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PROCESSO CIVIL - IVINNA NUNES DE SOUSA (SLIDES COMPLETOS) (1)


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Teoria da 
Decisão 
Jurisdicional e 
Recursos no 
Processo Civil
PROFA. IVINNA NUNES 
1. SENTENÇA
1.1. Conceito e classificações;
1.2 Conceito de Coisa Julgada, 
seus efeitos e limites subjetivos
A sentença é uma das
modalidades na qual o
Juiz se pronuncia,
conforme denota o
artigo 203 do CPC/15.
Além da sentença, o juiz
pode se pronunciar por meio
dos despachos e das
decisões interlocutórias
[...] § 1º Ressalvadas as disposições
expressas dos procedimentos
especiais, sentença é o pronunciamento
por meio do qual o juiz, com
fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim
à fase cognitiva do procedimento
comum, bem como extingue a
execução.
1. SENTENÇA
1.1. Conceito e classificações;
1.2 Conceito de Coisa Julgada, 
seus efeitos e limites subjetivos
Decisões interlocutórias 
são aquelas tomadas no 
curso do processo
Despachos são atos que 
impulsionam o 
andamento do processo
1. SENTENÇA
1.1. Conceito e classificações;
1.2 Conceito de Coisa Julgada, 
seus efeitos e limites subjetivos
Mas o que é 
uma sentença?
É quando há manifestação do
juiz colocando fim na fase de
conhecimento de um processo,
ou seja, quando há decisão do
mérito de um litígio.
1. SENTENÇA
Pergunta: 
Sempre haverá 
sentença na qual o 
Juiz irá “resolver” 
o mérito do litígio?
1.1. Conceito e classificações;
1.2 Conceito de Coisa Julgada, 
seus efeitos e limites subjetivos
1. SENTENÇA
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por
negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir,
o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou
de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse
processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de
arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua
competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada
intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
1.1. Conceito e classificações;
1.2 Conceito de Coisa Julgada, 
seus efeitos e limites subjetivos
1. SENTENÇA
De acordo com as hipóteses trazidas no artigo
retromencionado há possibilidade de o Juiz julgar
mas não decidir o mérito, o que chamamos de
Sentença de resolução sem mérito;
No geral, este tipo de sentença ocorre quando há
um erro formal ou material no processo
ATENÇÃO! Como não há resolução do mérito, não
há formação da coisa julgada material, sendo assim
possível repropor uma nova ação com os mesmos
pedidos.
1.1. Conceito e classificações;
1.2 Conceito de Coisa Julgada, 
seus efeitos e limites subjetivos
1. SENTENÇA
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na
reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de
decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na
ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na
reconvenção.
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a
prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que
antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
1.1. Conceito e classificações;
1.2 Conceito de Coisa Julgada, 
seus efeitos e limites subjetivos
1. SENTENÇA
O Artigo 487 do CPC/15 traz as hipóteses de
resolução com mérito que ocorre quando o
Juiz efetivamente decide os pedidos da
demanda.
Observem:
INCISO I – traz que o juiz pode acolher ou
rejeitar um pedido formulado;
INCISO II – traz as hipóteses onde o juiz
reconhece a ocorrência da decadência, a
perda de um direito potestativo e a prescrição
(perda processual de um direito)
INCISO III – traz as hipóteses de homologação
1.1. Conceito e classificações;
1.2 Conceito de Coisa Julgada, 
seus efeitos e limites subjetivos
1. SENTENÇA
Após a compreensão dos tipos de
sentença, com ou sem julgamento de
mérito, destaca-se o que prevê os
incisos I, II e III do Artigo 489 do
CPC/15, nos quais trazem que a sentença
necessariamente deverá ter:
I) RELATÓRIO;
II) FUNDAMENTOS;
III) DISPOSITIVO
1. SENTENÇA
I) O RELATÓRIO
É considerado como a parte que
traz a descrição do caso que está
sendo apreciado pelo Magistrado;
Nos Juizados especiais cíveis (Lei
9009/95) e no rito sumaríssimo
trabalhista (art. 852-I da CLT), o
relatório é dispensado
1. SENTENÇA
II) FUNDAMENTOS
Toda sentença deve ser
fundamentada no caso concreto;
Deve-se utilizar tanto a própria
legislação referente ao caso, como
doutrina e jurisprudência;
Este ponto deve ser observado, pois
deve obedecer os critérios do §1º do
artigo 489.
