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Ultrassonografia Veterinária

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Introdução à Ultrassonografia 
Veterinária 
. 
 
Vantagens: 
• É um método não-invasivo ou 
minimamente invasivo; 
• As imagens seccionais podem ser 
obtidas em qualquer orientação 
espacial; 
• Não apresenta efeitos nocivos 
significativos dentro do uso 
diagnóstico na medicina, 
• Não utiliza radiação ionizante, sem 
radiação; 
 • Possibilita o estudo não-invasivo 
da hemodinâmica corporal através 
do efeito Doppler; 
• A aquisição de imagens é realizada 
praticamente em tempo real, 
permitindo o estudo do movimento de 
estruturas corporais; 
 
Desvantagens 
• Exame operador dependente, se não 
souber anatomia topográfica, não 
acha nada; 
• Não avalia a funcionabilidade dos 
órgãos, não é possível saber a parte 
bioquímica, somente morfológica e 
aspecto. Podendo ver se tem 
sobrecarga; 
• Presença de Artefatos (gás); 
• Custo/benefício do equipamento, 
são caros; 
• Desconhecimento das bases físicas. 
O aparelho de ultrassom faz a 
decodificação do som -O som manda 
informação para os cristais 
decodificarem e enviar o som para o 
meio, capta-lo e transformar em 
imagem ( DUVIDA) 
Propriedades Físicas da Onda 
Sonora (Onda mecânica) 9( 
• comprimento de onda- distância em 
que o fenômeno se repete. 
• frequência número de ciclos- em 
um determinado período (Hz). 
• período- tempo necessário para que 
o fenômeno se repita. 
• amplitude- intensidade da onda, o 
intervalo das cristas. 
 • velocidade constante -para cada 
matéria/meio, vem calibrado no 
aparelho. 
• Frequência Ciclo/Segundo 
-A frequência, amplitude e 
comprimento de onda é possível 
alterar, principalmente com animais 
muito pequenos ou muito grandes ou 
obeso/caquético ( frequência) , 
Função do transdutor 
-Fator importante na determinação 
da profundidade de penetração do 
feixe 
 
 
 
 
-No aparelho de ultra, quanto mais 
onda sendo produzida, maior 
frequência e maior a frequência e 
melhor e mais límpida a imagem. 
-Quanto mais cristais se 
movimentando, mais imagens claras 
e escura é formada. 
Comprimento de Onda 
-Comprimento para completar um 
ciclo 
-Função do transdutor e do meio 
-Comp = Vel/freq 
-MAIOR Frequência MENOR 
Comprimento 
-Fator importante na determinação 
da resolução da imagem 
 
-Aumentando a frequência e 
intensidade, vai encurtar a distância 
da amplitude da onda e terá melhor 
visualização, pois a onda passa mais 
vezes em cima da estrutura que está 
sendo avaliada. 
 
Velocidade de Propagação 
i. Função do meio Ar = 331 m/s 
ii. Água = 1,430 m/s 
iii. Tecidos moles = 1,540 m/s 
iv. Osso = 4,080 m/s 
Interação do Som com o Meio 
• O ultrassom ao se propagar em um 
meio e ao passar de um meio para 
outro, sempre sofre atenuação da 
intensidade do sinal, devido aos 
efeitos de absorção, reflexão e 
espalhamento. 
• Atenuação Redução da amplitude 
em função da distância Maior a 
frequência maior é a atenuação 
• Absorção Transformação de 
energia acústica em calor 
 • Espalhamento Pequenas reflexões 
a partir de cada partícula que 
compõe o meio 
O ultrassom sofre reflexão e refração 
nas interfaces onde ocorre uma 
mudança na densidade. 
•Reflexão: assim como para 
qualquer outra onda, as ondas 
sonoras, ao atingirem um obstáculo 
fixo, como uma parede, são 
refletidas. 
 •Refração: É o fenômeno que ocorre 
quando uma onda passa de um meio 
para outro de características 
distintas, tendo sua direção 
desviada. 
 
