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Bruno Figueiredo de Souza – RA 201803540991 
LITERATURA POPULAR REGIONAL - CEL0266 
Título: LITERATURA DE CORDEL 
 
Os mais representativos cordelistas do Brasil, sobre sua produção artística, abordagem 
e espaço que o artista possui na mídia 
 
Considerado o precursor da literatura de cordel no Brasil, e um dos mais importantes 
cordelistas, escreveu centenas de obras. Vendeu seus versos para os mais diferentes 
tipos populares: sertanejos, vaqueiros, cangaceiros, etc. Diversos episódios do Auto da 
Compadecida, de Ariano Suassuna, foram inspirados na obra de Leandro Gomes de 
Barros. 
 
Produção artística de Leandro Gomes de Barros 
O Acervo se destaca por várias razões. O primeiro fator relevante é que esses folhetos, 
agrupando três ou quatro poemas num só exemplar, fornecem uma idéia sistemática da 
produção do autor e da vida nordestina daquela época. Temos uma multiplicidade de 
assuntos, que vão desde críticas ao governo - num tom quase sempre de indignação - 
até as reclamações contra a carestia, as guerras e o desregramento da sociedade. 
 
Trata-se de um poeta antenado não só com a fabulação, como também preocupado 
com os destinos do País, com a ineficiência do governo e seus presidentes (a Primeira 
República) no combate aos males sociais (impostos, custo de vida, greves), ressabiado 
com a presença do capital estrangeiro vida, greves), ressabiado com a presença do 
capital estrangeiro (representado, sobretudo, pelos ingleses) e indignado com o descaso 
em relação às populações menos favorecidas. 
 
Justifica-se, portanto, sua indiscutível admiração pela figura do Antonio Silvino, 
comparado a Napoleão e Carlos Magno em seus poemas. A violência do cangaço é 
abonada, tendo-se em vista que crimes maiores são perpetrados diariamente contra 
essa população de destituídos, deserdados do espaço público, miseráveis que migram 
de uma região a outra do País, em busca de melhores condições de vida. Leandro faz da 
palavra poética sua plataforma política, acreditando na utopia de uma sociedade mais 
justa, mais humanizada, embora para obtê-la tenha que se valer da figura violenta do 
cangaceiro. 
 
Abordagem 
Leandro passeia por várias tonalidades temáticas e apresenta em seus poemas aqueles 
conteúdos que o povo identifica, se sente representado. É, portanto, o poeta popular 
mais apreciado de seu tempo e parâmetro para outros: sempre comparado, mas nunca 
superado. Citado nos desafios, pelejas e encontros de feira e, não raro, considerado o 
melhor: o primeiro sem segundo, no dizer de Athayde. Poeta de muita fama que, por si 
só, constitui parte da bibliografia obrigatória, que se faça sobre o Cordel nordestino. 
 
O grande mestre de Pombal, Leandro Gomes de Barros, que nos emprestou régua e 
compasso para a produção da literatura de cordel, foi de extrema sinceridade quando 
afirmou na peleja de Riachão com o Diabo, escrita e editada em 1899: "Esta peleja que 
fiz não foi por mim inventada, um velho daquela época a tem ainda gravada minhas aqui 
são as rimas exceto elas, mais nada." 
 
Leandro Gomes de Barros, nascido no dia 19 de novembro de 1865, teria escrito a peleja 
de Manoel Riachão com o Diabo em fins do século passado. 
 
É considerado como o primeiro escritor brasileiro de literatura de Cordel, tendo escrito 
aproximadamente 240 obras. No seu tempo, era cognominado "O Primeiro sem 
Segundo", e ainda é considerado o maior poeta popular do Brasil de todos os tempos, 
autor de vários clássicos e campeão absoluto de vendas, com muitos folhetos que 
ultrapassam a casa dos 3 milhões de exemplares vendidos. 
 
Seguindo uma tradição da legítima arte popular, o cordelista baiano Antônio Viera além 
de poeta é músico. Em sua obra O Cordel Remoçado integra música e literatura popular, 
em uma narrativa em que o foco é a sua cultura, isto é, os costumes e as tradições 
nordestinas. 
 Assim como Ariano Suassuna, Antônio Vieira é um assíduo frequentador de 
palestras em universidades, além de ministrar cursos. É reconhecido 
internacionalmente, sobretudo em Portugal. No Brasil, foi diplomado como membro da 
Academia de Cultura da Bahia. 
 
