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Introdução à Ultrassonografia Veterinária . Vantagens: • É um método não-invasivo ou minimamente invasivo; • As imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação espacial; • Não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso diagnóstico na medicina, • Não utiliza radiação ionizante, sem radiação; • Possibilita o estudo não-invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler; • A aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo real, permitindo o estudo do movimento de estruturas corporais; Desvantagens • Exame operador dependente, se não souber anatomia topográfica, não acha nada; • Não avalia a funcionabilidade dos órgãos, não é possível saber a parte bioquímica, somente morfológica e aspecto. Podendo ver se tem sobrecarga; • Presença de Artefatos (gás); • Custo/benefício do equipamento, são caros; • Desconhecimento das bases físicas. O aparelho de ultrassom faz a decodificação do som -O som manda informação para os cristais decodificarem e enviar o som para o meio, capta-lo e transformar em imagem ( DUVIDA) Propriedades Físicas da Onda Sonora (Onda mecânica) 9( • comprimento de onda- distância em que o fenômeno se repete. • frequência número de ciclos- em um determinado período (Hz). • período- tempo necessário para que o fenômeno se repita. • amplitude- intensidade da onda, o intervalo das cristas. • velocidade constante -para cada matéria/meio, vem calibrado no aparelho. • Frequência Ciclo/Segundo -A frequência, amplitude e comprimento de onda é possível alterar, principalmente com animais muito pequenos ou muito grandes ou obeso/caquético ( frequência) , Função do transdutor -Fator importante na determinação da profundidade de penetração do feixe -No aparelho de ultra, quanto mais onda sendo produzida, maior frequência e maior a frequência e melhor e mais límpida a imagem. -Quanto mais cristais se movimentando, mais imagens claras e escura é formada. Comprimento de Onda -Comprimento para completar um ciclo -Função do transdutor e do meio -Comp = Vel/freq -MAIOR Frequência MENOR Comprimento -Fator importante na determinação da resolução da imagem -Aumentando a frequência e intensidade, vai encurtar a distância da amplitude da onda e terá melhor visualização, pois a onda passa mais vezes em cima da estrutura que está sendo avaliada. Velocidade de Propagação i. Função do meio Ar = 331 m/s ii. Água = 1,430 m/s iii. Tecidos moles = 1,540 m/s iv. Osso = 4,080 m/s Interação do Som com o Meio • O ultrassom ao se propagar em um meio e ao passar de um meio para outro, sempre sofre atenuação da intensidade do sinal, devido aos efeitos de absorção, reflexão e espalhamento. • Atenuação Redução da amplitude em função da distância Maior a frequência maior é a atenuação • Absorção Transformação de energia acústica em calor • Espalhamento Pequenas reflexões a partir de cada partícula que compõe o meio O ultrassom sofre reflexão e refração nas interfaces onde ocorre uma mudança na densidade. •Reflexão: assim como para qualquer outra onda, as ondas sonoras, ao atingirem um obstáculo fixo, como uma parede, são refletidas. •Refração: É o fenômeno que ocorre quando uma onda passa de um meio para outro de características distintas, tendo sua direção desviada. (não cai na prova) Princípios biofísicos da US Efeito Piezoelétrico ccqp -É a capacidade de uma substância de produzir uma onda sonora quando submetida a um estímulo elétrico e de produzir um impulso elétrico quando submetida a um estímulo sonoro. -Ocorre na ponta do transdutor, que tem milhares de cristais