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TRICOLOGIA Estética e Cosmética Profa. Helaine Ribeiro COMPETÊNCIAS Iidentificar e diagnosticar as necessidades de tratamento para cada tipo de fibra e couro cabeludo. Adequar as técnicas de tratamento de acordo com cada tipo, estabelecer estratégias para a realização de anamnese, indicando procedimentos e produtos adequados, visando resultados diferenciados e eficazes. HABILIDADES Diagnóstico do tipo de cabelo e couro cabeludo. Realização de técnicas variadas e atuais de tratamentos capilares, secagem e finalizações nos diferentes tipos de fibra capilar e características de couro cabeludo. LISTA DE MATERIAL 2 toalhas brancas Cubeta Pincel Touca de hidratação Escovas para modelagem capilar P e M com cerdas mistas 1 escova de cerda sintética de corpo de alumínio M 1 Escova raquete 1 pente de cabo fino rígido 1 espátula 1 pacote de prendedor (tipo piranha) 1 pacote de prendedor (tipo clipe) 1 caixa de grampo 1 secador de cabelo a partir de 1900W 1 prancha com termostato EMENTA -Histologia do cabelo -Fase de vida do pelo -Noções de citologia. -Parte interna e externa do fio de cabelo -Composição química do cabelo -Tipos de cabelo (mongoloide, caucasiano e negroide) de acordo com a genética -Produção sebácea (normal, seco e oleoso) -Cabelos quimicamente tratados -pH -Alterações na fibra capilar como: Tricocriptomania, tricoptilose, tricofagia, tricorexnodosa, triconodose. -Alterações de couro cabeludo -Tratamento capilar -Técnicas de assepsia. - Ativos utilizados -Massagens estimulantes e relaxantes. -Eletroterapia aplicada à terapias capilares 1- HISTOLOGIA DO CABELO Historicamente podemos dizer que a tricologia teve seu início destacado na Inglaterra em 1902. THRICOS (GREGO) = CABELO LOGIA = ESTUDO Os cabelos conservam a função fundamental de emoldurar o rosto, servindo como cartão de apresentação pessoal de cada indivíduo. Através de diferentes penteados, os cabelos nos permitem modificar o nosso aspecto exterior. 1.1- ORIGEM EMBRIONÁRIA Os pelos são constituídos por células dérmicas e epidérmicas altamente queratinizadas, de forma fina e delgada que se desenvolvem a partir do 2º mês de vida intrauterina. Os pelos crescem de folículos pilosos que são um aglomerado de células germinativas que começam ser enviados da epiderme para a derme iniciando a invaginação. Essa invaginação resultará em uma fina cavidade implantada na pele (Folículo Piloso). Os folículos pilosos aparecem primeiro nas regiões dos supercílios, lábios superiores e queixo por volta de 9 semanas (2º mês) e demais regiões no 4º mês. Na 22ª semana de vida intrauterina (5º mês) está estabelecido o complemento completo dos folículos. 1.2- TIPOS E CARACTERÍSTICAS DE PELOS O corpo humano é revestido por diversos tipos de pêlos. LANUGEM: São pelos curtos, macios, finos, delgado, sem medula, produzidos pelos folículos fetais. Caem no útero do 7º ao 8º mês de gestação, ou logo após o nascimento. VELO OU VELLUZ: É o pelo que substitui a lanugem após o nascimento. É um pelo suave, macio, fino e sem medula. São pelos encontrados na face, narinas, orelhas, braços, pernas, peitoral, costas, virilhas, axilas, couro cabeludo, cílios, supercílios e sobrancelhas. PELO TERMINAL: São pelos que substituem o Velo (Velluz), na puberdade em determinadas áreas do corpo: Couro cabeludo, face, axilas, virilhas, sobrancelhas, cílios e supercílios. São pelos longos, grossos, raízes profundas, pigmentados, medulares que sofrem alterações por questões hormonais (Andrógenos - hormônio masculino). PÊLOS INTERMEDIÁRIOS: São pelos que substituem o velluz na puberdade e em determinadas áreas, como: Braços, pernas, peitoral, costas. São pelos finos, compridos, pigmentados e raramente medulados. 