A literatura de cordel por Carlos Drummond de Andrade: 
 "A poesia de cordel é uma das manifestações mais puras do espírito inventivo, 
do senso de humor e da capacidade crítica do povo brasileiro, em suas camadas 
modestas do interior. O poeta cordelista exprime com felicidade aquilo que seus 
companheiros de vida e de classe econômica sentem realmente. A espontaneidade e 
graça dessas criações fazem com que o leitor urbano, mais sofisticado, lhes dedique 
interesse, despertando ainda a pesquisa e análise de eruditos universitários. É esta, pois, 
uma poesia de confraternização social que alcança uma grande área de sensibilidade". 
(DRUMMOND apud SLATER, 1984, p.2) 
 
Apolônio Alves dos Santos 
Natural de Guarabira, PB, transferiu-se para o Rio de Janeiro no ano de 1950, onde 
exerceu a profissão de pedreiro, até viver da sua poesia. Seu primeiro folheto foi “MARIA 
CARA DE PAU E O PRÍNCIPE GREGORIANO”, publicado ainda em Guarabira. 
Faleceu em 1998, em Campina Grande, na Paraíba, deixando aproximadamente 120 
folhetos publicados e acreditando ser o folheto “EPITÁCIO E MARINA”, o mais 
importante da sua carreira de poeta cordelista. 
 
