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WBA0423_v1.0 E-mail Marketing Do lead à automação de marketing Bloco 1 Eliana Loureiro Vantagens e-mail marketing • Baixo custo. • Retorno do investimento. • Possibilita o tracking dos resultados. (TURCHI, 2018) Bases e-mail marketing Marketing direto Marketing de permissão SPAM Nasce nos EUA com a criação do código de endereçamento postal (CEP), que permite segmentar os públicos. Prática fundamentada no relacionamento. Criado por Seth Godin (1999). Em vez da propaganda que perturba o público-alvo, só recebe se ele der sua permissão. Uma das explicações para a origem do termo seria o sketch do grupo Monty Phyton, em que o cliente de um café tenta pedir um prato sem o ingrediente. Fonte: adaptado de Gabriel (2010). Quadro 1 – Bases e-mail marketing Características do marketing direto Individualização Personalização Atualização Relevância Interatividade Comunicação direta com o público-alvo. Conteúdo é elaborado para quem é enviado. As informações sobre o público-alvo sejam constantemente conferidas para que o marketing seja efetivo. A mensagem seja importante para o público-alvo. Mecanismo para resposta imediata (call to action). Fonte: adaptado de Gabriel (2010). Quadro 2 – Características do marketing direto Orientações do e-mail marketing (ABEMD) 1. Os destinatários devem ter solicitado o recebimento das mensagens enviadas (opt-in). 2. O remetente deve ser identificado e apresentar endereço de e-mail válido. 3. O remetente deverá disponibilizar ao destinatário sua política de opt-out (descadastro) e informar o prazo de remoção do seu endereço eletrônico da base de destinatários. 4. As mensagens de e-mail marketing devem conter um link para opt-out automático e uma segunda alternativa que não seja um link. 5. O remetente somente poderá enviar mensagens de e-mail marketing por endereço eletrônico vinculado ao seu nome de domínio próprio: remetente@exemplo.com.br. 6. O envio de anexos pode ser feito desde que exista autorização prévia. 7. O site da empresa deve apresentar a “Política de Privacidade e de uso de Dados” adotada com clientes e usuários. (TURCHI, 2018) Mudanças com a LGPD 1. Só é permitido enviar e-mail com a permissão do usuário. 2. Se o usuário autorizar receber uma newsletter, apenas poderá receber esse tipo de comunicação. 3. O usuário pode solicitar a edição ou remoção de seus dados quando quiser. 4. Os dados coletados devem ter justificativa legal. 5. A compra de base de terceiros ou parceiros não é mais permitida. 6. No caso de sites e landing pages, a política de privacidade e de uso do site devem estar explícitas, além de se solicitar o consentimento do usuário para coleta e armazenamento de informações por meio de cookies. (NONES, 2020; DUARTE, 2020; FERREIRA, 2020; LGPD..., 2020) Do lead à automação de marketing Bloco 2 Eliana Loureiro Geração de leads (REZ, 2016) • É a obtenção de novos cadastros para o mailing. • Com Marketing de Conteúdo, faz-se a troca por conteúdo de interesse do lead. • Utiliza-se da isca digital. • A partir da obtenção do e-mail, faz-se a régua de conteúdo. Landing pages Fonte: adaptado de Rez (2016). Geração de leads Vendas diretas Segmentação de interesses O e-mail marketing redireciona para esta página, que será usada para coletar as informações do visitante. Página de testes grátis do produto ou agendamento de serviços. Uma das explicações para a origem do termo seria o sketch do grupo Monty Phyton, em que o cliente de um café tenta pedir um prato sem o ingrediente. Quadro 3 – Landing pages Personas (REZ, 2016) 1. O que são. 2. O que fazem. 3. O que querem. 4. Como veem a si mesmas. 5. Como usam o seu tempo no trabalho. Automação de marketing • Fluxo automático de e-mails. • Leva em consideração cada uma das etapas da jornada do consumidor. • O objetivo é a conversão. (REZ, 2016) Jornada do Consumidor A1 Assimilação A2 Atração A3 Arguição A4 Ação A5 Apologia C o m p o rt a m e n to d o c o n s u m id o r Os consumidores são passivamente expostos a uma longa lista de experiências passadas, comunicações de marketing e/ou defesa da marca por clientes. Os consumidores processam as mensagens a que são expostos – criando memória de curto prazo ou ampliando a memória de longo prazo – e são atraídos somente para uma lista curta de marcas. Levados pela curiosidade, os consumidores pesquisam ativamente para obter informações adicionais dos amigos e da família, da mídia e/ou direto das marcas. Reforçados pelas informações adicionais, os consumidores decidem comprar uma marca específica e interagem de forma mais profunda por meio de processos de compra, consumo e/ou serviço. Com o tempo, os consumidores podem desenvolver uma sensação de forte fidelidade à marca, refletida em retenção, recompra e defesa da marca perante seus pares. P o s s ív e is c o n ta to s c o m o c o n s u m id o r Aprender sobre a