Buscar

Todas as atividades - Fisiopatologia


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS ASSIS – SP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE BIOMEDICINA 
 
 
 
 
IRIS DE OLIVEIRA SANTANA – RA N6410G9 
THAISLAYNI OLIVEIRA PONTES – RA N641126 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TODAS ATIVIDADES DE FISIOPATOLOGIA E ANATOMIA PATOLÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assis – SP 
2020 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
 
 (a7 tarefas) 
 
1. Comente de forma fisiopatológica acima citando de cada artigo: 
1º. Artigo - Entendendo a classificação, a fisiopatologia e o diagnóstico radiológico das 
bronquiectasia: 
2º. Artigo - Anemia ancilostomótica: estudo da fisiopatologia: 
3º. Artigo – Doenças Genéticas com Sobrecarga de Ferro: 
 
a) Sinais e sintomas: 
R: 
1º: Pertencem a esse grupo as bronquiectasias foliculares, caracterizadas, especialmente do ponto 
de vista anatomopatológico, pela presença de infiltração celular linfóide nas paredes dos brônquios 
afetados e tecidos pulmonares adjacentes. Usualmente apresentam -se nos indivíduos antes dos 
7 anos; em dois terços dos casos existe história prévia de infecção aguda, como sarampo ou 
coqueluche. Estas alterações costumam ser do tipo cilíndrico ou fusiforme, e predominam nos lobos 
inferiores. Pertencem também ao grupo das bronquiectasias broncopneumónicas as 
bronquiectasias saculares. Nestas, os sintomas iniciam em idade mais tardia e as alterações 
costumam ser mais focais do que as observadas no tipo folicular, embora o comprometimento dos 
pequenos brônquios seja importante. 
Bronquiectasias secas são localizadas predominantemente em lobos superiores, muitas vezes 
associadas a sequelas de doença granulomatosa crónica. Este componente de drenagem 
gravitacional é um dos principais fatores de estas bronquiectasis não reterem secreções. Estas 
bronquiectasias, frequentemente não apresentam sintomas significativos e a auscultação é muitas 
vezes normal. Bronquiectasias com supuração/ secreções crónicas (broncorreicas) são localizadas 
predominantemente em lobos inferiores, muitas vezes associadas a zonas de atelectasia e fibrose. 
Continuadamente acumulam secreções e são sede de infecção crónica (bronquiectasias secas), e 
a hemoptise é episódica, às vezes desencadeada por infecção brônquica aguda. À auscultação 
pode haver a presença de estertores localizados e a radiografia de tórax é frequentemente 
considerada normal. 
 
2º: Dos 17 casos estudados foi possível identificar: 
Em seis dos casos referiram que os sintomas de anemia, como cansaço fácil, palpitações e 
fraqueza geral, se iniciaram havia menos de 1 ano, e seis casos, entre 1 a 5 anos, enquanto nos 
restantes cinco casos os sintomas surgiram mais de 5 anos antes da internação. 
E sintomas de fraqueza geral acompanhadas de cansaço fácil mas recuperação rápida. Este fato 
foi observado principalmente nos doentes mais jovens que conseguiam desenvolver boa atividade 
física, porém durante curto período de tempo. 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
 
3º: • Doença hereditária com manifestações fenotípicas bem caracterizadas; 
• Eritropoiese normal; 
• Saturação da transferrina aumentada; 
• Deposição parenquimatosa de ferro (predominantemente nos hepatócitos); 
• Relacionada com alterações da produção, regulação ou atividade da hepcidina. 
 
b) Características Fisiológicas alteradas: 
R: 
 1º: O entendimento da patogenia das bronquiectasias ainda não é hoje completo, sendo debatidos 
o significado e a importância dos diversos fatores envolvidos. Para a sua compreensão, entretanto, 
é fundamental que se tenha presente a existência de duas vias aéreas intrassegmentares: a via 
axial, que cursa diretamente do hilo do segmento até à superfície pleural distalmente oposta, e a 
via lateral, que parte da via axial e ventila as zonas do parênquima pulmonar entre o hilo segmentar 
e a superfície distal. As vias aéreas axiais de maior calibre estão armadas por uma bainha 
conjuntivo-cartilaginosa na maior parte da sua extensão, enquanto a totalidade ou a subtotalidade 
das vias aéreas laterais são bronquíolos com calibre significativamente menor do que o do brônquio 
axial de onde emergem. Um brônquio que é armado de bainha conjuntivo-cartilaginosa, ao dilatar-
se, mantém a forma cilíndrica; por outro lado, um bronquíolo imerso no seio do parênquima 
pulmonar sem essa armadura tende a assumir a forma esférica, cística, ao sofrer a força de tração 
elástica do pulmão circunjacente. 
Os três mecanismos que têm sido sugeridos para explicar as bronquiectasias são os aumentos de 
tração peribrônquica, como ocorre na atelectasia, o aumento da pressão endobrônquica, como 
acontece na retenção de secreções, e a diminuição da resistência da parede brônquica, como se 
verifica na bronquite obliterante. Nenhum desses mecanismos, entretanto, parece ter exclusividade 
patogénica. As bronquiectasias broncopneumónicas (sem atelectasia) e as bronquiectasias secas 
(sem expectoração) mostram, respectivamente, que nem atelectasia e nem acúmulo de secreções 
endobrônquicas são indispensáveis para que ocorra dilatação dos brônquios. Na óptica dos 
autores, a obliteração da via aérea lateral é o fator crucial na etiologia das bronquiectasias. Este 
fechamento da via lateral causa um aumento da pressão brônquica na via axial, com consequente 
dilatação destes. Se o encerramento da via lateral é permanente, desenvolvem-se as 
bronquiectasias; se não, a dilatação desfaz-se (bronquiectasias reversíveis). 
 
2º: Na anemia ancilostomótica, a carência de ferro conduz à deficiente produção de hemoglobina. 
Conseqüentemente, o transporte de oxigênio torna-se insuficiente. Desse modo, o organismo não 
pode sintetizar as proteínas necessárias, em virtude da falta do elemento mais importante no seu 
metabolismo, o oxigênio. Existe, portanto, uma deficiência no transporte de oxigênio na anemia 
ancilostomótica, que segundo Viteri não está presente na anemia do desnutrido protéico-
energético. 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
A grande diferença entre a anemia do desnutrido e a do ancilostomótico reside no mecanismo 
fisiopatológico. Na anemia ancilostomótica, ocorre espoliação de sangue pelo verme fixado na 
mucosa duodenal. Os ancilostomídeos mudam freqüentemente o seu ponto de fixação para a 
sucção de sangue, e isto determina múltiplas lesões na mucosa duodenal. A cicatrização dessas 
lesões condiciona o gradual desaparecimento das pregas da mucosa 17. Desse modo, a área de 
absorção do ferro ingerido torna-se limitada, o que agrava a carência desse metal no organismo. O 
verme não acarreta alteração no setor proteico do hospedeiro, pois a quantidade de proteína 
espoliada é muito pequena. Nos casos deste trabalho, apenas um mostrou hipoalbuminemia. 
3º: Estádios clínicos da hemocromatose hereditária 
Estádio 0: Ausência de qualquer manifestação clínico-patológica; 
Estádio 1: Aumento isolado da saturação da transferrina para valores superiores a 45%; 
Estádio 2: Elevação da saturação da transferrina e ferritina sérica superior a 200 ng/ml em 
mulheres e 300 ng/ml em homens, mas sem sinais clínicos; 
Estádio 3: Aparecimento de sinais clínicos que afetam a qualidade de vida (fadiga crónica, 
impotência, artropatias); 
Estádio 4: Com sinais clínicos que afetam o prognóstico vital - cirrose hepática com risco de 
hepatocarcinoma, diabetes, cardiomiopatia. 
 