1. SENTENÇA
III) DISPOSITIVO
 É a parte onde o juiz resolve o processo,
nesse ponto atribui-se a procedência ou
improcedência dos pedidos, a
condenacao das partes, além da
distribuição das custas e sucumbência.
1. SENTENÇA
PERGUNTA: 
Dos três elementos
que devem estar na
sentença, qual item
pode ser considerado
o mais importante?
1.1. Conceito e classificações;
1.2 Conceito de Coisa Julgada, 
seus efeitos e limites subjetivos
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
- É uma fase do processo
(OCORRE DENTRO DOS
MESMOS AUTOS)
- Cabe para títulos executivos
JUDICIAIS
EXECUÇÃO AUTÔNOMA
TÍTULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS –
ART 515 CPC
Observar os incisos I a IX
 Líquido, certo e exigível
Todos são considerados como títulos 
executivos judiciais
PROCEDIMENTO – CUMPRIMENTO 
DE SENTENÇA
1. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DEFINITIVO QUE RECONHECE A 
EXIGÊNCIA DA OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA.
- EXEQUENTE FAZ O REQUERIMENTO COM DEMONSTRATIVO 
DISCRIMINADO E ATUALIZADO DO CRÉDITO
PROCEDIMENTO – CUMPRIMENTO 
DE SENTENÇA
Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:
I - os tribunais, nas causas de sua competência originária;
II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;
III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de
sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal
Marítimo.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo
juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os
bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a
obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do
processo será solicitada ao juízo de origem.
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891802/artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891802/artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891802/artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891802/artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891802/artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891802/artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891800/inciso-i-do-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891800/inciso-i-do-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891800/inciso-i-do-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891798/inciso-ii-do-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891798/inciso-ii-do-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891798/inciso-ii-do-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891796/inciso-iii-do-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891796/inciso-iii-do-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891796/inciso-iii-do-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891794/paragrafo-1-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891794/paragrafo-1-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891794/paragrafo-1-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891794/paragrafo-1-artigo-516-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
PROCEDIMENTO – CUMPRIMENTO 
DE SENTENÇA
1. Juiz faz o juízo de admissibilidade (analisa se foram 
preenchidos os requisitos mínimos exigidos)
2.Juiz faz a intimação do Executado para pagar voluntariamente 
em 15 dias
 Via de regra a intimação é feita ao advogado do executado
 Exceção: Defensoria pública ou executado sem procurador nos autos 
(CARTA COM AR)
 Revel na fase de conhecimento (EDITAL)
 Instauração do cumprimento de sentença após 1 ano (CARTA COM AR)
PROCEDIMENTO – CUMPRIMENTO 
DE SENTENÇA - IMPUGNAÇÃO
3. Após, inicia-se prazo de 15 dias para impugnação
4. ART. 525 DO CPC (ATENÇÃO! §3º)
5. Impugnação é um incidente do processo
6. Não tem efeito suspensivo automático 
OBS: o efeito suspensivo pode ser pedido APENAS se demonstrar:
 Grave dano de difícil ou incerta reparação (art. 525 §6ºCPC)
 Garantia do juízo com: a) bem penhorado; b) bem entregue em caução; c) 
depósito.
PROCEDIMENTO – CUMPRIMENTO 
DE SENTENÇA - IMPUGNAÇÃO
 Julgamento da impugnação será por DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
proferida em sede de cumprimento de sentença (CABERÁ AQUI AGRAVO
DE INSTRUMENTO) art. 1015 parágrafo único;
 Fiador e coobrigados devem fazer parte da fase de conhecimento para
serem executados no cumprimento de sentença (EXCEÇÃO: INCIDENTE
DE DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA e DÍVIDAS PROPTER
REM)
 NÃO cabe moratória legal.
O QUE PODE SER ALEGADO NA 
IMPUGNAÇÃO?
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;
II - ilegitimidade de parte;
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;
V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação,
compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.
CLASSIFICAÇÕES DA SENTENÇA
Pode-se classificar a sentença civil quanto aos
seus efeitos, conteúdo, forma e natureza.
QUANTO 
AOS 
EFEITOS
•Sentença declaratória:
reconhece um direito, estado ou
relação jurídica.
•Sentença constitutiva: cria,
modifica ou extingue um direito ou
relação jurídica.
•Sentença condenatória: impõe
uma obrigação ou determina o
cumprimento ou pagamento de
algo.
QUANTO 
AO 
CONTEÚDO
•Sentença simples: decide 
apenas uma questão.
•Sentença composta: decide 
várias questões.
•Sentença líquida: determina o 
valor exato da condenação.
