Buscar

trabalho2bim consumidor1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO
Disciplina: Direito do Consumidor
Professora: Priscilla Paula de Oliveira Prado
Acadêmicos: ___________________________________________
 
TRABALHO DE DIREITO DO CONSUMIDOR – (1,5 ponto)
1 – João contratou, junto a uma empresa, a feitura e instalação de armários para seu apartamento. Os primeiros foram logo instalados. João observou que a madeira estava levemente empenada, todavia, como havia outros móveis para serem entregues e instalados, nada reclamou. 
A empresa levou mais 180 dias para a entrega e instalação dos outros móveis e, ao cabo dos serviços, João apresentou reclamação pelos primeiros armários. A empresa, porém, negou-se a atendê-lo, alegando caducidade do direito de reclamar.
A reclamação foi tempestiva?
Caso não, caberia algum tipo de indenização?
RESPOSTA: O contrato firmado foi a feitura e instalações de ARMÁRIOS. Portanto, o prazo decadencial para reclamação se iniciou com a conclusão dos serviços. Não há porque se falar em caducidade do direito de reclamar.
2 – Pesquise, assistindo televisão, ou em jornais e revistas, um anúncio publicitário enganoso, que contrarie as normas estabelecidas para a publicidade. Descreva e comente o anúncio.
TIM é condenada por prática de publicidade enganosa
RIO — A TIM Celular foi condenada pela prática de publicidade enganosa pela propaganda do plano Infinity. A 14ª Vara Cível de Brasília considerou que os anúncios não informavam o consumidor adequadamente sobre as regras da promoção e poderiam induzí-lo a erro. A companhia telefônica foi condenada a restituir aos clientes os valores cobrados que tenham excedido R$ 0,25 pelo primeiro minuto de ligação e a adequar a publicidade às normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
De acordo com a ação civil pública proposta pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) o material de divulgação do plano informava, com destaque, o valor de R$ 0,25 pelo primeiro minuto de ligação. Para ter direito à oferta, no entanto, o consumidor deveria se cadastrar e pagar R$ 5,90. A informação sobre a necessidade de cadastramento e de pagamento da taxa aparecia apenas em letras pequenas no verso dos impressos e sequer era mencionada nos anúncios de televisão. A Promotoria argumenta ainda que, pela falta de informação, o consumidor era levado a acreditar que participava da promoção quando, na verdade, pagava a tarifa integral.
Para o promotor de Justiça Paulo Binicheski, titular da 1ª Promotoria de Justiça, o material publicitário da empresa não informava elementos essenciais da oferta.
“A informação sobre a necessidade de ativar o serviço e sobre a cobrança adicional deveria ser estabelecida a priori, de modo claro , para que o consumidor não fosse induzido a adquirir um produto que não atendesse a suas expectativas legítimas”, explica Binicheski.
A TIM informa que já foi intimada da decisão da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) e apresentará seu recurso no prazo determinado, já que entende que suas campanhas e materiais publicitários atendem à legislação em vigor.
Art. 37 proibido qualquer pratica enganosa ou abusiva
3 – A Construtora “W”lançou empreendimento imobiliário na capital. Construiu 6 edifícios de 25 andares, com 2 apartamentos por andar, sendo que a publicidade a respeito foi no sentido de que as unidades tinham área privativa de 86 m². Além disso, todos os anúncios a respeito apenas traziam o preço das unidades do 1° andar, omitindo o preço das demais unidades, e a empresa mantinha um apartamento decorado no local.
João que adquiriu uma das unidades, resolveu medir a área de seu apartamento, quando então descobriu que todas as unidades tinham área “útil” interna de 74 m², e, quanto ao apartamento decorado, verificou que os móveis nele dispostos tinham medidas muito inferiores às normalmente empregadas no mercado. Lendo o contrato que firmou, observou que as medidas de área privativa e útil constavam em uma das cláusulas (74m² e 86 m², respectivamente).
Há publicidade enganosa na espécie? Aponte as situações de enganosidade.
sim, existiu a publicidade enganosa,pois, foi omitido o preço dos demais apartamentos, assim como a medita correta das áreas internas, possuindo medida inferior que mostrado art. 37 § 1 CDC
Omitido o preço das demais unidades na publicidade veiculada, isso vincularia a empresa a vendê-las pelo preço anunciado?
erro na publicidade o fornecedor esta obrigado a cumprir o anuncio, art 30 e 35 do CDC, podendo o consumidor exigir o cumprimento da publicidade
Que poderiam pleitear os consumidores em eventual ação?
podera pleitear o abatimento proporcional do preço ou até mesmo a quantia paga acrescida de perdas e danos conforme art 18 CDC

Mais conteúdos dessa disciplina