que vibram formando a onda. Formação da Imagem Ultrassonográfica Transdutores - Lineares (Pequenos animais e em IA de grandes) . - Convexos. – Micro convexos (pequenos animais). - Setoriais – U (ecocardiograma). Tipos de Aparelhos Ultrassonográficos Modo de Processamento dos Ecos duvida Modo B – Brilho ou Bidimensional • Modo M – Movimento • Modo Doppler Colorido – A velocidade e a direção do fluxo sg são retratados em um mapa de cor sobreposto à imagem do Modo B Modo Doppler Pulsátil – A velocidade e a direção do fluxo sg são retratados em um gráfico ao mesmo tempo que o Modo B (duplex ou triplex). Planos de Varredura -Muda o posicionamento do transdutor. Longitudinal Dorsal -Vê por cima, pega a cortical, medular e pelve. Além da saída do ureter (voltinha) Longitudinal Coronal -Para avaliar o rim usa tanto o longitudinal , quanto coronal. Transversal Semiologia Ultrassonográfica Quanto à Ecogenicidade: - Hiperecóico, hiperecogênico ou hiperecóide: estruturas que refletem muito o som, ou seja, BRANCO. -Hipoecóico, hipoecogênico ou hipoecóide: estruturas de menor ecogenicidade quando comparadas uma estrutura com a outra. -Anecóico, anecogênico ou anecóide: não produz eco. Tudo que é líquido. PRETO -Isoecóico, isoecogênico ou isoecóide: de mesma ecogenicidade, comparando com dois órgãos, sinaliza uma patologia. Hiperecóico x Hipoecóico ccqp RIM- na região cortical é mais hipoecóico (mais escuro de todos) FÍGADO- parênquima hepático é mais hipoecóico que o baço (mais escuro que baço). BAÇO- parênquima esplênico, mais hipercóico. Anecóico x Isoecóico -Bexiga é anecoica, pois apresenta urina. - Isoecóico é onde tem uma formação. Normalmente, formação isoecóica é benigna, a maligna é heterogenia . Quanto à textura / parênquima: Granulação Homogênea x Heterogênea Homogênea- tudo igual; Heterogenia- ponto mais escuro, outro mais claro e ou granulado, pequenas ondinhas. Artefatos • Imagens que não correspondem a área examinada. • Afetam a qualidade e interpretação da imagem. • São resultantes da exibição de ecos que retornam erroneamente ao transdutor ou da ausência deles. • Podem estar relacionados à preparação do paciente (ar na pele, por isso importância da tricotomia), técnica de varredura( posição do transdutor), frequência do transdutor e interação existente entre o paciente e o feixe sonoro (defeitos no transdutor). • Conhecer e identificar os artefatos aumenta a habilidade da ultrassonografia. • Controle em benefício do estudo – preparo do paciente Artefato- Reverberação • Ecos falsos e múltiplos, oriundos de um único pulso. • Causados por refletores no caminho do som. • Feixe sonoro retorna ao transdutor e é novamente refletido para os tecidos. -Resumindo: transdutor bate no gas e faz alteração, forma uma sobra branca: feixes hiperecoicos • Linhas brilhantes, ecogênicas, paralelas, espaçadas ou não -Importante para saber se fez heterofagia, se há gás em local inadequado (cistite bacteriana, colangite) Artefato- Sombra Lateral • Ocorre na margem de uma superfície curva, quando parte de um feixe sonoro refratado ou refletido neste local não retorna ao transdutor, diminuindo a intensidade de retorno do feixe sonoro. -Observado em margens laterais de estruturas císticas, vesícula biliar e polo renal - Normalmente as estruturas ovaladas possíveis de se ver são: bexiga, vesícula biliar, rim, testículo, ovário e cisto ovariano. Pseudo-sedimentação Artefato- Sombra Acústica • É originada pela redução ou bloqueio completo da transmissão de feixes acústicos, posteriormente a interfaces acústicas altamente refletoras ou estrutura