1.3- CICLO DE VIDA DO PELO O cabelo nasce no folículo piloso. Cada folículo piloso tem vida própria, ou seja, cada cabelo cresce independentemente do crescimento dos outros. Se os folículos estivessem sincronizados, todos os cabelos cresceriam ao mesmo tempo. Nesse caso, haveria um período em que o homem ficaria totalmente calvo antes de recuperar uma farta cabeleira. ANÁGENA: É o período durante o qual o cabelo cresce. Dura cerca de 3 a 6 anos. Durante esta fase, o bulbo piloso situado na extremidade inferior do folículo regenera- se para voltar a produzir a fibra capilar. O cabelo cresce cerca de 1 cm por mês. Numa pessoa adulta, normalmente, 80% dos cabelos presentes no couro cabeludo estão nessa fase. CATÁGENA: É a fase de repouso. Em um couro cabeludo saudável, deve-se encontrar algo entre 4% a 25% de cabelos nesse estado. Os fios que possuem o código genético para a calvície contêm, em suas raízes, receptores para um hormônio que se chama de Dihidrotestosterona. Esse hormônio se liga a esses receptores fazendo com que o fio enfraqueça gradativamente e vá encolhendo até se transformar numa penugem invisível a olho nu, que, quando cai, não é reposto. TELÓGENA: Dura de 2 a 3 semanas. É a fase de queda do cabelo (bulbo piloso). É quando o fio de cabelo para de crescer e a parte mais profunda do folículo capilar torna-se menor, movendo-se em direção ao couro cabeludo. É a conclusão da produção da fibra. O folículo retrai-se à superfície do couro cabeludo. Essas semanas vão permitir ao cabelo preparar-se para a fase de repouso. No adulto, aproximadamente 5% dos cabelos estão nessa fase. 2- NOÇÕES DE CITOLOGIA A pele é o maior órgão do corpo humano, tendo contato com o mundo exterior e interior do corpo humano. Ela é composta de três camadas celulares Epiderme (exterior), Derme (intermediária) e Hipoderme* que é a camada mais interna. Ela possui alguns anexos cutâneos denominados de: unhas, pelos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. Encontramos ainda na derme os vasos sanguíneos e linfáticos; na base do pelo o músculo eretor, os nervos, e as glândulas sudoríparas e sebáceas. Os pelos são estruturas delgadas (finas) e quaternizadas que se desenvolvem a partir de uma invaginação da epiderme chamada de folículo piloso. A cor, tamanho e disposição dos pelos variam de acordo com a raça, e com a região do corpo. Estão presentes em praticamente em toda a superfície corporal, com exceção de algumas regiões como lábios, palma das mãos, planta dos pés e mamilos. 2.1- FOLÍCULO PILOSO É uma depressão implantada na pele, encaixando a raiz (matriz) do pelo, que irá determinar o tamanho, a forma e a direção do mesmo. 2.2- ESTRUTURA DO FOLÍCULO PILOSO PAPILA DÉRMICA: Em forma de botão de flor, se localiza na base do folículo piloso. É rica em vasos e terminações nervosas, podendo ou não produzir células germinativas, dependendo do estado geral do paciente. (Ex. Falta de proteína, vitaminas, etc.). Na papila encontram-se também os melanócitos que contribuem para a pigmentação do pelo. Função: Formar a raiz do pelo. Se a papila não funciona o pelo não cresce. BULBO PILOSO: Onde se encontra toda a matriz pilosa (células germinativas). Função: Receber nutrientes da papila dérmica. ÓSTIO FOLICULAR: É a abertura do folículo na epiderme (Poros). BAINHA EXTERNA DA RAIZ: É uma membrana que reveste o folículo em toda a sua extensão, rica em terminações nervosas. Função: nutrir o pelo BAINHA RADICULAR INTERNA DA RAIZ: Desenvolve-se entorno do pelo junto com a membrana externa e rica em terminações nervosas. Função: Serve como molde para fibra do cabelo. BAINHA CONJUNTIVA: É uma membrana de fibras colágenas que envolvem toda a estrutura do folículo piloso. Função: Enviar células dérmicas e epidérmicas para a papila dermal. MEMBRANA VÍTREA: É uma membrana que tem a função de separar a bainha externado tecido conjuntivo. 