Arievaldo Viana Lima 
Poeta popular, radialista e publicitário, nasceu em Fazenda Ouro Preto, Quixeramobim-
CE, aos 18 de setembro de 1967. Desde criança exercita sua verve poética, mas só 
começou a publicar seus folhetos em 1989, quando lançou, juntamente com o poeta 
Pedro Paulo Paulino, uma caixa com 10 títulos chamada Coleção Cancão de Fogo. É o 
criador do Projeto ACORDA CORDEL na Sala de Aula, que utiliza a poesia popular na 
alfabetização de jovens e adultos. Em 2000, foi eleito membro da ABLC, na qual ocupa 
a cadeira de nº 40, patronímica de João Melchíades Ferreira. Tem cerca de 50 folhetos 
e dois livros públicados: O Baú da Gaiatice e São Francisco de Canindé na Literatura de 
Cordel. 
Cego Aderaldo 
Cantador famoso, voz excelente, veia política apreciável. Era um dos mais inspirados de 
quantos que existiram nos sertões do Ceará. “Aderaldo Ferreira Araújo” era seu 
verdadeiro nome. Nasceu no Crato, viveu em Quixadá e morreu em Fortaleza, beirando 
os 90 anos, em 1967. Tomou parte em cantorias que marcaram épocas. Os versos que 
escreveu são lidos e conhecido em todo o Brasil. 
Elias A. de Carvalho 
Pernambucano de Timbaúba, além de poeta, que com tanto entusiasmo contou e 
cantou as coisas do seu estado e do Brasil, foi também emérito sanfoneiro, repentista e 
versejador, sendo intensa a sua atividade, sem prejuízo para a profissão de enfermeiro, 
na qual era diplomado. Trabalhou no sanatório Alcides Carneiro, em Corrêas, na cidade 
de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, ligação que lhe permitiu preparar um 
importante trabalho intitulado “O ABC do corpo humano”, entre os tantos outros que 
escreveu ao longo de sua vida. 
Expedito Sebastião da Silva 
Expedito Sebastião da Silva nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, em 20 de janeiro de 
1928 (dia de São Sebastião) e viveu toda a sua vida na terra do Padre Cícero, até falecer 
no dia 8 de agosto de 1997. Além de bom poeta, foi tipógrafo e revisor da gráfica de José 
Bernardo da Silva, tendo assumido, com a morte deste, a gerência da Tipografia São 
Francisco, rebatizada nos anos 70 como Literatura de Cordel José Bernardo da Silva e 
posteriormente como Lira Nordestina, como é conhecida até hoje. 
De origem camponesa, conseguiu freqüentar a escola, chegando a concluir a quarta 
série ginasial. Durante os anos escolares começou a rascunhar seus primeiros poemas, 
o que acabou chamando a atenção de José Bernardo da Silva, o grande editor de 
Juazeiro. Seu primeiro folheto, intitulado “A moça que depois de morta dançou em São 
Paulo”, data de 1948. Cuidadoso com a rima e, principalmente, com a métrica, Expedito 
costumava revisara obra de outros poetas que também imprimiam seus folhetos na Lira 
Nordestina. 
Firmino Teixeira do Amaral 
Foi o mais brilhante poeta popular do Piauí. Nasceu no povoado de Amarração (Luís 
Correia-PI) e mudou-se muito jovem para Belém-PA, tornando-se o principal poeta da 
Editora Guajarina, de Francisco Lopes. Escreveu a famosa Peleja de Cego Aderaldo com 
Zé Pretinho do Tucum, tida por muitos como real, mas, ao que tudo indica, foi fruto de 
sua imaginação. Nesta obra ele criou um novo gênero na cantoria: o “trava-língua”. 
Dentre as obras de sua autoria destacam-se “Pierre e Magalona”, “Bataclã”, “O Filho de 
Cancão de Fogo”, “O Casamento do Bode com a Raposa” e a peleja mais genial e popular 
de todos os tempos: a de Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum, que chegou a ser 
gravada por Nara Leão e João do Vale no disco OPINIÃO. 
Francisco das Chagas Batista 
Publicou, em 1902, seu primeiro folheto, Saudades do Sertão, em Campina Grande, PB. 
Na década de 1910, trabalhou como carregador de água e lenha e operário da Estrada 
de Ferro de Alagoa Grande. Por volta de 1911 estabeleceu a livraria Popular Editora, em 
João Pessoa, PB. Em 1929, publicou Cantadores e Poetas Populares, pela Editora Batista 
Irmãos. Entre suas obras poéticas estão os folhetos A Vida de Antonio Silvino (1904), 
História Completa de Lampeão (1925), As Manhas de um Feiticeiro (1930) e A Escrava 
Isaura (1930). “Francisco das Chagas Batista não foi cantador mas um dos mais 
conhecidos poetas populares. Sua produção abundantíssima forneceu vasto material 
para a cantoria.” – Luís da Câmara Cascudo. 
Francisco Sales Arêda 
Francisco Sales Arêda nasceu em Campina Grande, Paraíba, aos 25 de outubro de 1916. 
Grande poeta popular, foi cantador de viola, cordelista e vendedor de folhetos nas 
feiras. Faleceu em janeiro de 2006 em Caruaru, Pernambuco. Cantou de 1940 a 1954, a 
partir de quando abandonou a viola dedicando-se exclusivamente a escrever seus 
folhetos e romances, entre os quais destaca-se “O homem da vaca e o poder da 
fortuna”, adaptado para o teatro por Ariano Suassuna. Seu primeiro folheto foi “O 
casamento e herança de Chica Pançuda com Bernardo Pelado”, publicado em 1946. Sua 
obra é extensa e passa de uma centena de títulos, alguns dos quais ainda inéditos. 
Costumava usar o acróstico FSALES no final de seus poemas. 
Gonçalo Ferreira da Silva 
Poeta, contista, ensaista. Nasceu em Ipu, Ceará, no dia 20 de dezembro de 1937. Autor 
fecundo e de produção densa, principalmente no campo de literatura de cordel, área 
que mais cultiva e que mais ama. Poeta intuitivo, de técnica refinada, chega a ser 
primoroso em algumas estrofes. É, porém, a abrangência dos temas que aborda que o 
situa entre os principais autores nacionais, tendo produzido diversos títulos com a 
temática de ciência e política. Quando participa de congressos e festivais é comum vê-
lo contando histórias em versos rimados e de improviso. Hoje vive no Rio de Janeiro e é 
