Buscar

Apol Literatura Brasileira Nota 100

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Questão 1/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir
“A nossa literatura colonial manteve aqui tão viva quanto lhe era possível a tradição literária portuguesa. Submissa a esta e repetindo-lhe as manifestações, embora sem nenhuma excelência e antes inferiormente, animou-a todavia desde o princípio o nativo sentimento de apego à terra e afeto às suas coisas. Ainda sem propósito acabaria este sentimento por determinar manifestações literárias que em estilo diverso do da metrópole viessem a exprimir um gênio nacional que paulatinamente se diferenciava”.
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000116.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2017.
 
A delimitação do momento inaugural da nossa literatura foi e é um problema para os historiadores da literatura brasileira. Galho secundário da literatura universal, como disse um crítico, o primeiro passo dado por nossos escritores foi o de tentar se distinguirem de nossos colonizadores. Algo ainda insuficiente, no entanto, para estabelecer uma literatura nacional. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, entre os problemas que dificultam a definição do marco inicial da literatura brasileira está:
 
	
	A
	o hábito dos autores do período escreverem textos religiosos, gramáticas, em vez de textos literários.
	
	B
	a censura de Portugal, que impedia que os temas nacionais aparecessem nos textos de autores brasileiros.
	
	C
	a ausência de um sistema literário em território brasileiro, que articulasse autor, obra e leitor, estabelecendo um sistema simbólico.
	
	D
	a limitação dos temas literários, voltados para a transmissão dos acontecimentos locais por meio de crônicas.
	
	E
	a produção de textos alegóricos que impedem a manifestação dos temas locais e a diferenciação com a literatura de Portugal.
Questão 2/10 - Literatura Brasileira
Leia os trechos do poema a seguir: 
“............................
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara
A pedra firo:
O alvo cristal, a pedra rara,
O ônix prefiro.
............................
Porque o escrever – tanta perícia,
Tanta requer,
Que ofício tal… nem há notícia
De outro qualquer.
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma!” 
Os versos acima são de  
Profissão de fé, de Olavo Bilac. Certamente é o poeta mais conhecido do Parnasianismo. Os escritores parnasianos em boa parte voltaram-se contra a poética romântica buscando em autores como Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga e Bocage modelos para seus versos. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Literatura Brasileira, entre as características do Parnasianismo estão:
	
	A
	a melopeia, expansão da subjetividade, preferência pelas redondilhas e os octossílabos.
	
	B
	os versos livres, a ambiguidade, polissemia, ausência de rimas e uso de metáforas e alegorias.
	
	C
	a melopeia, fanopeia, palavras-valise, poemas visuais e abandono do sujeito lírico em prol da forma.
	
	D
	os versos decassílabos, cultismo e conceptismo, uso da alegoria, emprego da figuratização. 
	
	E
	o descompromisso com a realidade, a objetividade, a exatidão das palavras e perfeição formal.
Questão 3/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto abaixo: 
“- Nonada. Tiros que o senhor ouviu não foram de briga de homem não, Deus esteja.
[...]
Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já se passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balancê, de se remexerem dos lugares. O que eu falei foi exato? Foi. Mas teria sido? Agora, acho que nem não. São tantas horas de pessoas, tantas horas de pessoas, tantas coisas em tantos tempos, tudo miúdo recruzado. Se eu fosse filho de mais ação, e menos ideia, isso sim, tinha escapulido, calado, no estar da noite, varava dez léguas, madrugava, me escondia do largo do sol, varava mais dez, encostava no São Francisco bem de frente da Januária, passava, chegava em terra cidadã, estava no pique”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Rosa, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio,1958, p. 175 et passim.
O trecho acima foi extraído do romance Grande Sertão: Veredas, do escritor nascido em Cordisburgo João Guimarães Rosa. Este livro faz parte da nova narrativa moderna, ou seja, compõe o grupo de obras que consolidou a experiência modernista brasileira. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, em relação à obra e à narrativa de O grande sertão: veredas, leia as afirmativas a seguir e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) Esse romance simula a narração oral por meio da história de Riobaldo, ex-jagunço, agora estabelecido proprietário de terras.
II. ( ) Há na narrativa a história de um amor “antinatural” por um homem, Diadorim, jagunço filho do grande líder Joca Ramiro.
III. (  ) Por causa do pacto com o diabo, Riobaldo perde suas terras, fica na miséria e acaba preso por causa dos crimes que cometeu quando era jagunço.
IV. ( ) Riobaldo deseja descobrir, ao narrar, se o diabo existe – visto que, se existisse, sua alma estaria condenada em virtude de um pacto que teria feito para matar Hermógenes.
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V – F – V – V
	