atenuantes ficam mais escurecidas. •Os ossos e outras estrutura mineralizadas refletem de 20 a 30% dos feixes, absorvendo a maioria. Este fato resulta numa sombra bem definida, totalmente anecóica, atrás da superfície hiperecóica. •A interface constituída pelos tecidos moles / gás reflete 99 % dos US. -Normalmente em urólitos é formado.Artefato -Reforço Posterior ccqp • O reforço posterior surge distalmente a uma estrutura com fraca atenuação (líquido), aparecendo um aumento distal de intensidade, ou seja, estrutura com líquido. Podendo ser um cisto. • Aumento da ecogenicidade posterior a estruturas preenchidas por líquido como cistos, vesícula biliar e fluidos anecoico Imagem em Espelho • Ocorre quando o ultrassom é feito a partir de uma interface curva ou altamente refletiva . Ex: diafragma Laudo Ultrassonográfico -Ao descrever um órgão ou uma alteração encontrada, deve-se seguir estes tópicos: o Topografia o Formato Anatômico o Dimensões o Contorno o Parênquima ATENÇÃO: Laudo pode ter conclusão, porém com critérios, ou seja, sempre bom usar palavras como sugestivo, indicativo, aparentemente, etc... ▪ Anatomia Topográfica Fígado e Vesícula Biliar • Face diafragmática • Face visceral → impressão duodenal e renal • Porta do fígado • Vesícula biliar → fossa da vesícula biliar • Incisuras interlobares lobos→ lateral esquerdo • Medial esquerdo • Quadrado Medial direito → lateral direito • Caudado processos caudado e papilar Estômago • Fundo; Corpo e Piloro (antro pilórico e canal pilórico) • Superfície parietal (cranial) • Superfície visceral (caudal) • Curvatura menor – Incisura angular • Curvatura maior • Cárdia Piloro • Pregas temporárias (menores no gato em comparação ao cão) Baço • Órgãos digestivos abdominais, parte caudal do esófago torácico e maior parte do reto. Três tributárias principais: - Veia esplênica (drena a última parte do esôfago, o estômago, partes do duodeno, do pâncreas e o baço). -Veias mesentéricas cranial e caudal (drenam os territórios das artérias de mesmo nome) unem-se à esplênica, às vezes por um tronco comum Alças Intestinais • Intestino delgado o Duodeno o Jejuno o Íleo → óstio ileal, papila ileal o Camadas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. • Intestino grosso o Ceco o Cólon ascendente o Cólon transverso o Cólon descendente o Reto → parte pélvica do intestino grosso Pâncreas • Formato de ‘V’ • Corpo • Lobo esquerdo (caudomedial) o contato com o rim esquerdo, inserido dentro da lâmina profunda do omento maior dorsal ao cólon transverso o o corpo e o lobo esquerdo são maiores que o direito • Lobo direito (caudodorsal) o superfície dorsal do duodeno descendente inserido no mesoduodeno; relacionado dorsalmente à superfície visceral do fígado e à superfície ventral do rim direito, posicionado lateralmente ao cólon ascendente dorsalmente ao intestino delgado. • Ducto pancreático • Papila duodenal maior • Ducto pancreático acessório • Papila duodenal menor Rins • Rim direito é mais cranial em todas as espécies, menos nos suínos • Faces ventral e dorsal • Pólos cranial e caudal • Bordas lateral e medial • Hilo renal • Seio renal • Ureter saindo do rim Bexiga • Ápice, corpo e colo • Trígono vesical • Faces dorsal e ventral • Ligamento vesical mediano • Ligamentos vesicais laterais • Próstata → lobos direito e esquerdo Baço e Pâncreas Baço: • Aspecto ultrassonográfico normal: ecogenicidade o ordem crescente de ecogenicidade rim < fígado < baço (R F B) • Localização: quadrante cranial (epigástrica esquerda – podendo ser visualizado até na mesogástrica). • Posição variável conforme espécie (longitudinal ou C invertido) • Possui uma cápsula hiperecogênica formada por músculo liso e fibras elásticas. • A cápsula não está presente na região hilar o cápsula: auxilia na identificação da origem da neoformação por acompanhar o nódulo ou fica interrompida (nódulo dentro do parênquima) • Dificuldade de visualização: o Tórax profundo (dá impressão de empurram o baço caudalmente) o Estômago cheio ou fígado aumentado o Bexiga muito distendida (impressão de esplenomegalia) o Em gato: deslocamento é muito comum • Aumento: o cauda esplênica se apresenta no abdômen ventral em forma de U ou estende-se até a bexiga o Filhote: pode ter o baço maior, mais aumentado o Whippet e Pastor Alemão podem ter aumento fisiológico ▪ Indicações para realização de ultrassom em baço: • Esplenomegalia • Suspeitas de massas • Trauma: ruptura • Fissuras não aparecem normalmente • Abdome agudo: torção esplênica • Pesquisa de metástase • Presença de líquido livre abdominal (possível ruptura) ▪ Alterações Focais • Cisto • Abscesso • Massas (neoplasia) • Nódulos de calcificação • Hematomas o acabou de acontecer o coágulos • Congestão passiva o devido a dilatação dos vasos • Torção: o torção do estômago sobre seu próprio eixo → puxa baço • Doença inflamatória ou infecciosa • Doença infiltrativa( redução difusa da ecogenicidade) • Doença neoplásica( linfoma, hemangiossarcoma difuso) Pâncreas • Órgão em “V” invertido • Abdômen cranial • Dividido em: lobo direito, lobo esquerdo, corpo (fusão dos lobos) • Área pancreática / Região pancreática • Gás → dificulta a visualização • Isoecóico à gordura ▪ Alterações • Pancreatite (aguda e crônica) • Pancreatite necrotizante • Edema pancreático • Hiperplasia nodular • Neoplasia ▪ Pancreatite Aguda • Dimensões preservadas ou aumentadas • Ecogenicidade diminuída,aumentada,mista ou preservada • Contorno regular ou irregular • Massa irregular hipoecóica na região epigástrica • Presença de líquido livre com ecogenicidade mista ao redor e omento regional reativo • Duodenite associada • Apenas duodenite com omento reativo • Edema pancreático associado • DOR ABDOMINAL( cães X gatos) • Deslocamento de estômago e duodeno cranialmente • Dilatação do ducto pancreático duodenal • Gatos : doença biliar obstrutiva associada • Exame histopatológico: diagnóstico diferencial para neoplasia Vesícula Urinária • Apareceu no ultrassom: o anecóico o artefatos: reforço posterior (parte branca; quanto maior a densidade da urina, menor o reforço) e pseudosedimentação • Principais patologias: o Hipertrofia de Parede o Cistites (infecciosas e/ou inflamatórias) o Neoplasias o Cistos o Abscessos o Parasitismo • Trígono vesical o pacientes com urolitíase ou tampão de muco → trígono mais dilatado o final do trígono encontra- se a próstata • machos castrados → próstata pouco evidente • paciente velho castrado com próstata visível → neoplasia de próstata • Cistite Acentuada: o Inflamação de toda parede (fig. 2) • parede espessada • irregularidade • celularidade o Neoplasia de parede: não pega toda a parede (fig. 1) obs: bexiga vazia antes fica com parede espessada, mas regular • Pólipos: o inflamação localizada o pólipo x neoplasia: entrar com antinflamatório, se sumir é pólipo • Neoplasia: o parede semelhante a cistite o espessamento de parede localizado o irregularidade • Sedimentação: o Excesso de Celularidade / Cristais / Micro-cálculos o Presença de sombra acústica • reforço posterior: o Litíase → cálculo Rins • Órgãos responsáveis pela formação da urina • Localização: o Rim Esquerdo: • Entre as regiões Epigástrica/Hipocôn drica e Mesogástrica