alocação dos custos fixos e variáveis, somados a eles também as despesas que a empresa apresenta.
Custos nas Empresas Comerciais: São os valores gastos quando se realiza vendas. Normalmente são considerados como despesas variáveis os impostos sobre a venda e a comissão de vendedores.
Os custos na prestação de serviços: envolvem todos os gastos que a empresa tem ao executar algo para um cliente, isso inclui custo fixo e variável. Como exemplo, temos os custos com matérias-primas, manutenção de equipamentos, despesas de água e luz, entre outros.
Sistema de custeio por ordem de produção: a empresa somente produz o que lhe é encomendado, ou seja, os clientes entram em contato e solicitam a produção de um determinado bem ou serviço de acordo com suas especificidades, devendo apresentar as características que foram solicitadas quando da contratação da empresa.
Custeio por Processos: quando a empresa trabalha com produtos padronizados, os quais não são fabricados por meio de ordens de produção e não atendem a especificações de um determinado cliente em particular.
Equivalente de produção: o qual consiste em atribuir às unidades iniciadas, mas não terminadas em um determinado período, o custo relativo à sua transformação total, convertendo o percentual elaborado em unidades totalmente terminadas.

Mais conteúdos dessa disciplina