marca com seus pares. Ser atraído pelas marcas. Pedir conselhos a amigos. Comprar na loja física ou online. Continuar usando a marca. Ser exposto inadvertidamente à propaganda da marca. Criar um conjunto de marcas que serão levadas em consideração. Pesquisar avaliações online do produto. Usar o produto pela primeira vez. Recomprar a marca. Lembrar-se de experiência passada. Contatar central de atendimento. Reclamar de um problema Recomendar a marca a outros. Comparar preços. Obter atendimento Testar o produto nas lojas. Im p re s s ã o -c h a v e d o c o n s u m id o r Eu sei Eu gosto Estou convencido Estou comprando Eu recomendo Fonte: Kotler, Kartajaya e Setiawan (2017, p. 84). Quadro 4 – Jornada do consumidor Do lead à automação de marketing Bloco 3 Eliana Loureiro Marketing 4.0 Marketing 1.0 Marketing 2.0 Marketing 3.0 Marketing 4.0 Centrado no produto. Voltado para o consumidor. Centrado no ser humano. Convergência entre o marketing digital e o tradicional. Fonte: adaptado de Kotler, Kartajaya e Setiawan (2017). Quadro 5 – Marketing 4.0 Vetor de marketing Inversão Em vez da marca procurar o consumidor É o consumidor quem procura a marca Era da Experiência Fonte: adaptada de Gabriel (2010). Figura 1 – Vetor de marketing Cauda longa • Conceito criado por Anderson (2006). • No digital, não há necessidade de armazenamento. Fonte: adaptada de Anderson (2006, p. 54). Figura 1 – Cauda longa Paradoxo da escolha • Aumento de escolhas propiciado pelo digital. • Angústia de fazer a escolha errada. (GABRIEL, 2010) Marketing de dados • Antecipação de padrões comportamentais e tendências. • Identificação de padrões de previsibilidade. (DUARTE, 2020) Case target • Loja de departamentos americana. • Histórico de tudo que o cliente já comprou. • Dados como nome, e-mail e outros dados demográficos. • Cruzamento de informações e busca de padrões. (KOHN, 2020) Teoria em Prática Bloco 4 Eliana Loureiro Reflita sobre a seguinte situação Você está lançando uma nova marca de cosméticos e quer fazer uma ação de e-mail marketing com seu público-alvo, de forma a gerar conhecimento e/ou a experimentação. A partir dessas premissas, responda: • Dentro do mapeamento do caminho do consumidor ao longo dos cinco As, em qual etapa acredita que estaria essa ação e por quê? O que você pensaria em fazer para atingir os objetivos determinados (recomendação de influenciadores, retirada de amostra grátis etc.)? De que forma geraria leads? Norte para a resolução... • Possivelmente, estaria entre as fases de assimilação, atração e arguição. • Na assimilação, ele ainda está exposto de forma passiva a uma longa lista de marcas – “Eu sei”; na atração, já tem uma lista mais curta de marcas (cria um conjunto de marcas que serão levadas em consideração) – “Eu gosto”; na arguição,passam a pesquisar ativamente por informações adicionais com amigos e na mídia (comparam preços, testam nas lojas, veem avaliações on-line) – “Estou convencido”. Dica da Professora Bloco 5 Eliana Loureiro Automação de marketing - hubspot • Até 1.000 leads. • Newsletter. • Teste A/B. • CRM próprio. • Nutrição de leads. • Landing page customizável de acordo com o lead. • Gerenciamento de lead. • Segmentação de público. • Lead scoring. Referências ANDERSON, C. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. DUARTE, V. Marketing por dados: o que é e qual a importância para a empresa. Geofusion, 2020. Disponível em: https://blog.geofusion.com.br/marketing-por-dados. Acesso em: 25 abr. 2020. FERREIRA, V. LGPD e o futuro dos dados no marketing digital. Digitalks, 2 jan. 2020. Disponível em: https://digitalks.com.br/artigos/lgpd-e-o-futuro-dos-dados-no- marketing-digital. Acesso em: 25 abr. 2020. GABRIEL, M. Marketing na era digital. São Paulo: Novatec, 2010. KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0. Rio de Janeiro: Sextante, 2017. KOHN, S. Varejista norte-americana descobre gravidez de clientes com a ajuda de software. Olhar Digital, 17 fev. 2012. Disponível em: https://olhardigital.com.br/noticia/varejista-norte-americana-descobre-gravidez-de-clientes-com-a-ajuda-de-software/24231. Acesso em: 25 abr. 2020. LGPD: o seu site está preparado? O que deve ser adaptado/ajustado nos sites que fique dentro da Lei de Proteção de Dados. Superix, 2020. Disponível em: https://www.superix.com.br/blog/103-lgpd-o-seu-site-esta-preparado-fique-dentro-da-lei-de-protecao-de-dados. Acesso em: 25 abr. 2020. NONES, F. LGPD: o que diz a nova lei brasileira de proteção de dados e como ela pode impactar a estratégia de marketing de sua empresa. Resultados Digitais, 16 jun. 2020. Disponível em: https://resultadosdigitais.com.br/blog/o-que-e-lgpd/. Acesso em: 25 abr. 2020. REZ, R. Marketing de conteúdo: a moeda do século XXI. São Paulo: DVS, 2016. TURCHI, S. R. Estratégias de marketing digital e e-commerce. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2018. Bons estudos!