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Administração Estratégica: O que é, Benefícios e Exemplos
A administração estratégica é a arte e a ciência de criar negócios bem-sucedidos.
E, felizmente, as técnicas que compõem essa metodologia podem ser aprendidas e aplicadas por qualquer gestor.
Essa abordagem administrativa é obrigatória nos tempos atuais e tem levado inúmeras empresas ao sucesso, que se destacam pela adaptação rápida às mudanças e posicionamentos únicos.
Se antes era comum a prática de uma gestão intuitiva e imediatista, hoje não há espaço para ações mal pensadas: se quiser sobreviver no mercado, você precisa de um bom plano de administração estratégica.
Logo, partimos do planejamento para direcionar empresas de acordo com os seus objetivos, em um processo complexo de adequação ao ambiente.
Para entender melhor como funciona esse tipo de gestão, vamos começar do básico:
O que é administração estratégica
O que é administração estratégica?
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A administração estratégica é um processo contínuo e interativo que adapta a gestão da empresa ao seu meio ambiente, levando em conta a sua proposta de valor, objetivos e área de atuação.
Em outras palavras, é a maneira de gerir toda a empresa a partir de um planejamento estratégico inicial que abraça a estrutura da organização, desde a análise do cenário até a execução e avaliação de planos.
Faz parte do escopo da gestão estratégica realizar um diagnóstico da empresa, definir objetivos específicos e desenvolver planos para atingir as metas, alocando os recursos necessários e ajustando o processo continuamente.
Assim, essa disciplina está orientada ao pensamento e planejamento estratégico, responsáveis pela formulação e implementação de medidas necessárias ao sucesso da empresa.
Essa abordagem é necessária em tempos de mudanças rápidas, que exigem uma grande capacidade de adaptação das organizações.
O conceito de estratégia, por sua vez, tem origem na área militar.
O termo vem da palavra grega stratēgia, que significa “a arte de liderar uma tropa” e designava os generais da Grécia antiga.
A ideia de comandar exércitos em direção à vitória foi adaptada às empresas depois da Revolução Industrial, quando os gestores assumiram o papel de comandantes em um mercado altamente competitivo.
Para entender a administração estratégica, precisamos partir de três perguntas básicas sobre o negócio:
Qual é a atual situação?
Que direção desejamos seguir?
Como vamos chegar lá?
Ao responder essas questões, os administradores conseguem diagnosticar o seu presente e planejar o futuro, usando a estratégia como base para atingir objetivos em curto, médio e longo prazo.
De acordo com o professor Alfred D. Chandler Jr., que lecionava administração e história econômica na Harvard Business School, a estratégia corporativa se resume a duas palavras: vantagem competitiva.
Para o especialista, a administração estratégica consiste em trabalhar para elevar o poder de uma empresa acima de seus concorrentes, agindo com eficiência para alcançar metas e objetivos.
Nesse sentido, a administração estratégica envolve todas as ações e decisões para conduzir recursos e meios em direção ao crescimento.
Crescer, nesse caso, significa vencer a concorrência em um ambiente altamente dinâmico e entregar valor de modo superior para os stakeholders (clientes, investidores, parceiros e sociedade).
Logo, a administração estratégica tem um papel essencial para a sobrevivência e prosperidade do negócio, traçando um caminho certeiro em meio às turbulências do mercado.
Também é importante reforçar que essa abordagem de gestão exige um aprendizado contínuo e adaptação em tempo real.
Afinal, o diferencial está justamente na capacidade de resposta da empresa em um cenário de transformações aceleradas.
Benefícios da Administração Estratégica
A administração estratégica é o único caminho possível para se destacar da concorrência e conquistar o público-alvo, como veremos a seguir.
Confira alguns dos principais benefícios dessa abordagem.
Visão estratégica
A visão estratégica permite que os gestores analisem o cenário interno e externo da empresa, enxergando os próximos passos e consequências de cada decisão tomada.
A declaração de visão deve ser elaborada com cuidado para inspirar os colaboradores a seguir na mesma direção e canalizar as suas forças pelo objetivo do negócio, de forma realista e propositiva.
Por exemplo, o lendário Henry Ford estabeleceu a visão de “um carro em cada garagem” no século 19, e com isso conseguiu mudar o mundo ao popularizar os automóveis.
Quando a administração estratégica entra em ação, o resultado é uma visão mais ampla do mercado, produto/serviço, público-alvo e stakeholders, que direciona a empresa para um futuro promissor.
Criação de vantagem competitiva
No clássico Estratégia Competitiva (Elsevier, 2004), o teórico Michael Porter, determina que a vantagem competitiva é a essência da administração estratégica.
Nesse caso, estamos falando da capacidade da empresa em criar valor superior à concorrência, com o menor custo possível.
Para isso, as organizações precisam criar posições únicas e valiosas, atendendo a necessidades específicas dos clientes para conquistar o seu lugar no mercado.
Na visão de Porter, a estratégia serve para escolher o que a empresa deve fazer e também o que não deve fazer para se diferenciar.
Além dessa abordagem, a eficácia operacional também é essencial para construir a vantagem competitiva, reduzindo custos e desperdícios para alcançar melhores resultados.
Sinergia nas atividades
Sinergia significa um esforço simultâneo, com perfeita coesão e cooperação entre as pessoas envolvidas e atividades desempenhadas.
Essa é uma das principais conquistas da administração estratégia, que mantém todas as áreas da empresa interligadas e ações direcionadas a um único propósito.
É outro ponto essencial na vantagem competitiva, pois garante a harmonia necessária para alcançar o posicionamento diferenciado.
Crescimento sustentável
Crescer é o objetivo de qualquer empresa, seja por meio da expansão das atividades, conquista de novos mercados ou internacionalização.
Mas, para que esse crescimento seja gerido da forma correta e se torne sustentável, é imprescindível que os gestores adotem a administração estratégica.
Por meio da estratégia, é possível seguir uma linha de crescimento sustentável, ampliando fronteiras dentro dos limites que a organização comporta.
Como aprender sobre Administração Estratégica
Há vários modos de aprender sobre administração estratégica, seja por meio da educação formal ou iniciativa própria.
Compreenda o conceito de estratégia
Há visões mais racionais e outras mais holísticas sobre o conceito de estratégia, que é o ponto de partida básico para qualquer gestor.
Estratégia pode ser o conjunto de regras para a tomada de decisão, o estabelecimento de objetivos à luz das forças internas e externas – ou mesmo a forma como as empresas capturam valor econômico.
