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QUESTÕES TEÓRICAS ATLS-TRAUMA


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Mylena Bruschi e Coronel 
QUESTÕES CUIDADOS E URGÊNCIA PROVA TEÓRICA II 
1.O sinal clínico de uma fratura de base de crânio é a equimose: 
a) Mentoniana. 
b) Periorbitária unilateral. 
c) Da asa nasal. 
d) Na região frontal. 
e) Na região mastóidea. 
2.Na fase inicial do trauma cranioencefálico grave com hematoma em expansão, a pressão intracraniana 
pode estar normal devido ao seguinte mecanismo de compensação: 
a) Saída de volume de liquor e sangue venoso do crânio. 
b) Saída de sangue arterial e venoso do crânio. 
c) Expansão volumétrica da caixa craniana pela abertura das cisuras. 
d) Hipotensão arterial com manutenção da frequência cardíaca. 
e) Saída de volume de liquor e sangue arterial do crânio. 
3.Homem de 38 anos é levado à sala de emergência com ferimento por arma branca localizado 3 
centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula direita. PA: 80/40 mmHg; FC: 120 bpm; FR: 30 irpm; 
mucosas descoradas e dor abdominal. Na ausculta pulmonar, apresenta ausência dos murmúrios vesiculares 
à direita e hipertimpanismo à percussão. Com relação a essa situação clínica, analise as afirmativas abaixo: 
I. Tomografia Computadorizada com triplo contraste é fundamental para determinar o tratamento. 
II. RX de tórax deve ser solicitado para verificar a necessidade de drenagem torácica. 
III. Laparotomia exploradora é indicada nesta situação. 
Está/Estão correta (s) a (s) afirmativa (s): 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II e III. 
4.Uma mulher de 45 anos, saudável, apresenta-se após um acidente de automóvel. Ela está 
hemodinamicamente estável e com apenas um mínimo de dor em quadrante superior direito. Um exame 
FAST (Teste ultrassonográfico abdominal para avaliação com foco no trauma abdominal fechado) é positivo 
com o fluido observado no recesso hepatorrenal e na pelve. Qual é, das alternativas abaixo, a melhor etapa 
seguinte para seu seguimento? 
a) Observação apenas. 
b) Tomografia computadorizada. 
c) Laparoscopia. 
d) Laparotomia exploratória. 
e) Drenagem abdominal fechada. 
5.Homem, 45 anos, vítima de atropelamento, é admitido no PS trazido com colar cervical, em prancha longa, 
recebendo oxigênio (6 L/min) através de um cateter nasal. Apresenta-se agitado, com hálito etílico, 
queixando-se de dor na perna direita, que foi imobilizada no atendimento pré-hospitalar. Tem um ferimento 
corto contuso pequeno em região frontal direita, escoriação e crepitação à palpação da face anterior do 
hemitórax direito, mas com ausculta pulmonar normal. Perna direita com fratura fechada e pulsos 
presentes. A oximetria de pulso mostra saturação de oxigênio de 90%. Com relação ao caso: 
a) A oxigenação desse doente está adequada. 
b) Esse doente tem indicação de uma via aérea definitiva nesse momento. 
c) A oximetria de pulso indica uma pressão parcial de oxigênio no sangue arterial superior a 80 mmHg. 
 