2.3- ANEXOS DO FOLÍCULO PILOSO Glândula sebácea: Produz e secreta sebo protegendo a pele e o pelo. Função: Lubrificar o poro na saída do pelo, dar brilho ao pelo e ajuda a eliminar bactérias. Músculo eretor do pelo: Quando os músculos são estimulados através das terminações nervosas dos pelos, eles se contraem, provocando sua ereção(arrepio). Este mecanismo é importante no controle da termoregulação, juntamente com a sudorese. 2.4- CONSTITUIÇÃO DO PÊLO O pelo é uma estrutura epitelial e compreende duas porções principais RAIZ DO PELO (Porção intradérmica): Localizada dentro do folículo, se encontram células germinativas que se reproduzem originando o pelo. HASTE CAPILAR: A associação da medula, córtex e cutícula formam uma fibra de cabelo, mas é a quantidade de subfibras que dá ao cabelo suas propriedades físicas únicas. O cabelo é uma substância única, se saudável, quando molhado, pode ser esticado 40% a 50% e ainda voltar ao comprimento original sem quebrar. Ele suporta temperaturas extremas e anos de estresse repetido. As propriedades extraordinárias do cabelo vem das complexidades de sua estrutura. A haste (pelo) possui três camadas: CUTÍCULA: É a parte externa do fio, a parte visível, formada por multicamadas de células queratinizadas, córneas, semelhante a escamas de peixe. A cutícula fortalece o fio no folículo e é responsável por todos os efeitos sensoriais, como brilho, suavidade e maciez. As suas propriedades estruturais servem de proteção ao córtex e à medula. Controlam influências externas e, por serem transparentes, nos possibilitam ver a cor do fio. Embora se sobre ponham, cada escama se conecta ao córtex. As camadas cuticulares são divididas em três partes: a) Epicutícula: Camada mais externa, com alto caráter hidrofóbico. b) Exocutícula: Camada intermediria. Camadas queratinizadas com caráter hidrofóbico. c) Endocutícula: Camada mais interna, não queratinizada com caráter hidrofílico. Essas três camadas cuticulares totalização 10% da massa capilar, assim como totalizam de 6 a 10 camadas (com certa variação nas referências bibliográficas). CÓRTEX: É a essência do fio do cabelo e o grande responsável pela maior parte da fibra capilar. É a área onde esta localizada a melanina, que determina a cor do cabelo e volume também. É formado basicamente por queratina e é responsável por cerca de 90% da massa capilar. É no córtex que se encontra a melanina. Em sua formação percebe-se a presença de uma estrutura que é constituída pela : a) Macrofibrila b) Microfibrila c) Protofibrila d) Hélice MEDULA: eixo central, profundo de pouquíssima queratinização. A medula é o componente do cabelo menos estudado, principalmente porque acredita- se que sua influência nas propriedades do cabelo é negligenciável. Está localizada no centro da fibra capilar, e de acordo com a literatura, pode estar ausente, ser fragmentada ou continua quando está presente na fibra. No entanto, não há estudos sistemáticos sobre a influência da medula nas propriedades do cabelo. O cabelo é composto basicamente por queratina, uma proteína caraterizada pelo alto conteúdo de enxofre. Quimicamente, cerca de 80% do cabelo consiste em queratina, enquanto os outros 20 % são componentes minoritários, denominados não queratinócitos. 