PIM I GESTAO DE COOPERATIVAS - 2019

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TECNOLOGIA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE GESTAO EM COOPERATIVAS
RELATÓRIO PIM I
/ 2019
INTRODUÇÃO
O Projeto Integrado Multidisciplinar I (PIM I) em formato de relatório foi desenvolvido através da análise e aplicação do conteúdo estudado no 1º bimestre do curso de Tecnologia em Gestão de Cooperativas da UNIP - Universidade Paulista, mais especificamente nas disciplinas Fundamentos de Administração, Comunicação Empresarial e Técnicas de Informática, para demonstrar o grau de conhecimento adquirido e ao mesmo tempo ampliarmos o nosso conhecimento dos dados colhidos em relação à atuação da empresa Cooperativa Agroindustrial Coopagril, com sede Administrativa localizada na Rua Nove de Agosto, 700 em Marechal Cândido Rondon – Paraná.
Para atingir os objetivos, o desenvolvimento do trabalho foi em embasado em pesquisas bibliográficas, bem como em campo na respectiva empresa para coleta de dados, proporcionando assim uma melhor visão sobre a empresa e a forma de aplicação dos conteúdos estudados.	
Dentro dos Fundamentos da Administração, apontamos no que a empresa se apoia e se possui politicas especificas para criar e manter a diversidade, preocupando-se em identificar os elementos diferenciadores das cooperações nessa instituição.
Na sequência, os conceitos de Comunicação Empresarial, vem com breves considerações sobre os meios de comunicação utilizados pela entidade para sua comunicação com o público interno e externo, por ser de grande representação na região, essa deve em primeiro lugar ter uma boa comunicação com seus colaboradores para assim poder atender sua centenas de associados espalhado na região.
E, em Técnicas de Informática, objetivou apontar os aspectos relevantes do sistema de informações organizacional e o processo de uso das técnicas de informática adotadas pela empresa, bem como demais ferramentas que a empresa utiliza para gerenciar suas informações.
 O presente estudo pretende apresentar a rotina da empresa procurando analisar e interpretar os resultados, montando um banco de dados, sendo uma ferramenta imprescindível para qualquer pesquisa ou pessoa necessite para tomar decisões. 
1. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
 A Cooperativa Agroindustrial Coopagril foi fundada dia 9 de agosto de 1970, um grupo de produtores rurais se reuniu para a Assembleia Geral de Constituição, que fundou a Cooperativa Agrícola Mista Rondon Ltda, hoje com sede na Rua Nove de Agosto, 700, em Marechal Cândido Rondon – Paraná. A cooperativa possui mais de vinte Lojas Agropecuárias, com cinco Supermercados, com quatro postos de combustível em parceria com a Shell e a Petrobras, Loja de Maquinas Agrícolas e uma Transportadora.
Ainda com atividade de armazenamento de grãos baseados em milho e soja, com unidades industriais de rações, unidades industriais de aves e núcleo de recria de matrizes e produção de ovos férteis. Assim a cooperativa e uma das maiores geradoras de emprego da região, direta e indiretamente.
Atuando com responsabilidade sociais, com Programa de Licenciamentos Ambientais para Integrados, Projeto Aguas do Futuro Copagril que consiste na recuperação e conservação de nascentes de aguas superficiais, Licenciamentos Ambientais, Coleta de Embalagens de Produtos Veterinários, Planos de Controle da Poluição Ambiental, Efluente Zero na Lavagem de Veículos, Gestão do Consumo de Energia Elétrica, Projeto de Fertirrigação e Visita de Escolas na Unidade Industrial de Aves para ensinar a importância do meio ambiente. 
Nesse contexto os fundamentos da Coopagril, formam um mix de responsabilidades sociais, que responde pela construção e formação de imagem e identidade da cooperativa, que estão diretamente ligados a uma doutrina de missão, visão e valores.
Nesta perspectiva a Copagril possui valor de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade e solidariedade. De acordo com a doutrina firmada, deve se acreditar nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação com seus semelhantes. 