Mylena Bruschi e Coronel 
d) A agitação pode representar um sinal precoce de hipóxia. 
e) A presença de crepitação indica fraturas de costelas e, portanto, a drenagem de tórax deve ser feita nesse 
momento. 
6.Paciente jovem, (28 anos) deu entrada no pronto- -socorro, vítima de acidente automobilístico. Quadro 
clínico de mal-estar geral, perda momentânea da consciência logo após o trauma, cefaleia e vômito, seguido 
por “intervalo lúcido” de algumas horas e logo a seguir desenvolve-se sinal de localização: hemiparesia 
contralateral midríase contralateral ao hematoma. Qual o diagnóstico CORRETO? 
a) Lesão axonal difusa. 
b) Hematoma subdural agudo. 
c) Swelling hemisférico. 
d) Hematoma extradural agudo. 
e) Tratamento conservador com Decadron e Manitol. 
7.Homem, 26a, sofreu acidente motociclístico e foi encaminhado ao pronto-socorro após receber 2500 ml 
de cristaloide. Exame físico: vias aéreas pérvias; ventilação espontânea; FR = 35 irpm; FC = 115 bpm; PA = 80 
x 40 mmHg; escala de coma de Glasgow = 15; pupilas isocóricas e fotorreagentes; presença de escoriações 
em membros e tronco; sem fraturas; bacia estável; com dor abdominal à palpação difusa; ausculta pulmonar 
simétrica com murmúrio vesicular presente. Ultrassonografia abdominal na sala de urgência: líquido livre no 
espaço peri-hepático e periesplênico. A CONDUTA É: 
a) Tomografia computadorizada abdominal. 
b) Hematimetria seriada. 
c) Laparotomia exploradora. 
d) Lavagem peritoneal diagnóstica. 
8.As vísceras mais acometidas no trauma contuso, penetrante por arma de fogo e penetrante por arma 
branca são, respectivamente: 
a)baço – fígado – intestino delgado 
b)baço – intestino delgado – intestino delgado 
c)baço – fígado – intestino grosso 
d)intestino delgado – intestino delgado – fígado 
e)intestino delgado – baço – intestino delgado 
9.Com relação aos métodos FAST (Focused Assessment with Sonography in Trauma) e LPD (lavado peritoneal 
diagnóstico), que podem ser utilizados na avaliação do trauma abdominal fechado, julgue os itens a seguir. 
( )O FAST método rápido, não invasivo, com boa acurácia e que pode ser feito à beira do leito é um dos 
métodos mais rápidos de diagnóstico de sangramento ou de lesão de víscera oca. 
( )O FAST deve ser usado em pacientes com alterações hemodinâmicas e múltiplos traumas fechados, 
devendo-se avaliar o saco pericárdico, as fossas hepatorrenal e esplenorrenal, a pelve e o saco de Douglas. 
( )Se o lavado peritoneal apresentar uma quantidade de sangue maior que 10 mL, conteúdo gastrointestinal, 
fibras vegetais e(ou) bile, está indicada a intervenção cirúrgica. 
( )Se a análise do efluente aspirado no LPD apresentar mais que 100.000 hemácias/mm³, 500 
leucócitos/mm³ ou bactérias no exame de Gram, está indicada a laparotomia. 
( )O LPD, apesar de invasivo, é considerado um bom método, por permitir o diagnóstico de lesões 
diafragmáticas ou retroperitoniais. 
a)F – V – V – F – V 
b)V – V – F – V – V 
 
Mylena Bruschi e Coronel 
c)F – V – V – V – F 
d)V – V – V – V – F 
e)V – V – F – V – F 
10.Um jovem de 19 anos envolveu-se numa briga sendo agredido com uma paulada na cabeça. Foi admitido 
no PS com hálito alcoólico, relatando como foi a briga. Apresentava um ferimento sem sangramento ativo 
em região temporoparietal D, suas pupilas estavam isocóricas e fotorreagentes. Não tinha déficit 
neurológico. Durante o atendimento inicial evoluiu letárgico, com rebaixamento do nível de consciência 
arisocória com puipila D > E e paresia à esquerda. Mantinha-se hemodinamicamente normal e foi submetido 
à intubação orotraqueal. A melhor hipótese diagnóstica nesse caso é: 
a) Concussão cerebral temporal que justifica o aparecimento de sinais de hipertensão intracaniana. 
b) Hematoma subdural agudo, que é mais frequente que representa 30% dos TCE graves. 
c) Hematoma epidural ou extradural pois houve um intervalo lúcido seguido de piora neurológica. 
d) Hematoma intraparenquimtoso com inundação ventricular, pois houve rápida deterioração neurológica. 
11.Paciente de 45 anos, masculino, vítima de acidente motociclístico (colisão contra poste) com capacete. É 
admitido na sala de emergência torporoso, ausculta pulmonar presente e simétrica, PA= 70 x 40 mmHg e FC 
= 130 bpm; não há evidências de hemorrragia externa. Após a estabilização da coluna cervical e medidas de 
reposição volêmica, permanece hipotenso e taquicardico. A radiografia de tórax na sala de trauma não 
mostrou alterações. Neste momento poderiam ser adotadas para diagnóstico da causa do choque: 
a) Tomografia computadorizada de crânio e radiografia de coluna cervical. 
b) Radiografias de abdome e coluna cervical. 
c) Lavado peritonial diagnóstico e tomografia computadorizada do abdome. 
d) Ultrassonografia de abdome e radiografia de bacia. 
e) Tomografia computadorizada de abdome e de tórax. 
12.Paciente está em atendimento na emergência de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após ter 
sido vítima de queda de andaime (6 metros). Após a estabilização hemodinâmica, o médicoplantonista 
avalia o estado neurológico verificando que o paciente abre os olhos apenas ao estímulo doloroso, emite 
sons incompreensíveis e apresenta rotação interna de MMSS e extensão de MMI ao estímulo doloroso. Em 
relação à Escala de Coma de Glasgow (ECG), assistência ventilatória e conduta definitiva, assinale a 
alternativa correta: 
a) ECG = 8, cânula orofaríngea e obervação. 
b) intubação orotraqueal e transferência para um centro de trauma. 
c) ECG = 3 oxigênio suplementar por máscara facuial e transferência para um centro de trauma. 
d) ECG = 7, intubação orotraqueal e transferência para um centro de trauma. 
e) ECG = 9, oxigênio suplementar por mascarra facial e observação. 
13.Você recebe na sua unidade básica de saúde um paciente vítima de acidente automobilístico com história 
de TCE grave e pupilas anisocóricas, trazido pela unidade de resgate local. Assinale a conduta imediata 
adequada: 
a) Manitol venoso para reduzir o edema cerebral. 
b) Encaminhar para um centro de trauma após contato. 
c) Puncionar dois acessos venosos periféricos calibrosos. 
d) Avaliar as vias aéreas e proteger a coluna cervical. 
14.Paciente vítima de trauma abdominal durante uma colisão automobilística apresenta, ao chegar ao 
pronto socorro dor abdominal em hipocôndrio e flanco direito. Conversa lucidamente apesar da dor; PA= 90 
 