2.5- COMPOSIÇÃO QUÍMICA Composição química do sebo As glândulas sebáceas são estruturas lobulares e saculares que, com seus canais excretores, abrem-se no terço superior do folículo abaixo de sua abertura externa e produzem o sebo cuja função é lubrificar os pelos e a pele. O sebo é constituído de várias substâncias químicas, a composição química do sebo, varia de espécie para espécie. Em humanos os percentuais estão descritos abaixo: Composição química do cabelo Os principais elementos químicos que fazem parte da constituição do cabelo estão presentes na tabela abaixo, além destes ainda estão presentes, ferro, cobre, zinco, iodo, cobalto e alumínio. A Estrutura Proteica Do Cabelo Os cabelos são fios formados por um tipo de proteína chamada alfa-queratina, constituída por uma sequencia de 20 tipos de aminoácidos principalmente a cisteína. A estrutura proteica do cabelo é feita a partir dos seguintes aminoácidos: É importante salientar que esta composição de aminoácidos na fibra capilar tem suas variações de acordo com as etnias, ou seja, se caucasianos, afros ou asiáticos. 3- TIPOS DE CABELO A curvatura é a característica do cabelo que mais influencia no volume, na penteabilidade e na maleabilidade, entre outras características. Para cada tipo de cabelo uma curvatura específica, para cada curvatura específica uma determinada inclinação do bulbo capilar, para cada curvatura um formato geométrico distinto do óstio folicular. Tudo isso é determinação GENÉTICA. Desta forma iremos encontrar, cabelos classificados como: a) Lisótrico (mongoloide /asiáticos): São cabelos lisos. São os cabelos orientais. b) Caucasiano: São cabelos ondulados ou cacheados. São os cabelos europeus. c) Ulótrico (negroide): São cabelos crespos, do tipo africano. Diferenças de cabelos nas diversas etnias. 4- PRODUÇÃO SEBÁCEA Sabemos que as glândulas sebáceas são glândulas microscópicas, estão localizadas na derme e são anexas aos pelos, formando unidades pilossebáceas. na pele que secretam uma matéria oleosa, chamada sebo, para lubrificar e impermeabilizar a pele e os pelos dos mamíferos. Nos seres humanos, eles são encontrados em maior abundância na face e couro cabeludo, embora eles estejam distribuídos em todas as zonas da pele, exceto nas palmas das mãos e plantas dos pés. O sebo tem ação de proteção e de tornar a pele e os pêlos à prova d'água, prevenindo- os de se tornarem secos, ou quebradiços. Ele também pode inibir o crescimento de microrganismos na pele. Existe uma classificação dos cabelos conforme o grau de oleosidade e hidratação: CABELOS NORMAIS: Nesse tipo de cabelo as glândulas sebáceas liberam oleosidade suficiente. Os fios são brilhantes macios, maleáveis e desembaraçam com facilidade mesmo quando molhados. Não são oleosos na raiz e seco nas pontas e as cutículas são fechadas. CABELOS SECOS: As glândulas sebáceas são hipofuncionais. Os fios são opacos. A limpeza deve ser com shampoo e condicionador apropriados ao tipo de cabelo. As pontas se rompem e dão origem a tricoptilose popularmente conhecida como “ponta dupla”. As cutículas são abertas tornando os fios porosos, ásperos e embaraçados. Fatores externos como tratamentos químicos frequentes (tinturas, descolorações e alisamentos), bem como o uso indevido de secadores e pranchas ou a exposição prolongada ao sol ou á água da piscina, alteram a estrutura dos fios que perdem a elasticidade e o brilho. CABELOS OLEOSOS: O couro cabeludo apresenta exagerada produção de sebo pela hiperatividade das glândulas sebáceas. Os fios se apresentam aglutinados, sem volume, gordurosos e às vezes exala um odor característico. Pode haver irritação e prurido no couro cabeludo. A limpeza pode ser diária com água fria (água quente estimula a oleosidade) e shampoo desengordurante não devem ser usados cremes no couro cabeludo e o condicionador tem que ser aplicado do Meio para as pontas dos fios. CABELOS MISTOS: É o tipo de cabelo da maioria das brasileiras. Apresentam oleosidade no couro cabeludo, mas as pontas são desidratadas devido ao não espalhamento do sebo pela superfície dos fios. Requerem cuidados especiais na lavagem e condicionamento, após a lavagem recomenda-se o uso de produtos de manutenção sem enxágue, que devem ser aplicados apenas do meio para as pontas dos fios e nunca no couro cabeludo.5- pH O pH