c) Profilaxias e Prognósticos: 
R: 
1º: Nestas condições, o tratamento costuma ser dirigido para a condição básica e para a profilaxia 
das infecções de repetição. A radiologia é de fundamental importância nestes casos, pois a 
diferenciação de bronquiectasias difusas e focais ajuda consideravelmente no algoritmode 
investigação destes doentes. Outrossim, na presença de bronquiectasias focais, deve sempre 
atentar a possibilidade de compressão ou lesão endobrônquica. 
Por fim, concluímos que se torna importante uma minuciosa avaliação radiológica das 
bronquiectasias para auxiliar na classificação destas, com papel cada vez mais importante das 
reformatações multiplanares na TC, o que nos pode ajudar no entendimento da etiologia da doença 
e no manejo terapêutico. 
 
2º: Ao final do estudo, todos os casos foram submetidos a adequado tratamento 
antiverminótico, o que permitiu a manutenção da cura clínica. No entanto, pôde-se observar, em 
estudo paralelo, que os doentes ancilostomóticos transfundidos, mas não tratados com vermífugos, 
permanecem longo período de tempo sem anemia. 
 
3º: As doenças genéticas associadas à sobrecarga de ferro são numerosas, com expressões 
clínicas muitas vezes semelhantes, mas com algumas nuances que interessa ter presentes. Apesar 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
disso, a hemocromatose hereditária é sem dúvida a mais frequente. Interessa fazer o diagnóstico 
o mais precocemente possível, dado que um tratamento simples e barato, como o é a flebotomia, 
pode mudar completamente o prognóstico da doença. O campo da fisiologia do metabolismo do 
ferro sofreu um avanço considerável na última década com a descoberta da hepcidina, 
esperando-se que, no futuro, um “hepcidinomimético” seja uma forma cómoda e eficaz de 
tratar as doenças hemocromatósicas. 
 
2. Qual a relação entre as patologias citadas nos 3 artigos? 
R: Acredito que entre o ‘Doenças genéticas com Sobrecarga de ferro’ e o ‘Anemia ancilostomótica: 
estudo da fisiopatologia’, que seria a relação com o sangue, um tendo excesso de ferro e outro 
déficit, ocasionado pela hemorragia. Já o outro artigo ‘Entendendo a classificação, a fisiopatologia 
e o diagnóstico radiológico das bronquiectasias’ não me foi visível alguma relação com as 
patologias dos outros. 
 
3. Escreva 2 Funções dos órgãos citados, quando estão em seu funcionamento fisiológico 
normal. 
R: 
1º: Os órgãos são os Brônquios, este que em seu funcionamento normal são responsáveis por 
fazer a conexão da traqueia com os pulmões, conduzindo o ar. Os brônquios se dividem 
progressivamente em ramificações menores até atingirem tamanhos muito pequenos, recebendo 
o nome de bronquíolos. 
2º: O órgão é o Intestino delgado, e suas principais funções são completar a digestão da comida e 
absorver os nutrientes. 
3º: Por se tratar de diversas doenças genéticas com sobrecarga de ferro, pode-se ter mais de um 
órgão que são afetados com essa doença, como: fígado, pâncreas e coração. 
- Fígado: O fígado está relacionado com funções importantes do nosso corpo, tais como a 
regulação do metabolismo de vários nutrientes, síntese de proteínas e outras moléculas, 
degradação de hormônios, armazenamento de substâncias, como o glicogênio, e excreção de 
substâncias tóxicas. Além disso, está relacionado com a produção de hemácias no embrião, destrói 
essas células quando estão velhas, além de sintetizar alguns fatores de coagulação. 
- Pâncreas: O pâncreas tem duas funções principais: produzir enzimas (função exócrina) e produzir 
hormônios (função endócrina). 
- Coração: O coração é o órgão principal no sistema circulatório, a estrutura é principal responsável 
para entregar a circulação sanguínea e o transporte dos nutrientes em todas as partes do corpo. 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
4. Comentário fisiológico sobre vídeo: 
R: O vídeo sobre Anemia Falciforme teve uma explicação profunda e abordada de uma maneira 
simples muito compreensível, a forma como as animações foram dinâmicas e bem feitas, junto a 
melodia que prende a atenção, foi de muitas ajuda para um ótimo entendimento de como funciona 
essa doença de um modo mais didático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
(a2 exercícios) 
1. Dê um exemplo de utilização de cada um dos microorganismos: Leveduras, fungos e bactérias? 
R: Leveduras: Como realizam fermentação alcoólica são importantes na indústria alimentar e na 
produção do álcool industrial (bioetanol). 
Fungos: Além de serem importantes como decompositores, na indústria alimentícia e de bebidas, 
os fungos também são muito importantes na indústria farmacêutica, na produção de antibióticos 
como a penicilina. 
Bactérias: Elas auxiliam na digestão de ruminantes, tratamento de esgoto, produção de 
antibióticos, fabricação de laticínios, entre outros. 
 
2. Cite algumas das Utilidades das bactérias e algumas doenças causadas pelas mesmas. 
R: São utilizadas na fabricação de laticínios, vinagres e até mesmo do ácido glutâmico; na produção 
de antibióticos, como a neomicina. Alguns exemplos de doenças causadas por bactérias são 
botulismo, cólera, febre mucosa, gonorreia, entre outras. 
 
3. Ligue as classificações das bactérias aos respectivos quadros explicativos sobre a respiração e 
nutrição das bactérias. 
(6) Anaeróbicas (7) Autótrofos Fotossintetizantes (5) Heterótrofos Simbióticos 
 
(3) Aeróbicas
 
(8) Autótrofos Quimiossintetizantes (4) Heterótrofos Parasitas 
 
(1) Facultativas (2) Heterótrofos Saprófitos 
 
 
 
1- podem crescer tanto na presença como na ausência de oxigênio. 
2- decompõem material orgânico de animais e plantas mortas. 
3- podem crescer apenas na presença de oxigênio. 
4- envenenam o organismo do hospede com os seus produtos de metabolismo. 
5- vivem por exemplo no intestino dos animais que comem plantas e quebram celulose. 
6- podem crescer apenas na ausência de oxigênio. 
7- obtêm a energia na forma de luz, para a fotossíntese. 
8- obtêm energia pela oxidação de compostos químicos. 
 