	B
	V – V – F – V
	
	C
	V – V – V – F
	
	D
	F – V – F – V
	
	E
	F – F – V – V
Questão 4/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“O pré-modernismo foi uma questão mal resolvida. O termo pré-modernismo foi criado por Alceu de Amoroso Lima, na Contribuição à história do modernismo [...] para referir-se à produção literária do primeiro vintênio do século XX. A definição e a delimitação mais precisa do termo seria, entretanto, empreendida por Alfredo Bosi (1966), já na década de 1960, ao apontar os dois sentidos possíveis para a interpretação da literatura do período: 1. “dando ao prefixo ‘pré’ uma conotação meramente temporal de anterioridade’ 2. ‘dando ao mesmo elemento um sentido forte de precedência temática e formal em relação à literatura modernista’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEITE, Sylvia H. T. de A. O pré-modernismo em São Paulo. Revista de Letras, v. 35, pp. 167-184, 1995, p. 167.
O pré-modernismo abrangeu um período literário compreendido entre 1902 e 1922. Nessa fase de transição coexistiram tendências opostas. Em grande medida, a literatura deu ênfase às questões da realidade nacional, com preocupações socioculturais. Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, relacione os autores pré-modernistas abaixo às suas respectivas obras:                        
1) Lima Barreto
2) Euclides da Cunha
3) Monteiro Lobato
4) Graça Aranha 
(   ) Clara dos Anjos
(   ) Canaã
(   ) Os sertões
(   ) Urupês 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	1, 2, 3, 4
	
	B
	1, 4, 2, 3
	
	C
	2, 3, 4, 1
	
	D
	3, 2, 4, 1
	
	E
	3, 1, 2, 4
Questão 5/10 - Literatura Brasileira
“A Praça da Alegria apresentava um ar fúnebre. De um casebre miserável, de porta e janela, ouviam-se gemer os armadores enferrujados de uma rede e uma voz tísica e aflautada de mulher, cantar em falsete a ‘gentil Carolina era bela’, doutro lado da praça, uma preta velha, vergada por imenso tabuleiro de madeira, sujo, seboso, cheio de sangue e coberto por uma nuvem de moscas, apregoava em tom muito arrastado e melancólico: ‘Fígado, rins e coração!’. Era uma vendedora de fatos de boi. As crianças nuas, com as perninhas tortas pelo costume de cavalgar as ilhargas maternas, as cabeças avermelhadas pelo sol, a pele crestada os ventrezinhos amarelentos e crescidos, corriam e guinchavam, empinando papagaios de papel. Um ou outro branco, levado pela necessidade de sair, atravessava a rua, suado vermelho afogueado, à sombra de um enorme chapéu-de-sol. Os cães,estendidos pelas calçadas, tinham uivos que pareciam gemidos humanos, movimentos irascíveis, mordiam o ar querendo morder os mosquitos. Ao longe, para as bandas de São Pantaleão, ouvia-se apregoar: ‘Arroz de Veneza! Mangas! Macajubas!’ Às esquinas, nas quitandas vazias, fermentava um cheiro acre de sabão da terra e aguardente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AZEVEDO, A. de. O mulato. Domínio Público, p. 2. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00023a.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2017.
A passagem acima reproduz parte do segundo parágrafo do romance O mulato, de Aluísio de Azevedo. Publicado no mesmo ano da edição em livro de Memórias póstumas de Brás Cubas, em 1881, foi um sucesso de público. Ligado à estética realista-naturalista no Brasil, no trecho acima é possível perceber algumas das características centrais dessa escola, características que criam efeitos de objetividade e realismo buscados por essa escola literária. Considerando a passagem acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, entre as características da estética realista-naturalista que ajudam a criar o efeito de objetividade e realismo temos:
	
	A
	a descrição e a redução das peripécias.
	
	B
	a narração e grande número de peripécias.
	
	C
	o narrador intruso e a digressão.
	
	D
	grande número de peripécias e a descrição.
	
