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O objetivo dessa atividade é trabalhar conhecimentos e habilidades sobre anamnese e prescrição farmacêutica. Você deve realizar a anamnese para cada caso (indicar as perguntas que você faria) e optar por um itinerário terapêutico adequado (prescrição e/ou encaminhamento) – lembre-se de realizar o registro adequado (fazer a prescrição e/ou encaminhamento)! 1. Paula, 19 anos, procura a farmácia e queixa-se de congestão nasal, espirros, tosse e mal-estar. “Eu não posso perder a aula na faculdade”, e estou meio cansada, o que posso tomar para melhorar? Nega febre ou outros sintomas associados. Relata alergia a dipirona. 2. João, 66 anos, procura a farmácia para comprar um antigripal. Ele relata estar resfriado e sempre tomar cimegripe. Sintomas álgico: dor de cabeça, dor no corpo, mal estar geral. Evolução: há 5 dias. Febre desde ontem 38,0º. HMP: Hipertensão e diabetes 3. Ana procura o farmacêutico, juntamente com sua filha Laís de 6 anos, ela conta que Laís estava um pouco quentinha, com dor no corpo, tosse com catarro e indisposição. Ela está tomando um remédio para gripe há dois dias, e desde então ela está muito agitada. Informações adicionais: Tp – 37,5º 4. Maria Luiza procura a farmácia relatando que sua filha Angelina de 2 anos acordou quentinha, com febre de 38ºC, tosse e choro fácil, ele pede para o farmacêutico se não tem jeito de vender um antibiótico para ela. 5. Lucas, 30 anos, procura o farmacêutico e relata sintomas de tosse seca há 1 semana, ele relaciona com a mudança climática, e relata ter tido uma leve congestão nasal. Nega febre ou outros sintomas associados. 6. Vânia, 20 anos, procura o farmacêutico e relata sintomas de tosse carregada há 2 semanas, ela relata ter melhorado até no começo, mas depois apresentou uma piora progressiva, diz estar com o catarro amarelo, e as vezes com resquícios de sangue. Não mensurou a temperatura, mas disse que sentiu que estava com febre. 7. Júnior, 25 anos, se apresenta à farmácia queixando-se de tosse produtiva há 4 dias. Ao ser indagado sobre o aspecto do catarro, ele relata que o mesmo não apresenta sangue e nem aspecto amarelo-esverdeado. Não apresenta febre e nem dor torácica. 8. Fernando, 35 anos, com tosse produtiva utilizou o seguinte medicamento: N-acetilcisteína 600 mg. Após 5 dias de tratamento, a secreção foi eliminada mas o paciente começou a apresentar tosse seca e queixar-se de queimação no estômago. Ao ser indagado sobre a presença de alguma patologia, este relatou ser alérgico e apresentar crises de rinite com frequência. Explique o que aconteceu. O que causou a queimação? Por que após eliminar a secreção este paciente apresentou tosse seca? Qual deve ser a atitude do farmacêutico? 9. Milena, 48 anos, utiliza supositório de glicerina rotineiramente, pois relata ter constipação a vida inteira e não se acostuma com os efeitos colaterais de outros laxantes. Ela solicita ao farmacêutico uma alternativa menos incômoda. 10. Nair, relata que sua mãe, 70 anos, está constipada há quase 2 semanas: “Minha mãe está acamada e sou eu quem troca suas fraldas na maioria das vezes e percebo que só sai sujeirinhas”. 11. João, 38 anos, morador de João Pessoa-PB, procura a farmácia e se queixa de constipação. Ele relata que sempre teve o intestino meio ruim, e que as vezes tem diarreia e as vezes constipação. 12. Teresa, 69 anos, portadora de HAS, DM e DSLP, em uso dos medicamentos metformina 850 mg (1-1-1), enalapril 20 mg (1-0-1), Hidroclorotiazida 25mg (1-0-0) e Sinvastatina 20 mg (0-0-1), relata ao farmacêutico que: Sente-se empanturrada e constipada ultimamente, às vezes sem ir ao banheiro por uma semana inteira. Afirma fazer força a maior parte do tempo, mas sem dor. Ainda não usou medicamentos para constipação. 13. Jorge, 58 anos, portador de depressão e HAS, em uso dos medicamentos amitriptilina 25mg (0-0-1) e Losartana 50 mg (1-0-0), vai à farmácia e solicita ao farmacêutico um laxante. Em resposta ao farmacêutico, o homem relata que a muito tempo apresenta flatulência, desconforto, dor abdominal, constipação. Costuma usar Metamucil, ingere bastante água, pratica atividade física, porém, ultimamente, esse procedimento não tem resolvido o problema. Ele fala também que no último mês emagreceu cerca de 10kg. 14. Rosa, 63 anos, com história prévia de diabetes e dislipidemia (há 12 anos), procura a farmácia pois quer um medicamento para diarreia. Ela faz uso crônico de metformina 850mg (1-1-1), glibenclamida (1-1-0) e sinvastatina 40 mg (0-0-1), seu ultimo exame de hemoglobina glicada foi realizado há um mês e indicou um valor de 11%. 15. Larissa, 33 anos, sem comorbidades previas, procura a farmácia pois quer um medicamento para diarreia. Ela conta que o sintoma começou após viagem a trabalho a Bahia, onde acabou exagerando nas comidas típicas (há 4 dias). Nega febre ou sangue nas fezes. 