A definição de cooperativa, desta forma é estudada por vários autores e organizações. Para Pinho (1961, p.58), cooperativa é: 
Sociedade de pessoas, organizadas em base democrática, que visam não só suprir seus membros de bens e serviços, como também realizar determinados programas educativos e sociais. 
Tratando-se de cooperativas, elas tiveram início nos meados do Séc. XVIII. A organização cooperativa como conhecemos hoje teve origem na Inglaterra, em plena Revolução Industrial, quando 28 operários reuniram-se na Sociedade dos Probos de Rochdale, a fim de cooperarem entre si para o benefício de todos, diante da dura realidade 
Organização informal Segundo Dubin (1998, pg 51), surge das relações humanas. Basta a existência de duas ou mais pessoas para formar um grupo social e estabelecer as relações interpessoais de associação e cooperação, bem como de conflitos e incompatibilidades. 
Entende-se para Araújo (1982, p. 45) tratar de cooperativa é tratar de cooperação, e vai além quando afirma que:
Cooperar é tratar a natureza das relações que entre si os homens estabelecem com vista a um objetivo comum. Sendo no caso, o interesse econômico aquele que reúne e desencadeia a ação, tratar da cooperação é trabalhar a dimensão do social propriamente dito, com base nas relações concretas que se passam do plano econômico.
Cooperativa é um avanço na organização empresarial, é capaz de conduzir o desenvolvimento sócio econômico aos cooperados e junto a estes a sua comunidade.
Diante disso, a Cooperativa Agroindustrial Copagril é sabedora da sua real importância, pois sua existência está concentrada na possibilidade de oferecer agregação de valores aos produtos dos seus associados, que sozinhos teriam menos condições de competir, assim a cooperativa trabalha em buscar mais produtividade e mais renda familiar, cumprindo com a sua missão de responsabilidade social. Sendo um órgão propagador de tecnologia, difusão de credito rural, armazenagem, manejo e conservação de solo, sendo que entre outras é uma das maiores empregadoras e geradora de renda. E assim apresentam duas dimensões, que se consideram a econômica e a social, geralmente o foco é social, mas mantem –se uma forte relação com a eficiência econômica. 
Diante do exposto, analisamos que a Administração se revela importante em todos os aspectos e atividades, como observado a empresa em estudo, precisa ser corretamente conduzida, independente do ramo, pois tudo precisa de um bom planejamento e uma boa organização. Assim de acordo com Chiavenato (2004, p 7), “a tarefa da Administração é fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz.” E ainda, Segundo Chiavenato (2000, p 19), a atitude representa o estilo administrativo. Ou seja, a forma adotada para liderar, comunicar e motivar as pessoas para fazer acontecer o que for necessário. Em poucas palavras, ter atitude significa “saber fazer acontecer”. 
Dentre as várias práticas que categorizam os tipos de liderança, a cooperativa e uma sociedade com base democrática e consultiva, ou seja, orienta, estimula, ensina e ajuda. 
Seguindo um mesmo raciocínio de ideias, podemos também identificar a diferença ente autoridade e poder, pois poder, é a capacidade de obrigar e autoridade envolve a habilidade de levar os outros a fazerem de bom grado, dizendo quem você é, seu caráter e a influência que pode estabelecer sobre as pessoas. Dentre essa ideia a Copagril busca sempre essa relação de autoridade entre seus cooperados e colaboradores. 
Outro desafio da Copagril é motivar as pessoas, a motivação funciona como resultado da interação entre individuo com a situação que o envolve. As habilidades humanas estão afeitas ao trabalho com pessoas e às relações interpessoais e grupais. Respondem pela integração e interação da equipe de trabalho, facilitando o clima de cooperação e participação. Os líderes com boas habilidades humanas desenvolvemboas equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz. Segundo Chiavenato (2000, p 18), habilidade humana “[...] consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas.” Estas habilidades são necessárias em todos os níveis da organização, pois o gestor necessita de eficiência nas relações interpessoais com a sua equipe, desde a necessidade de estimular a participação de todos os colaboradores, no estabelecimento de objetivos e estratégias organizacionais; bem como na discussão com a equipe operacional sobre uma necessidade técnico‑operacional que irá viabilizar uma meta.