corresponde ao potencial de hidrogênio de uma solução. Ele é determinado pela concentração de íons de hidrogênio (H+) e serve para medir o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de determinada solução. O pH possui uma escala que vai de 0 a 14. Sendo de 0 a 6,9 ácido; neutro em 7,0; e de 7,1 a 14 é considerado alcalino (ou básico). O pH é uma escala logarítmica, ou seja aumenta 10 vezes a cada unidade. Sendo assim o um pH 7 é 10 vezes maior que o pH 6. A escala pH indica a acidez e a alcalinidade por meio da medição da concentração de íons de hidrogênio em uma solução aquosa, ou seja líquida. Perceba que o pH é escrito com “p” minúsculo ( que representa quantidade e “H” maiúsculo ( que representa íon de hidrogênio). A água pura tem o pH 7, considerado um pH neutro, mas pode fazer com que os cabelo se dilate um pouco, pois tem maior quantidade de íons de hidrogênio do que o cabelo que tem o pH por volta de 5, isto em alguns casos os cremes de tratamentos tem uma melhor penetração quando em sua função é equilibrar através nem alcalina, ela é formada do pH ácido. 6- ALTERAÇÕES DA FIBRA CAPILAR: QUEBRA E FATORES CAUSADORES Alteração mecânica constante: A tração exagerada de penteados, elásticos, presilhas, escovação. Agressão térmica constante: O uso de secador, chapinha, baby-liss e outras fontes de calor remove a camada protetora natural do fio de cabelo, tornando-o suscetível a quebra. Fatores emocionais: Ansiedade, depressão e estresse podem ser responsáveis pela queda do cabelo. Fator imunológico: Queda da resistência imunológica e a diminuição na taxa de renovação celular, comprometendo a qualidade do novo fio. Fumo: A nicotina prejudica a circulação sanguínea, promovendo uma vasoconstrição, tanto na pele e também nos folículos pilosos. Anemia ou Alimentação desequilibrada: Desnutrição do corpo, leva a desnutrição capilar, pois a circulação sanguínea que chega a papila, não leva os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento de cabelo. Carência de vitaminas: A carência de ferro, algumas vitaminas, proteínas e as minerais, dietas hipocalóricas exageradas também contribuem para a queda dos cabelos. Álcool: Mais de 2 doses de bebidas destiladas ou 3 doses de fermentados, tornam a pele mais seca e desidratada, e como o cabelo não é diferente, perde a flexibilidade e resistência natural. Agressão química: Tintura, descoloração, alisamento, relaxamento e todas formas de desestruturação da haste capilar comprometem as propriedades de resistência, maciez e brilho do fio de cabelo. Os processos de coloração dos cabelos são baseados em sistemas oxidativos, metálicos ou reativos e extremamente agressivos. Fatores hormonais: Vários hormônios são envolvidos no crescimento dos pêlos. Entre eles os hormônios tireoidianos, que estimulam a atividade folicular, da mesma forma a prolactina, que é um hormônio produzido em maior quantidade durante a gravidez, para a produção de leite para as glândulas mamárias Fatores medicamentosos: é um fator que pode prejudicar consideravelmente quando usado em grande escala de medicação psicotrópicas, principalmente os anti depressivos, vale evidenciar que a queda pode ocasionar mesmo tempo depois de seu uso. Fatores ambientais: Fatores ambientais como as altas temperaturas estimulam o metabolismo, contribuindo para o crescimento dos pêlos. É por isso que se houve dizer que no verão os cabelos crescem mais e os pêlos do corpo também. 