Assim, o conceito é multifacetado e precisa ser compreendido de várias perspectivas, antes de ser colocado em prática.
Estude cases de sucesso
Os cases são a melhor forma de aprender sobre administração estratégica na prática, pois não faltam histórias de empresas bem-sucedidas.
Estratégias campeãs como o modelo de streaming sob demanda da Netflix e a renovação de posicionamento da Havaianas são alguns exemplos que ilustram perfeitamente o tema.
Logo, nada melhor do que se basear na experiência para explorar o conceito.
 Procure cursos e formações na área
O ensino formal também oferece diversas opções de cursos na área de administração estratégica, desde workshops até pós-graduações.
Principais autores da Administração Estratégica
São vários os autores que se dedicaram a escrever sobre administração estratégica, dos clássicos aos contemporâneos.
Conheça alguns dos obrigatórios.
Michael Porter
Michael Porter é um autor clássico da administração estratégica, professor da Harvard Business School desde os 26 anos.
Sua obra mais famosa é A vantagem competitiva das nações (Elsevier, 1989), na qual aplica a lógica das corporaçõesàs nações e deslancha sua carreira como consultor de países.
Outro livro obrigatório é Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and Competitors (Simon and Schuster, 2008), assim como o texto célebre “What is Strategy?”, publicado na Harvard Business Review.
Henry Mintzberg
Henry Mintzberg é um renomado acadêmico, autor de inúmeros livros de administração estratégica, com doutorado pela MIT Sloan School of Management.
Seu livro mais conhecido é A ascensão e a queda do planejamento estratégico (Bookman, 2004), no qual critica algumas práticas atuais de planejamento estratégico e orienta novas formas de tomar decisões nas empresas.
A obra de Mintzberg é essencial e também polêmica em vários pontos, pois o teórico critica o que chama de “obsessão por números” e defende uma gerência baseada na prática e experiência.
Igor Ansoff
Igor Ansoff foi um professor e consultor norte-americano de origem russa que escreveu o célebre Corporate Strategy (Penguin Books, 1987).
Influenciado por Peter Drucker e Alfred D. Chandler, ele apresentou um processo único para a formulação de objetivos e estratégias com base nas oportunidades do ambiente.
Além disso, criou a Matriz de Ansoff, um modelo de planejamento estratégico que orienta a expansão as empresas por meio de uma sequência de decisões.
Exemplos de Administração Estratégica
Não faltam exemplos e cases de sucesso em administração estratégica.
Vamos conferir alguns dos mais expressivos dos nossos tempos.
A irreverência da Apple
Para se tornar a marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 247 bilhões, a Apple se manteve fiel à sua estratégia: desafiar o status quo.
A campanha Think Different ilustra o poder da empresa em criar produtos revolucionários e desbravar novos mercados globais.
Mesmo depois do sucesso estrondoso, a Apple não parou de inovar e segue convicta na criação de novas soluções e tecnologias inéditas.
A transparência da Southwest Airlines
A companhia aérea Southwest Airlines é famosa pela sacada genial em sua estratégia: liderar o setor de aviação de baixo custo com absoluta transparência e atendimento humanizado.
A empresa consegue sobreviver às crises do setor aéreo graças à inteligência na redução de custos e dedicação de seus colaboradores, que têm verdadeira paixão pela cultura organizacional.
A ousadia da Airbnb
A Airbnb foi de uma startup para uma das maiores potências do mercado de turismo mundial, graças a uma estratégia ousada.
A empresa usou a técnica de growth hacking para alcançar o valor de mercado de US$ 1 bilhão, apostando na construção da confiança como base para o sucesso do serviço de hospedagem compartilhada.
Além disso, investiu em uma estratégia de presença digital forte e storytelling para comunicar os seus diferenciais.
Principais características da Gestão Estratégica
Para facilitar a compreensão da gestão estratégica, reunimos algumas de suas principais características.
Confira o que está por trás dessa abordagem de gestão.
Adaptação da empresa ao seu ambiente
Um dos princípios básicos da gestão estratégica é a adaptação da empresa ao seu ambiente de negócios.
Esse ambiente é caracterizado pela área de atuação, segmento, público-alvo, localização geográfica, concorrência e produto/serviço, entre outros aspectos essenciais que situam todos os negócios.
Adaptação, no caso, significa alinhar os objetivos e estratégias da organização às ameaças e oportunidades de seu ambiente, em busca da vantagem competitiva e crescimento.
Diagnóstico interno e externo
Para se adaptar com sucesso, a empresa precisa realizar um diagnóstico interno e externo.
Para isso, contamos com ferramentas clássicas como a Análise SWOT, um diagrama que localiza forças e fraquezas dentro da empresa e oportunidades e ameaças fora dela.
Como base da gestão estratégica, a SWOT permite analisar o cenário com precisão, verificando a posição exata da empresa no mercado.
Complexidade e fluidez
A gestão estratégica não é um processo com começo, meio e fim, e sim uma atividade contínua e ininterrupta.
Isso porque, basicamente, o mercado é um ambiente em constante mutação, que exige respostas rápidas e mudanças de planos constantes.
Logo, a estratégia precisa ser revista, ajustada e melhorada conforme a situação, demandando atenção permanente devido à sua natureza complexa e fluida.
Aplicação sistêmica
Esse tipo de gestão só faz sentido se for aplicado em todos os níveis da organização, a partir de uma visão sistêmica.
Em outras palavras, as empresas são sistemas complexos com várias relações e funções interdependentes, e a gestão deve contemplar cada uma dessas ligações e ainda visualizar o todo.
Logo, qualquer iniciativa em uma área terá impacto sobre todas as outras, exigindo que a gestão considere o macro e o micro em suas decisões.
Formulação e execução de planos
A base da gestão estratégica é a definição de objetivo, formulação de estratégias e implementação do que foi planejado.
Por essa razão, cabe aos gestores traçar as rotas mais efetivas para o sucesso e garantir que a organização caminhe nessa direção, fazendo os desvios necessários conforme as mudanças.
É claro que nem sempre é possível agir conforme o planejado, por isso a gestão estratégica também envolve a tomada de decisão emergente.
Conclusão
Resumidamente, a estratégia é a atividade primordial de todos os líderes, que buscam métodos e ferramentas gerenciais para criar vantagem competitiva e vencer a concorrência.
Do mesmo modo que os comandantes guiavam as suas tropas durante as batalhas, planejando cada movimento, os gestores guiam pessoas e recursos à vitória no mundo dos negócios.