(não cai na prova)
 
 
Princípios biofísicos da US 
 
Efeito Piezoelétrico 
ccqp 
 -É a capacidade de uma substância 
de produzir uma onda sonora 
quando submetida a um estímulo 
elétrico e de produzir um impulso 
elétrico quando submetida a um 
estímulo sonoro. 
-Ocorre na ponta do transdutor, que 
tem milhares de cristais que vibram 
formando a onda. 
Formação da Imagem 
Ultrassonográfica 
 
 
 
 
 
Transdutores 
- Lineares (Pequenos animais e em 
IA de grandes) . 
- Convexos. 
– Micro convexos (pequenos 
animais). 
- Setoriais – U (ecocardiograma). 
 
Tipos de Aparelhos 
Ultrassonográficos
 
 
 
 
 
Modo de Processamento dos Ecos 
duvida 
Modo B – Brilho ou Bidimensional
 
 
 
• Modo M – Movimento 
 
 
• Modo Doppler Colorido – A 
velocidade e a direção do fluxo sg são 
retratados em um mapa de cor 
sobreposto à imagem do Modo B
 
Modo Doppler Pulsátil – A 
velocidade e a direção do fluxo sg são 
retratados em um gráfico ao mesmo 
tempo que o Modo B (duplex ou 
triplex). 
Planos de Varredura 
-Muda o posicionamento do 
transdutor. 
Longitudinal Dorsal 
-Vê por cima, pega a cortical, 
medular e pelve. Além da saída do 
ureter (voltinha) 
 
Longitudinal Coronal 
 
 
-Para avaliar o rim usa tanto o 
longitudinal , quanto coronal. 
Transversal
 
Semiologia Ultrassonográfica 
Quanto à Ecogenicidade: -
Hiperecóico, hiperecogênico ou 
hiperecóide: estruturas que refletem 
muito o som, ou seja, BRANCO. 
 -Hipoecóico, hipoecogênico ou 
hipoecóide: estruturas de menor 
ecogenicidade quando comparadas 
uma estrutura com a outra. 
 -Anecóico, anecogênico ou anecóide: 
não produz eco. Tudo que é líquido. 
PRETO 
 -Isoecóico, isoecogênico ou 
isoecóide: de mesma ecogenicidade, 
comparando com dois órgãos, 
sinaliza uma patologia. 
Hiperecóico x Hipoecóico 
 
ccqp 
RIM- na região cortical é mais 
hipoecóico (mais escuro de todos) 
FÍGADO- parênquima hepático é 
mais hipoecóico que o baço (mais 
escuro que baço). 
BAÇO- parênquima esplênico, mais 
hipercóico. 
Anecóico x Isoecóico 
 
-Bexiga é anecoica, pois apresenta 
urina. 
- Isoecóico é onde tem uma 
formação. Normalmente, formação 
isoecóica é benigna, a maligna é 
heterogenia . 
Quanto à textura / parênquima: 
Granulação Homogênea x 
Heterogênea 
Homogênea- tudo igual; 
Heterogenia- ponto mais escuro, 
outro mais claro e ou granulado, 
pequenas ondinhas. 
 
Artefatos 
 • Imagens que não correspondem a 
área examinada. 
• Afetam a qualidade e interpretação 
da imagem. 
• São resultantes da exibição de ecos 
que retornam erroneamente ao 
transdutor ou da ausência deles. 
• Podem estar relacionados à 
preparação do paciente (ar na pele, 
por isso importância da tricotomia), 
técnica de varredura( posição do 
transdutor), frequência do 
transdutor e interação existente entre 
o paciente e o feixe sonoro (defeitos no 
transdutor). 
• Conhecer e identificar os artefatos 
aumenta a habilidade da 
ultrassonografia. 
 • Controle em benefício do estudo – 
preparo do paciente 
Artefato- Reverberação 
 • Ecos falsos e múltiplos, oriundos de 
um único pulso. 
• Causados por refletores no caminho 
do som. 
• Feixe sonoro retorna ao transdutor 
e é novamente refletido para os 
tecidos. 
-Resumindo: transdutor bate no gas 
e faz alteração, forma uma sobra 
branca: feixes hiperecoicos 
 • Linhas brilhantes, ecogênicas, 
paralelas, espaçadas ou não 
 
-Importante para saber se fez 
heterofagia, se há gás em local 
inadequado (cistite bacteriana, 
colangite) 
Artefato- Sombra Lateral 
 • Ocorre na margem de uma 
superfície curva, quando parte de 
um feixe sonoro refratado ou 
refletido neste local não retorna ao 
transdutor, diminuindo a 
intensidade de retorno do feixe 
sonoro. 
-Observado em margens laterais de 
estruturas císticas, vesícula biliar e 
polo renal 
 
- Normalmente as estruturas 
ovaladas possíveis de se ver são: 
bexiga, vesícula biliar, rim, testículo, 
ovário e cisto ovariano. 
 