16. Leandro, 32 anos, procura a unidade de saúde e pede algo para tratar sua queimação. Ele conta que têm sentido uma sensação de queimação que “vem do estomago até a boca”, e que eventualmente sente até um gosto ruim. Ele também percebeu que tem acordado rouco, e que esse sintoma piora quando come alimentos gordurosos. 17. Beatriz, 34 anos, chega a farmácia queixando-se de dor ao urinar e aumento da frequência e urgência urinária. Relata ter tido o mesmo problema anteriormente ocasião em que foi administrado antibióticos. Nega febre, dor lombar e sangue na urina. Nega uso de cosméticos íntimos. 18. Paula, 29 anos, procura a farmácia com seu bebe (9 meses), e pede um remédio para febre, pois ele está quentinho há 1 dia. Nega outros sinais e sintomas associados. 19. Maria Clara, 20 anos, grávida de 2 meses, entra na farmácia queixando-se de enjôo. Conta que o vômito ocorre raramente mas sente-se muito enjoada. Diz que foi ao médico e que ele receitou um medicamento (meclizina), mas que ela não quer tomá-lo pois tem medo de prejudicar o bebê. Pergunta por outras alternativas que não a medicamentosa que ela pode utilizar para diminuir o enjoo. A meclizina é segura? Posso indicar tratamentos não farmacológicos? Qual o risco dela não realizar o tratamento medicamentoso? 20. Renata, 25 anos, procurou a farmácia no fim da tarde trazida por uma colega de trabalho. Se queixa de dor de cabeça, principalmente na parte direita. Uma dor que vai e vem. Tomou um comprimido de Tylenol 750mg há duas horas, porém parece que só piorou. Entrevistada pelo farmacêutico, relatou que a luz e barulho a incomodam. O cheiro da comida e de cigarro também. Além disso, chegou a ter náuseas no dia anterior. Relatou que o problema começou há dois meses, geralmente próximo à menstruação. Não procurou nenhum médico até o momento. 21. Cláudia, 30 anos, vai à farmácia e pede que lhe indique algum medicamento para dor de cabeça. Questionada pelo farmacêutico, ela relata que a dor acomete a cabeça como um todo, de forma contínua. A dor ocorre normalmente durante o dia e teve início há algumas semanas, acontecendo vários episódios por semana. Não há sintomas gastrintestinais associados, nem congestão nasal. Utilizou até o momento somente aspirina, quando ocorria a dor. Questionada sobre mudanças recentes na rotina, ela relata que se mudou há pouco tempo e começou a trabalhar em um novo emprego. Ela não usa óculos e nunca teve problemas de visão. Ela admite estar preocupada por pensar que a dor de cabeça pode ser algo mais sério. 22. Camila, cliente regular da farmácia, lhe pede que a ajude com uma dor de cabeça que começou a incomodá-la recentemente. Ela tem aproximadamente 25 anos e teve um filho há alguns meses. No passado, sofreu de dores de cabeça do tipo enxaqueca, mas só ocasionalmente e nunca do modo como está ocorrendo agora. As dores de cabeça têm ocorrido uma ou duas vezes por semana nas últimas 2 ou 3 semanas. Paracetamol causa algum alívio, mas elagostaria que lhe indicasse algo diferente. 23. Carla, uma mulher de 36 anos de idade, pede-lhe por algo para tratar a sua dor de cabeça. Na anamnese você encontra o seguinte: Ela teve a dor de cabeça durante cerca de 5 dias. A dor está localizada principalmente atrás do olho esquerdo e frente da cabeça, mas também na parte de trás da cabeça. Paula está experimentando dor, mas nenhuma doença ou distúrbios visuais. Ela tentou paracetamol, o que ajuda por um tempo, mas a dor volta depois de algumas horas. Ela não teve esse tipo de dor de cabeça antes. O trabalho no momento é ocupado por causa de uma conferência, que ela está organizando. Relata uso de anticoncepcional oral. Não há história recente de trauma. A dor piora à medida que o dia passa. 24. Fabio, um homem de 55 anos de idade, lhe pede um forte analgésico para a dor de cabeça. Ele teve a dor de cabeça por alguns dias, mas não parece estar indo embora. Depois de falar com o Sr. Fabio, você encontra o seguinte: A dor de cabeça é localizada na área frontal e é bilateral. Ele descreve a dor como latejante. Ele nunca teve uma dor de cabeça como esta antes. Ele não sofreu de enxaquecas no passado. Não há sintomas associados de infecção do trato respiratório superior. Ele é aposentado e tem um estilo de vida não-estressante. Ele tentou paracetamol mas sem muito sucesso. Ele toma atenolol para a hipertensão. 25. Carlos, de 23 anos, vai à farmácia procurando algum medicamento para um sintoma que surgiu recentemente em sua pele. Na conversa com o farmacêutico diz que tudo apareceu após passar a temporada de verão na praia. Ele relata a presença de manchas avermelhadas, que coçam e descamam em suas costas e troncos. 26. Criança de 6 anos chega à farmácia acompanhada pela mãe, que reclama da perda de cabelo do seu filho, apontando áreas de alopécia na cabeça do menino, com eritema, descamação e inflamação. 27. Jovem de 21 anos vai à farmácia e relata que a região entre os dedos do seu pé está vermelha, descamando e coçando bastante. Pergunta à farmacêutica o que pode ser e que medicamento deve utilizar.