6.1 Alterações na fibra capilar TRICOTILOMANIA: É uma desordem comportamental caracterizada pelo impulso incontrolável de arrancar pelos ou fios ou tufos de cabelo. Os impulsos envolvem a retirada de cabelo do couro cabeludo, das sobrancelhas ou de outras áreas do corpo. Os sintomas incluem desejo compulsivo de puxar o cabelo e perda de cabelo, como falhas no couro cabeludo. O relacionamento social e profissional pode ser afetado. As opções de tratamento incluem terapia e medicamentos, como antidepressivos. OBS: O tratamento é feito com auxílio médico Geralmente diagnosticável pela própria pessoa Não requer exames laboratoriais ou de imagem TRICOPTILOSE: É o rompimento na ponta do pelo, dividindo-o em duas ou mais pontas. É um quadro comum, caracterizado por cabelos frágeis, muito conhecido como “ponta dupla”. É o rompimento das pontas que se dividem em duas ou mais. A causa é o uso indevido de produtos químicos. O tratamento é corte e a utilização de produtos de boa qualidade, que hidratem e devolvam água ao fio, o uso de queratina é muito indicado, pois a mesma trata os fios os deixando, mais maleáveis e hidratados, além de um bom reparador de pontas. TRICOFAGIA: Transtorno que faz com que alguém coma os próprios pelos ou cabelos; síndrome de Rapunzel. A síndrome da Rapunzel é uma doença psicológica que surge em pacientes que sofrem de tricotilomania e tricotilofagia, ou seja, vontade incontrolável de arrancar e engolir os próprios cabelos, que ficam acumulado no estômago, provocando fortes dores abdominais e perda de peso. Normalmente, esta síndrome surge porque os cabelos ingeridos acumulam-se no estômago, uma vez que não podem ser digeridos, formando uma bola de cabelos, cientificamente chamada de tricobezoar gastroduodenal, que se estende desde o estômago até ao intestino, provocando obstrução do sistema digestivo. A síndrome da Rapunzel tem cura através da cirurgia para retirar o acúmulo de cabelos do estômago e do intestino, no entanto, o paciente deve fazer psicoterapia para tratar a vontade incontrolável de arrancar e ingerir o próprio cabelo, evitando que a síndrome volte a surgir. Do ponto de vista nutricional, a vontade de comer os cabelos pode estar associada à deficiência de ferro, mas geralmente, essa síndrome está mais relacionada a questões psicológicas, como excesso de estresse ou problemas emocionais. TRICOREXIS NODOSA: A tricorrexis nodosa é uma alteração dos fios que se caracteriza pela formação de pequenos nódulos de coloração esbranquiçada, distribuídos ao longo do fio que se formam pela separação parcial das fibras internas após a camada mais externa ter sido danificada. Nesses pontos, o fio fica mais frágil e rompe-se facilmente. A causa mais frequente são traumas mecânicos ou químicos: chapinhas, tinturas, alisamentos, permanentes, exposição solar sem proteção, escovação excessiva e etc. TRICONODOSE: Triconodose é a presença de nós nos cabelos que podem surgir devido ao uso inadequado de produtos químicos ou fricção do cabelo. Causas: Fricção exagerada do cabelo; Passar a prancha sem pentear o cabelo antes; Não hidratar os cabelos de forma correta; Usar produtos de má qualidade; Uso inadequado de secador de cabelo, prancha ou babyliss. Tratamentos: Aplicar um sérum ou óleo e pentear os cabelos com um pente de madeira de cerdas largas; Molhar os cabelos e aplicar uma máscara de hidratação e pentear os cabelos com o pente de cerdas largas antes de enxaguá-lo. Prevenção: Lavar e hidratar os cabelos com produtos de boa qualidade; Aplicar uma máscara de hidratação capilar 1 vez por semana; Pentear os cabelos com um pente de cerdas largas enquanto aplica o condicionador; Não lavar os cabelos com água muito frio ou muito quente; Evitar prancha, secador e babyliss; Aplicar um sérum reparador de pontas diariamente; Pentear os cabelos de forma cuidadosa. 