Pseudo-sedimentação
 
Artefato- Sombra Acústica 
 
• É originada pela redução ou 
bloqueio completo da transmissão de 
feixes acústicos, posteriormente a 
interfaces acústicas altamente 
refletoras ou estrutura atenuantes 
ficam mais escurecidas. 
•Os ossos e outras estrutura 
mineralizadas refletem de 20 a 30% 
dos feixes, absorvendo a maioria. 
Este fato resulta numa sombra bem 
definida, totalmente anecóica, atrás 
da superfície hiperecóica. 
 •A interface constituída pelos tecidos 
moles / gás reflete 99 % dos US. 
-Normalmente em urólitos é formado.Artefato -Reforço Posterior 
ccqp 
 • O reforço posterior surge 
distalmente a uma estrutura com 
fraca atenuação (líquido), 
aparecendo um aumento distal de 
intensidade, ou seja, estrutura com 
líquido. Podendo ser um cisto. 
• Aumento da ecogenicidade 
posterior a estruturas preenchidas 
por líquido como cistos, vesícula 
biliar e fluidos anecoico 
 
Imagem em Espelho 
• Ocorre quando o ultrassom é feito a 
partir de uma interface curva ou 
altamente refletiva 
. Ex: diafragma 
 
 
Laudo Ultrassonográfico -Ao 
descrever um órgão ou uma 
alteração encontrada, deve-se seguir 
estes tópicos: 
o Topografia 
o Formato Anatômico 
o Dimensões 
o Contorno 
o Parênquima 
ATENÇÃO: Laudo pode ter 
conclusão, porém com critérios, ou 
seja, sempre bom usar palavras 
como sugestivo, indicativo, 
aparentemente, etc... 
 
 
▪ Anatomia Topográfica 
 
 
 
Fígado e Vesícula Biliar 
• Face diafragmática 
• Face visceral → impressão 
duodenal e renal 
• Porta do fígado 
• Vesícula biliar → fossa da 
vesícula biliar 
• Incisuras interlobares lobos→ 
lateral esquerdo 
• Medial esquerdo 
• Quadrado Medial direito → 
lateral direito 
• Caudado processos caudado e 
papilar 
 
 
 
Estômago 
 
 
• Fundo; Corpo e Piloro (antro 
pilórico e canal pilórico) 
• Superfície parietal (cranial) 
• Superfície visceral (caudal) 
• Curvatura menor – Incisura 
angular 
• Curvatura maior 
• Cárdia Piloro 
• Pregas temporárias (menores 
no gato em comparação ao cão) 
 
Baço 
• Órgãos digestivos abdominais, 
parte caudal do esófago 
torácico e maior parte do reto. 
Três tributárias principais: -
Veia esplênica (drena a última 
parte do esôfago, o estômago, 
partes do duodeno, do pâncreas 
e o baço). -Veias mesentéricas 
cranial e caudal (drenam os 
territórios das artérias de 
mesmo nome) unem-se à 
esplênica, às vezes por um 
tronco comum 
Alças Intestinais 
• Intestino delgado 
o Duodeno 
o Jejuno 
o Íleo → óstio ileal, papila 
ileal 
o Camadas: mucosa, 
submucosa, muscular e 
serosa. 
• Intestino grosso 
o Ceco 
o Cólon ascendente 
o Cólon transverso 
o Cólon descendente 
o Reto → parte pélvica do 
intestino grosso 
Pâncreas 
• Formato de ‘V’ 
• Corpo 
• Lobo esquerdo (caudomedial) 
o contato com o rim esquerdo, 
inserido dentro da lâmina 
profunda do omento maior 
dorsal ao cólon transverso 
o o corpo e o lobo esquerdo 
são maiores que o direito 
• Lobo direito (caudodorsal) 
o superfície dorsal do 
duodeno descendente 
inserido no mesoduodeno; 
relacionado dorsalmente à 
superfície visceral do fígado 
e à superfície ventral do rim 
direito, posicionado 
lateralmente ao cólon 
ascendente dorsalmente ao 
intestino delgado.
 