Mylena Bruschi e Coronel 
x50mmhg, FC de 96bpm. Eupnéico apresentando saturação de 92% ao oxímetro de pulso. Após colher 
sangue para exames. O que se deve fazer? 
a) Deverá ser encaminhado à cirurgia imediatamente devido a choque hipovolêmico. 
b) Ultrassom FAST e, se necessário for, poderá fazer o CT de tórax e abdome. 
c) Deverá fazer exame contrastado de esôfago, estômago e duodeno com bário. 
d) Deverá transfundir 02 concentrados de hemácias. 
e) Deverá fazer imediatamente ultrassom FAST somente para localizar o sangramento, pois já possui 
critérios de laparotomia exploradora. 
15.Um homem de 32 anos, que estava sem capacete, caiu da motocicleta. No local, estava inconsciente com 
Glasgow 6. Na chegada ao hospital, levado por ambulância de suporte básico, a pupila direita tem 6 mm de 
diâmetro e está arreativa; a pupila esquerda tem 3 mm de diâmetro. Sinais vitais: frequência cardíaca: 90 
batimentos por minuto; PA = 200/110 mmHg. Próximo passo: 
a) Ventilação por máscara laríngea. 
b) Intubação traqueal, hiperventilação controlada e tomografia de crânio imediata. 
c) Intubação traqueal, ventilação para manter PCO, em torno de 40 mmHg e administração de nicardipina. 
d) Trepanação do lado direito onde tem provável hematoma subdural. 
e) Administração de 1 litro de solução de cloreto de sódio a 0,45% e 500 ml de manitol a 10%. 
16.Paciente vítima de atropelamento, socorrido pelo SAMU, é submetido à intubação orotraqueal no local 
do acidente sem sedação. Chega o pronto socorro com Escala de Coma de Glasgow = 6, pupilas isocóricas e 
mióticas, PA=140 x 90mmHg, FC = 64 bpm, taquipnéico e sudorese importante em face e tronco. Após 
reavaliação na sala de emergência, é submetido ao exame de tomografia de crânio que mostrou hemorragia 
puntiformes em corpo caloso. O restante do exame é normal. O motivo do rebaixamento do nível de 
consciência é: 
a) Choque neurológico. 
b) Choque dismietizante agudo 
c) Inchaço cerebral dufiso ( Brain Savelling) 
d) Lesão axonal difusa 
e) Inchaço cerebral hemisférico (Saveling Hemisférico) 
17.Jovem, 23 anos, sofreu acidente automobilístico, apresentando dificuldade respiratória e confusão 
mental. Exame físico PA = 30 mmHg, FC = 60 bpm, respiração diafragmática. Glasgow = 12, tetraplegia. 
Hemoglobina = 12. Pressão nervosa central = 6 mmHg. Gasometria arterial: pH = 7.28, Pa Co2 = 60 mmHg. 
Tomografias computadorizadas de crânio e abdome sem alterações. O DIAGNÓSTICO E CONDUTA SÃO: 
a) Trauma cranioencefálico grave com hipovolemia, reposição volêmica, noradrenalina e oferta de oxigênio 
por máscara facial. 
b) Choque neurogênico, reposição volêmica, noradrenalina, ventilação não invasiva com altos columes 
correntes para evitar colabamento alveolar. 
c) Choque hemorrágico; reposição volêmica e hemática, dobutamina e noradrenalina, suporte ventilatório 
não invasivo com CPAP. 
d) Choque neurogênico; reposição volêmica, noradrenalina, suporte ventilatório invasivo com volume 
corrente de 6-8 ml/Kg e PEEP otimizada. 
 