4. Complete a frase abaixo com as seguintes palavras: 
t4/ síndrome de down/ tiroidite de Hashimoto/ hormônio tiróide/ tsh/ t3/ iodo/ iodo 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
Hipotiroidismo ou hipotireoidismo é um estado doentio causado pela produção insuficiente de 
hormônio tiroide. Há várias causas distintas para o hipotiroidismo, sendo que a mais comum é a 
tiroide de Hashimoto. Outra causa comum é a terapia com radioiodo para o hipertiroidismo. A 
deficiência de iodo na dieta também pode causar hipotiroidismo, porém sua prevalência tem 
diminuido em todo o mundo devido aos programas governamentais de sua adição à alimentação 
(especialmente ao sal de cozinha). 
Neste caso em que existe a sua deficiência iodo na alimentação que causa o referido 
hipotiroidismo, a menor taxa de T3 e T4 circundantes no sangue vão estimular a produção de TSH 
sendo a causa de hipertrofia da tiróide, chamado de [bócio] por defeciência de Iodo. O 
hipotiroidismo é uma complicação comum na síndrome de Down. 
 
5. Cite duas síndromes genéticas e de sua principal causa. 
R: Síndrome de Edwards: 47 A + XX ou 47 A + XY. CROMOSSOMO 18 
Síndrome de Patau: 47 A + XX ou 47 A + XY. CROMOSSOMO 13 
Síndrome de Dow: 47 A + XX ou 47 A + XY. CROMOSSOMO 21 
Síndrome de Turner: 45 A + X0 
Síndrome de Kleinefelter: 7 A + XXY 
 
6. O que ou porque a insuficiência renal estaria ligada a algum distúrbio hematológico? 
Anemia: como conseqüência da produção deficiente de eritropoietina. 
R: Na IRC (insuficiência renal crônica) há uma perda progressiva e irreversível da função renal, 
causando uma série de distúrbios no organismo. As manifestações clinicas independem da lesão 
ou doença inicial pois refletem a incapacidade geral dos rins em realizar suasfunções. 
Os sintomas são muitos e parecidos com os de IRA (insuficiência renal aguda), podendo ser desde 
uremia por vários meses e rins pequenos visto em radiografias como também anemia, 
hiperfosfatemia e hipocalcemia. Ocorrem também distúrbios cardiovasculares, hipertensão arterial 
e pericardite bem como distúrbios hematológicos. 
 
7. Indique baseado nas informações abaixo, de qual tipo de diabetes estamos falando. 
(A) Diabetes mellitus tipo 1 (B) Diabetes mellitus tipo 2 (C) Diabetes gestacional 
(B) Já não se deve usar o termo Diabetes Não Insulino-dependente, mas sim Diabetes Tardio, tem 
mecanismo fisiopatológico complexo e não completamente elucidado. Parece haver uma 
diminuição na resposta dos receptores de glicose presentes no tecido periférico à insulina, levando 
ao fenômeno de resistência à insulina. As células beta do pâncreas aumentam a produção de 
insulina e, ao longo dos anos, a resistência à insulina acaba por levar as células beta à exaustão. 
Desenvolve-se freqüentemente em etapas adultas da vida e é muito freqüente a associação com a 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
obesidade e idosos; anteriormente denominada diabetes do adulto, diabetes relacionada com a 
obesidade, diabetes não insulino-dependente. Vários fármacos e outras causas podem, contudo, 
causar este tipo de diabetes. É muito freqüente a este tipo de diabetes associação ao uso 
prolongado de corticóides, freqüentemente associada à hemocromatose não tratada. 
 
(C) Envolve uma combinação de secreção e responsividade de insulina inadequados. Ela se 
desenvolve durante a gravidez e pode melhorar ou desaparecer após o nascimento do bebê. 
Embora possa ser temporária, esse tipo de diabetes pode trazer danos à saúde do feto e/ou da 
mãe, e cerca de 20% a 50% das mulheres com esse tipo de diabetes desenvolvem outros tipos de 
diabetes mais tardiamente na vida. 
 
(A) Esta aparece quando o Sistema imunitário do doente ataca as células beta do pâncreas. A 
causa desta confusão ainda não foi definida, apesar de parecer estar associada a casos de 
constipações e outras doenças. O tipo de alimentação, o estilo de vida, etc. não têm qualquer 
influência no aparecimento deste tipo de diabetes. Normalmente se inicia na infância ou 
adolescência, e se caracteriza por um déficit de insulina, devido à destruição das células beta do 
pâncreas por processos auto-imunes ou idiopáticos. Só cerca de 1 em 20 pessoas diabéticas esse 
tipo de diabetes, a qual se apresenta mais freqüentemente entre jovens e crianças. Este tipo de 
diabetes se conhecia como diabetes mellitus insulino-dependente ou diabetes infantil. Nela, o corpo 
produz pouca ou nenhuma insulina. As pessoas que padecem dela devem receber injeções diárias 
de insulina. 
 
8. Homem 34 anos da entrada em um hospital relatando dor abdominal, perda de peso, fadiga, 
enjôos, sede constante e poliúria, a equipe de enfermagem faz uma avaliação inicial aonde se 
verifica pressão arterial e temperatura dentro dos parâmetros normais, paciente se declara 
diabético há 20 anos, o Clinico geral faz o pedido de exames complementares de urina I e glicemia, 
aonde temos os seguintes resultados: 
 
Glicemia: 48 mg/dl³ 
Urina I: exame químico: Corpos cetônicos (++), Proteínas (++), glicose (++) 
Baseado no texto acima responda: 
a) Qual o nome especifico desta patologia? 
R: Diabetes melitus tipo 1 
 
b) O que está ocorrendo fisiologicamente com este paciente? 
R: No diabetes melitus tipo 1, não ocorre produção de insulina em decorrência da destruição 
autoimune das células beta das ilhotas pancreáticas, possivelmente deflagrada por exposição 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
ambiental de pessoas geneticamente suscetíveis. A destruição evolui de forma subclínica ao longo 
de meses ou anos, até que a massa de células beta diminua a ponto de as concentrações 
de insulina não serem mais adequadas para controlar a glicemia. O diabetes melitus tipo 1 
geralmente se desenvolve em crianças ou adolescentes e até recentemente era a forma mais 
comum de diagnóstico antes dos 30 anos de idade; entretanto, também pode ocorrer em adultos 
(diabetes autoimune latente da idade adulta, que muitas vezes se parece com o diabetes melitus 
tipo 2). Alguns casos de diabetes tipo 1, particularmente em populações não brancas, não parecem 
ser de natureza autoimune e são considerados idiopáticos. O diabetes tipo 1 constitui < 10% de 
todos os casos de DM. 
A patogênese da destruição autoimune das células beta ocorre por interações ainda não 
completamente compreendidas entre genes de suscetibilidade, os autoantígenos e os fatores 
ambientais. 
 
c) Como podemos relacionar os exames complementares com seu estado físico e clinico. 
R: Há essa queda de glicemia devido a desregulação no corpo do paciente em decorrência da 
diabetes tipo 1, e a presença de corpos cetônicos na urina de um paciente diabético, são 
indicadores de que há uma irregularidade na glicemia, e como consequência da hipoglicemia ele 
teve diversas reações fisiológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
(QUESTIONÁRIO G2) 
 