•Sentença ilíquida: não
determina o valor da
condenação, deixando para
posterior liquidação.
QUANTO À 
FORMA
•Sentença definitiva: põe 
fim ao processo.
•Sentença terminativa:
encerra o processo sem
analisar o mérito.
•Sentença interlocutória:
decide uma questão
incidental do processo.
•Sentença parcial: decide
apenas parte do pedido.
QUANTO À 
NATUREZA
•Sentença de mérito: analisa
e decide a questão principal
do processo.
•Sentença processual: decide
questões processuais que não
afetam diretamente o mérito
do processo.
•Sentença homologatória: 
aprova acordo entre as 
partes.
•Sentença de extinção:
declara a extinção do
processo sem julgamento
do mérito.
COISA 
JULGADA 
O que é Coisa 
Julgada?
É uma espécie de certificação
jurídica que garante a segurança das
relações jurídicas, estabelecendo um
limite para a atuação do Poder
Judiciário sobre determinado
assunto.
Em outras palavras, a coisa julgada é
a decisão irrevogável de um juiz, que
não pode ser alterada por outro juiz
ou por uma nova ação judicial.
COISA 
JULGADA 
O que é Coisa 
Julgada?
É dividida, em geral, em duas
espécies, a coisa julgada formal e a
coisa julgada material.
COISA 
JULGADA 
FORMAL 
X
COISA 
JULGADA 
MATERIAL
A coisa julgada formal 
significa que, em 
determinado processo, 
houve uma última 
decisão, por meio da 
qual se colocou seu 
termo final, sem que 
contra ela tenha sido 
interposto qualquer 
recurso.
A coisa julgada material é 
aquela que advém de uma 
sentença de mérito, como 
nas hipóteses 
estabelecidas pelo diploma 
processual civil nos casos 
em que juiz decide com 
resolução do mérito, 
quando acolhe ou rejeita o 
pedido do autor, o réu 
reconhece a procedência 
do pedido
COISA 
JULGADA 
FORMAL
A coisa julgada formal é a
conclusão do processo em que a
sentença tornou-se imutável,
sem julgar o mérito da questão
em si.
SENTENÇA SEM SOLUÇÃO DE
MÉRITO: produz apenas coisa
julgada formal. A discussão foi
encerrada naquele processo mas a
mesma relação de Direito material
poderá ser discutida em outro
processo.
ATENÇÃO!
RENUNCIA À 
PRETENSÃO X
DESISTÊNCIA DA 
AÇÃO
Na renúncia à pretensão há produção
de coisa julgada material, não
podendo mais haver discussão sobre
a mesma matéria, pois a demanda
encerrou-se com resolução do
mérito.
(ART. 487, inc. III, alínea C do CPC/15)
Já na desistência da ação há
abdicação do direito processual, não
havendo encerramento, de fato, da
questão discutida no litígio, pois não
houve resolução do mérito.
(ART. 485, inc. VIII do CPC/15)
EM CASO DE 
DESISTÊNCIA DA 
AÇÃO QUANTAS 
VEZES EU 
POSSO ENTRAR 
COM O MESMO 
PEDIDO NA 
JUSTIÇA?
Art. 486. O pronunciamento 
judicial que não resolve o 
mérito não obsta a que a parte 
proponha de novo a ação.
§ 1º No caso de extinção em 
razão de litispendência e nos 
casos dos incisos I, IV, VI e VII 
do art. 485, a propositura da 
nova ação depende da 
correção do vício que levou à 
sentença sem resolução do 
mérito.
§ 2º A petição inicial, todavia, 
não será despachada sem a 
prova do pagamento ou do 
depósito das custas e dos 
honorários de advogado.
§ 3º Se o autor der causa, por 
3 (três) vezes, a sentença 
fundada em abandono da 
causa, não poderá propor 
nova ação contra o réu com o 
mesmo objeto, ficando-lhe 
ressalvada, entretanto, a 
possibilidade de alegar em 
defesa o seu direito.
COISA 
JULGADA 
MATERIAL
A coisa julgada material é a decisão
definitiva que julga o mérito da
demanda, ou seja, a questão principal
que estava em discussão no
processo.
SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO: produz apenas coisa julgada
material. A mesma relação de direito
material NÃO poderá ser discutida em
outro processo.
QUAIS SÃO OS 
EFEITOS DA 
COISA 
JULGADA?
Os efeitos da coisa 
julgada são:
Inalterabilidade da 
decisão: a decisão 
judicial não pode mais 
ser modificada, seja 
por recursos ou ação 
rescisória;
Eficácia erga omnes: a 
decisão produz efeitos 
para todas as partes 
envolvidas no 
processo.