presidente da ABLC. 
João Ferreira de Lima 
João Ferreira de Lima era pernambucano de São José do Egito, onde nasceu em 3 de 
novembro de 1902. Faleceu em Caruaru, Pernambuco, em 19 de agosto de 1972. Além 
de poeta, era astrólogo. Foi autor do mais célebre almanaque popular nordestino, o 
Almanaque de Pernambuco. 
Em sua obra destacam-se, pelo menos, dois grandes clássicos da Literatura de Cordel: 
“Proezas de João Grilo” e “Romance de Mariquinha e José de Sousa Leão”. Sobre o 
folheto “As proezas de João Grilo” convém ressaltar o seguinte: João Ferreira de Lima o 
escreveu originalmente em sextilhas, num folheto de oito páginas, intitulado “As 
palhaçadas de João Grilo”. Por volta de 1948, a obra foi ampliada para 32 páginas na 
tipografia de João Martins de Athayde, pelo poeta Delarme Monteiro. As estrofes que 
foram acrescentadas são todas em setilhas, sendo fácil identificar quais são as de autoria 
de João Ferreira de Lima. 
João Martins de Athayde 
Nasceu no dia 24 de junho de 1880, em Cachoeira da Cebola, no município de Ingá, 
Paraíba. Trabalhou como mascate e atraído pela febre da borracha, foi para o Amazonas 
onde teve 25 filhos com as caboclas das tabas indígenas. Retornou ao nordeste e 
transferiu-se para Recife, onde fez curso de enfermagem. 
Em 1921, já com bela fortuna amealhada, comprou o famoso projeto editorial de 
Leandro Gomes de Barros, tornando-se o maior editor de literatura de cordel de todos 
os tempos. Vendo que oitenta por cento dos folhetos vendidos nas feiras era de humor 
ou de pelejas, e tendo especial vocação para duelos verbais, inclinou sua pena para esse 
tipo de produção. Usando personagens reais e fictícias, escreveu mais de uma dezena 
de pelejas até hoje muito procuradas e lidas, como a de “Serrador e Carneiro”. 
João Melchíades Ferreira 
João Melchíades Ferreira da Silva nasceu em Bananeiras-PB aos 7 de setembro de 1869 
e faleceu em João Pessoa-PB, no dia 10 de dezembro de 1933. Foi sargento do exército. 
Combateu na Guerra de Canudos e na questão do Acre. É autor do primeiro folheto 
sobre Antônio Conselheiro e de mais de 20 folhetos, dos quais destacamos “ROMANCE 
DO PAVÃO MYSTERIOZO”, “COMBATE DE JOSÉ COLATINO COM CARRANCA DO PIAUÍ”, 
“ROLDÃO NO LEÃO DE OURO”, “HISTÓRIA DO VALENTE ZÉ GARCIA” e “A GUERRA DE 
CANUDOS”. 
Joaquim Batista de Sena 
Joaquim Batista de Sena nasceu no dia 21 de maio de 1912, em Fazenda Velha, do termo 
de Bananeiras, hoje pertencente ao município de Solânea-PB. Faleceu no distrito de 
Antônio Diogo (Redenção-CE) no início da década de 90. Autodidata, adquiriu vasto 
conhecimento sobre cultura popular e era um defensor intransigente da poesia popular 
nordestina. Começou como cantador de viola, permanecendo três anos neste ofício, no 
final da década de 30. 
Sena era um grande poeta, de verve apurada e rico vocabulário. Conhecia bem os 
costumes, a fauna, a flora e a geografia nordestina, motivo pelo qual seus romances 
eram ricos em descrições dessa natureza. Pode-se dizer que com a sua morte, fechou-
se um ciclo na poesia popular nordestina e o gênero “romance” perdeu um de seus 
maiores poetas. 
José Camelo de Melo Resende 
Os pesquisadores Átila de Almeida e José Alves Sobrinho, em sua obra Marcos e 
Vantagens, de 1981, assinalam que José Camelo de Melo Resende nasceu a 20 de abril 
de 1885, em Pilõezinhos, Paraíba, e faleceu em Rio Tinto, Paraíba, em 1964. Poeta 
fecundo, de fértil imaginação, bom de métrica, rima e oração, compôs verdadeiros 
clássicos da literatura de cordel. Pertence a segunda geração dos grandes poetas 
populares nordestinos, ao lado de Manoel Camilo dos Santos, Severino Borges e João 
José da Silva. 
Sua obra mais famosa, “Romance do pavão mysteriozo”, tem uma história controversa. 
Segundo os pesquisadores, esse folheto foi escrito originalmente com 40 páginas, em 
1923 para ser cantado em suas apresentações. João Melchíades Ferreira, ajudado por 
Romano Elias da Paz, obteve uma cópia do mesmo e o reescreveu com apenas 32 
páginas, publicando como obra de sua autoria. Consta que José Camelo, desgostoso com 
o sucesso obtido por Melchíades, findou rasgando os seus originais. 
Manoel Camilo dos Santos 
Manoel Camilo dos Santos nasceu em Guarabora, Paraíba, no dia 9 de junho de 1905. 
Foi cantador na década de 30. Tendo de cantar em 1940, dedicou-se a escrever e editar 
folhetos. Iniciou as atividades editoriais em sua cidade natal, indo continuá-las em 
Campina Grande, onde reside. A Folhateria Santos, por ele fundada, cede, anos depois, 
seu lugar a A “ESTRELA” DA POESIA, que ele mantém mais como um símbolo, sob cuja 
égide vem fazendo publicar os raros folhetos que ainda escreve. 
Manoel é membro fundador da Academia Brasileira de Cordel, onde ocupa a cadeira nº 
25, que tem como patrono Inácio Catingueira. Repentista e violeiro, é autor de mais de 
80 folhetos. 
José Pacheco 
Há controvérsia sobre o lugar de nascimento de José Pacheco. Para alguns, ele nasceu 
em PortoCalvo, Alagoas; há quem firme ter sido o autor de “A Chegada de Lampião no 
Inferno”, pernambucano de Correntes. A verdade é que José Pacheco, que teria nascido 
em 1890, faleceu em Maceió na década de 50, havendo quem informe a data de 27 de 
abril de 1954, como a do seu falecimento. Seu gênero preferido parece ter sido o 
gracejo, no qual nos deu verdadeiros clássicos. Escreveu também folhetos de outros 
gêneros. 
Leandro Gomes de Barros 
O paraibano Leandro Gomes de Barros, pioneiro na publicação de folhetos rimados, é 
autor de uma obra vastíssima e da mais alta qualidade, o que lhe confere, sem exageros, 
