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PCC DE HISTORIA DA EDUCAÇÃO


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UNIVERSIDADE ESTÁCIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PCC DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IGOR VINICIUS DA ROCHA SANTOS 
Matrícula nº 202008380014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20/11/2020 
O mundo mudou e só mudou porque as relações sociais, 
organizacionais, pessoais, familiares, econômicas, educacionais e tecnológicas 
mudaram. Estamos vivendo na Sociedade do Conhecimento 1 onde há a 
exigência de um indivíduo crítico, criativo e reflexivo. Vivemos novos 
paradigmas em todos os setores. Com a globalização dos mercados, há uma 
tendência de intelectualização e criatividade de todo o processo econômico, 
político, social, ético/estético e também o educacional onde implica mais 
conhecimento, informática, domínio de idiomas, habilidades comunicativas e 
cognitivas, flexibilidade de raciocínio, capacidade de empreender, administrar, 
gerenciar, lecionar, criar, inovar. Nesta sociedade do conhecimento onde há a 
exigência de um indivíduo crítico, criativo e reflexivo, a presença das novas 
tecnologias no setor educacional requer profundas modificações de formação e 
preparação dos professores e alunos, e nesta perspectiva a escola ainda se 
encontra defasada, mesmo sentindo esta real necessidade de mudança, requer 
do professor / educador um novo jeito de ensinar / 
educar, proceder, aprender, mudar. 
 Os professores assim como os alunos começaram à inovar o aprender 
História porém, ainda de forma um pouco lenta, mas atuante. Concordamos 
com Sônia Nikitiuk, quando diz: 
“percebemos também que as novas orientações para o ensino de História 
pretendem promover uma prática pedagógica aberta e dinâmica, preocupada 
fundamentalmente com a questão da cidadania. Tal questão nos remete à 
necessidade de instituição de uma escola que se preocupa com a formação – e 
nesse sentido abrange o projeto de situar o aluno no seu contexto histórico, a 
fim de capacitá-lo para o agir e transformar, e não apenas para atuar e 
reproduzir.” (Sônia, pg. 91) 
 
 Constatamos no dia-a-dia que é um desafio para o professor ensinar 
História nestes novos paradigmas, de forma a acabar com a decoreba e pensar 
historicamente. “A função da História é fazer com que o aluno compreenda 
melhor a realidade em que está vivendo. E não serão os erros do passado que 
nos darão uma visão diferente do presente. Mas eles também fazem parte da 
ponte entre o passado e o presente”(Sônia, 2001) 
 O processo histórico é contínuo. Não podemos compreender como o 
passado evoluiu até o presente sem compreender como o presente evolui para 
o futuro, a História é o produto da inter-relação dos princípios de continuidade e 
de transformação. Evidentemente, diante de tantas mudanças, devido a era da 
informação, a História também foi destituída de seu status de consolidadora do 
passado tornando-se o que de fato ela é: uma ciência em construção e é nesse 
novo cenário que a escola assume um novo papel para atender à essa 
disciplina, alunos e professores na condição de “eternos aprendizes” , de um 
novo ensinar História, impregnado de uma nova prática pedagógica na medida 
em que trabalha além das aulas expositivas, o uso de um vídeo, de uma 
pesquisa, de leituras de livros, jornais, revistas, internet, softwares, enfim, uma 
dinâmica transdisciplinar e transcendente de atividades. 
 Segundo Sônia Nikitiuk (Org) 
 
“ Uma nova concepção de ensino, contudo, está sendo esboçado. 
Fundamentada principalmente nas teorias de Piaget e Vygotsky, a concepção 
construtivista fornece subsídios para a superação das aulas expositivas como 
metodologia exclusiva, apontando caminhos para um ensino que estimule o 
desenvolvimento cognitivo dos alunos em direção a níveis qualitativamente 
superiores” (Sônia, pg. 75) 
 