Segurança jurídica: a 
coisa julgada traz 
estabilidade para as 
relações jurídicas, 
evitando mudanças 
constantes na decisão 
judicial;
E QUAIS SÃO OS LIMITES DA 
COISA JULGADA?
Subjetivos: a coisa 
julgada atinge 
somente as partes 
envolvidas no 
processo, não se 
estendendo a 
terceiros estranhos 
à lide;
Objetivos: a coisa 
julgada limita-se aos 
pontos discutidos e 
decididos no 
processo, não 
podendo a decisão 
ser estendida a 
outras questões que 
não foram objeto de 
discussão;
Temporais: a coisa 
julgada tem efeitos 
apenas para o 
futuro, não atingindo 
situações anteriores 
ao pronunciamento 
judicial.
PERGUNTA: 
EXISTE ALGUMA 
AÇÃO QUE POSSA 
SER UTILIZADA APÓS 
A SENTENÇA TER 
TRANSITADO EM 
JULGADO?
AÇÃO RESCISÓRIA
TIPO DE AÇÃO JUDICIAL QUE VISA DESCONSTITUIR UMA 
DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO, OU SEJA, 
UMA DECISÃO JUDICIAL QUENÃO PODE MAIS SER 
ALTERADA .
AÇÃO 
RESCISÓRI
A
Ela só pode ser proposta em casos
muito específicos, previstos em lei,
como por exemplo, quando a decisão
foi obtida por meio de fraude, quando
houver provas novas que alterariam o
resultado do caso, ou ainda, quando a
decisão foi proferida com base em lei
ou dispositivo constitucional que foi
posteriormente declarado
inconstitucional.
 É considerada como uma forma
excepcional de revisão judicial, sendo
considerada a última opção para a parte
que busca modificação da decisão
judicial.
Hipóteses de cabimento da ação 
rescisória – Art. 966 do CPC
prevaricação, concussão 
ou corrupção do juiz
juiz impedido ou por juízo 
absolutamente 
incompetente
resultar de dolo ou coação 
da parte vencedora em 
detrimento da parte 
vencida ou, ainda, de 
simulação ou colusão 
entre as partes, a fim de 
fraudar a lei
ofender a coisa julgada
violar manifestamente 
norma jurídica
Hipóteses de cabimento da ação 
rescisória – Art. 966 do CPC
fundada em prova cuja 
falsidade tenha sido apurada 
em processo criminal ou 
venha a ser demonstrada na 
própria ação rescisória
obtiver o autor, posteriormente 
ao trânsito em julgado, prova 
nova cuja existência ignorava 
ou de que não pôde fazer uso, 
capaz, por si só, de lhe 
assegurar pronunciamento 
favorável
for fundada em erro de fato 
verificável do exame dos 
autos.
Legitimados a propor Ação Rescisória 
– Art. 967 do CPC
quem foi parte no 
processo ou o seu 
sucessor a título 
universal ou 
singular
o terceiro 
juridicamente 
interessado
o Ministério 
Público
aquele que não foi 
ouvido no 
processo em que 
lhe era obrigatória 
a intervenção
AÇÃO 
RESCISÓRI
A
O procedimento da ação rescisória
está previsto no artigo 975 do CPC e se
inicia com a petição inicial contendo as
razões do pedido de rescisão da
decisão anterior.
A petição deve ser instruída com as
provas necessárias e há ainda a
necessidade do depósito de 5% sobre o
valor da causa para fins de pagamento
de despesas processuais.
AÇÃO 
RESCISÓRI
A
A petição inicial é autuada e
distribuída à um dos desembargadores
do tribunal competente para o
julgamento da causa, que analisará se a
ação preenche os requisitos legais de
admissibilidade.
Caso a ação seja admitida, o relator
determinará a citação do réu para
apresentar contestação no prazo de 15
dias.
AÇÃO 
RESCISÓRI
A
 Depois disso, haverá a produção de
provas e, se necessário, será nomeado
um perito pelo juízo para auxiliar na
decisão.
Por fim, será proferida a sentença que
poderá julgar procedente o pedido de
rescisão da decisão anterior, ou
improcedente, mantendo a decisão
anterior.
AÇÃO 
RESCISÓRI
A
 Caso a ação seja julgada procedente,
a decisão anterior será rescindida, e
deverá ser realizada uma nova decisão.
Ainda, as partes poderão recorrer da
nova decisão, seguindo o procedimento
normal de recurso de acordo com as
regras do CPC.

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