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A RELAÇÃO ENTRE LAZER E QUALIDADE DE VIDA

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1 Acadêmico 
2 Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso em Gestão de Turismo (FLC 9162 GTU) – Seminário 
Interdisciplinar: Planejamento Turístico - 13/07/2022 
A RELAÇÃO ENTRE LAZER E QUALIDADE DE 
VIDA: NA VIDA DO IDOSO 
¹ 
Insira aqui o nome do Tutor Externo² 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O envelhecimento é um fator biológico e normal presente em nossa vida, em países 
desenvolvidos ou em desenvolvimento crescente esse número é cada vez maior. No Brasil de acordo 
com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil está cada vez mais com números significativos 
em questão de idosos, estima-se que em 2025, o Brasil atingirá a marca de 32 milhões de pessoas 
com idade superior em 60 anos, se tornando com isso o sexto maior país em quantidade de idosos. 
O lazer é entendido como dever do Estado e deve ser garantido em sua plenitude através de 
leis que regulamente e defendem tal aspecto, a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 6° defende 
tal direito, e com isso busca evidenciar uma melhor qualidade de vida, não apenas para o idoso, mas 
para as pessoas de modo geral, através de convívio social saudável, e da promoção de saúde. 
Minayo, Hartz e Buss (2000, p. 8) entendem como qualidade de vida sendo “uma noção 
eminentemente humana, que tem sido aproximada ao grau de satisfação encontrado na vida familiar”. 
Nesta circunstancia, o presente trabalho foi realizado objetivamente em demonstrar as 
circunstâncias que envolve os benefícios do planejamento turístico na vida do idoso, no que se refere 
ao lazer e qualidade de vida do mesmo, assim como enfatizar a prática do turismo mediante seu 
planejamento. 
Em contrapartida o exposto definido sobre a problemática do envelhecimento populacional e 
da importância do lazer na melhoria da qualidade de vida na terceira idade, o presente artigo busca 
de através do caráter qualitativo demonstrar de forma límpida e direta a relação de turismo no 
processo de qualidade vida do idoso, abordando para tanto levantamento realizado via literaturas 
dispostas com o mesmo tema, 
Para tanto o referido trabalho justifica-se pela necessidade em compreender os benefícios que 
o planejamento turístico proporciona na vida do idoso e como o profissional da área deve planejar 
ações quem busquem desenvolver de forma qualitativa aços que visem não apenas a busca da 
qualidade de vida, mas em propiciar um conjunto de ferramentas que apontem para a correta 
utilização dos recursos. Estando com isto o presente trabalho estruturado de forma a proporcionar ao 
leitor uma experiência pautada em informações condizentes a aplicabilidade dessas ferramentas. 
2 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O tempo livre é um dos aspectos que denotam um crescimento considerável na vida social do 
idoso adicionado ainda com o processo de aposentadoria. Esse tempo livre é propicio para que essas 
pessoas busquem realizar atividades com o intuito de preencher esse intervalo de tempo, no qual 
buscam atividades ocupacionais, destacando-se com isto, a busca de qualidade de vida através do 
lazer. (TEIXERA, 2007). “O entendimento sobre a qualidade de vida é bastante variável, podendo 
assumir vários objetivos ou formas de abordagens, pois cada indivíduo pode ter interesses 
diferenciados em relação a ela”. (DA ROCHA; DELCONTI, 2016, p. 5). 
 
Avaliar a qualidade de vida do idoso implica a adoção de múltiplos critérios de natureza 
biológica, psicológica e socioestrutural, pois vários elementos são apontados como 
determinantes ou indicadores de bem-estar na velhice: longevidade, saúde biológica, saúde 
mental, satisfação, controle cognitivo, competência social, produtividade, atividade, eficácia 
cognitiva, status social, renda, continuidade de papéis familiares, ocupacionais e 
continuidade de relações informais com amigos. (SANTOS et al, 2002, p. 2) 
 
 De acordo com Melo (2011), o lazer deve ser compreendido, como conjunto de ocupações, 
que não possuem obrigatoriedade, na qual o indivíduo tem a posicionamento de entregar-se de 
maneira sem compromissar-se seja para diversão, repouso, obtenção de informação, ou meramente 
de caráter social e familiar. 
Conforme Dumazedier (1979, p. 34), o lazer: 
 
É um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para 
repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda, para desenvolver sua 
informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre 
capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, 
familiares e sociais”. 
 