o título de poeta maior da Literatura de Cordel. Nascido em Pombal-PB, em 19 de 
novembro de 1865, faleceu no Recife-PE, em 04 de março de 1918, deixando um legado 
cerca de mil folhetos escritos, embora centro cultural algum registre tal façanha. 
Foi, porém, o maior editor antes de João Martins de Athayde, que o sucedeu. O vigoroso 
programa editorial de Leandro levou a Literatura de cordel às mais distantes regiões, 
graças ao bem sucedido projeto de redistribuição através dos chamados agentes. 
Manoel d’Almeida Filho 
Publicou em João Pessoa PB, em 1936, A Menina que Nasceu Pintada com as Unhas de 
Ponta e as Sobrancelhas Raspadas, seu primeiro folheto. Entre 1965 e 1995, trabalhou 
como selecionador de folhetos de cordel para a Luzeiro Editora, em São Paulo, o que lhe 
conferiu grande importância no mercado editorial do gênero. Em 1995 tornou-se 
membro da ABLC, no Rio de Janeiro. Escreveu dezenas de folhetos , entre os quais 
Vicente, o Rei dos Ladrões (1957), Peleja de Zé do Caixão com o Diabo (1972), Vida, 
Vingança e Morte de Corisco (1986 ), Briga de São Pedro com Jesus por Causa do 
Inverno. O Milagre da Apolo 13 (1986), Como Ser Feliz no Casamento (1988), Os Amigos 
do Barulho e o Bandido Carne Frita (1991) e A Afilhada da Virgem da Conceição (1995). 
Manoel Monteiro 
Manoel Monteiro da Silva ou simplesmente Manoel Monteiro, como assina seus 
trabalhos, nasceu em Bezerro, Pernambuco, no dia 4 de Fevereiro de 1937. É o mais 
importante cordelista brasileiro em atividade, com uma produção densa e diversificada, 
abarcando toda a área da atividade humana. 
Seguro no ofício de escrever versos rimados e metrificados, suas narrativas são 
envolventes e prendem o leitor do princípio ao fim, além da influência verbal, própria 
dos grandes mestres. Em razão da qualidade de sua produção, a literatura de cordel está 
sendo indicada para a grade escolar de várias cidades brasileiras. 
Mestre Azulão 
José João dos Santos, Mestre Azulão, é natural de Sapé, Paraíba, onde nasceu aos 8 de 
janeiro de 1932. Cantador de viola e poeta de bancada, autor de mais de 100 folhetos, 
vive há vários anos no Rio de Janeiro e atuou na famosa Feira de São Cristóvão, abrindo 
caminho para outros poetas nordestinos que lá se estabeleceram. É um dos poucos 
cantadores vivos que ainda cantam romances, sendo freqüentemente convidado para 
apresentações em universidades brasileiras e até do exterior. Tem trabalhos publicados 
pela Tupynanquim Editora. 
Patativa do Assaré 
“Eu, Antônio Gonçalves da Silva, filho de Pedro Gonçalves da Silva, e de Maria Pereira 
da Silva, nasci aqui a 5 de março de 1909, no Sítio denominado Serra de Santana, que 
dista três léguas da cidade de Assaré. Com a idade de doze anos, freqüentei uma escola 
muito atrasada, na qual passei quatro meses, porém sem interromper muito o trabalho 
de agricultor. 
Saí da escola lendo o segundo livro de Felisberto de Carvalho e daquele tempo para cá 
não freqüentei mais escola nenhuma. Com 16 anos de idade, comprei uma viola e 
comecei a cantar de improviso, pois naquele tempo eu já improvisava, glosando os 
motes que os interessados me apresentavam. Nunca quis fazer profissão de minha 
musa, sempre tenho cantado, glosado e recitado, quando alguém me convida para este 
fim.” 
Raimundo Santa Helena 
Raimundo Luiz do Nascimento nasceu em Santa Helena, município fundado por seu pai, 
que morreu em 1927 combatendo o bando de Lampião. Saiu de casa aos 11 anos, 
disposto a vingar a morte do pai. Em Fortaleza, no Ceará, trabalhou como trocador de 
ônibus, garçom, baleiro e engraxate. Em 1943 ingressou na escola de Aprendizes 
Marinheiros do Ceará. Participou da Segunda Guerra mundial, sendo por duas vezes 
condecorado pelo presidente da República. 
Em 1945 publicou seu primeiro cordel, “Fim da guerra”. Fundou a Cordelbras. Em 1983 
recebeu juntamente com Gilberto Freyre, Augusto Ruschi e Jorge Amado o Prêmio Porto 
de São Mateus de Resistência cultural. Tem cerca de 2 milhões de exemplares de mais 
de 300 títulos em circulação. Foi criador da Feira de São Cristovão, no Rio de Janeiro. 
Escreveu ainda os livros “Lampião e o sangue de meu pai” e “Um marujo na esquina do 
mundo”. 
Severino Milanês 
Severino Milanês da Silva nasceu em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Faleceu em 
seu estado natal, em 1956. Repentista e poeta de bancada, exerceu com aprumo sua 
atividade poética, tanto na cantoria quanto no folheto. De sua bibliografia constam 
vários títulos dos gêneros discussão e peleja. A considerar também a lista de romances 
de amor e histórias de princesas e príncipes encantados, é de se atribuir a Milanês 
predileção por esses dois temas. 
Silvino Pirauá 
Silvino Pirauá de Lima nasceu em Patos, em 1848 e faleceu em Bezerros, Pernambuco, 
em 1923. Cantador e poeta popular, foi tido como o discípulo amado de Romano do 
Teixeira, o célebre cantador que travou com Inácio da Catingueira legendária peleja. Ao 
lado de Ugolino Nunes da Costa e Romano Caluete, seu mestre, Silvino é considerado 
um dos maiores da poesia popular nordestina. Juntamente com Leandro Gomes de 
Barros, é considerado um dos criadores da literatura de folhetos. 
Além de bom improvisador e glosador, introduziu várias inovações formais na poesia 
popular: foi um dos primeiros a usar a sextilha e é tido como criador do “martelo 
agalopado”. Autor de uma das várias versões que se conhece da peleja de Romano do 
Teixeira com Inácio da Catingueira, escreveu, entre outros títulos: “História do capitão 
do navio”, “As três moças que quiseram casar com um só moço”, “Verdadeira peleja de 
Francisco Romano com Inácio da Catingueira” e “A Vingança do sultão”. 
 