O desafio, nesse caso, é criar estratégias que diferenciam a empresa e atinjam em cheio as expectativas e necessidades de clientes, investidores e parceiros.
Depois, o passo mais difícil é garantir que a estratégia se espalhe por toda a organização e direcione todos ao mesmo ponto, maximizando esforços em prol dos objetivos do negócio.
Quando a administração estratégica cumpre o seu propósito, todos caminham na mesma direção e se integram à cultura da empresa, enxergando o mesmo horizonte apontado pelos líderes.
Para isso, é necessário muito trabalho, foco e capacidade analítica, além de um profundo conhecimento sobre as ferramentas de gestão, análise de cenários e implementação tática.
Como vimos, há uma extensa bibliografia sobre o tema, além de programas de formação, eventos, cursos e plataformas de conteúdo voltado à gestão estratégica.
Parte desse conhecimento só será adquirido com a experiência, como nos lembram alguns autores, mas o primeiro passo para alavancar a carreira na gestão é buscar toda informação disponível sobre o assunto.
Para um apoio profissional mais individualizado, é possível buscar a ajuda de um coach especializado em carreiras de líderes e executivos.
Esses profissionais do desenvolvimento humano são capazes de potencializar competências e corrigir vulnerabilidades, alinhando seu perfil ao de um gestor estratégico bem-sucedido.
Toda formação será útil, mas não se esqueça da essência da estratégia em negócios: a capacidade de enxergar além do presente e tirar o melhor proveito.
Entenda o que é administração estratégica
Esse tipo de gestão é importante para conhecer o mercado em que a empresa atua e garantir, sobretudo, a sobrevivência do negócio.
É a administração da empresa que está sempre verificando sua razão de existir no mercado, como vai operar e aonde quer chegar em determinados prazos. O tema administração estratégica deve ser conhecido por todas as pessoas que estão à frente da administração de uma empresa.
É um grande desafio conduzir uma empresa em ambientes dinâmicos, que se modificam constantemente nos aspectos políticos, econômicos, setoriais e tecnológicos. Tais mudanças impactam na relação da empresa com o setor em que atua. Assim, os administradores se desafiam a conduzir as empresas estrategicamente, garantindo suas sobrevivências e buscando o sucesso em seus resultados.
Importância
A administração estratégica é essencial para uma atuação eficaz.Uma vez que se conhece o cenário em que a empresa está inserida, sabendo os fatores que geram oportunidade para seu sucesso, bem como aquilo que gera ameaça à sobrevivência no ambiente externo, além de reconhecer suas fortalezas, competências e também as fraquezas internas, os administradores podem definir qual é a razão de existir da empresa, aonde se quer chegar com os recursos investidos.
Ou seja, é definida qual é a “missão” do negócio e também se estabelece como a empresa vai ser vista ao longo de um determinado tempo, definindo a “visão de futuro”, considerando os valores que caracterizam os negócios, o que se acreditam ser relevante para a sustentabilidade do empreendimento.
A administração estratégica permite o caminhar da empresa em um ambiente de mudanças, por meio de decisões e ações administrativas que vão orientando os passos rumo aos resultados almejados, com sentido, com determinação e com aprendizado.
Mudanças
O que são estratégias empresariais
Aprenda a definir metas e saiba como alcançá-las para obter sucesso no seu empreendimento.
O que é?
É como a empresa pretende alcançar os objetivos almejados na Administração Estratégica. É a definição da rota, a organização dos recursos organizacionais para a caminhada da empresa no mercado.
Quem elabora?
As pessoas que estão à frente da gestão das empresas, podendo ser os gestores e empresários das micro e pequenas empresas, ou a alta administração (diretoria) das médias e grandes empresas. 
Por que as estratégias empresariais são importantes?
Porque pensar estrategicamente é fundamental para quem quer alcançar o sucesso empresarial, sobrevivendo às mudanças constantes do mercado.
Muitas empresas nascem e crescem de forma desordenada, podendo até sobreviver por certo período no mercado. Mas, em tempos de tantas mudanças nos aspectos políticos, econômicos, sociais e tecnológicos, em um mercado altamente competitivo, sobreviver com resultados diferenciados, exige muita organização, controle e inovação.
Se a empresa está iniciando, definir a estratégia que vai trilhar no mercado fará grande diferença, pois, ao conhecer as potencialidades e as limitações para operação, falhas podem ser evitadas, alcançando resultados mais consistentes com a sua razão de existir.
Se a empresa já está no mercado, é fundamental repensar a forma de operação. No ambiente de constantes mudanças, pode ser necessário efetivar processos de reestruturação para sobrevivência e competitividade. As reestruturações podem ser na forma organizacional, financeira, mas também dos produtos e serviços oferecidos no mercado.
Alternativas estratégicas
Estratégias de Crescimento: estratégia empresarial para aumentar os lucros, as vendas, ou a participação do mercado, aumentando o valor da empresa.
Estratégias de estabilidade: quando há operações em diversos setores, a empresa pode querer concentrar suas operações, seus esforços administrativos, nas empresas existentes, sem aumentar suas unidades.
Estratégias de redução: quando os resultados estão abaixo do esperado, ou a sobrevivência está desafiadora, a redução pode ser uma estratégia de melhoria da situação negativa, podendo ser, de reviravolta – mudanças para melhoria; desinvestimento ou liquidação se for o caso.
Como elaborar
Para elaborar as estratégias empresariais, é importante seguir um roteiro, organizar o pensamento de forma estratégica, orientando a empresa rumo ao futuro.
Para isso, é utilizada a técnica de Planejamento Estratégico. Nela, o empresário e os administradores analisam o cenário onde atuam, identificam suas crenças e valores para atuação no mercado, estabelecendo a missão da empresa, sua razão de existir no mercado, o que vai entregar e como será reconhecida em determinado prazo.
Dessa forma, será preciso traçar as estratégias para atuação no mercado de forma competitiva, buscando os melhores resultados.
O que é
É o pensar da empresa. Quem é a empresa? Onde está posicionada? Para onde vai? Como chegará lá?
O planejamento estratégico é o pensamento sistêmico estruturado, organizado para que a empresa alcance seus objetivos. É a ferramenta física para que o empresário possa colocar no papel ou no computador as estratégias, monitorando e avaliando constantemente os resultados.
O planejamento é o detalhamento de como a empresa vai atuar para alcançar os objetivos gerais e funcionais, cumprindo sua missão e realizando a visão de futuro.
