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PROJETO DE EXPERIÊNCIAS_PAULA SOARES

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“... Locke adverte, o caminho que leva à construção desta sociedade 
implica um processo gigantesco de educação, e não apenas a educação 
entendida no sentido da transmissão do conhecimento, mas no sentido 
da formação da cidadania.” 
(Oliveira, p. 181, 2000) 
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Atualmente, existem 6 (seis) leis fiscais de captação para 
desenvolvimento de Projetos Sociais, que são elas: 
• Rouanet: incentivo à cultura e projetos culturais de diversas 
modalidades. (Lei Federal no 8.313/91). 
• Audiovisual: investimento da produção na coprodução de obras 
cinematográficas e audiovisuais. (Lei 8.685/93). 
• Esporte: estimular o desenvolvimento do esporte para promover a 
inclusão social, do Ministério do Esporte. (Lei Federal no 11.438/06). 
• Fundo Nacional da Criança e do Adolescente: para a promoção, 
proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. (Leis 
Federais nos 8.069/90; 9.249/95; 9.250/95; 9.532/97; 9.063/09; 
12.594/12) 
• Fundo Nacional do Idoso: para direcionar recursos aos programas e as 
ações relativas ao idoso. (financiar os programas e as ações relativas 
ao idoso. (Lei 12.213/10). 
• Programa de Ação Cultural (ProAC): busca apoiar e patrocinar a 
divulgação e a produção artístico-culturais. (Lei Estadual no 12.268). 
Os projetos sociais nascem do desejo de mudar a realidade, ou seja, a 
ponte entre o sonho e o desejo, muitas vezes voltado para ações sociais para um 
determinado grupo de pessoas e comunidade. Visando estes pontos, como gestora, 
elaboro um projeto social com os aspectos que incluam diversas pessoas para 
serem acolhidas. 
Portanto, o importante saber que nenhum projeto começa com apoio 
somente por boa vontade, mas a busca de parcerias ou outras formas de apoio pode 
estar associada a três níveis de articulação: a) apoio e fomento; b) mediações; c) 
gestão local, já que a elaboração de um projeto pressupõe identificar, compreender 
e agir numa realidade. 
Para ganhar vida e desenvolver-se, qualquer projeto social necessita 
de um ambiente favorável. Este ambiente é formado pelas potencialidades políticas, 
sociais e materiais existentes para o seu desenvolvimento. A construção das 
condições de viabilidade de um projeto exige que se saiba identificar essas 
potencialidades. 
Os projetos sociais são instrumentos úteis para construção de acordos 
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entre os agentes envolvidos na ação social pois, como já vimos, eles devem ser 
elaborados a partir de uma articulação prévia entre os participantes, que produza um 
consenso mínimo quanto às questões a serem abordadas e sobre as formas de 
fazê-lo. Isso significa que os projetos sociais começam, na verdade, muito antes de 
sua formulação escrita. 
Portanto, muito antes de qualquer coisa, vale ressaltar que a 
elaboração de um bom projeto social não deve começar pelo orçamento, não 
deveria ser o primeiro ponto a ser fazer, pois tendo isso como exclusivo a busca por 
recursos financeiros ou como uma forma de adequar a ação a recursos que se 
fizerem eventualmente disponíveis. Pelo contrário, os projetos devem surgir de 
avaliações e acordos sobre as necessidades e prioridades locais ou de avaliações 
mais amplas, que orientam a implementação de programas sociais de larga escala 
(políticas públicas). 
Um projeto social não visa o lucro, mas sim o benefício coletivo e a 
construção de uma sociedade mais justa e solidária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
1- INSTITUTO FONTE (org). Coleção Gestão e Sustentabilidade. São Paulo, Global 
Editora, 2001 (7 volumes). 
2- IOSCHPE, Evelyn Berg (Org.) 3º Setor: desenvolvimento social sustentado. Rio de 
Janeiro, GIFE/Paz e Terra, 1997. 
3- ISER, Manual para elaboração projetos. Rio de Janeiro, 1992. 
4- LANDIN, Leilah. (org.). Ações em sociedade: militância, caridade, assistência etc. 
Rio de Janeiro, ISER/Nau, 1998. 
5- MANUAL DE FUNDOS PÚBLICOS: controle social e acesso aos recursos públicos. 
São Paulo, ABONG/Peirópolis, 2002. (Série Desenvolvimento Institucional). 
 
 
 
 
	(Oliveira, p. 181, 2000)
	BIBLIOGRAFIA

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