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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – ARQUITETURA Nome Completo: Marllon Gilberto Caetano Bispo Matrícula: 01441984 Curso: Engenharia Civil O “ENCOLHIMENTO” DAS EDIFICAÇÕES CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO Devido ao aquecimento do mercado imobiliário e a falta de áreas para construção, bem como das tendências em arquitetura, os apartamentos tiveram diversas alterações ao longo dos anos. A mudança mais notável foi a diminuição desses imóveis, visando reduzir as despesas com obras e tentar reaproveitar o máximo os espaços disponíveis. Antigamente, a construção de um edifício residencial surgia da formação de um condomínio, quando um grupo de pessoas interessadas em um apartamento se organizava para adquirir um terreno e contratar uma construtora. Hoje, há a figura do promotor imobiliário, que procura reduzir as despesas com a construção, tirar o maio proveito do espaço disponível visando ao lucro. Menos espaço, principalmente cozinha e banheiro, onde o custo das com instalações hidráulicas e revestimento são maiores. Nos banheiros o bidê foi substituído pela ducha higiênica (chuveirinho), diminuindo espaço e o custo do empreendimento. A altura dos apartamentos, o pé direito ficou mais baixo, reduzindo preço de custo da obra e permitir a construção de mais unidades dentro da altura máxima permitida para prédio (construção vertical – multifamiliar) de acordo com o código de obra (aproveitamento de gabarito). As dependências de empregadas foram reduzidas ou eliminadas do imóvel, para contenção de despesas e pela perda do hábito da contratação de funcionários e também em arrumar funcionárias com este perfil. No lugar foram transformados em despensas, depósitos, escritório e uma opção de quarto reversível. Também podemos afirmar que os apartamentos diminuíram de tamanho com o passar dos anos porque as famílias diminuíram, assim como a rotina de vida mudou. Além disso, existe mais de sete bilhões de pessoas no mundo e é preciso repensar a ocupação dos espaços para que o mundo não entre em colapso em breve. Nas grandes cidades os engarrafamentos se tornaram um grande pesadelo e os preços dos imóveis muito caro, as construtoras construindo apartamento (Estúdios) minúsculos em áreas centrais para jovens profissionais, estudantes e investidores que enxergam neles uma oportunidade rentável Cidades como São Paulo, Bueno Aires, Bogotá ou Cidade do México, as pessoas chegam a passar três horas por dia se deslocando de casa para o trabalho. Como o salário médio não permite comprar imóveis maiores, principalmente as pessoas preferem perder espaço e ganhar tempo. Existem algumas controversas alguém que digam que os estúdios são como trancar alguém em uma cela na prisão, outros veem os micros apartamentos como uma solução para o problema urbano que vai continuar piorando. Outros afirmam que o novo fenômeno é uma reposta à dinâmica da chamada “gig economy”, ou economia compartilhada, em que os jovens trabalham de forma independente, têm filhos mais tarde usam espaços de trabalho compartilhados (coworking), lavanderia, academia, tudo dentro do próprio prédio. “As pessoas dormem em seu apartamento, mas o prédio é parte da sua casa”, explica à BBC News Mundo, serviço em espanhol, Alexandre Frankel. Embora cidades como Tóquio, onde a densidade populacional é uma das altas do mundo e os preços são proibitivos, existam micro apartamentos de até 8 m2. Em Cidades como Tóquio, Londres e Nova York teve uma forte alta na tendência de viver em micro apartamentos Buenos Aires também estão sendo desenvolvidos projetos imobiliários desse tipo. Alguns em bairros nobres e outros em áreas de classe média. Tem empresas que desenvolveram projetos em áreas mais nobres, como Belgrano ou Palermo, que tem 20 m2 e custam pelo menos US$ 55 mil (R$ 211 mil) REFLEXÃO: Além da redução do custo da construção que diminuiu o valor o imóvel por ser menor, a alta dos preços e o tráfego intenso de veículos colaboraram para a redução do tamanho dos apartamentos. E outro fator, cansado de passar horas presos no trânsito, as pessoas acabam preferindo os micro apartamentos, que normalmente estão localizados nas áreas centrais e próximos a estação do metrô. Seja como for, o fato é que as megacidades continuarão crescendo e a demanda por moradia dificilmente vai desacelerar.