	E
	redução das peripécias e fluxo de consciência.
Questão 6/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Neste sentido, também a primeira literatura dos descobrimentos, com seu tom grandiloquente, é literatura barroca Como também o é, em bloco, a literatura dos jesuítas: não só por sua temática contrarreformista, por sua concepção trágica da vida e do pecado, mas também por sua forma”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STEGAGNO-PICCHIO, Lucia História da literatura brasileira. 2. ed.  Rio de Janeiro: Nova Aguilar/Lacerda Editores, 2004, p. 98. 
O barroco no Brasil sofreu um processo de aclimatação, que se caracterizou por meio dos ajustes que os escritores da colônia procederam em relação às convenções literárias europeias. Esses ajustes se deram tanto no plano estilístico quanto no plano ideológico, que podem ser resumidos em dois conceitos. Considerando o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, é correto afirmar que esses dois conceitos são:
	
	A
	visão laica e visão alegórica.
	
	B
	visão literária e visão transfiguradora.
	
	C
	visão religiosa e visão reformista.
	
	D
	visão religiosa e visão transfiguradora.
	
	E
	visão reformista e visão alegórica.
Questão 7/10 - Literatura Brasileira
Leia os fragmentos do poema abaixo: 
                       I 
“No meio das tabas de amenos verdores,
Cercadas de troncos – cobertos de flores,
Alteiam-se os tetos d’altiva nação;
São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,
Temíveis na guerra, que em densas coortes
Assombram das matas a imensa extensão.”
...........................................................................
                       IV 
“Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;”
....................................
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DIAS, G. I-Juca Pirama. In: RAMOS, F. J. S. da. Grandes poetas românticos do Brasil. São Paulo: LEP, 1952. p. 130-131. 
Acima temos dois fragmentos do poema I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias. Nele, o poeta maranhense usa um recurso que se convencionou chamar de harmonia imitativa. Considerando o poema acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, é correto afirmar que harmonia imitativa:
	
	A
	é a correspondência entre o que se conta e o como se conta, forma de o ritmo mimetizar os episódios relatados no poema.
	
	B
	é o efeito que ocorre em poemas compostos por estrofes de quatro a seis versos, com cinco ou sete sílabas.
	
	C
	é o tipo de assimilação vocálica, em que as vogais de uma palavra se tornam foneticamente semelhantes a outra vogal da mesma palavra.
	
	D
	é a correspondência harmônica que ocorre em poemas de 14 versos, formados por duas estrofes de quatro versos e duas de três.
	
	E
	é o efeito que se obtém em composições poéticas populares antigas, acompanhadas ou não de música.
Questão 8/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“D. Glória não conhecia S. Bernardo, e essa ignorância me ofendeu, porque para mim S. Bernardo era o lugar mais importante do mundo.
— Uma boa fazenda! Não há lá essa água podre que se bebe por aí. Lama. Não senhora, há conforto, há higiene.
Glória retificou a espinha, ergueu a voz e desfez o ar apoucado:
— Não me dou. Nasci na cidade, criei-me na cidade. Saindo daí, sou como peixe fora da água. Tanto que estive cavando transferência para um grupo na capital. Mas é preciso muito pistolão. Promessas...
— Ah! É professora?
— Não. Professora é minha sobrinha.
— Aquela moça que estava com a senhora em casa do dr. Magalhães?
— Sim.
— E como é a graça de sua sobrinha, d. Glória?
— Madalena. Veja o senhor. Fez um curso brilhante...
[...]
Essa conversa, é claro, não saiu de cabo a rabo como está no papel. Houve suspensões, repetições, mal-entendidos, incongruências, naturais quando a gente fala sem pensar que aquilo vai ser lido. Reproduzo o que julgo interessante. Suprimi diversas passagens, modifiquei outras. [...] É o processo que adoto: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto é bagaço”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, p. 75-78.
Com o romance São Bernardo, de 1934, Graciliano Ramos consolidou o que se chamou de “romance de 30”. Tendo como referência o fragmento acima, retirado da obra São Bernardo, e sua leitura do livro-base Literatura Brasileira sobre o romance São Bernardo, leia as sentenças abaixo: 
I – Proprietário da fazenda São Bernardo, Paulo Honório é personagem e narrador do romance. Narrando em primeira pessoa, Honório conta a história quando se encontra solitário na fazenda.
II – No romance, Paulo Honorário conta a história de seu casamento com Madalena, o suicídio dela e a decadência da fazenda.
III – O romance tem um narrador em terceira pessoa, onisciente, que mostra ao leitor o que se passa com Paulo Honório e, ao mesmo tempo, as expectativas de Madalena sobre o casamento.
IV - O romance pode ser compreendido como uma crítica ao capitalismo. Paulo Honório, por exemplo, em vários momentos sobrepõe seus interesses pessoais e financeiros aos de camaradagem e sentimentos afetivos. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
	
	A
	I e II.
	
	B
	II e III.
	