Níveis de planejamento
O planejamento é elaborado em três níveis da organização:
Estratégico: nível estratégico diretivo. Planejamento estratégico.
Tático: nível estratégico gerencial. Planejamento de marketing; da produção; do RH; das finanças; plano de ações das atividades meio.
Operacional: nível estratégico das operações. Elaboração dos objetivos e estratégias operacionais. Plano de ações específicos por área, atividades fim.
Modelo
Implementação do modelo
Fase de concepção
A fase de concepção do planejamento estratégico é fase de pensar, refletir, elaborar o propósito da empresa. Ao responder às questões abaixo, o empresário define o “norte” da empresa, aonde quer chegar e por onde vai seguir.
Qual a sua razão de existir no mercado? Assim, define sua missão.
Como a empresa será vista, reconhecida em um período de tempo? Define-se sua visão de futuro.
Quais são seus valores, que agregados, contribuem para o desenvolvimento do setor a qual está inserida?
Assim, apresentam-se os diferenciais, as crenças dos fundadores, que vão despender esforços rumo o melhor resultado para seus negócios.
Fase de análise do cenário
Visando traçar a melhor trajetória, o empresário deve analisar o ambiente no qual a empresa está inserida. Vai analisar a foto panorâmica do cenário, o cenário onde ela está localizada, considerando o espaço e o momento.
Esse ambiente será tratado em duas dimensões:
Macroambiente: é externo à empresa, aquele do qual ela recebe as influências e os impactos, porém, sobre os quais não tem controle – são os fatores políticos, econômicos, sociais e tecnológicos que dinamizam os movimentos do mercado. São as oportunidades e as ameaças que a empresa precisará considerar para prosseguir.
Microambiente: aquele sobre o qual ela tem total controle, suas competências, seus recursos, seus pontos fortes e fracos.
Esses aspectos são internos. O empresário faz a análise de cenário, conhece as oportunidades e ameaças do caminho, suas fortalezas e fraquezas para enfrentar a caminhada rumo ao futuro. Dessa forma, ele terá a visão panorâmica do ponto de partida ao ponto de chegada, terá o mapa do mercado: o cenário atual.
Fase de elaboração
Quais os rumos que a empresa vai tomar, como será sua trajetória? Quais são os melhores caminhos? Há atalhos?  Há obstáculos?
Definição do negócio
Com uma análise de cenário consistente, o empresário definirá de onde vai partir, qual será o negócio, colocando os limites da atuação: nem tão curto, nem tão amplo, conforme seus recursos e potencialidades. É a tomada de posição para iniciar a caminhada. Em que mercado vai atuar, quais clientes vai atender? Como lidará com a tecnologia? Qual será a amplitude geográfica?
Para que a empresa possa fazer a caminhada desde o ponto de partida, o empresário precisará traçar como será a travessia. Aproveitando as oportunidades, minimizando as ameaças, contanto com as fortalezas e corrigindo as fraquezas, traçará estratégias gerais da organização, quais são os resultados pretendidos em cada etapa da travessia ao longo de um período de curto, médio e longo prazo. Ou seja, o empresário vai elaborar os objetivos gerais e funcionais, considerando todas as potencialidades e limitações existentes do momento.
Visão curta do negócio: definição direta do produto e serviço que se entrega. Exemplo: a definição de negócio de uma empresa que vende cosméticos: perfumes, sabonetes, itens de maquiagem.
Visão estratégica do negócio: definição estratégica: define-se pelos benefícios que serão entregues, além do produto e serviço. Exemplo: definição de negócio de uma empresa que vende cosméticos: beleza; presentes.
Elaborandoos objetivos e estratégias gerais
São elaborados pela administração da empresa de forma global, considerando todos os fatores analisados no cenário. É a tomada de decisão, sobre como atuar no cenário visando ao alcance da missão e à realização da visão de futuro. São os objetivos e estratégias da organização como um todo.
Objetivo é o que a organização vai fazer, a estratégia é como ela vai fazer, o conjunto de ações para obter os resultados almejados. Ou seja, é a forma ampla da atuação da empresa para chegar à missão com o melhor desempenho, estruturação e retorno para o negócio.
Algumas perguntas devem ser respondidas: 
Como a empresa atuará no cenário, obtendo o melhor desempenho?
Como será sua posição nesse mercado dinâmico?
Em qual segmento atuará (indústria, comércio, serviços)?
Como serão os negócios da empresa, sua atuação geográfica, como se dará seu relacionamento com os fatores políticos, econômicos, sociais, tecnológicos?
Vai atuar com uma única unidade (matriz), ou vai ter outras unidades (filiais)?
Vai atuar de forma concentrada, vai manter a estabilidade, vai traçar ações para crescer, reduzir seu porte?
Explicando um pouco mais
Estratégia de concentração: vai buscar o melhor uso dos recursos que já tem. Nem vai buscar o crescimento, nem a redução. Seus objetivos serão aqueles que vão manter sua especialidade, seu diferencial, aumentando sua competitividade por ser especialista no que faz. Por exemplo:
Objetivo geral de concentração: manter o mix de produtos – móveis para quarto (cama, criado, guarda roupas) no portfólio de vendas.
Estratégia: manter a especialidade da fabricação em projetos e produção de móveis para quarto, mantendo a qualidade e especificidade da empresa.
Estratégia de crescimento: vai buscar o aumento no desempenho, seja por crescimento interno, estrutural, ampliação de recursos. Seja aumentando a forma de atuação no mercado, integração vertical ou horizontal com outras empresas, ou ainda, diversificando seus produtos e serviços. Por exemplo:
Objetivo geral de crescimento: aumentar o faturamento em 80% no ano de 2016.
Estratégia de crescimento: aumentar dois pontos de vendas dos produtos A, B, C, oferecendo-os em duas novas cidades da região Centro-Oeste.
Estratégia de redução: é a estratégia utilizada quando os resultados estão abaixo do esperado, quando é necessário diminuir a estrutura, aplicar recursos, ou mudar a forma de atuação no mercado. Por exemplo:
Objetivos gerais de redução: reduzir as unidades de negócio na região metropolitana da cidade X.
Estratégia: fechar as filiais B, C, nas cidades B e C até o mês de dezembro de 2016.
Elaboração dos objetivos e estratégias funcionais
Objetivos e estratégias funcionais são respectivamente o quê e o como cada área funcional da empresa vai despender esforços, visando ao alcance dos objetivos gerais, conforme a natureza dos objetivos e estratégias. 