• Ducto pancreático 
• Papila duodenal maior 
• Ducto pancreático acessório 
• Papila duodenal menor 
 
Rins 
• Rim direito é mais cranial em 
todas as espécies, menos nos 
suínos 
• Faces ventral e 
dorsal 
• Pólos cranial e caudal 
• Bordas lateral e medial 
• Hilo renal 
• Seio renal 
• Ureter saindo do rim 
 
Bexiga 
• Ápice, corpo e colo 
• Trígono vesical 
• Faces dorsal e ventral 
• Ligamento vesical mediano 
• Ligamentos vesicais laterais 
• Próstata → lobos direito e 
esquerdo 
Baço e Pâncreas 
 
Baço: 
• Aspecto ultrassonográfico 
normal: ecogenicidade 
o ordem crescente de 
ecogenicidade rim < 
fígado < baço (R F B) 
• Localização: quadrante 
cranial (epigástrica esquerda – 
podendo ser visualizado até na 
mesogástrica). 
• Posição variável conforme 
espécie (longitudinal ou C 
invertido) 
• Possui uma cápsula 
hiperecogênica formada por 
músculo liso e fibras elásticas. 
• A cápsula não está presente na 
região 
hilar 
 
o cápsula: auxilia na 
identificação da origem 
da neoformação por 
acompanhar o nódulo ou 
fica interrompida (nódulo 
dentro do parênquima) 
• Dificuldade de visualização: 
o Tórax profundo (dá 
impressão de empurram o 
baço caudalmente) 
o Estômago cheio ou fígado 
aumentado 
o Bexiga muito distendida 
(impressão de 
esplenomegalia) 
o Em gato: deslocamento é 
muito comum 
• Aumento: 
o cauda esplênica se 
apresenta no abdômen 
ventral em forma de U ou 
estende-se até a bexiga 
o Filhote: pode ter o baço 
maior, mais aumentado 
o Whippet e Pastor Alemão 
podem ter aumento 
fisiológico 
▪ Indicações para realização de 
ultrassom em baço: 
• Esplenomegalia 
• Suspeitas de massas 
• Trauma: ruptura 
• Fissuras não aparecem 
normalmente 
• Abdome agudo: torção 
esplênica 
• Pesquisa de metástase 
• Presença de líquido livre 
abdominal (possível ruptura) 
 
▪ Alterações Focais 
• Cisto 
• Abscesso 
• Massas (neoplasia) 
• Nódulos de calcificação 
• Hematomas 
o acabou de acontecer 
o coágulos 
 
• Congestão passiva 
o devido a dilatação dos 
vasos 
 
• Torção: 
o torção do estômago sobre 
seu próprio eixo → puxa 
baço 
 
• Doença inflamatória ou 
infecciosa 
• Doença infiltrativa( redução 
difusa da ecogenicidade) 
• Doença neoplásica( linfoma, 
hemangiossarcoma difuso) 
 
 
Pâncreas 
• Órgão em “V” invertido 
• Abdômen cranial 
• Dividido em: lobo direito, lobo 
esquerdo, corpo (fusão dos 
lobos) 
• Área pancreática / Região 
pancreática 
• Gás → dificulta a visualização 
• Isoecóico à gordura
 
▪ Alterações 
• Pancreatite (aguda e crônica) 
• Pancreatite necrotizante 
• Edema pancreático 
• Hiperplasia nodular 
• Neoplasia 
▪ Pancreatite Aguda
 
• Dimensões preservadas ou 
aumentadas 
• Ecogenicidade 
diminuída,aumentada,mista 
ou preservada 
• Contorno regular ou irregular 
• Massa irregular hipoecóica na 
região epigástrica 
• Presença de líquido livre com 
ecogenicidade mista ao redor e 
omento regional reativo 
• Duodenite associada 
• Apenas duodenite com omento 
reativo 
• Edema pancreático associado 
 
• DOR ABDOMINAL( cães X 
gatos) 
• Deslocamento de estômago e 
duodeno cranialmente 
• Dilatação do ducto pancreático 
duodenal 
• Gatos : doença biliar obstrutiva 
associada 
• Exame histopatológico: 
diagnóstico diferencial para 
neoplasia 
 