	C
	I, II e IV.
	
	D
	I, III e IV.
	
	E
	I e III.
Questão 9/10 - Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir:
“Policarpo, você precisa tomar juízo. Um homem de idade, com posição, respeitável, como você é, andar metido com esse seresteiro, um quase capadócio – não é bonito! O major descansou o chapéu-de-sol – um antigo chapéu-de-sol com a haste inteiramente de madeira, e um cabo de volta, incrustado de pequenos losangos de madrepérola – e respondeu: – Mas você está muito enganada, mana. É preconceito supor-se que todo o homem que toca violão é um desclassificado. A modinha é a mais genuína expressão da poesia nacional e o violão é o instrumento que ela pede. Nós é que temos abandonado o gênero, mas ele já esteve em honra, em Lisboa, no século passado, com o Padre Caldas que teve um auditório de fidalgas. Beckford, um inglês, muito o elogia. – Mas isso foi em outro tempo, agora...”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. In: Domínio Público, p. 2. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000013.pdf>.Acesso em: 13 ago. 2017.
Triste Fim de Policarpo Quaresma é talvez aobra mais conhecida de Lima Barreto (1881–1922), um dos escritores da chamada escola pré-modernista. O protagonista do romance, que se passa no Rio de Janeiro, é um nacionalista, cujo radicalismo serve para Barreto projetar sua visão crítica da sociedade da época. Tendo como referência as informações acima e a leitura do livro-base Literatura Brasileira, leia as afirmativas a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F paras as afirmativas falsas.
I. ( ) O estilo de Lima Barreto é marcado por uma linguagem mais simples, menos ornamentada, avessa ao tom bacharelesco.
II. ( ) Em Triste fim de Policarpo Quaresma, além de tratar da efusão ultranacionalista do personagem-título, Lima Barreto retrata as características da vida fluminense de seu tempo.
III. (  ) Triste fim de Policarpo Quaresma (1911), Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909) e Clara dos Anjos (1948, póstumo) são romances de Lima Barreto.
IV. ( ) Lima Barreto, assim como Machado de Assis, excluiu de sua obra temas como o racismo e a dominação social, preferindo escrever crônicas de costumes. 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V– F– V– V
	
	B
	F– V– V– V
	
	C
	V– V– V– F
	
	D
	F– V– F– V
	
	E
	F– F– V– V
Questão 10/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir:
“A grande noite do poeta seria, porém, a de 7 de setembro de 1868, quando recitou, com voz vibrante e, mais do que nunca, arrebatado de emoção, ‘Tragédia no mar’, que depois tomaria o nome de ‘O navio negreiro’. [...] O poema foi escrito para ser recitado em voz alta. [...] E é em voz alta que esse poema em seis movimentos, cada um deles a pedir uma inflexão diferente, trabalha em nós e nos comove e nos revolta”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Alberto Costa e. Castro Alves. São Paulo: Cia. das Letras, 2006, p. 98 (Coleção Perfis Brasileiros).
E leia um fragmento de “O Navio Negreiro”: 
‘Stamos em pleno mar… Doudo no espaço
Brinca o luar – dourada borboleta;
E as vagas após ele correm… cansam
Como turba de infantes inquieta.
 
‘Stamos em pleno mar… Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro…
O mar em troca acende as ardentias,
– Constelações do líquido tesouro…
 
..........................................................”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALVES, C. O navio negreiro. In: RAMOS, F. J. S. da. Grandes poetas românticos do Brasil. São Paulo: LEP, 1952, p. 795. 
Conhecido como poeta dos escravos, porque defendia a abolição da escravidão, Castro Alves difundiu seus versos em teatros, nas ruas e em salões literários ou íntimos. Suas apresentações provocavam forte impacto nos auditórios por que passava. Considerando os fragmentos de texto, o poema acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, sobre a poesia de Castro Alves é correto afirmar que:
	
	A
	a obra de Castro Alves se desenvolveu por um grande período, e dividiu-se em três fases: amorosa, sacra e satírica.
	
	B
	o grande traço de sua poesia é o desalento, que transparece nos poemas em que critica a escravidão.
	
	C
	seus versos apresentam uma visão pessimista do futuro, o que explica a dureza e rigidez de seus versos.
	
	D
	a eloquência é o ponto forte de seu estilo, que expressa o entusiasmo com que via a experiência humana e a natureza.
	
	E
	inconformado com a escravidão, Castro Alves escreveu uma obra melancólica, que o inseriu na segunda geração romântica.

Mais conteúdos dessa disciplina