18.Dos achados abaixo o que apresenta menor pontuação na escala de coma de Glasgow é: 
a) Resposta motora em descerebração. 
 
Mylena Bruschi e Coronel 
b) Resposta motora em decorticação. 
c) Palavras desconexas como melhor resposta verbal. 
d) Abertura ocular à estimulação verbal. 
e) Retirada inespecífica como melhor resposta motora. 
 
19.No atendimento ao traumatizado, com relação à cirurgia de “controle de danos”, todas as alternativas 
estão corretas, EXCETO: 
a) No caso do trauma abdominal grave, consiste numa laparotomia abreviada para prevenir a instalação da 
tríade letal: acidose metabólica, coagulopatia e hipotermia. 
b) O termo “controle de danos” atualmente pode ser empregado em outras situações graves além do 
trauma abdominal, como por exemplo, no trauma torácico e mesmo ortopédico. 
c) Identificamos em geral três tempos na cirurgia de “controle de danos”: operação abreviada, reanimação 
fisiológica preferencialmente em unidade de terapia intensiva e reoperação programada. 
d) Uma vez optado pela cirurgia de “controle de danos”, a reoperação programada deve ser realizada a 
partir do 10º dia de operação inicial. 
e) No caso da laparotomia abreviada na cirurgia de “controle de danos”, podemos utilizar para o 
fechamento da parede abdominal sacos plásticos de soro ou mesmo coletores de urina (bolsa de Bogotá). 
20.Mulher, 47 anos, refere queda de telhado há 1 hora e queixa-se de dor abdominal. Exame físico 
consciente, orientada, PA= 80 x 4 mmHg, FC = 110 bpm, FR = 20 rpm, descorada 1+/4+, murmúrio vesicular 
presente e simétrico, abdome doloroso à palpação, sem irritação peritoneal. A SEQUÊNCIA DE CONDUTA É: 
a) Ultrassonografia na sala de emergência (FAST), oxigênio suplementar e transfusão sanguínea. 
b) Oxigênio suplementar, reposição volêmica e FAST. 
c) FAST, tomografia abdominal e reposição volêmica. 
d) Reposição volêmica, transfusão sanguínea e laparotomia exploradora. 
21.Jovem de 19 anos é admitido em Pronto-Socorro vítima de ferimento por arma branca ABDOMINAL. 
Apresenta hálito etílico, está agitado e ao exame: descorado, FC = 102 bpm, PA = 70/50 mgHg, sem outras 
lesões. Após receber 2000ml de cristaloide houve melhora hemodinâmica com FC= 92 bpm e PA = 100/70 
mmHg. Ausculta cardiopulmonar normal, extremidades com pulsos distais presentes e abdome com 
ferimento perfurante em mesogastro de 3.0 cm, com sangue junto a lesão e dor a palpação ao redor dela, 
mas sem sinais de peritonite. A melhor conduta neste é: 
a) FAST e, se positivo, tomografia computadorizado de abdome 
b) Punção abdominal e se negativa realizar tomografia computadorizada de abdome 
c) Tomografia computadorizada de abdome e pelve com triplo contraste 
d) Laparotomia exploradora 
e) Observação clínica seriada 
 
 
 
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