Vesícula Urinária 
• Apareceu no ultrassom: 
o anecóico 
o artefatos: reforço 
posterior (parte branca; 
quanto maior a 
densidade da urina, 
menor o reforço) e 
pseudosedimentação 
 
• Principais patologias: 
o Hipertrofia de Parede 
o Cistites (infecciosas e/ou 
inflamatórias) 
o Neoplasias 
o Cistos 
o Abscessos 
o Parasitismo 
• Trígono vesical 
o pacientes com urolitíase 
ou tampão de muco → 
trígono mais dilatado 
o final do trígono encontra-
se a próstata 
• machos castrados 
→ próstata pouco 
evidente 
• paciente velho 
castrado com 
próstata visível → 
neoplasia de 
próstata 
 
• Cistite Acentuada:
 
o Inflamação de toda 
parede (fig. 2) 
• parede espessada 
• irregularidade 
• celularidade 
o Neoplasia de parede: não 
pega toda a parede (fig. 1) 
obs: bexiga vazia antes fica com 
parede espessada, mas regular 
 
• Pólipos: 
o inflamação localizada 
o pólipo x neoplasia: entrar 
com antinflamatório, se 
sumir é pólipo 
• Neoplasia: 
o parede semelhante a 
cistite 
o espessamento de parede 
localizado 
o irregularidade 
• Sedimentação: 
o Excesso de Celularidade / 
Cristais / Micro-cálculos 
o Presença de sombra 
acústica 
• reforço posterior: 
o Litíase → cálculo 
 
 
Rins 
• Órgãos responsáveis pela 
formação da urina 
• Localização: 
o Rim Esquerdo: 
• Entre as regiões 
Epigástrica/Hipocôn
drica e Mesogástrica 
Esquerda; 
• Próximo ao corpo do 
Baço 
o Rim Direito: 
• Região 
Epigástrica/Hipocôn
drica Direita; 
• Lobo caudado e 
lateral direito. 
• Característica: 
o Capsulados (mais 
hiperecóica) 
o Simétricos (animais 
pequenos → 2,5 a 3,0; 
médio → 4,5 a 5,5; 
grande 7,5 a 8,0) 
o Textura homogênea e 
“fina”, não é granulada 
o Ovalada 
o Partes: Cortical, Medular 
e Pelve / Ureter 
OBS: gato pode apresentar 
pelve renal mais evidente; 
devido ao excesso de proteína 
(carnivoro restrito) ebaixo 
consumo de água 
 → cão 
 → gato 
• Patologias Renais 
o Hipertrofia ou Hipotrofia 
o Nefrites (infecciosas e/ou 
inflamatórias) 
o Neoplasias 
o Cistos 
o Abscessos 
o Parasitismo 
(dioctophyma renale) 
• Hipertrofia: 
o ausência de padrão da 
distância entre a pelve e o 
córtex 
• rim normal: 
distância entre o 
córtex e a pelve 
direita, esquerda, 
cima, baixo é do 
mesmo tamanho 
• Hipotrofia 
o diminuição, 
principalmente, do córtex 
o motivos: intoxicação, 
trauma, nefrite, 
inflamação 
 
• Nefrite com urolitíase 
o urolito x mineralização: 
• urólito: maior, 
apresenta sombra 
acústica 
• mineralização: 
pequeno, não 
apresenta sombra 
 
• PIF felina 
o edema entre cortical e 
medular (anecóico) 
o transição entre a medula 
e pelve → inflamação → 
hiperecóico 
 
o Nefropatia devido a 
Linfoma: edema 
subcapsular 
• Cisto Renal 
o estrutura circustrica, 
cápsula soave, conteúdo 
anecóico (líquido) com 
possível reforço posterior 
 
• Neoplasia Renal 
o Ausência de sombra 
acústica 
 
• Pielonefrite: 
o inflamação renal 
causada por bactérias do 
trato urinário 
 
• Hidronefrose: 
o acúmulo de líquido na 
pelve 
o cálculo, neoplasia, 
obstrução do ureter 
 
• 
 
 
 
 
Fígado 
-Anatomia: abaixo do diafragma, 
localizado na região 
epigástrica(vesícula biliar mais para 
direita). 
+Visto entre o 3ºEIC ( baixo para 
cima). 
*deslocamento do fígado ocorre em 
animais que não fez jejum, cães com 
tórax alongado. 
Aspecto ultrassonográfico normal 
Ecogenicidade: R F B ( rim < fígado 
< baço) : ordem crescente de 
ecogenicidade 
 