1. Robert Koch é conhecido como um dos mais importantes cientistas a contribuir para a 
Microbiologia, pois formulou a “teoria do germe da doença”. Para explicar sua teoria, ele elaborou 
4 postulados seqüenciais, que até hoje são considerados uma revolução no estudo de 
microrganismos. Descreva esses postulados e algumas limitações dos mesmos, que Koch não 
previra. 
R: Os postulados de Koch são quatro critérios criados para estabelecer uma relação causal entre 
um micróbio causador e uma doença, fornecendo assim um enquadramento para o estudo da 
etiologia de qualquer doença infecciosa. 
Os postulados foram formulados por Robert Koch e Friedrich Loeffler em 1884, baseados em 
conceitos anteriores descritos por Jakob Henle e refinados e publicados por Koch em 1890. Os 
postulados de Koch são os seguintes: 
1- O micro-organismo deve estar sempre presente nas lesões de hospedeiros doentes, chamado 
de ASSOCIAÇÃO CONSTANTE; 
2- O micro-organismo deve ser isolado e cultivado em CULTURA PURA; 
3- O micro-organismo isolado deve REPRODUZIR OS SINTOMAS quando inoculado em um 
hospedeiro sadio; 
4- O micro-organismo deve ser REISOLADO do hospedeiro, inoculado artificialmente e 
corresponder, em todas as suas características, com o isolado das lesões. 
Os postulados de Koch têm suas limitações e, portanto, nem sempre pode ser a última palavra. 
Esses postulados foram gerados antes da compreensão de conceitos modernos de patogênese 
microbiana que não podem ser examinados usando postulados de Koch, incluindo vírus (que são 
parasitas celulares obrigatórios) ou portadores assintomáticos. 
 
2. Descreva a coloração de Gram, ressaltando a importância da ordem seqüencial dos corantes. 
R: A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em 
laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a 
caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem importância clínica uma vez que muitas 
das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas como Gram-
positivas ou Gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação 
permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis. É possível a 
análise de vários esfregaços por lâmina, o que facilita a comparação de espécimes clínicos. As 
lâminas podem ser montadas de forma permanente e preservadas como documentação. 
 
3. A coloração de Gram divide as bactérias em dois grandes grupos: Gram-positivose Gram- 
negativos. Explique a diferença estrutural entre esses grupos. 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
R: A princípio, há diferentes graus de permeabilidade na parede dos microrganismos Gram-
positivos e Gram-negativos. 
As bactérias Gram-positivas retém o cristal violeta devido à presença de uma espessa camada de 
peptidoglicano (polímero constituído por açúcares e aminoácidos que originam uma espécie de 
malha na região exterior à membrana celular das bactérias) em suas paredes celulares, 
apresentando-se na cor roxa. 
Já as bactérias Gram-negativas possuem uma parede de peptidoglicano mais fina que não retém 
o cristal violeta durante o processo de descoloração e recebem a cor vermelha no processo de 
coloração final. 
 
4. Várias são as estruturas que permitem uma bactéria ser mais ou menos patogênica. Uma dessas 
estruturas é a cápsula. Caracterize e cite suas funções na bactéria. 
R: Função: 
- Fator virulência; 
- Barreira ao reconhecimento de sítios infecção; 
- Proteção: dessecamento / fagocitose / ataque; 
- Adesão a superfícies sólida; 
- Absorção seletiva íons presentes no ambiente. OU 
Polímero viscoso e gelatinoso situado externamente à parede celular, composto de polissacarídeo 
e/ou polipeptídio. 
• Proteção da célula bacteriana contra desidratação. 
• Aderência – auxiliam na ligação da bactéria à superfícies bióticas ou abióticas. 
• Proteção - resistência à fagocitose pelas células de defesa do corpo (fator de virulência). => 
bactérias encapsuladas são mais VIRULENTAS do que as não encapsuladas. 
 
5. O que são fímbrias? Quais suas funções e classificações? 
R: São filamentos formados por tubos curtos e em grande quantidade. Embora parecidas com os 
flagelos, não possuem função locomotora. A função das fimbrias varia de espécie para espécie. 
Em algumas, desempenha o papel de fixação em substratos e, em outras, exerce a troca de ADN 
em processos parassexuais. 
 
6. Conceitue virulência e patogenicidade. 
R: Virulência: ás vezes se utiliza a palavra virulento como sinônimo de patogênico, ou seja, podem 
existir cepas virulentas (patogênicas) e não virulentas (não patogênicas) de uma determinada 
espécie. A virulência também é utilizada como medida/grau de patogenicidade. Algumas vezes a 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
virulência é utilizada como referência à gravidade das doenças infecciosas causadas pelos 
patógenos, ou seja, se um patógeno causa uma doença mais grave que a que outro patógeno 
causa, o primeiro é mais virulento que o segundo. 
Patogenicidade: A capacidade de um patógeno provocar alterações nos organismos hospedeiros 
infectados é denominado de patogenicidade. Existem organismos com grande patogenicidade, ou 
seja, que produzem sintomas em praticamente todos os infectados. 
 
7. Descreva as etapas do processo infeccioso. 
R: Período de Incubação: Este período de tempo designa-se período de incubação e corresponde 
ao tempo que os agentes infecciosos levam a ultrapassar as barreiras orgânicas iniciais, a 
multiplicarem-se até constituírem uma quantidade considerável, a alcançarem o ponto do 
organismo onde executam as suas acções nocivas, a produzirem as suas toxinas, etc. Em suma, 
trata-se de uma fase de que os micróbios necessitam para adquirirem o potencial patogénico 
suficiente, de modo a poderem provocas os seus efeitos nocivos. 
Período de estado: É ao longo do período de estado, que os sinais e sintomas que caracterizam 
cada doença infecciosa e as alterações próprias de cada patologia em concreto se manifestam. 
Como é óbvio, é um período que evidencia problemas e lesões muito heterogéneas consoante o 
caso. 
 
Período de convalescença: A destruição ou neutralização dos microorganismos causadores da 
doença infecciosa pelo sistema de defesa, permite o desaparecimento dos sinais e sintomas 
provocados por esta doença, embora possa passar algum tempo, designado período de 
convalescença, até que o organismo debilitado recupere totalmente das alterações e lesões 
sofridas. O período de convalescença corresponde a uma fase intermédia entre o padecimento da 
doença e um estado de perfeita saúde, sem se ter em conta as eventuais sequelas permanentes 
que a patologia possa ter causado. 
 
8. Quais as possíveis formas de lesão que as bactérias podem provocar em um organismo? 
R: 
Botulismo 
O botulismo é causado pela bactéria Clostridium botulinum. Os primeiros casos da doença foram 
registrados pelo consumo de salsichas contaminadas e outros derivados da carne enlatados. 
 Transmissão: ingestão de alimentos contaminados. 
 Sintomas: prisão de ventre, tontura, visão distorcida e dificuldade de abrir os olhos na 
claridade. O agravamento da doença pode levar o doente à morte na sequência da paralisia 
dos músculos respiratórios. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
Brucelose 
A brucelose é uma infecção causada por bactérias do gênero Brucella. 
 Transmissão: contato com animais infectados ou ingestão de alimentos de origem animal 
que estejam contaminados. 
 Sintomas: calafrio, dor de cabeça, cansaço, febre. 
 