Zé da Luz 
Severino de Andrade Silva, nasceu em Itabaiana, PB, em 29/03/1904 e faleceu no Rio de 
Janeiro-RJ, em 12/02/1965. O trabalho de Zé da Luz é conhecido pela linguagem matuta 
presente em seus cordéis. 
Zé Maria de Fortaleza 
José Maria do Nascimento é natural de Aracoiaba, Ceará. Aos 13 anos veio para 
Fortaleza, onde iniciou sua carreira como violeiro, tornando-se conhecido pelo seu 
talento poético e sua maneira de cantar. Já representou o Ceará em diversos festivais 
realizados em vários estados do Brasil, destacando-se duas viagens que marcaram época 
em sua carreira, quando esteve no Rio Grande do Sul, por ocasião do 2º Congresso 
Nacional de Turismo, e quando esteve em Brasília, cantando para as maiores 
autoridades do país. Lançou, juntamente com Benoni Conrado, um dos primeiros discos 
de violeiros que se tem notícia no Brasil. Tem um livro inédito intitulado “Fagulhas do 
Estro”, publicou vários folhetos de cordel, destacando-se “Folclore também é cultura” e 
“Miscelânea de motes e glosas”. 
 
Relato sobre os temas mais abordados e/ou recorrentes 
 
Os temas populares e da cultura popular brasileira são os mais abordados. 
 