- Fígado de idoso e cardiopata 
acostumam ser mais congestos. 
Parâmetros de normalidade: 
 Distância entre a vesícula biliar e o 
diafragma 
*a vesícula deve estar centralizada, 
se deslocada pode ser 
hepatomegalia, neoplasias, jejum, 
parasitoses, lâmina biliar, muco 
  Extensão do fígado ventral ao 
estômago ou ao rim direito  
Margens: normal >> afiladas >> 
arredondadas 
*Fígado tem bordas afiladas e tem 
que chegar 1/3 do tamanho do rim. 
Quando aumentado a borda fica 
arredondada e passa de ½ dos rins. 
*Se a borda do fígado encontrado na 
do baço tem que avaliar qual borda 
está arredonda, de qual órgão, para 
saber se tem aumento do fígado ou 
do baço. 
*Se a borda do fígado maior que 50% 
do rim, o fígado está aumentado ou 
rim diminuído. Para isso avalia a 
cortical, se ela estiver menor, é o rim 
que está menor. 
 
Distancia entre a vb e o diafragma. 
A vesícula está com formato 
piriforme. 
 
 
Na seta é o diafragma. 
 
 
Distância entre a vb e o diafragma- 
aumento 
Fígado Diminuição: 
 Bordos irregulares 
  Pouca distância entre diafragma 
e estômago 
 Pouca visualização do fígado no 
sito anatômico (exceto para animais 
de tórax longo) , ou seja, ve 
diminuição de volume. 
*diminuuição de volume no fígado: 
cirrose, intoxicação. 
 
Lesões hepáticas focais 
  Cistos  Abscessos  Hematomas  
Neoplasias nodulares  Necrose 
hepática  Hiperplasia nodular X 
neoplasia 
Cisto - definição: estrutura 
arredondada, às vezes ovalada, de 
contorno definido e cápsula sutil, 
contendo líquido anecóico em seu 
interior 
 
-Visicula biliar fica mais redondinha 
e tem o ducto, já o cisto não tem o 
ducto. 
 
Abscesso – definição: estrutura 
arredondada, às vezes ovalada, de 
contorno definido ou não e cápsula 
sutil ou espessada, contendo líquido 
de ecogenicidade mista em seu 
interior, muitas vezes gás bacteriano 
também. Geralmente infecção 
bacteriana. 
 
 
 Hematomas: formas e tamanhos 
variados, ecogenicidade varia com a 
“idade” do hematoma 
 
Hiperplasia nodular: pode se 
apresentar única ou múltipla, 
diagnóstico diferencial para 
neoplasia 
- é mais 
vascularizada que neoplasia. 
Necrose hepática: padrão misto de 
ecogenicidade, pode haver gás 
bacteriano; causa mais comum: 
intoxicação aguda; diagnóstico 
diferencial (difícil para neoplasia 
Neoplasias: focais, primárias ou não 
e difusas( linfomas, p.ex)>>> 
diagnóstico diferencial : 
histopatologia
 
Lesões hepáticas difusas 
  Doenças inflamatórias( tóxicas ou 
não)  Doenças infecciosas  
Neoplasias  Aumento ou 
diminuição difusas da ecogenicidade 
Lipidose hepática felina: o 
parênquima fica bem claro, fígado 
mais hiperecoico. 
 
Hepatite : tem reverberação. 
Inicialmente hipercóico, ao perder 
função diminui de tamanho. Se tiver 
fibrose: hiperecoico. 
 
-edema na 
vesícula. 
Colangiohepatite : vesícula com 
ducto inflamado 
- Grudado na 
vesícula e na topografia do ducto, 
igual cacho de uva, por isso sabe que 
não é cisto. 
Cirrose – perda de função, vesícula 
mantem o tamanho e é possível ver os 
lóbulos hepáticos. 
 
Leucemia: edema de parede da 
vesícula 
 
Neoplasia difusa-Linfoma: entre 
parênquima e ducto é possível ver 
imagem parecido um feijão. 
 