Santos et al (2014), afirma que a mudança de interesse é um fator típico devido o avançar da 
idade, tal como a responsabilidade em tarefas domésticas e profissionais, reafirmando ainda que não 
é característica imutável que o crescente interesse por atividades de lazer cresça de modo a interessar 
de modo amplo na terceira idade. Este fator pode ser acrescido de acordo com a vontade e legitimação 
do processo de vida do indivíduo. 
De Souza e Martins (2016) apontam que o perfil dos idosos nos últimos anos mudou de 
maneira significativa, atualmente são pessoas ativas e em busca de autoconhecimento seja social, e 
até em determinados casos de cunho profissional. É possível ainda observar que uma grande parcela 
dessa população que tem sua vida direcionada a uma vida social mais intensa buscam de forma 
constante investir em sua qualidade de vida através do turismo. Com isto “O turismo se torna uma 
3 
 
 
 
expressão do lazer quando o objetivo da viagem é o descanso, a diversão, o relaxamento” (DE 
SOUZA, 2006. p. 3). 
“Setores que vêm despertando para a demanda dos consumidores da terceira idade são o de 
turismo e lazer, onde é crescente o número de agências de viagens com pacotes idealizados 
exclusivamente para este público” (SCHEIN et al, 2009, p. 344). Com relação a busca do turismo por 
este público, De Souza, (2006. p. 3), descreve: 
 
O turismo ganha cada vez mais adeptos na terceira idade. Ainda mais em se tratando de 
Brasil, um país de inúmeros atrativos naturais, culturais e históricos. Os idosos gostam de 
viajar e fazem disso um hábito. Esta prática lhes proporciona uma vida mais prazerosa e 
significativa, por isso eles o fazem o ano inteiro e não somente nos períodos de alta 
temporada. É claro que problemas como a falta de saúde, falta de companhia, violência 
urbana e baixos rendimentos são fatores que os impossibilitam de realizar esta prática, mas 
ainda assim, na medida do possível, não a deixam de realizar. 
 
Da Rocha e Delconti (2016). “O entendimento do lazer não pode ser efetuado “em si mesmo”, 
mas como uma das esferas de ação humana historicamente situada. É necessária a compreensão do 
lazer para além do mero entretenimento, pois o lazer também está inserido em uma conjuntura política 
e cultural da sociedade”. 
De acordo com esta concepção, compreende-se que o turismo contribui de forma direta para 
a efetiva adição de lazer e qualidade de vida para o idoso, agindo como um propiciador de 
desenvolvimento humano, para tanto percebe-se que este fato desencadeou a criação de políticas 
públicas para efetivar tal segmento e realizar com isto, a democratização da referida atividade. 
Sobre a importância do turismo na terceira idade Ashton, afirma que: 
 
O turismo está associado às sensações de bem-estar proporcionando sociabilidade e 
sentimentos positivos, nem sempre presentes na vida do idoso. A melhoria da qualidade de 
vida foi apontada pelos idosos entre os principais benefícios visíveis a partir da participação 
em atividades turísticas. (2015, p. 2). 
 