Algumas das ferramentas motivacionais utilizadas pela cooperativa são a oportunidade de crescimento profissional, possui ampla área de treinamento, aposta em menores-aprendiz, a empresa possui um clube social com espaço para festas e laser, também concede uniforme, plano de saúde e vale alimentação. 
2. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Toda comunicação é informação. Mas nem toda informação chega a ser comunicação. Nesse contexto, a comunicação é vista como a base de qualquer relacionamento humano, fato que a torna primordial, sendo que a linguagem é apenas um dos códigos usados para exprimir ideias, fazendo com que as pessoas possam comunicar-se em diversos níveis, por muitas razões e de várias formas. 
A mensagem precisa de um meio para ser transmitida, que pode ser um papel, um meio eletrônico, como televisão, rádio, telefone, internet e outros. Esse suporte é também chamado de canal de comunicação. O receptor, por sua vez, precisa decodificar a mensagem, realizar o processo inicial de forma contrária, ou seja, entender o que o codificador quis dizer com a mensagem. Quando a decodificação da mensagem se dá de forma adequada, dizemos que houve comunicação, ou seja, o receptor compreendeu a mensagem e deu um retorno (feedback). No quesito comunicação a Copagril utiliza de vários meios de comunicação, entre os quais uma revista de tiragem mensal, com itens relacionados a agricultura e pecuária entre outros, voltado a capacitação e orientação dos associados. Também conta com um espaço na emissora de rádio local, possui também página na internet como em rede sociais. A comunicação interna é feita através de comunicados em mural, e-mails e diretamente com os seu gerentes e superiores. 
Segundo Pimenta (2015), a comunicação interna serve para comunicar/tornar comum a todas as pessoas, de todos os escalões, quais os planos, metas e objetivos da entidade; envolver os funcionários para que contribuam no cumprimento desses objetivos; interação e integração das pessoas, departamentos e áreas.
Matos (2004, p 117) acentua que a comunicação interna pode ter um fluxo descendente, ascendente, horizontal e transversal (entre pares):
• Direção vertical — Fluxo descendente ou up down: instruções, diretivas, procedimentos e metas saem dos cargos de níveis hierárquicos mais altos para os de níveis mais baixos. É também chamado de centrífuga quando a empresa tem muitos órgãos e departamentos, que dá a ideia para baixo e para fora. Quanto maior o espaço que a entidade pretende atingir, mais pode sofrer perda de informações e a ação dos ruídos. — Fluxo ascendente ou top down: anseios, expectativas, resultados e sugestões saem dos cargos inferiores para os superiores. A comunicação é feita das bases para a altal direção. A tendência é que os funcionários somente informem o que acreditam que seus superiores desejam saber. 
 • Direção horizontal e transversal — Fluxo lateral: inclui os dois tipos citados e permite a circulação da informação entre os funcionários ou grupos de um mesmo nível hierárquico e o melhor entrosamento entre os níveis hierárquicos. A dificuldade é se algum grupo retiver informações importantes para controlar outros. 
Sendo assim, pode-se entender que a comunicação somente será considerada eficaz quando a compreensão da mensagem por parte do receptor coincidir com a ideia passada pelo emissor. E, para obter êxito, a organização não pode permanecer indiferente às mudanças tecnológicas. Deve estar sempre atenta às técnicas e aos recursos disponíveis para alcançar da melhor maneira possível, de forma mais ágil e clara de atingir seus públicos interno e externo. Para ser efetiva a atuação de uma estrutura para gestão das cooperações que explicite a visão institucional dessas interações, o comprometimento das instituições, os objetivos claros e compartilhados, a busca pela boa comunicação, pela confiança mútua e por boas relações interpessoais.