	Objetivo geral
	Aumentar o faturamento da empresa em 80% no ano de 2016
	Estratégia geral
	Aumentar as vendas por meio da Internet.
	Áreas funcionais
	Marketing
	Operações
	RH
	Finanças
	Objetivos funcionais
	Implantar venda via site da empresa e redes sociais.
	Adaptar a logística para atendimento ao cliente via site e redes sociais.
	Treinar o profissional de vendas para atuar no atendimento ao cliente do site e redes sociais.
	Investir R$ X em Tecnologia da Informação e Comunicação
	Estratégia funcional
	Destacar no site a aba Vendas Online até agosto de 2016.
Criar página no Facebook  divulgando a empresa estimulando a compra online até agosto/2016.
Implantar campanha de divulgação nas redes sociais de agosto a dezembro de 2016.
	Implantar melhoria no controle de estoque até maio de 2016.
Criar o processo de recebimento e entrega dos pedidos online – via sistema de distribuição até agosto 2016.
	Selecionar internamente e treinar dois colaboradores para administrar e monitorar a página do Facebook e site da empresa até maio de 2016.
	Orçar e disponibilizar os valores para implantar as vendas online em parceria com as áreas de marketing e TIC.
	Indicadores
	1 página no facebook criada
	Um fluxograma da logística de entrega de pedido
	Dois empregados selecionados e treinados
	R$ X investidos conforme orçamento.
 
Fase de implantação
A fase de implantação é a fase de execução das estratégias. É a fase da realização dos objetivos e estratégias funcionais e resultados intermediários, que levarão ao alcance dos objetivos e estratégias gerais, ao cumprimento da missão e à realização da visão de futuro.
É a fase de realização dos objetivos, por meio da execução das estratégias. Assim, faz-se o monitoramento sistemático das ações, medindo e verificando se as metas estão sendo alcançadas conforme estipulado. Para isso, é necessário definir as “unidades de medidas das metas”, ou seja, os “indicadores”.
Definição dos indicadores
São as unidades de medidas das metas, os “marcadores” que mostram se a empresa está ou não alcançando seus objetivos. É a definição de como conferir se as estratégias estão sendo realizadas conforme planejadas.
Exemplo: se o objetivo funcional da área de Marketing é “Faturar R$ 500 mil por mês em vendas pela internet por meio do site da empresa ao longo de 2016”, o indicador poderá ser: R$ 500 mil/mês faturado em vendas pelo site.
A empresa vai monitorando as vendas pelo site/mês. Se verificar que o faturamento foi menor que esse indicador, significa que não alcançou o objetivo; se o monitoramento verificar o alcance desse valor ou valor maior, significa que a empresa alcançou o objetivo.
Pode-se entender que os indicadores são os medidores do planejamento. Podem ser indicadores financeiros; indicadores de clientes; indicadores de processos internos, operacionais; indicadores de aprendizado e crescimento.
Liderança
Para que a empresa consiga obter sucesso com a administração estratégica, faz-se necessário que a liderança dos administradores seja empreendedora, eficiente. Assim, o papel dos líderes será disseminar na empresa: missão, visão de futuro, valores e estratégias de atuação ao longo de determinado período. O planejamento estratégico deve ser conhecido por todas as áreas da empresa. Pode ser utilizado painéis, planilhas, reuniões para apresentações dos planos estratégicos.
É importante que cada etapa do planejamento estratégico seja monitorada sistematicamente e seus resultados divulgados, revisados e aprimorados, conforme a necessidade de cada estratégia.
É fundamental a integração de todos os níveis do planejamento: estratégico, tático e operacional no esforço de cumprimento de cada estratégia, conforme o seu nível de realização, para que no final todos possam celebrar o alcance dos objetivos e estratégias gerais e cumprimento da missão da empresa.
Fase de avaliação e aprendizado 
São os empresários e administradores das empresas que vão medir e avaliar o desempenho das estratégias elaboradas e realizadas. Vão comparar os valores alcançados com as referências previstas. Vão estabelecer ações corretivas se for necessário, se os resultados estiverem abaixo do esperado.
Quando os resultados são muito diferentes do previsto, deve-se avaliar se os indicadores são ou não adequados à realidade da empresa e do cenário em que está inserida e traçar novas estratégias quando necessário. Se os resultados estão dentro do esperado, ou superam as expectativas, deve-se divulgar positivamente, estimulando a equipe para novos desafios.
Três ferramentas para auxiliar no planejamento estratégico do negócio
O sucesso empresarial depende principalmente de uma gestão ágil, eficiente e completa. Conheça três metodologias que facilitam e otimizam esse processo.
As ferramentas
Aprimore-se
O planejamento estratégico, para ser eficiente, deve ser feito a partir de uma sequência lógica. Os planos de ações são feitos para curto, médio e longo prazo.
Após a análise de cenário, os empresários e administradores das empresas devem elaborar os objetivos gerais e as estratégias gerais, o que querem alcançar e como, visando aproveitar as oportunidades identificadas noambiente externo, aprendendo a lidar com as ameaças, também reconhecidas nesse mesmo ambiente.
Em seguida, para o alcance dos objetivos e estratégias gerais, aproveitando suas fortalezas e minimizando suas fraquezas, identificadas no ambiente interno, devem elaborar objetivos e estratégias por áreas funcionais das empresas.
Para facilitar, listamos as principais ferramentas utilizadas para fazer um bom planejamento estratégico. Essas ferramentas são disponibilizadas em vários formatos: caberá aos empresários e administradores de empresas escolherem o melhor formato para os seus negócios, conforme afinidade e facilidade de aplicação.
As ferramentas
Existem diversas ferramentas, entretanto, vamos focar as mais utilizadas: Análise SWOT ou Matriz F.O.F.A., PDCA ou SDCA e Balanced Scorecard (BSC).
Análise SWOT ou Planilha F.O.F.A.
Ferramenta que permite a análise de cenário, levantando:
Strenghts (Forças)
Weaknesses (Fraquezas)
Opportunities (Oportunidades)
Threats (Ameaças)
É uma ferramenta estrutural da administração, que permite sistematizar a análise do cenário, macroambiente e microambiente.
Macroambiente (ambiente externo): identificam-se as oportunidades e as ameaças. É o ambiente que a empresa não controla, porém, recebe os impactos em relação à dinâmica dos setores político, econômico, social e tecnológico. As oportunidades são as forças positivas nesses fatores que podem ser aproveitadas pela empresa para sua atuação no mercado. Já as ameaças são as forças negativas desses fatores, limitações, que podem atrapalhar a atuação no mercado.