Cistite 
A cistite é uma doença crônica caracterizada por uma irritação ou inflamação da parede da bexiga. 
Na maioria dos casos, é causada pela bactéria Escherichia coli, naturalmente presente no intestino. 
 Transmissão: o fato de beber pouca água pode deixar de limpar as bactérias presentes na 
bexiga, tal como o uso de roupas íntimas apertadas. 
 Sintomas: vontade frequente de urinar, ardor ao urinar, febre. 
Clamídia 
 
A clamídia é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Chlamydia 
trachomatis. 
 Transmissão: relações sexuais; de mãe para filho no parto. 
 Sintomas: ardor ao urinar; vontade frequente de urinar; testículos doloridos e inchados, em 
homens; dor no baixo ventre, no caso das mulheres. 
 
9. Como podem ser classificadas as toxinas bacterianas? 
R: As toxinas bacterianas são substâncias capazes de causar danos ao organismo 
animal. Podem ser classificadas como endotoxinas e exotoxinas. 
Exotoxinas – proteínas que podem ser produzidas pelas bactérias Gram positivas e Gram negativas 
que matam ou alteram uma função de uma célula hospedeira. Endotoxinas – componentes da 
parede celular bacteriana Gram negativa (lipopolissacarídio) que causam uma reação imune 
extremamente potente, podendo levar ao choque. 
 
10. Quais os quatro princípios da resistência bacteriana? 
R: Resistência bacteriana diz respeito à capacidade da bactéria de resistir a ação de alguns 
antibióticos devido ao desenvolvimento de mecanismos de adaptação e de resistência, o que é 
muitas vezes consequência do uso indevido de antimicrobianos. Assim, como consequência da 
resistência bacteriana, o antibiótico normalmente utilizado no tratamento passa a não ser mais 
eficaz, tornando o combate à infecção mais difícil e demorado, podendo haver piora no quadro 
clínico da pessoa. 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
11. Quais os mecanismos de resistência bacteriana a antibióticos? 
R: As bactérias possuem diversos mecanismos de resistência aos antibióticos. Os principais são: 
alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, 
bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produção de enzimas que destroem os 
antibióticos. Esse último mecanismo destaca-se como sendo a estratégia mais frequentemente 
observada em bactérias. 
 
12. Microbiota normal endógena humana é a terminologia correta utilizada para descrever a antiga 
“flora bacteriana”.Quais as funções dessa microbiota? 
R: Apesar de muito diversas, as microbiotas “normais” exercem efeitos benéficos comuns para o 
nosso organismo: funcionam como uma barreira que impede a proliferação de microrganismos 
patogênicos, ativam e modulam a resposta imunológica, reduzem o pH intestinal, controlam o 
armazenamento de gorduras, metabolizam compostos, como ácidos biliares, e fermentam resíduos 
de alimentos que o corpo humano é incapaz de digerir. 
Outra função da microbiota extremamente relevante é a síntese de várias moléculas, entre elas a 
vitamina K e constituintes da vitamina B, ácidos graxos de cadeia curta, além de sua contribuição 
direta para a absorção desses componentes no intestino 
 
13. A pele é um órgão que possui uma microbiota normal endógena bem rica, quanto à variedade. 
Quais são os fatores que influenciam na presença de microrganismos na pele? 
R: A predileção dos microrganismos por um sítio é influenciada por propriedades como 
temperatura, pH, potencial de oxi-redução, osmolaridade e presença de nutrientes e de receptores 
na superfície de células-epiteliais, entre outros . 
Os micróbios estam presente através da superfície inteira da pele, mas as espécies bacterianas 
variam segundo o local do corpo, que é categorizado como um de três tipos: seco, húmido, ou 
oleoso. 
Os locais secos do corpo são home à grande variedade de micróbios, desde que têm a exposição 
alta ao ambiente circunvizinho. Os micróbios os mais comuns são estafilococos negativos para a 
coagulase e os exemplos de locais anatômicos secos incluem as mãos, os pés, os pés, e os 
antebraço. Os locais húmidos do corpo incluem debaixo dos peitos, o virilha, entre os dedos do pé, 
e vincos do cotovelo. Os Corynebacteria são abundantes nestes locais. Os locais oleosos ou 
sebaceous da pele incluem o tronco, o pescoço, e a cabeça. O Sebum é segregado nestes locais 
que permite ácaros de Demodex de florescer e permite o crescimento de um fungo chamado 
Malasezzia. 
 
14. Quais as características do impetigo bolhoso? 
R: O impetigo bolhoso é caracterizado pelo aparecimento de bolhas na pele de tamanho variado 
que podem romper e deixar marcas avermelhadas na pele e é normalmente causada por bactérias 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
do tipo Staphylococcus aureus ou do gênero Streptococcus. O impetigo é uma infecção altamente 
contagiosa e mais frequente em crianças, podendo os sintomas aparecerem poucos dias após o 
nascimento, por exemplo. 
 
15. Quais as diferenças entre foliculite, furúnculo? 
R: A foliculite é uma infecção do folículo piloso —ela atinge a parte mais superficial da pele. O 
furúnculo é uma foliculite que avança —é mais profundo e alcança a derme. 
 
16. Cite as características principais dos estreptococos. 
R: O gênero Streptococcus, pertencente à família Streptococcaceae, tem seus representantes 
esféricos (cocos) agrupados em forma de cadeia. Também são colorados gram-positivos, como os 
Staphylococcus. Normalmente estes organismos preferem ambientes oxigenados, porém se 
desenvolvem também em meio anaeróbio. Uma curiosidade acerca dos estreptococos é que são 
homofermentativos, ou seja, no fim da fermentação apenas um produto é obtido: o ácido láctico. 
 
17. Quais são as características de uma célula fúngica? 
R: As células fúngicas possuem algumas organelas que não estão presentes em outras, como os 
corpos de Wöroning, além de serem mutinucleadas, binucleadas e até anucleadas. 
Os fungos são constituídos por células com características especiais. Nos fungos filamentosos, 
essas células formam as hifas, que juntas formam o micélio, que por sua vez compõe o corpo 
frutífero do fungo. 
 
18. Como podem ser classificadas as micoses? 
R: - Micoses superficiais 
- Micoses subcutâneas 
- Micoses cutâneas 
- Micoses sistêmicas 
- Micoses oportunistas 
 
19. Cite exemplos de micoses, dizendo o agente causador. 
R: - Superficial: Pitiríase versicolor (micose) – Malassezia furfur (agente causador) 
- Subcutânea: Cromoblastomicose (micose) - Fonsecaea pedrosoi (agente causador) 
- Cutânea: Candidíase (micose)- Cândida albicans (agente causador) 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
- Sistêmica: Blastomicose norte americana (micose) - Blastomyces dermatitidis (agente causador) 
- Oportunista: Criptococose (micose) - Cryptococcus neoformans (agente causador) 
 