Um dos objetivos da permanência da História no atual currículo é 
contribuir para a construção da cidadania. A identidade é um tema de 
relevância para a sociedade brasileira, pois são muito importantes o 
intercâmbio de comportamentos, valores e tecnologias, que desarticula formas 
tradicionais de trabalho e neste contexto do ensino - aprendizagem de História 
é importante criar situações de aprendizagem que possibilitem aos alunos 
relacionar suas vivências, experiências, com as problemáticas históricas 
inerentes à sociedade, localidade, região, o local e o global, resgatando o 
passado e projetando o futuro. 
 Diante destas mudanças, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96), e 
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e Diretrizes Curriculares 
Nacionais (DCNs) possuem uma característica inovadora: 
 
“ ao nortear a ação pedagógica através das referências e dos parâmetros 
básicos, esse conjunto de leis permite ao educador grande autonomia de ação, 
capaz de levar em conta, antes de tudo, as realidades de cada aluno, de sua 
escola e de sua região”. 
 
 A nova LDB, por sua vez, exige explicitamente a elaboração de projetos 
pedagógicos que definem a identidade, os objetivos e a metodologia a serem 
desenvolvidos pela escola, baseado neste parecer da Lei, é que adotamos nas 
escolas públicas de porte especial e nas particulares de porte médio, em 
Guanambi-BA, o trabalho metodológico com PROJETOS que têm assumido 
como forma alternativa do ensino de História a PEDAGOGIA DE PROJETOS – 
esta nova postura pedagógica foi introduzida através de PROJETOS DE 
TRABALHO que é um plano de trabalho com atividades diversificadas gerando 
situações de aprendizagem que favorecem aos alunos à busca de 
conhecimentos. É neste contexto que problematizamos. 
Atuando há vinte e dois anos no campo educacional de Escolas Públicas 
com, alunos de classe baixa e nível médio, como Regente, Diretora e agora 
Coordenadora de Curso Normal, venho constatando a cada dia que há uma 
diferença muito grande entre o ritmo da vida e o da escola. Esta se encontra 
lenta, defasada, atrasada, frente aos avanços tecnológicos da Sociedade da 
Informação e Comunicação que evoluem momentaneamente com a internet, 
revistas, jornais, clubes, filmes etc. E para agravar ainda mais este quadro de 
morosidade, os alunos que permanecem neste espaço da escola não têm 
motivações, interesses, prazer, para descobrir, para produzir e disseminar seus 
conhecimentos. Isto nos angustia muito, razão pela qual queremos desenvolver 
a pesquisa, visando encontrar uma saída para este caos, tornando um ensino 
mais motivador, encantador, estimulador, substituindo longas fórmulas 
cansativas para memorizar e sem utilidades na vida prática, por produções de 
pesquisas que envolvam áreas distintas do conhecimento através de fontes 
diversas como livros, internet, periódicos, colegas, software. Em vez do ensino 
mecânico, o lúdico, em vez do teórico maçante, o prático com textos de jornais, 
revistas e filmes; do conhecimento científico, onde os alunos realizam o método 
experimental e também onde estes sejam produtores de seu conhecimento e 
não reprodutores e copiadores de conhecimentos passados por professores. 
 A humanidade contemporânea demonstra visíveis sinais de decadência 
e procura de várias formas encontrar caminhos que levem a existência humana 
ao equilíbrio, formando verdadeiros cidadãos. A educação é um destes 
caminhos, portanto, não podemos mais viver nesta escola que se encontra 
apática, com a mesma filosofia e metodologia de ensinar da época dos 
Jesuítas: Ler, escrever e contar, alunos parados, enfileirados, estáticos, 
ouvindo aos professores, informações obsoletas, de forma mecânica, sem 
fazer um relacionamento destes dados ou conteúdos com a prática e com a 
realidade, como também não distinguindo as informações relevantes das sem 
importância, do ensino que ainda se encontra no paradigma tradicional. Na era 
da clonagem, do genoma humano, das inovações tecnológicas, é preciso 
despertar nos nossos alunos o gosto pela escola, o prazer de estudar, a 
importância do conhecimento, dosaber X fazer, das competências e 
habilidades para que possamos inseri-los neste contexto literário, histórico 
sociocultural que vivemos como cidadãos críticos, reflexivos, participativos e 
conscientes do seu papel na sociedade local e global. 
 Com todas as inovações tecnológicas desenvolvidas para informar, a 
solução, porém, ainda está no mestre, pois este é humano e com ternura, 
carinho, calor, poderá resgatar todo o potencial dos nossos adolescentes, com 
uma educação cognitiva, desenvolvendo uma didática envolvente e 
motivadora, tentando conhecer, compreender e ser mediador, auxiliando o 
aluno naquilo que ele precisa para aprender, analisar, compreender, deduzir, 
sintetizar, aprender a aprender, fazendo com que os alunos dêem margem ao 
seu saber, produzam seus conhecimentos, busquem suas informações, 
resgatem suas atitudes e valores, buscando também o seu ser, pessoa, gente, 
para a formação de um mundo mais solidário, humano, competente no seu 
saber científico e capaz de formar uma sociedade de homens justos, dignos e 
letrados por uma educação libertadora. 
 Para que os professores possam atender aos pressupostos necessários 
à sociedade do conhecimento é preciso internalizar-se de um paradigma 
inovador denominado de Paradigma Holístico, segundo Edgar Morin, (2000) 
 