Microambiente (ambiente interno): identificam-se os pontos fortes e pontos fracos da empresa. Nesse ambiente, a empresa tem controle, ela identifica suas potencialidades, fortalezas, e aprende a lidar com suas limitações.
Com base no conhecimento do cenário, os empresários devem traçar as estratégias para melhor aproveitar as oportunidades e os pontos fortes, e minimizar o que atrapalha, as ameaças e seus pontos fracos.
PDCA/SDCA
É uma metodologia gerada nos Programas de Qualidade Total, que orienta a organização a traçar estratégias seguindo as etapas de:
P – Plan – Planejamento: é o momento de localizar problemas e estabelecer planos de ação.
D – Do – Executar: é o momento de executar aquilo que foi planejado.
C – Check – Controle: é o momento de verificar se as metas foram atingidas e de acompanhar os indicadores.
A – Act – Agir: é o momento de fazer as correções necessárias e padronizar tudo aquilo que deu certo nos processos anteriores.
Balanced Scorecard (BSC)
É uma metodologia de administração estratégica que mostra os indicadores de desempenho sob as perspectivas de:
Finanças (área financeira)
Clientes
Processos internos (operações internas)
Pessoas e aprendizado (recursos e infraestruturas)
Ou seja, apresenta, por meio de um mapa estratégico, as ações propostas para essas expectativas em uma relação de causa e efeito. Os objetivos e as estratégias gerais serão alcançados pelas ações relacionadas às expectativas:
Perspectiva de recursos e infraestrutura: serviços e máquinas adequados, profissionais motivados e competentes.
Perspectiva interna: produtos sem defeito, entregas pontuais, inovação de serviços e produtos.
Perspectiva do cliente: satisfação e fidelização.
Perspectiva financeira: retorno do investimento e valor para os acionistas.
Você já tem o plano de ação do seu negócio?
Responder as perguntas "o quê?", "por quê?", "como?", "onde?", "quem?", "quando?" traz um panorama essencial para cumprir metas. Conheça o modelo 5W1H
O plano de ação é um documento em que sistematizamos a lista de ações a serem executadas para o alcance de determinado objetivo.
É a descrição:
Do que fazer.
Como fazer.
Por que fazer.
Em que prazo fazer.
Quem serão as pessoas responsáveis pela execução da ação.
Quanto vai custar a execução.
Apresentamos aqui o modelo 5W1H, muito conhecido nos programas de qualidade total, que é de fácil aplicação.
Considerando os três níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional, as empresas deverão registrar as ações em cada nível.
O que farão para alcançar os objetivos e estratégias gerais? Dessa forma, cada área da empresa poderá contribuir na execução de ações que vão levar ao alcance dos objetivos gerais e, consequentemente, ao cumprimento da missão.
Por isso, ao se pensar estrategicamente em todos os níveis, deve-se alinhar as ações aos objetivos gerais, missão e visão de futuro da empresa, assim, estrategicamente a empresa irá obter melhor desempenho.
Recomenda-se a divulgação ampla dos planos de ações de todas as áreas e níveis na empresa visando a adesão às ações, aos propósitos a serem alcançados.
Um modelo de 5W1H
	What
	Why
	How
	Where
	Who
	When
	O que será feito?
	Por que essa tarefa precisa ser executada?
	Como deverá ser realizada cada tarefa/etapa?
	Onde cada etapa será executada?
	Quem realizará as tarefas?
	Quando cada uma das tarefas deverá ser executada?
	Descrição da ação a ser implantada (etapas).
	Razão do desenvolvimento da ação.
	Procedimentos para o desenvolvimento da ação.
	Local da execução.
	Os responsáveis por cada etapa/tarefa.
	Prazos factíveis para cada execução.
Passo a passo para elaborar o plano de negócios de sua empresa
Seguir as etapas do plano de negócios ajuda o empreendedor a descobrir a melhor maneira de atuação no mercado.
Análise de mercado
Operacional e financeiro
Errar no papel é bem melhor do que errar no mercado. Prepare-se para elaborar um plano de negócios. O documento descreve por escrito os objetivos e quais caminhos devem ser seguidos para alcançá-los, diminuindo riscos e incertezas.
Esse planejamento vai demonstrar se o seu negócio é viável, considerando estratégia, mercado, operações e gestão financeira. 
Planejar-se é um dos passos mais importantes para o empreendedor e pode definir o sucesso de sua empresa ou projeto. Com o plano em mãos, o empreendedor tem a oportunidade de antecipar-se aos possíveis erros e conhecer os pontos fracos e fortes do negócio. Poderá chegar ao mercado com mais segurança e conhecimento.
O início 
Confira no vídeo a seguir o que é necessário para inicar o seu plano de negócios.
Análise de mercado
Analisar o mercado é uma das etapas para a elaboração do plano de negócios. Saber quem são os clientes, concorrentes e fornecedores, além de detalhar quais são os produtos ou serviços que vai oferecer.
Identificar o público-alvo de seu empreendimento é fundamental. Parece óbvio, mas é importante lembrar: sem clientes, não há como uma empresa existir.
Buscar informações detalhadas sobre quem é esse cliente, onde ele se encontra, se ele é pessoa física ou jurídica, como ele se comporta e o que ele busca no mercado.
O levantamento dessas informações pode ser feito por meio da elaboração de questionários, entrevistas e conversas com clientes potenciais, ou por análise da concorrência. 
As informações coletadas vão traçar um retrato do mercado e indicar se a empresa está indo na direção do que desejam os futuros clientes. Os resultados vão ditar as ações de promoção e marketing para a empresa conquistar o público logo no início da atuação.
O empresário pode buscar empresas especializadas para realizar essa tarefa. Caso não disponha de recursos para contratar institutos estabelecidos, ele pode buscar empresas juniores ou startups em universidades. O custo pode ser mais baixo.
Qualidade e custo-benefício
Após traçar o perfil do público-alvo, é importante pensar no posicionamento do produto. Como ele será visto pelo mercado: por exemplo, um item de qualidade e com bom custo-benefício.
Quanto mais dados específicos sobre o mercado o empreendedor tiver, ele terá conhecimento e subsídios suficientes para desenvolver, por exemplo, um plano de marketing e aplicá-lo em benefício do novo negócio.