20. Cite exemplos de fungos de uso benéfico para os seres humanos. 
R: Muitos fungos são comestíveis e utilizados na alimentação humana. É o caso dos cogumelos, 
como o champignon e o shitake. Outros fungos são utilizados na produção de alimentos, como o 
pão, e em bebidas alcoólicas, como o vinho e a cerveja. 
Na fabricação do pão são utilizadas as leveduras (Saccharomyces cerevisiae), também chamadas 
de fermento. Estes fungos realizam um processo chamado fermentação, através do qual produzem 
gás carbônico e álcool etílico a partir do açúcar. O gás carbônico, liberado neste processo, cria 
pequenas bolhas de gás no interior da massa, fazendo com que o pão cresça e fique fofinho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
(Artigos: a6a, a6b, a6c, a6d, a6e, a6f) 
COMENTÁRIOS SOBRE 6 ARTIGOS 
1. A Saúde Como Fato Coletivo (a6a): 
R: A Saúde Coletiva pode ser vista como o conjunto de informações ou fatos sobre saúde e doença 
que são "publicizados" pela mídia numa dada formação social, num dado momento histórico. Numa 
formulação sintética poderíamos dizer que a Saúde Coletiva é, também, a saúde-que-aparece-na-
mídia. 
Doenças são (ou mais precisamente, acabaram se tornando), para o cidadão comum que vive nas 
zonas centrais das sociedades urbano industriais e enquanto prática social, sofrimentos privados 
ou coisas que acontecem, ou que acabam por desembocar, num corpo individual (não se 
concebendo, a não ser figurativamente, um corpo coletivo), e que são combatidas, na imensa 
maioria dos casos, por intervenções operadas neste(s) corpo(s) individual(ais) como ingestão de 
medicamentos, cirurgias, exercícios, regimens e até mesmo vacinas 
Quando o assunto é mídia, saúde e doença. Com efeito, verificamos, por um lado, que saúde 
aparece como coletiva quando e porque é informação sobre saúde e doença publicizada pela mídia. 
Por outro lado, esta informação que é coletiva porque veiculada pela mídia, num contexto socio 
econômico como o nosso, torna-se privada na recepção, na decodificação, não apenas porque 
cada pessoa decodifica a mensagem a seu modo - o que é natural, desejável e democrático - mas 
também - o que não é natural, nem desejável, nem democrático - porque o conteúdo da mensagem 
é de natureza privada: os remédios que cada consumidor individual precisa tomar, os tratamentos 
que precisa seguir, etc. 
No futuro não muito distante a saúde como fato coletivo de natureza midiática terá de passar por 
uma rede intensamente capilarizada (PITTA, 1999) de informações eletronicamente codificadas, 
envolvendo os cidadãos de uma "aldeia (crescentemente) global". Por sua vez, o conteúdo da 
mensagem de saúde que circular por esta rede terá que comportar a redefinição desta saúde como 
qualidade de vida numa cidade e num mundo saudável, como um direito de cada um dos cidadãos, 
qualquer que seja a sua situação socio econômica, e como um dever de um Estado crescentemente 
supra-nacional. 
 
2. A saúde pública no Brasil (a6b): 
R: O Sistema Público de Saúde resultou de décadas de luta de um movimento que se denominou 
Movimento da Reforma Sanitária. Foi instituído pela Constituição Federal (CF) de 1988 e 
consolidado pelas Leis 8.080 e 8.142. Esse Sistema foi denominadoSistema Único de Saúde 
(SUS). 
Algumas características desse sistema de saúde, começando pelo mais essencial, dizem respeito 
à colocação constitucional de que Saúde é Direito do Cidadão e Dever do Estado. 
A lei que regulamentou a CF foi a 8.080,5 que definiu, bem claramente, os objetivos do SUS: 
identificar e divulgar os condicionantes e determinantes da saúde; formular a política de saúde para 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
promover os campos econômico e social, para diminuir o risco de agravos à saúde; fazer ações de 
saúde de promoção, proteção e recuperação integrando ações assistenciais e preventivas. 
Funções do SUS: regular, fiscalizar, controlar e executar. 
• Função de regulação: 
Regular alguma coisa é estabelecer as regras para que exista, funcione, consiga os resultados etc. 
Na saúde, além de ser necessário regular a organização do sistema público e privado, também se 
regulamentam as ações e serviços de saúde. 
• Função de fiscalização e controle: 
Esses dois termos, previstos na CF e na Lei 8.080, se misturam e se completam com outro que é 
a auditoria. Digo que os termos: Fiscalizar, Controlar e Auditar têm em sua gênese a mesma 
ferramenta e processo, que é Avaliar. Todos os três termos usam da avaliação que é feita do 
comparar duas coisas ou duas realidades e emitir um juízo de valor. 
• Função de execução no SUS: 
O SUS tem que executar, fazer as ações de saúde. Essa execução das ações deve ser feita 
diretamente ou através de terceiros e também por pessoa física ou jurídica de direito privado. 
As diretrizes e princípios tecnoassistenciais da CF e Lei 8.080 são: universalidade, igualdade, 
equidade, integralidade, intersetorialidade, direito à informação, autonomia das pessoas, 
resolutividade e base epidemiológica. 
3. Saúde-doença: uma concepção popular da etiologia (a6c): 
R: Trata-se de uma pesquisa levada a cabo em seis favelas do Rio de Janeiro com 50 adultos 
(homens e mulheres). O trabalho de campo inclui histórias de vida de saúde/doença, entrevistas 
semi-estruturadas, grupos focais e observação participante. 
O tema tratado revela-nos facetas muito mais complexas da realidade. A visão popular da etiologia 
das doenças não é monolítica. O grupo social pesquisado possui, ao contrário, uma concepção 
pluralística da saúde-doença, integrando explicações de causação natural, emocional, sobrenatural 
e ecológica. 
A CAUSAÇÃO DAS DOENÇAS 
O sistema etiológico do grupo de famílias pesquisadas se assemelha ao que foi encontrado por 
Ngokwey (1988) entre a população de Feira de Santana na Bahia. Ele inclui e integra vários 
domínios de causação: 
a) natural; 
b) psicossocial; 
c) sócio-econômico; 
d) sobrenatural. 
Causação Natural: Trata-se da interligação entre os fenômenos da natureza e a saúde. 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
Causação Sócio-econômica: São aquelas referidas às condições materiais de existência: o salário, 
a moradia, o tipo de trabalho, as relações sociais, o saneamento básico e ressaltamos o 
funcionamento do sistema de saúde. 
Causação Psicossocial: O domínio psicossocial está referido aos sentimentos e emoções 
prejudiciais à saúde. Dentre elas o grupo social destaca a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza e os 
sustos. 
Causação Sobrenatural 
O âmbito sobrenatural circunscreve o universo dos espíritos e dos seres transcedentais: Deus, 
Santos, Orixás, Espírito dos Mortos. Refere-se a um mundo que só pode ser manipulado por 
agentes especiais, com mandato especial para atuar naquele domínio. 
Em síntese, a observação do que acontece no dia-a-dia, a experiência do cuidado e do tratamento 
das doenças, a tradição familiar e grupal fornece às pessoas uma relação de causa-efeito que 
constitui seu estoque de conhecimentos entranhado e alimentado pela prática. 
4. Salmonella entérica: serotipos menos frequentes com importância em patologia humana, 
caraterizados no INSA entre 2002-2013 (a6d): 
R: O artigo objetiva apresentar serotipos de Salmonella entérica não muito frequentes, mas que 
também são responsáveis por salmonelose. É exposto no resultado que há 113 serotipos diferentes 
de salmoneloses. Sendo os mais mencionados S. Rissen (32), S. Derby (17), S. Newport (14), S. 
Brandemburgo (13), S. Bredeney (13), S. Heidelberg (12), S. Infantis (12), S. Bovismorbificans (11), 
S. Essen (11), e S. Give (11). 
A importância deste estudo de sorotipos raros de Salmonella é devido à referência no momento da 
identificação da doença, que muitas vezes pode ser grave e até fatal. Sendo inegável sua relevância 
em saúde pública, que pode e deve usar isso como precaução, tendo todo o mapeamento de como 
cada uma desses infrequente serotipos atuam e atingem o nosso organismo, podemos enfrenta-
los sem grandes sequelas. 
 