	
3. TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Sabe que se a tecnologia é de fundamental importância nos dias de hoje para uma evolução profissional e administrativa e ela vem se firmando no gerenciamento das organizações em diferentes setores, relacionando-se tanto com a eficiência interna da empresa como a relação com os agentes externos.
Através das observações, consta que todas as atividades da Copagril estão conectadas a bancos de dados respectivos a sua função, desenvolvendo software adequado as necessidades gerenciais de cada setor. Em função disso, o conceito de TI envolve os meios de captação, tratamento e divulgação da informação útil à organização, por meio dos equipamentos, programas e pessoas, organizados nos sistemas de informação, otimizando o que é necessário, com rapidez, por meio da filtragem dos bancos de dados, agilizando as atividades de planejamento. 
Na perspectiva de Castells (2003), a tecnologia de informação é apontada como sendo a união das tecnologias de comunicação e de informática, que tiveram origem na década de 70 sob o paradigma tecnológico, organizado no seio da sociedade norte-americana, na interação com a economia global e a geopolítica mundial. Como resultado de tal processo, concretizou-se um novo estilo de produção, de comunicação, de gerenciamento e de vida.
Dessa forma a TI possibilitou dentro da Copagril a melhor comunicação e maior agilidade no dia-a-dia no que envolvem o departamento do RH, com análise de desempenho, entre outros, o departamento de controle de estoque, a emissão de Nota Fiscal Eletrônica, controle de venda, financeiro, contabilidade, conexão interna de dados da empresa acessada pelos colaboradores cadastrados. Sendo que o administrador consegue mapear toda a retaguarda, estoque, procedimentos financeiros, rotinas de trabalho, resultados por cliente, por marcas, além de diversos relatórios inteligentes que auxiliam na alavancagem no mercado desses segmentos.
Dessa forma, a análise do processo decisório e o uso da TI exigem uma ampla visão das modernas tendências e das várias dimensões que são afetadas pelo uso de inovações tecnológicas. Tais inovações irão impactar as práticas de trabalho, o comportamento administrativo, a cultura e as políticas internas, o ambiente e a relação da organização com o mesmo, e poderão determinar o grau de competitividade da organização. Torna-se iminente o acompanhamento das tendências e dos impactos do uso da TI.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse contexto, o trabalho apresentado permitiu que fossem observados na prática, vários pontos estudados durante o bimestre das disciplinas do curso Superior de Tecnologia de Cooperativas. A divisão do trabalho pontuando cada uma das disciplinas foi essencial para que fosse compreendido o papel de cada uma delas no processo gerencial de uma empresa. Também foi possível observar nestes estudos os conceitos e ferramentas administrativas que são decisivos para a sobrevivência, consolidação de todos os degraus alcançados. Sendo, portanto, evidente que a empresa analisada se situa no contexto de que, toda e qualquer empresas tem a necessidade de planejar, direcionar, controlar e organizar o uso de estratégias motivacionais, de objetivos e metas claros e realizáveis, de toda estrutura de soluções existentes no campo da Administração, trazendo, também, um enfoque acerca da gestão política e gestão social. Detendo um elevado padrão de confiança junto dos seus associados, fornecedorese funcionários. 
Em suma, é visível que o conteúdo estudado durante o bimestre foi empregado na instituição possibilitando uma boa pesquisa e com isso, sem dúvida a absorção do conhecimento proposto.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente e moderna da administração das organizações. Ed. Compacta. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2° ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 209p.
PEREIRA, Cláudia. Planejamento de Comunicação: Conceitos, Práticas e Perspectivas. 1. ed. Rio de Janeiro: Autografia, 2017.
CASTELLS, M. Sociedade em rede. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003. p. 	
O SEU DINHEIRO VALE MAIS. História do Cooperativismo no Brasil. (https://www.oseudinheirovalemais.com.br/historia-do-cooperativismo-no-brasil/)