Operacional e financeiro
Concluídas as etapas de amadurecimento da ideia do negócio, é hora de saber a melhor maneira para executá-la: entra em cena a elaboração dos planos operacional e financeiro.
O plano operacional descreve como a empresa está estruturada:localização, instalações físicas e equipamentos. O empresário também faz estimativas acerca da capacidade produtiva ou de quantos clientes consegue atender por mês, além de traçar quantos serão os funcionários e as tarefas de cada um.
É importante descobrir se o negócio é financeiramente viável. No plano financeiro, o empreendedor terá noção do quanto deve investir para concretizar a empresa. O documento deve conter, basicamente, as estimativas de custos iniciais, de despesas e receitas, capital de giro e fluxo de caixa e de lucros.
Nos dois planos, é imprescindível apresentar cada item com detalhes, etapa por etapa, para oferecer um panorama inicial de operacionalização do negócio, a fim de evitar desperdícios e otimizar as rotinas.
Planejar o investimento do negócio é parte desse processo, por isso, o plano financeiro também é importante.
Os custos pré-operacionais devem ser projetados, identificando o que será necessário adquirir para que a empresa seja aberta, como aluguel e reforma do espaço e as taxas de registro.
A lista de equipamentos, ferramentas e veículos, elementos dos quais a empresa dependerá para funcionar, entram no grupo dos investimentos fixos.
Nesse momento, deve ser observada a necessidade imediata de cada item ou até mesmo se alguns deles podem ser alugados ou terceirizados.
Além disso, estipular o capital de giro, que é o montante de recursos para garantir o funcionamento normal da empresa, principalmente para as despesas e receitas.
Aprenda a fazer uma pesquisa de mercado
Instrumento fundamental para orientar o empreendedor, o documento é uma fonte importante de informação e dados sobre clientes e fornecedores.
O que é?
A pesquisa de mercado é uma importante ferramenta que vai orientar o empreendedor, o potencial empresário, o empresário e administradores de empresas no conhecimento do mercado e na definição das estratégias empresariais.
A ferramenta vai possibilitar uma visão ampla do negócio, considerando todos os componentes do mercado que vão impactar na atuação da empresa, esteja ela em momento de criação ou de inovação, expansão ou relocalização.
Será feita a análise do macro e microambiente em diferentes aspectos, como:
Fatores que geram oportunidades.
Ameaças externas, bem como setoriais.
Perfil dos clientes e fornecedores.
Pontos fortes e fracos da concorrência.
Produtos e serviços que podem ser ofertados, gerando subsídios para a elaboração do plano de marketing.
Como fazer
A pesquisa de mercado é um verdadeiro exercício de comportamentos empreendedores, principalmente na busca de informações, comprometimento e persistência. Não há fórmulas prontas para a busca de informações. Porém, existem técnicas sistematizadas de pesquisa e formas mais práticas de observação no dia a dia da empresa.
O potencial empresário ou o empresário, interessado em buscar informações no mercado, poderá utilizar fontes de dados primários (aqueles que ele próprio vai encontrar, coletar) ou fontes de dados secundários, ou seja, aqueles já coletados e sistematizados por outros, como instituições de pesquisa, e disponibilizados por governos municipais, estaduais e federal e demais instituições relacionadas à área do negócio.
As informações podem ser levantadas por meio de visitas a empreendimentos similares, presencialmente no mercado, por meio da internet ou com especialistas nos assuntos relacionados ao negócio.
Todas as decisões relacionadas a novos empreendimentos contém um certo grau de incerteza: tanto das informações em que estão baseadas, quanto das suas consequências. Por isso, é necessário que exista uma pesquisa de mercado. Mas você sabe o que é essa pesquisa e como ela é feita?
A pesquisa de mercado tem o objetivo de orientar o empreendedor nas estratégias que serão tomadas. Porém, a informação por si só não leva à decisão nem ao sucesso do negócio: é preciso escolher um curso de ação que ajude a identificar problemas e oportunidades e que indique caminhos que reduzam possíveis riscos.
1 - Conhecer o perfil do cliente
É porque ela fornece a caracterização dos clientes nos aspectos quantitativos (potencial do mercado, participação da empresa no mercado, entre outros) e qualitativos (estilo de vida, características comportamentais, hábitos de consumo, escolaridade, renda, entre outros).
2 - Perceber a estratégia dos concorrentes e observar seus pontos fortes e fracos
Bom, o título já diz tudo!
3 - Analisar os fornecedores e as empresas que fornecem produtos e serviços
Isso é possível por meio do sistema de vendas e distribuição, políticas de preços e cobrança, qualidade dos produtos e serviços. O objetivo é possibilitar ao empreendedor a avaliação comparativa de seus potenciais fornecedores e, a partir de certos critérios, definir a classificação deles para orientar o processo de compras ou, se for o caso, de terceirização das atividades.
4 - Dimensionar o mercado
Dessa forma é possível identificar o segmento mais lucrativo, detectar novas tendências, avaliar a performance de seus produtos e serviços, identificar a quantidade ou volume que o mercado é capaz de absorver e a que preços esses produtos poderão ser vendidos.
5 - Definir seu público-alvo
Ao lançar um produto no mercado, a empresa deve saber quem será o público-alvo. Esse conhecimento é fundamental porque nós sabemos que os produtos existem para, em primeiro lugar, satisfazer às necessidades dos clientes.
Nesse sentido, realizar uma pesquisa do público-alvo é uma etapa que não deve ser esquecida, pois poderá fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de um novo produto ou até da empresa como um todo.
Uma boa pesquisa junto aos consumidores já existentes ou futuros indicará como um produto será recebido, quem se interessará por ele e até que preço o consumidor estará disposto a pagar.
 
Informará, ainda, quais as vantagens que os produtos concorrentes oferecem e seus pontos fracos. Poderá, inclusive, mostrar como o público reagirá, por exemplo, ao nome do produto, à sua embalagem, design, sabor, entre outras características que o distinguem.
 
A recomendação é fazer uso do cadastro de clientes para entendê-los melhor. Esse cadastro deve conter nome, telefones, e-mails, endereço, sexo, profissão, faixa etária e, principalmente, o que compram, por que compram e com qual frequência.
 
A pesquisa de mercado tem como objetivo orientar o empreendedor nas estratégias a serem tomadas.
Análise de mercado
 
1 - Defina o objetivo da pesquisa
Oque você quer descobrir com ela? Pode ser para definir a qualidade e a variedade dos produtos, ajustar preços ou dimensionar o tamanho da equipe de vendas, por exemplo.