 Figura 01 – Socialização através da prática de turismo 
 
 Fonte: Omron Healthcare, 2020. 
https://conteudo.omronbrasil.com/author/davi_januario/
4 
 
 
 
A figura 01, retrata de maneira clara o que diversos autores abordam sobre a práticade turismo 
e seu planejamento na qualidade de vida dos idosos, os idosos da era moderna, destacam-se em 
compreender que a velhice não é um fator para que se isolem em casa, eles são cientes de seu potencial 
e compreendem que a velhice não é uma mera situação em que devem prostar-se assimilando a 
finitude de suas ações. A imagem retrata ainda que o turismo contribui de forma direta para a 
socialização não apenas de pessoas conhecidas, mas proporciona ao idoso conhecer diversas pessoas, 
hábitos distintos aos seus, e ainda propicia conhecer inúmeros lugares, e com isso o site da qual a 
imagem foi retirada enaltece esses aspectos, objetivando demonstrar que para o lazer e qualidade de 
vida basta querer, e para tanto deva-se compreender que ser idoso é ser livre. 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
A referida pesquisa demonstrou a importância que o turismo exerce na vida do idoso, 
proporcionando a este uma qualidade de vida, permitida pelo lazer, é evidente salientar que o lazer 
proporciona bons e memoráveis momentos de relaxamento mental e físico, a prática contribui de 
forma direta no que refere a socialização. Com isso Melo (2011) e Dumazedier (1979) defende que a 
ideia de lazer deve ser entendida como a soma de diversos fatores que propiciem o bem estar do 
indivíduo, no qual a pessoa deva se entregar de forma voluntaria, como afirma Ashton (2015) que o 
turismo proporciona a estes como uma salvaguarda no que refere a sensação de bem estar, 
favorecendo a eles a melhoria na qualidade de vida. 
A compreensão sobre o bem estar, qualidade de vida e lazer, apesar de serem conceituado de 
acordo com a literatura utilizada como parâmetro, pode e deve ser compreendida de forma subjetiva, 
devendo com isso, assumir diversos aspectos como defende Da Rocha e Delconti (2016), com isso 
Santos et al (2002) defende que deve ser realizado uma visão empírica acerca do assunto para que se 
possa proporcionar a melhor ferramenta a ser utilizada para que se possa alcançar a referida qualidade 
de vida. De Souza e Martins (2016) afirma que devido a estes fatores é que ultimamente a busca dessa 
prática desencadeou uma mudança no modo de se comportar dos idosos, De Souza (2006) e Schein 
(2009) em suas pesquisas demonstram que essa mudança no comportamento dos idosos que fez com 
que o turismo fosse uma saída aprazível na vida dos idosos. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ASHTON, Mary Sandra Guerra et al. A relação do turismo e da qualidade de vida no processo de 
envelhecimento. Revista Hospitalidade, n. 2, p. 547-566, 2015. 
 
DE SOUZA, Ana Cláudia Costa; MARTINS, Karine Anusca. Mudança do perfil de idosos de uma 
instituição de longa permanência nos últimos dez anos. 2016. 
 
DE SOUZA, Tatiana Roberta. Lazer, turismo e políticas públicas para a terceira idade. 2006. 
 
DUMAZEDIER, J. Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1973. 
 
MELO, Nelson Carvalho et al. A importância da recreação e do lazer. 2011. 
 
MINAYO, Maria Cecília de Souza; HARTZ, Zulmira Maria de Araújo; BUSS, Paulo Marchiori. 
Qualidade de vida e saúde: Um debate necessário. Rev. Ciência e Saúde Coletiva. V. 5, N.1. Rio de 
Janeiro, 2000. 
 
SANTOS, Priscila et al. Atividades no lazer e qualidade de vida de idosos de um programa de 
extensão universitária em Florianópolis (SC). Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 
19, n. 4, p. 494-494, 2014. 
 
SANTOS, Sérgio Ribeiro dos et al. Qualidade de vida do idoso na comunidade: aplicação da escala 
de Flanagan. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 10, p. 757-764, 2002. 
 
SCHEIN, Madeleine et al. O comportamento da compra de serviços de turismo na terceira 
idade. Turismo: Visão e Ação, v. 11, n. 3, p. 341-357, 2009. 
 
TEIXEIRA, Solange Maria. Lazer e tempo livre na" terceira idade": potencialidades e limites no 
trabalho social com idosos. Revista Kairós-Gerontologia, v. 10, n. 2, 2007.

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