Trecho de “Proezas de João Grilo”, de João Martins de Athayde relata o nascimento do 
herói e uma de suas "presepadas" 
Podemos notar que o autor relata e descreve um tradicional morador da região, falando 
de sua história e de suas influências. Podemos notar que o autor tem um olhar critico 
sobre o que ele observa, criado pelos padrões estabelecidos naquela região e até 
mesmo um pouco estereotipados. 
 
João Grilo foi um cristão 
que nasceu antes do dia 
criou-se sem formosuramas tinha sabedoria 
e morreu depois da hora 
pelas artes que fazia. 
E nasceu de sete meses 
chorou no bucho da mãe 
quando ela pegou um gato 
ele gritou: não me arranhe 
não jogue neste animal 
que talvez você não ganhe. 
Na noite que João nasceu 
houve um eclipse na lua 
e detonou um vulcão 
que ainda continua 
naquela noite correu 
um lobisomem na rua. 
Porém João Grilo criou-se 
pequeno, magro e sambudo 
as pernas tortas e finas 
e boca grande e beiçudo 
no sítio onde morava 
dava notícia de tudo. 
 
Trecho de “O Fiscal e a Lagarta” de Leandro Gomes de Barros, neste podemos notar um 
clássico da Literatura de cordel que fala sobre Sátira social e Corrupção. Mas, podemos 
perceber que o autor recorre a situações do dia-a-dia para poder realizar uma crítica a 
situações que acontecem naquela região. O autor narra de forma que os comentários 
não são um relato pessoal do autor, mas sim são falas dos personagens daquela região. 
Estava um dia uma lagarta 
Debaixo de um pé de fumo 
Quando levantou a vista 
Viu um fiscal do consummo. 
Disse a lagarta consigo: 
Eu hoje me desarrumo 
O fiscal perguntou logo 
Insecto, o que estás roendo? 
A lagarta perguntou-lhe 
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Fiscal, o que andas fazendo? 
—Aperriando o commercio 
Tomando tudo e comendo. 
Disse o fiscal: para o imposto 
O governo me nomeia 
A lagarta respondeu-lhe 
Você precisa é cadeia, 
Para perder o costume 
De andar roubando de meia. 
Disse o fiscal: o governo 
Não puderá se manter, 
Sem procurar o imposto 
De quem comprar e vender, 
Artista e agricultor 
Pagam por justo dever. 
 
 
Trecho de “Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho dos Tucuns”, de Firmino Teixeira 
do Amaral. Nesta obra, podemos notar que foi criado um novo gênero na cantoria: o 
trava-língua. Podemos notar uma sequencia de fatos que descrevem a realidade local e 
uma situação comum naquela região. 
Apreciem, meus leitores, 
Uma forte discussão, 
Que tive com Zé Pretinho, 
Um cantador do sertão, 
O qual, no tanger do verso, 
Vencia qualquer questão. 
Um dia, determinei 
A sair do Quixadá — 
Uma das belas cidades 
Do estado do Ceará. 
Fui até o Piauí, 
Ver os cantores de lá. 
Me hospedei na Pimenteira 
Depois em Alagoinha; 
Cantei no Campo Maior, 
No Angico e na Baixinha. 
De lá eu tive um convite 
Para cantar na Varzinha. 
Quando cheguei na Varzinha, 
Foi de manhã, bem cedinho; 
Então, o dono da casa 
Me perguntou sem carinho: 
— Cego, você não tem medo 
Da fama do Zé Pretinho? 
Eu lhe disse: — Não, senhor, 
Mas da verdade eu não zombo! 
Mande chamar esse preto, 
Que eu quero dar-lhe um tombo — 
Ele chegando, um de nós 
Hoje há de arder o lombo! 
 