5. Profilaxia (a6e): 
R: A profilaxia é responsável pelas medidas de prevenção, ou seja, irá reduzir o maior número de 
risco possível de infecção. É apresentado no artigo formas do T. gondii, que está relacionada com 
a transmissão, este que é um protozoário causador da toxoplasmíase. É discutido como a 
transmissão ocorre, sendo citado pelo Desmonts e Couvreur (1974), que é pelo consumo do cisto 
presente na carne crua ou mal passada. Os gatos podem ser denominados como hospedeiro deste, 
sendo quase um ciclo sem controle, já que o gato tem todos os pré requisitos para 'atrair' este 
protozoário, portanto quando ele está infectado e defeca em um solo, seja sem seres vivos ou com 
seres vivos, onde poderá futuramente ser usado por outros animais, crianças ou adultos, 
acontecerá uma nova onda de contaminação. Porém um gato de casa dificilmente fornecerá esse 
risco, mas é bom prevenir e não dar carnes cruas e deixar suas fezes em qualquer lugar. 
Dessa forma precisamos criar novos hábitos e ter atitudes como: sempre higienizar nossas mãos 
depois de qualquer atividade, e o ambiente ao qual vivemos, não ingerir carnes cruas ou mal 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
passadas, nem beber água que não seja tratada ou fervida, lavar os alimentos também ou qualquer 
coisa que vá usar quando for cozinhar. 
Quanto à gestante, é essencial que seja feito exames sorológicos no pré-natal para monitorar se 
há anticorpos anti-T. gondii, e se ela não tiver o exame deverá ser refeito no trimestre da gestação, 
com isso tomar medidas preventivas lhe serão indicadas. 
 
6. Higienização Das Mãos Como Profilaxia Das Infecções Hospitalares: Uma Revisão (a6f): 
R: A pesquisa aponta como se deve prevenir a infecção hospitalar (IH), analisando alguns hospitais 
e artigos, e trazendo sua conclusão sobre. A IH é a infecção obtida após a internação do paciente 
e que se manifeste durante a estadia deste no hospital ou até mesmo após a alta, uma vez que ela 
é relacionada a hospitalização. E sua prevenção e controle dependem, em grande parte, da adesão 
dos profissionais às medidas preventivas. 
A recomendação da lavagem das mãos não é algo recente e nem algo difícil de se fazer. Em vista 
disso, Ignaz Philipp Semmelweis, em uma evidência científica de que higienização correta das 
mãos pode evitar a transmissão da frente puerperal, conseguindo reduzir 15,2% do número dessas 
infecções em dois meses, concluído que as vezes, pequenas ações podem realmente mudar o 
mundo. Em uma análise, constaram que há uma resistência dos profissionais da área de saúde em 
se adequarem à lavagem das mãos antes e após cada uma de suas ações, sendo visível que a 
higienização das mãos não era muito bem aceita pelos profissionais em geral. 
Neste estudo sobre diversos artigos que relacionem a infecção hospitalar (IH) com a lavagem das 
mãos. 70 artigos foram escolhidos, este que tiveramporcentagens dos meios que defendiam como 
profilaxia. 
Houve 58,6% que julgavam salientar a importância da lavagem das mãos; 18,6% a atuação dos 
profissionais de saúde perante a este desafio; 15,7% argumentaram sobre utilização de novos 
produtos; e 7,1% enfatizaram o uso de novas técnicas. Portanto, depreendo que por mais que o 
artigo tenha como objetivo a análise entre relação IH com lavagem das mãos, que é realmente de 
extrema importância, e faria uma enorme diferença nesta situação e em muitas outras. Mas falta a 
preocupação do trabalhador no ambiente da saúde, sendo um ponto negativo que um profissional 
se negue a um ato tão básico, e que teve a oportunidade de ensino, e sabe das consequências de 
como uma mão não higienizada pré e pós qualquer procedimento, pode trazer consequências para 
ele e para os pacientes, não ter adesão a essa prática, não é algo honroso de alguém que tem/tinha 
como objetivo salvar vidas. Assim não teremos argumentos válidos para incentivar uma população 
para uma eventual situação de calamidade. 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
(Pesquisas) 
1 ou 2 artigos sobre: 
A: Ambiente Hospitalar 
B: Ambiente na comunidade 
Artigo Utilizado: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE FORMIGAS CAPTURADAS EM AMBIENTE 
HOSPITALAR DA CIDADE DE ALFENAS/MG 
 
1. Quais as principais bactérias e agentes etiológicos mais causam as doenças? 
R: Um dos problemas associados à urbanização é o aumento no número de doenças causadas ou 
transmitidas pelos artrópodes. Esses animais constituem um perigo potencial à saúde pública, 
quando a infestação se dá em hospitais, por apresentarem a capacidade de transportar 
microrganismos patogênicos, atuando como vetores mecânicos. Os principais gêneros de formigas 
encontrados foram Monomorium e Paratrechina. Os principais microrganismos identificados foram 
Staphylococcus aureus, Enterobacter aerogenes, Klebisiella pneumonie, Pseudomonas aeruginosa 
e Escherichia coli. A presença de bactérias potencialmente patogênicas no tegumento das formigas 
encontradas no ambiente hospitalar alerta para o fato de esses insetos serem potenciais vetores 
de doenças. 
A veiculação de Staphylococcus sp por formigas, em ambientes hospitalares, evidencia elevado 
risco, especialmente pelo fato de esse micro-organismo ser o patógeno mais comumente causador 
de infecções hospitalares (SANTOS, FONSECA e SANCHES, 2009). Foi isolado em áreas críticas, 
como banco de sangue, sala de emergência e necrotério. 
P. aeruginosa foi isolada em ambientes como ala de pediatria e sala de emergência. De acordo 
com Ritchmann (2005), esse patógeno tem sido responsável pela maioria das pneumonias 
hospitalares. 
E. coli foi isolada em locais como ala de fonoaudiologia e sala de emergência. Mesmo fazendo 
parte do trato gastrointestinal dos seres humanos, tem sido reportada como um dos agentes mais 
importantes das infecções extra intestinais como trato urinário. 
K. pneumonie, isolada em áreas como ala de ginecologia e banco de sangue, pode causar 
pneumonia, embora seja mais comum sua implicação em infecções hospitalares. 
 