Vesícula Biliar 
  Visibilizada à direita da linha 
média 
 Através do 7º espaço intercostal 
direito, próximo ao esterno 
 Porção direita em contato com o 
lobo medial direito 
  Circundada pelo lobo quadrado a 
Anatomia
 
Anatomia 
 Formato oval ou piriforme 
 Parede hiperecogênica e fina ; 
parede bem fina quando está bem 
repleta; isoecogênica ao fígado 
 Pouco Repleta: 0,2 a 0,3cm em cães 
e 0,1cm em gatos 
 Repleta: até 0,4cm ( pós-prandial) 
 Espessura da parede em gato: até 
0,1cm; cão até 0,14cm. 
 Reforço acústico posterior: cuidado 
para não confundir com mudança 
da ecogenicidade do parênquima 
 Tamanho variável 
*animal vomitando a vesicular fica 
muito grande= colestase
 
 
 
Vesículas bilodada 
-Vesícula tem um septo no meio
 
Doenças da vesícula biliar e do trato 
biliar 
Colestase= muito comum 
 Colecistite( aguda, crônicae 
enfisematosa) 
 Neoplasias 
 Litíases 
 Mucocele 
 Lamabiliar= muitíssimo comum 
+quando 
Colestase  Repleção exagerada da 
vesícula biliar com ou sem alteração 
do formato anatômico. Por obstrução 
e ou jejum prolongado 
 lama
 
Colecistite  Espessamento da parede 
com ou sem edema intra-mural
 
Colecistite enfisematosa
 
Neoplasia: a neoplasia pode ter 
invaginado para vesícula, pois está 
tudo Isoecóico. 
 
 
Litíase- o artefato é a sombra 
acústica. 
 
Mucocele 
  Mucocele biliar é uma forma de 
colecistite aguda, caracterizada pela 
distenção da vesícula biliar por 
sedimento biliar com padrão 
radiado (estriadoformato de kiwi) 
pode estar associado a obstrução 
biliar, espessamento de parede, 
necrose, perfuração. 
 
 
Lama biliar : são vários pontinhos. 
 
Platinossomíase : pouco comum, 
verme adulto. A medicação dá certo, 
mas mata o verme e pode obstruir a 
vesícula. 
 
Dilatação de ductos biliares e 
colangite 
 
 
Estômago 
 
• Abdômen cranial 
perpendicularmente • Caudal ao 
fígado • Gás/ar: dificultam a 
avaliação • Padrões: mucoso, fluido 
e gasoso • Diagnóstico diferencial: 
Endoscopia 
Lúmen • Superfície da mucosa • 
Mucosa • Submucosa • Muscular • 
Serosa-subseros 
 
Estômago-padrõesluminais
 
 
• Hormônios gástricos : influenciam 
no peristaltismo • Cães: paredes 
medem de 3 a 5mm (0,3 a 0,5 cm) de 
espessura; e Gatos: 2 a 4mm (0,2 a 
0,4 cm); • Medida: desde a superfície 
da mucosa (hiperecóica) até a serosa( 
hiperecóica) 
Gastrite Severa
 
Gastropatia Urêmica / Gastrit
 
Gastrite Urêmica
 
Corpo Estranho 
 
Neoplasias 
 
 
Carcinoma 
 
 
 
Alças Intestinais 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão Mucoso 
 
Padrão Fluido-• Alças intestinais 
com líquido 
 
Padrão Gasoso 
 
AlçasIntestinais 
Doenças inflamatórias/infecciosas 
 • Corpo estranho 
• Obstrução 
• Intussuscepção 
• Neoplasia 
DoençasInflamatórias 
Espessamento de paredes 
 • Peritonites focais 
 • Alterações das camadas intestinais 
 
Enterite 
 
Parasitismo 
 
Corpo estranho Linear 
 
Alça Intestinal no Quadro de 
Peritonite 
 
Intussuscepção 
 
 
Intussuscepção + Corpo Estranho 
 
NEOPLASIAS 
•Ausência de definição das camadas 
• Massas 
Neoplasia Intestinal 
 
Sistema Reprodutor Masculino 
 
 
PROSTATA 
 Glândula sexual acessória bem 
desenvolvida em cães e pouco em 
gatos 
  Localização: caudal à vesícula 
urinária 
 Assoalho pélvico 
  Ventral ao reto 
 Uretra : localização central 
 Estrutura bilobulada dividida por 
um septo 
 Capsulada 
 Lobos simétricos 
 Textura homogênea e “fina”, não é 
granulada 
 Ovalada 
 Início logo abaixo da região do 
trígono vesical 
 