“esse paradigma sustenta o princípio do saber do conhecimento em relação ao 
ser humano, valorizando a sua iniciatividade, criatividade, detalhe, 
complementaridade, convergência, complexidade. Segundo alguns autores 
teóricos, o ponto de encontro de seus estudos sobre este paradigma 
emergente é a busca da visão da totalidade, o enfoque da aprendizagem e a 
produção do conhecimento”. (Morin, Edgar, 2000) 
 
Concordamos com Morin, e neste enfoque da aprendizagem, nós 
professores deveremos ter uma ação pedagógica inovadora, reflexiva onde 
possamos dar espaço para que nossos alunos realmente produzam seus 
conhecimentos para a formação de um sujeito cognoscente crítico, reflexivo e 
inovador e que tenha um bom relacionamento como pessoa. Quando o aluno 
realmente produz o seu conhecimento com autenticidade, criticidade, 
criatividade, dinamismo, entusiasmo, ele questiona, investiga, interpreta a 
informação, não apenas a aceita como uma imposição. Para que este aluno 
realmente tenha como meta segura a internalização de seus conhecimentos, é 
preciso que os professores trabalhem com projetos; em que o aluno aprende 
participando, formulando problemas, refletindo, agindo, investigando, 
construindo novos conhecimentos e informações, problematizando, seguindo 
uma trilha motivacional e, que o professor ao trabalhar com projetos possa 
tornar o ensino atrativo e de qualidade, despertando a conscientização de uma 
nova maneira de ensinar, uma nova postura pedagógica, levando os alunos a 
descobrir, investigar, discutir, interpretar, raciocinar, e cujos conteúdos devem 
ser conectados a uma problemática do contexto social, político e econômico do 
aluno, significando uma outra maneira de repensar a prática pedagógica e as 
teorias que a embasam (Lúcia, 1998) 
Ainda com relação a Lúcia: 
 
“Um projeto gera situações problemáticas, ao mesmo tempo, reais e 
diversificadas. Possibilita, assim, que os educandos, ao decidirem, opinarem, 
debaterem, construam sua autonomia e seu compromisso com o social”. (1998) 
 
 Ressaltamos nesta citação, o envolvimento do aluno no projeto, em que 
eles tomam decisões, fazem escolhas, executam e vão adotando 
comportamentos e valores embasados em seus conhecimentos. As 
experiências pedagógicas na Pedagogia de Projeto revelam muita 
autenticidade, criatividade, criticidade e transparência, tudo o que é projeto tem 
novo significado, um novo olhar, um novo enfoque na aprendizagem. Os 
conteúdos trabalhados ganham vida, significado, porque não são vistos 
isoladamente, mas integrados a um conjunto, conectado, interligado a outras 
disciplinas, na construção do conhecimento. Portanto, a escola ao trabalhar 
com Pedagogia de Projetos, deverá inovar, criar, experimentar, agir, estes são 
os desafios importantes para projetarmos uma nova maneira de 
ensino/aprendizagem na disciplina de História.

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