Pesquisa sobre os outros países que também produzem a literatura de cordel 
 
O formato dos folhetos têm origem nos cordéis portugueses, trazidos para o Brasil 
durante a colonização. Esses folhetos retratavam histórias de reis e rainhas e eram 
populares também em outros países europeus, como a Inglaterra, a França e a Espanha. 
Eram publicações adaptadas de livros eruditos escritos para a elite e destinados ao povo. 
Impressos em folhas simples e em grande quantidade, eram vendidos a preços 
acessíveis. 
A literatura de cordel é uma das heranças lusitanas que herdamos. Ela surgiu em 
Portugal por volta do século XII, com o trovadorismo medieval. 
Nessa época haviam artistas que declamavam histórias cantadas para o público, visto 
que o analfabetismo era praticamente generalizado e uma das formas de transmissão 
de conhecimento e diversão era através da oralidade. 
Mais tarde, no século XV e XVI, já no Renascimento, é criada a prensa, o que viabilizou 
a impressão mais rápida e em quantidade de textos no papel. 
A partir disso, as histórias que eram contadas apenas oralmente pelos trovadores, 
passaram a ser gravadas em folhetos e tomaram as ruas, penduradas em cordas - 
os cordéis, como é conhecido em Portugal. A princípio, peças de teatro também eram 
impressas nesses livretos, como por exemplo as obras do escritor português Gil Vicente. 
 
 
Avaliação da produção e a tradição da literatura de cordel no Brasil 
A produção literatura de cordel é reconhecido como um dos bens da sociedade 
brasileira. Muitos conteúdos estão na internet e podem ser acessados livremente por 
novos leitores. 
Podemos notar que a literatura de cordel é reconhecida como patrimônio social e 
cultural do povo brasileiro. Além de retratar o povo nordestino, conseguiu retratar o 
povo brasileiro, no momento que realiza uma manifestação cultural retratando o 
cotidiano, a realidade do povo brasileiro e suas peculiaridades. 
A literatura de cordel não é uma leitura comum a ser lida, ou ser vendida em livrarias. 
Porém, sua importância na literatura e nas artes é incontestável. As rimas despertam a 
curiosidade do leitor, e a cada sentença se descreve um pouco da história do Brasil. 
A tradição da literatura de cordel no Brasil tem sido representada pelos projetos 
pedagógicos desenvolvidos pelas escolas, que buscam reconhecer e prestigiar os 
grandes nomes do Cordel. Desta forma, os alunos podem ter a oportunidade de 
conhecer mais sua própria cultura por meio deste contato. 
Toda escola, deve ter um programa que comtemple a literatura de cordel, desta forma 
é possível prestigiar a cultura popular. Os alunos podem ser incentivados a compor, 
escrever, interpretar, criar sua xilogravura. Atividades como estas poderão contribuir 
para que os alunos se conheçam e descubram talentos ou aptidões que antes não 
conheciam. 
 
Referências bibliográficas 
 
CORDEL. Casa Rui Barbosa, 2020. <http://www.casaruibarbosa.gov.br/cordel/leand
 ro_bibliografia.html>. Acesso em: 21, set de 2020 
GRANDES CORDELISTAS. ABLC, 2020. <http://www.ablc.com.br/o-cordel/grandes-
cordelistas/>. Acesso em: 21, set de 2020 
LITERATURA DE CORDEL. TODA MATERIA, 2020. 
<https://www.todamateria.com.br/literatura-de-cordel/>. Acesso em: 21, set de 2020 
LITERATURA DE CORDEL. SIGNIFICADOS, 2020. 
<https://www.significados.com.br/literatura-de-cordel/>. Acesso em: 21, set de 2020 
LITERATURA DE CORDEL. CULTURA GENIAL, 2020 
.https://www.culturagenial.com/literatura-de-cordel/>. Acesso em: 21, set de 2020 
 
 
http://www.casaruibarbosa.gov.br/cordel/leandro_bibliografia.html
http://www.casaruibarbosa.gov.br/cordel/leandro_bibliografia.html
http://www.ablc.com.br/o-cordel/grandes-cordelistas/
http://www.ablc.com.br/o-cordel/grandes-cordelistas/
https://www.todamateria.com.br/literatura-de-cordel/
https://www.significados.com.br/literatura-de-cordel/
https://www.culturagenial.com/literatura-de-cordel/

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