Esquerda; • Próximo ao corpo do Baço o Rim Direito: • Região Epigástrica/Hipocôn drica Direita; • Lobo caudado e lateral direito. • Característica: o Capsulados (mais hiperecóica) o Simétricos (animais pequenos → 2,5 a 3,0; médio → 4,5 a 5,5; grande 7,5 a 8,0) o Textura homogênea e “fina”, não é granulada o Ovalada o Partes: Cortical, Medular e Pelve / Ureter OBS: gato pode apresentar pelve renal mais evidente; devido ao excesso de proteína (carnivoro restrito) ebaixo consumo de água → cão → gato • Patologias Renais o Hipertrofia ou Hipotrofia o Nefrites (infecciosas e/ou inflamatórias) o Neoplasias o Cistos o Abscessos o Parasitismo (dioctophyma renale) • Hipertrofia: o ausência de padrão da distância entre a pelve e o córtex • rim normal: distância entre o córtex e a pelve direita, esquerda, cima, baixo é do mesmo tamanho • Hipotrofia o diminuição, principalmente, do córtex o motivos: intoxicação, trauma, nefrite, inflamação • Nefrite com urolitíase o urolito x mineralização: • urólito: maior, apresenta sombra acústica • mineralização: pequeno, não apresenta sombra • PIF felina o edema entre cortical e medular (anecóico) o transição entre a medula e pelve → inflamação → hiperecóico o Nefropatia devido a Linfoma: edema subcapsular • Cisto Renal o estrutura circustrica, cápsula soave, conteúdo anecóico (líquido) com possível reforço posterior • Neoplasia Renal o Ausência de sombra acústica • Pielonefrite: o inflamação renal causada por bactérias do trato urinário • Hidronefrose: o acúmulo de líquido na pelve o cálculo, neoplasia, obstrução do ureter • Fígado -Anatomia: abaixo do diafragma, localizado na região epigástrica(vesícula biliar mais para direita). +Visto entre o 3ºEIC ( baixo para cima). *deslocamento do fígado ocorre em animais que não fez jejum, cães com tórax alongado. Aspecto ultrassonográfico normal Ecogenicidade: R F B ( rim < fígado < baço) : ordem crescente de ecogenicidade - Fígado de idoso e cardiopata acostumam ser mais congestos. Parâmetros de normalidade: Distância entre a vesícula biliar e o diafragma *a vesícula deve estar centralizada, se deslocada pode ser hepatomegalia, neoplasias, jejum, parasitoses, lâmina biliar, muco Extensão do fígado ventral ao estômago ou ao rim direito Margens: normal >> afiladas >> arredondadas *Fígado tem bordas afiladas e tem que chegar 1/3 do tamanho do rim. Quando aumentado a borda fica arredondada e passa de ½ dos rins. *Se a borda do fígado encontrado na do baço tem que avaliar qual borda está arredonda, de qual órgão, para saber se tem aumento do fígado ou do baço. *Se a borda do fígado maior que 50% do rim, o fígado está aumentado ou rim diminuído. Para isso avalia a cortical, se ela estiver menor, é o rim que está menor. Distancia entre a vb e o diafragma. A vesícula está com formato piriforme. Na seta é o diafragma. Distância entre a vb e o diafragma- aumento Fígado Diminuição: Bordos irregulares Pouca distância entre diafragma e estômago Pouca visualização do fígado no sito anatômico (exceto para animais de tórax longo) , ou seja, ve diminuição de volume. *diminuuição de volume no fígado: cirrose, intoxicação. Lesões hepáticas focais Cistos Abscessos Hematomas Neoplasias nodulares Necrose hepática Hiperplasia nodular X neoplasia Cisto - definição: estrutura arredondada, às vezes ovalada, de contorno definido e cápsula sutil, contendo líquido anecóico em seu interior -Visicula biliar fica mais redondinha e tem o ducto, já o cisto não tem o ducto. Abscesso – definição: estrutura arredondada, às vezes ovalada, de contorno definido ou não e cápsula sutil ou espessada, contendo