2 - Estabeleça quem é o público-alvo da pesquisa
São os fornecedores, os consumidores ou os concorrentes? O público é definido com base no objetivo da pesquisa.
3 - Defina o tamanho da amostra da pesquisa
Isto é, quantas pessoas deverão respondê-la.
4 - Elabore um roteiro básico de perguntas 
Elas devem ser simples, diretas e imparciais. Também devem ser testadas internamente antes de serem aplicadas aos consumidores e conter todos os aspectos que se deseja detectar.
5 - Elabore o questionário
Inclua as perguntas já testadas e validadas.
6 - Aplique o questionário
Apresento-o ao público-alvo da pesquisa, buscando ser isento.
7 - Compile os resultados 
Depois de compilados, analise as respostas.
Pesquisa para lançamento de produto
Antes de iniciar, é preciso estabelecer claramente qual o produto você pretende lançar. Em seguida, desenvolva um protótipo do produto, utilizando profissionais de design de embalagens, entre outros especialistas. Depois, é só seguir os passos da pesquisa mostrados neste texto. O público-alvo é o grupo de possíveis futuros consumidores e suas características, tais como idade, sexo e poder aquisitivo.
Durante o processo de lançamento de um novo produto e serviço é importante analisar os dados levantados na pesquisa com imparcialidade. Atente-se também em não buscar opiniões de pessoas envolvidas, tanto profissionalmente quanto na família: eles não possuem o distanciamento necessário para uma análiseimparcial. Lembre-se: o que importa é a opinião dos potenciais consumidores.
O processo de decisão de compra é feito pelos consumidores de acordo com a percepção que eles possuem de um problema. A partir disso, eles se movem em direção à resolução. Essa avaliação vem de um modelo genérico de decisão, que se baseia em cinco passos dados pelo consumidor no ato da compra.
1. Reconhecimento do problema (necessidade);
2. Busca pela resolução;
3. Avaliação das alternativas;
4. Escolha, opção por uma das alternativas;
5. Avaliação pós-aquisição.
A abertura e o gerenciamento de um novo negócio exigem um conjunto de habilidades e conhecimentos, como entender o mercado, o público e planejar bem cada etapa. Uma boa administração considera, também, estratégias de marketing, um fluxo de caixa controlado e passa, ainda, por muita criatividade e inovação.
Sabendo que você pode estar precisando de um empurrão para começar a empreender, criamos um roteiro para seguir e iniciar bem o seu novo negócio. Confira, os seis passos para ter sucesso na abertura do seu empreendimento!
Saiba que negócio abrir
Você quer se tornar um empreendedor mas não sabe por onde começar ou que negócio abrir? Então, confira os menus Ideias de Negócios e Tipos e Ramos. Confira sugestões de como ganhar dinheiro, descubra o que é preciso ter para montar um negócio e veja como o Sebrae classifica e apoia a atividade escolhida.
Veja se você tem perfil
Para tornar um negócio realidade, é preciso ter perfil empreendedor, conhecer a realidade do mercado e organizar um plano de negócios. Clicando, você aprenderá a fazer o documento, que serve como um mapa para sua empresa chegar ao sucesso.
Reúna informações sobre o negócio
Em seguida, você precisa coletar informações para dar subsídio consistente à criação da empresa, pesquisando dados sobre:
Mercado
Finanças
Marketing
Localização do empreendimento
Para isso, saiba detalhadamente quais informações obter e como fazer o levantamento.
Organize-se
A quarta iniciativa é organizar as informações coletadas. Ao conhecer o mercado você conseguirá construir o plano de negócios e definir estratégias para posicionar corretamente a sua empreitada.
Como obter crédito
Para obter crédito, você pode precisar de dicas de gestão de dinheiro e de como conseguir auxílios financeiros para as suas necessidades profissionais. Você terá auxílio com os seguintes tópicos:
Fornecedores e os prazos de pagamento.
Financiamentos e análise das necessidades.
Renegocie o pagamento de empréstimos.
Qual o melhor financiamento para o seu negócio.
Que garantias a empresa deve apresentar para obter crédito.
Coloque a mão na massa
A última etapa é registrar o negócio e torná-lo realidade. Saiba o que é necessário para formalizar o empreendimento. Nessa página você encontrará informações e dicas sobre como registrar marcas e patentes e os seguintes materiais:
É com uma visão panorâmica da organização que os empresários e os administradores compreendem o todo e todas as partes da empresa. Ter essa visão nada mais é do que compreender que a empresa é o todo e que as áreas (marketing, pessoas, operações e finanças) fazem parte desse todo e são interdependentes e integradas, fornecendo e recebendo informações e serviços, fazendo a engrenagem da empresa funcionar e cumprir seu papel no mercado.
Trata-se, assim, da visão de negócio a partir da administração estratégica e sistêmica da organização.
Como fazer?
Passando a fazer o planejamento estratégico em períodos regulares.
Monitorando sistematicamente o mercado e as estratégias elaboradas.
Acompanhando as dinâmicas das áreas e os resultados,
Mantendo-se antenado aos fatores externos e internos que impactam nos negócios diariamente. 
O que é inteligência competitiva
A técnica busca levar a empresa para o ponto estipulado, por meio da interpretação das estratégias elaboradas e os resultados obtidos.
Inteligência competitiva é se antecipar às exigências do mercado. Isso é possível quando a empresa é gerida por meio de uma administração estratégica. Trata-se, portanto, de saber utilizar as informações sobre o mercado (cliente, concorrente, fornecedores) de forma estratégica.
É acompanhar as tendências do mercado, verificando se as estratégias estão aproveitando as oportunidades e as fortalezas, sem ignorar as ameaças e os pontos fracos, monitorando os objetivos e as estratégias gerais e funcionais.
É estar atento ao cenário, alocando os recursos e buscando o cumprimento da missão da empresa, integrando todas as áreas, com foco nos melhores resultados.
Os empresários e os administradores das empresas com um bom "mapa" e uma boa "bússola" na mão poderão fazer uma boa caminhada empreendedora. O mapa é o planejamento estratégico bem elaborado, a bussola é a visão de futuro e a missão da empresa, o "norte" aonde ela quer chegar.
A inteligência competitiva vai levar a empresa ao ponto estipulado, interpretando as estratégias elaboradas e seus resultados, verificando a necessidade de ajustes ao longo da trajetória.

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