2. Quais as idades são mais acometidas? 
R: No artigo não trata a idade como um padrão para se identificar os patógenos. Mas sim os locais 
em que estas pessoas estão, sendo as áreas mais afetadas: Sala de emergência, banco de sangue, 
necrotério, ala de pediatria, sala de emergências, ala de fonoaudiologia ala de ginecologia. Essas 
que estão presentes os agentes etiológicos, que são prejudiciais para imunodeprimidos, visitantes 
e pessoas internadas. 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
Pesquisar sobre: 
1. Hiperglicemia: 
R: Glicemia é a quantidade de glicose que circula em seu sangue em determinada hora do dia. 
Quando ela está alta, ou seja, quando temos mais açúcar no sangue do que o esperado para aquele 
momento, é chamada de hiperglicemia. 
 
2. Hipoglicemia: 
R: Glicemia é a quantidade de glicose que circula em seu sangue em determinada hora do dia. 
Quando ela está baixa, ou seja, quando temos menos açúcar no sangue do que o esperado para 
aquele momento, é chamada de hipoglicemia. 
 
 
Pesquisa sobre: 
1. O que são corpos cetônicos. Quando e porque aparecem na urina? 
R: Os corpos cetônicos são moléculas de energia produzidas pelo fígado a partir da quebra de 
gordura. A produção destas moléculas de quatro carbonos aumenta quando os níveis de insulina 
estão baixos e o hormônio glucagon está alto o suficiente (através do jejum ou da restrição de 
carboidratos, na Dieta Cetogênica). 
Este ambiente resulta na aceleração da lipólise (liberação dos ácidos graxos do tecido adiposo – 
queima de gordura) e no transporte destes ácidos graxos pela corrente sanguínea até o fígado. Lá, 
os corpos cetônicos são produzidos, em um processo chamado cetogênese. A liberação dos corpos 
cetônicos na circulação resulta em um estado metabólico chamado cetose. 
 
 
 
Pesquisa sobre: 
1. O que é síndrome: 
R: O termo “síndrome” tem origem na palavra grega “syndromé”, que significa “reunião”. Quando 
trazida para o universo médico, a síndrome é definida como uma reunião de sintomas e sinais que 
estão associados a mais de uma causa. Ou seja, diferente do que acontece em uma doença, a 
sintomatologia das síndromes é inespecífica. 
Assim, enquanto as doenças tem uma razão conhecida e definida por trás de sua manifestação 
clínica, as síndromes são quadros que podem ter diversas origens. Dessa forma, alguns pacientes 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
diagnosticados com síndromes podem nunca chegar a um veredicto definitivo sobre a causa de 
seus sinais e sintomas. 
 
 
 
Pesquisa sobre: 
Capacidades perdidas se houvesse dano na função da Epiderme, Derme e Hipoderme: 
R: Epiderme: 
- perda da proteção do organismo; 
- perda desnecessária de água; 
- perda de umidade; 
Derme: 
- Perda de colágeno, consequentemente, envelhecimento precoce; 
- Perda da flexibilidade; 
Hipoderme: 
- Perda da reserva de energia, proteção de órgãos e ossos; 
- Torna-se mais sensível a influencias externas, já que perdeu seu isolamento térmico; e 
- Perde a conexão entre os demais tecidos. 
 
 
 
 
Pesquisa sobre: 
Tenesmo vesical: 
R: O tenesmo vesical é caracterizado pela vontade frequente de urinar e sensação de não 
esvaziamento completo da bexiga, o que pode trazer desconforto e interferir diretamente no dia-a-
dia e qualidade de vida da pessoa, já que sente necessidade de ir ao banheiro mesmo que a bexiga 
não esteja cheia. 
 
 
Comentário sobre Palestra: 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
Palestra ministrada por Dr. Alberto Chababo 
A palestra teve como tema “As diferentes vacinas para Covid-19”, sendo de extrema importância 
para nossa expansão de conhecimentos, ainda mais neste determinado assunto, onde se tem 
muitas novas informações a cada momento, e ter esse instante para absorver essas novas 
descobertas, de como cada vacina atua em determinada situação, sua eficácia e sua prevenção, é 
muito proveitoso. Aprender e entender que essas pesquisas que visam conter a disseminação 
desse vírus mortal é crucial para nossa que a ciência continue avançando e podendo se prevenir 
ou amenizar variantes e possíveis novas doenças futuras. Nos foram apresentadas diversas 
vacinas e suas capacidades, e um dos tópicos discutidos, o que mais julguei interessante, foi sobre 
como a vacina da Oxford, a astrazeneca, tem uma porcentagem que pode causar trombose, mas 
que essa porcentagem comparada a porcentagem de casos e muitos outros medicamentosusados 
diariamente por nós, é muito pequena, e ao ponderar que havia e ainda há pessoas que 
queriam/quer que essa vacina seja inutilizada, por uma taxa mínima de pessoas que 
consequentemente foram vítimas de trombose, sendo que a porcentagem do uso de 
anticoncepcional é maior, e mesmo assim não foi proibida e é demasiadamente utilizada por muitas 
mulheres, chega a ser meio absurdo. Portanto, acredito que informações assim são fundamentais, 
ainda mais se tratada por um especialista com aptidão e que vive isso diariamente, mostrando fatos 
que muitas vezes são descartados em notícias fakes que viralizam sem nenhuma responsabilidade. 
 
 
 
 
Relatório da aula prática 
R: Na aula prática de fisiopatologia e anatomia patológica 
tivemos a oportunidade de nos aproximar um pouco mais da vida 
real da biomedicina, onde nós familiarizamos com uma das 
ferramentas mais importantes da nossa área que é o 
microscópio. 
O professor iniciou dando uma revisão sobre as objetivas do 
microscópio, onde cada uma delas se diferenciam em cores, 
tamanhos e o grau de zoom que são capazes de dar. A vermelha 
tem o poder de aproximação de 4 vezes, que ao se multiplicar 
por 10, este que é o zoom dado pela ocular, temos um valor de 
40 vezes. Em seguida vem a amarela, que tem a capacidade de 
10 vezes, que por consequência se transforma em 100, a azul de 
40 que vem a ser 400 e por fim, a branca que pode aproximar 100 vezes, se tornando 1000. 
A objetiva que fomos orientados a usar para analisar o material biológico fornecido, estes que 
poderiam ser uma biópsia, necrose, tecido ou célula, foi a branca, para que pudéssemos ver em 
até 1000 vezes. 
Lâmina observada: Próstata 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Professor Biomédico Luiz Henrique de Moura 
 
N6410G9 – Iris de Oliveira Santana 
N641126 – Thaislayni Oliveira Pontes 
Em prática, fomos deixados livres para aprender a manusear o 
microscópio, tendo somente em lousa as etapas que deveriam ser 
seguidas, que eram: Tomada, luz, lâmina, foco e observação. 
Felizmente, tivemos êxito e conseguimos observar nossas lâminas 
sem depender muito do auxílio do professor, e foi uma experiência 
boa praticar algo que em algum momento será rotina. 
O material biológico observado por nós foi uma biópsia da próstata e 
dermatite crônica, mas ao findar da aula pudemos observar as 
lâminas de todos os outros colegas de classe. 
Lâmina observada: Dermatite 
crônica 
	Clamídia

Mais conteúdos dessa disciplina