 Medidas ( latero-lateral é a mais 
usada) 
 Cães pequenos( até 1,8 a 2,0 de 
diâmetro/largura) 
 Cães médios ( até 2,8cm de 
diâmetro/largura) 
  Cães grandes ( até 3 cm podendo 
chegar a 4cm em raças gigantes 
  Hiperplasia x Hipertrofi 
 Doenças prostáticas 
 HPB - hiperplasia prostática 
benigna 
 Prostatites ( infecciosas e/ou 
inflamatórias) 
 Neoplasias  Cistos  Abscessos 
Formato anatômico 
:  Hiperplasia( alterado-
arredondado) 
 Hipertrofia( pode ou não estar 
alterado) 
 Neoplasia( na maioria das vezes 
alterado com assimetria de lobos) 
 
 
PROSTATITES 
 Pode conter cistos e/ou abscessos 
  Heterogenicidade apenas  
Granulação acentuada 
 Aumento, diminuição ou 
ecogenicidade mista 
 Uretra tortuosa 
 Lobos assimétricos 
  Muitas vezes é assintomático, 
principalmente as crônicas 
PROSTATITES x NEOPLASIAS 
 Formato anatômico 
 Tumores normalmente são 
agressivos, invasivos e metastáticos 
 Muitas vezes invade a parede da 
vesícula urinária 
 Algumas exceções: neoplasias sem 
ao menos aumento de tamanho 
 
 
 
OBSTRUÇÃO DE URETER DIREITO 
– MASSA ANTERIOR
 
TESTÍCULOS 
 Estruturas ovaladas, homogêneas, 
textura “fina” 
 Mediastino testicular mais 
hiperecóico 
 Epidídimo( cabeça, corpo e cauda 
 Aparência ultrassonográfica 
normal 
 
Tamanho, formato anatômico, 
mediastino testicular, parênquima, 
epidídimo 
PATOLOGIAS TESTICULARES 
 Orquites 
  Neoplasias 
 Cistos 
 Abscessos 
 Torção 
 Epididimite( vasctomia ) 
PATOLOGIAS TESTICULARES 
 Orquite e epididimite 
 
Epididimite ( após vasectomia) 
 
 Neoplasia 
 
 Torção 
 
Cistos 
 
 
APARELHO REPRODUTOR 
FEMININO 
Patologias Ovarianas 
Cistos ( foliculares ou luteinizantes) 
 Múltiplos ou únicos  Unilateral 
ou bilateral  Tamanhos diversos  
Formação arredondada ou ovalada 
com cápsula sutil e conteúdo 
anecóico geralmente com reforço 
acústico posterior 
 Cistos luteinizantes : parede mais 
fina do que os foliculares (difícil 
diferenciação pela 
ultrassonografia); 
  Doenças associadas: piometra, 
Hiperplasia Endometrial Cística, 
hidrometra e mucometra. 
 
Neoplasias 
 Tamanhos variados 
  Massas císticas de contorno 
irregular 
 Massas sólidas e homogêneas 
 Massas septadas e ecogenicidade 
mista 
  Diagnóstico feito por exclusão( 
massas muito grandes 
 
Granulomas de coto de ovário após 
panhisterecto 
 
 
Útero 
 Corpo e cornos 
 3 camadas: mucosa, muscular e 
serosa 
  Tamanho varia de acordo com o 
porte 
 Ex: Cães pequenos: até 0,5cm nos 
cornos; 0,7cm no corpo; cães médios e 
grandes: entre 0,5 e 0,8cm ( cornos) 
1cm ( corpo 
Aspecto Nomal 
 
 
Patologias Uterinas 
Complexo HEC + piometra  
Piometra  Mucometra  
Hidrometra  Hematometra  
Metrites  Endometrite 
Complexo HEC + Piometra 
 
 
Piometra 
 
Útero Pós-parto
 
Reabsorção Embrionária 
 
Metrite-  Infecção/inflamação de 
todas as camadas da parede uterina 
após parto ou aborto
 
Metrite/Metrite Puerperal + Retenção 
de Placenta

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