líquido de ecogenicidade mista em seu interior, muitas vezes gás bacteriano também. Geralmente infecção bacteriana. Hematomas: formas e tamanhos variados, ecogenicidade varia com a “idade” do hematoma Hiperplasia nodular: pode se apresentar única ou múltipla, diagnóstico diferencial para neoplasia - é mais vascularizada que neoplasia. Necrose hepática: padrão misto de ecogenicidade, pode haver gás bacteriano; causa mais comum: intoxicação aguda; diagnóstico diferencial (difícil para neoplasia Neoplasias: focais, primárias ou não e difusas( linfomas, p.ex)>>> diagnóstico diferencial : histopatologia Lesões hepáticas difusas Doenças inflamatórias( tóxicas ou não) Doenças infecciosas Neoplasias Aumento ou diminuição difusas da ecogenicidade Lipidose hepática felina: o parênquima fica bem claro, fígado mais hiperecoico. Hepatite : tem reverberação. Inicialmente hipercóico, ao perder função diminui de tamanho. Se tiver fibrose: hiperecoico. -edema na vesícula. Colangiohepatite : vesícula com ducto inflamado - Grudado na vesícula e na topografia do ducto, igual cacho de uva, por isso sabe que não é cisto. Cirrose – perda de função, vesícula mantem o tamanho e é possível ver os lóbulos hepáticos. Leucemia: edema de parede da vesícula Neoplasia difusa-Linfoma: entre parênquima e ducto é possível ver imagem parecido um feijão. Vesícula Biliar Visibilizada à direita da linha média Através do 7º espaço intercostal direito, próximo ao esterno Porção direita em contato com o lobo medial direito Circundada pelo lobo quadrado a Anatomia Anatomia Formato oval ou piriforme Parede hiperecogênica e fina ; parede bem fina quando está bem repleta; isoecogênica ao fígado Pouco Repleta: 0,2 a 0,3cm em cães e 0,1cm em gatos Repleta: até 0,4cm ( pós-prandial) Espessura da parede em gato: até 0,1cm; cão até 0,14cm. Reforço acústico posterior: cuidado para não confundir com mudança da ecogenicidade do parênquima Tamanho variável *animal vomitando a vesicular fica muito grande= colestase Vesículas bilodada -Vesícula tem um septo no meio Doenças da vesícula biliar e do trato biliar Colestase= muito comum Colecistite( aguda, crônicae enfisematosa) Neoplasias Litíases Mucocele Lamabiliar= muitíssimo comum +quando Colestase Repleção exagerada da vesícula biliar com ou sem alteração do formato anatômico. Por obstrução e ou jejum prolongado lama Colecistite Espessamento da parede com ou sem edema intra-mural Colecistite enfisematosa Neoplasia: a neoplasia pode ter invaginado para vesícula, pois está tudo Isoecóico. Litíase- o artefato é a sombra acústica. Mucocele Mucocele biliar é uma forma de colecistite aguda, caracterizada pela distenção da vesícula biliar por sedimento biliar com padrão radiado (estriadoformato de kiwi) pode estar associado a obstrução biliar, espessamento de parede, necrose, perfuração. Lama biliar : são vários pontinhos. Platinossomíase : pouco comum, verme adulto. A medicação dá certo, mas mata o verme e pode obstruir a vesícula. Dilatação de ductos biliares e colangite Estômago • Abdômen cranial perpendicularmente • Caudal ao fígado • Gás/ar: dificultam a avaliação • Padrões: mucoso, fluido e gasoso • Diagnóstico diferencial: Endoscopia Lúmen • Superfície da mucosa • Mucosa • Submucosa • Muscular • Serosa-subseros Estômago-padrõesluminais • Hormônios gástricos : influenciam no peristaltismo • Cães: paredes medem de 3 a 5mm (0,3 a 0,5 cm) de espessura; e Gatos: 2 a 4mm (0,2 a 0,4 cm); • Medida: desde a superfície da mucosa (hiperecóica) até a serosa( hiperecóica) Gastrite Severa Gastropatia Urêmica / Gastrit Gastrite Urêmica Corpo Estranho Neoplasias Carcinoma Alças Intestinais Padrão Mucoso Padrão Fluido-• Alças intestinais com líquido Padrão Gasoso AlçasIntestinais Doenças inflamatórias/infecciosas • Corpo estranho • Obstrução • Intussuscepção • Neoplasia DoençasInflamatórias Espessamento de paredes • Peritonites focais • Alterações das camadas intestinais Enterite Parasitismo Corpo estranho Linear Alça Intestinal no Quadro de Peritonite Intussuscepção Intussuscepção + Corpo Estranho NEOPLASIAS •Ausência de definição das camadas • Massas Neoplasia Intestinal Sistema Reprodutor Masculino PROSTATA Glândula sexual acessória bem desenvolvida em cães e pouco em gatos Localização: caudal à vesícula urinária Assoalho pélvico Ventral ao reto Uretra : localização central Estrutura bilobulada dividida por um septo Capsulada Lobos simétricos Textura homogênea e “fina”, não é granulada Ovalada Início logo abaixo da região do trígono vesical Medidas ( latero-lateral é a mais usada) Cães pequenos( até 1,8 a 2,0 de diâmetro/largura) Cães médios ( até 2,8cm de diâmetro/largura) Cães grandes ( até 3 cm podendo chegar a 4cm em raças gigantes Hiperplasia x Hipertrofi Doenças prostáticas HPB - hiperplasia prostática benigna Prostatites ( infecciosas e/ou inflamatórias) Neoplasias Cistos Abscessos Formato anatômico : Hiperplasia( alterado- arredondado) Hipertrofia( pode ou não estar alterado) Neoplasia( na maioria das vezes alterado com assimetria de lobos) PROSTATITES Pode conter cistos e/ou abscessos Heterogenicidade apenas Granulação acentuada Aumento, diminuição ou ecogenicidade mista Uretra tortuosa Lobos assimétricos Muitas vezes é assintomático, principalmente as crônicas PROSTATITES x NEOPLASIAS Formato anatômico Tumores normalmente são agressivos, invasivos e metastáticos Muitas vezes invade a parede da vesícula urinária Algumas exceções: neoplasias sem ao menos aumento de tamanho OBSTRUÇÃO DE URETER DIREITO – MASSA ANTERIOR TESTÍCULOS Estruturas ovaladas, homogêneas, textura “fina” Mediastino testicular mais hiperecóico Epidídimo( cabeça, corpo e cauda Aparência ultrassonográfica normal Tamanho, formato anatômico, mediastino testicular, parênquima, epidídimo PATOLOGIAS TESTICULARES Orquites Neoplasias Cistos Abscessos Torção Epididimite( vasctomia ) PATOLOGIAS TESTICULARES Orquite e epididimite Epididimite ( após vasectomia) Neoplasia Torção Cistos APARELHO REPRODUTOR FEMININO Patologias Ovarianas Cistos ( foliculares ou luteinizantes) Múltiplos ou únicos Unilateral ou bilateral Tamanhos diversos Formação arredondada ou ovalada com cápsula sutil e conteúdo anecóico geralmente com reforço acústico posterior Cistos luteinizantes : parede mais fina do que os foliculares (difícil diferenciação pela ultrassonografia); Doenças associadas: piometra, Hiperplasia Endometrial Cística, hidrometra e mucometra. Neoplasias Tamanhos variados Massas císticas de contorno irregular Massas sólidas e homogêneas Massas septadas e ecogenicidade mista Diagnóstico feito por exclusão( massas muito grandes Granulomas de coto de ovário após panhisterecto Útero Corpo e cornos 3 camadas: mucosa, muscular e serosa Tamanho varia de acordo com o porte Ex: Cães pequenos: até 0,5cm nos cornos; 0,7cm no corpo; cães médios e grandes: entre 0,5 e 0,8cm ( cornos) 1cm ( corpo Aspecto Nomal Patologias Uterinas Complexo HEC + piometra Piometra Mucometra Hidrometra Hematometra Metrites Endometrite Complexo HEC + Piometra Piometra Útero Pós-parto Reabsorção Embrionária Metrite- Infecção/inflamação de todas as camadas da parede uterina após parto ou aborto Metrite/Metrite Puerperal + Retenção de Placenta