7- ALTERAÇÕES DE COURO CABELUDO ALOPECIA POR TRAÇÃO: A alopecia por tração é a perda de cabelo causada pela tração dos fios. Um dos maiores sintomas do problema é a formação de algumas falhas no couro cabeludo, principalmente na região das têmporas, nas áreas da franja, nuca e também atrás das orelhas.A alopecia de tração não é uma doença sistêmica, mas uma condição associada ao tracionamento intenso dos fios. Ela ocorre quando o cabelo é submetido à grande tensão por um longo período de tempo. A força excessiva exercida sobre a raiz do cabelo causa seu arrancamento, podendo provocar danos ao folículo. Longos períodos sob essas circunstâncias podem, enfim, cursar com a queda da produção do fio até sua interrupção definitiva. ALOPECIA DIFUSA: A alopecia difusa é um tipo de queda de cabelo que pode ser vista tanto em homens quanto em mulheres. A queda difusa de cabelo tende a afetar todo o couro cabeludo, ao invés de áreas específicas. Ela pode ocorrer em qualquer idade. Sintomas: Os primeiros sintomas são um aumento do volume da queda dos fios capilares, seguido por um perceptível afinamento do cabelo. Cerca de 40% das mulheres e 20% dos homens acima dos 20 anos, desenvolvem queda difusa de cabelo pelo menos uma vez na vida. Causa: Existem inúmeras causas para a alopecia difusa, elas podem ser de natureza psicológica ou física: • Estados de exaustão, stress; • Estados somáticos e psicossomáticos; • Febre, infecções, reumatismo; • Transtornos metabólicos, como as tiropatias; • Anemia; • Gravidez e lactação; • Má nutrição, dietas, abuso alcoólico; • Ingestão de drogas como as citostáticas, agentes redutores de lipídeos; • Intoxicações; • Hereditariedade ALOPECIA FEMININA Ao contrário dos homens, a queda do cabelo nas mulheres é percebida através de uma importante perda da densidade na parte frontal e superior da cabeça, dissipando-se no couro cabeludo, sem chegar a uma calvície total. É um processo bastante preocupante para as mulheres, especialmente pelas consequências estéticas que implicam e as suas repercussões psicológicas. ALOPECIA CICATRICIAL: Há uma destruição do folículo, sendo irreversível, provoca a perda permanente dos fios e gera cicatrizes que destroem a capacidade de regeneração do fio. Podendo ser causada por infecções por fungos, a retirada de algum tumor que deixe cicatriz, doença como o Lúpus Eritematoso que provoca lesões na pele e no couro cabeludo ou queimaduras. A alopecia cicatricial provoca a perda permanente dos fios e gera cicatrizes que destroem a capacidade de regeneração do fio. Costuma ser causada por queimaduras químicas, físicas ou por quimioterapia, mas também tem relação com doenças como tuberculose e leishmaniose. ALOPECIA AREATA: A alopecia areata ocorre quando o sistema imunológico ataca os folículos pilosos, podendo ser causada por estresse grave. É uma afecção de cabelos em áreas definidas, (daí o nome areata) que pode permanecer localizadas ou confluir para toda a extensão do couro cabeludo e do corpo, atingindo cílios, sobrancelhas, barba e demais pêlos da superfície corporal. Quando a alopecia areata se propaga, é dado o nome de alopecia areata universal. O principal sintoma é a perda de cabelo. O tratamento pode cuidar das condições subjacentes e inclui medicamentos tópicos no couro cabeludo. ALOPECIA ANDROGENÉTICA: Também chamada de calvície, é mais comum em homens, mas pode ocorrer em mulheres. É causada por herança genética e nas mulheres por desiquilíbrio hormonal (principalmente na menopausa). Nos homens, inicia-se precocemente, enquanto nas mulheres seu aparecimento ocorre geralmente após os 60 anos de idade. A perda é progressiva, os cabelos tornam-se inicialmente mais finos, vão se transformando em penugem e ficando rarefeito até desaparecer totalmente. O hormônio testosterona é um dos envolvidos na calvície masculina. No homem inicia-se na região frontolaterais e vértice. Nas mulheres o processo é mais difuso, a perda ocorre na região central e superior do couro cabeludo. PEDICULOSE Pediculose da cabeça é a infestação dos cabelos pelo parasita Pediculus humanus. Os piolhos são insetos pequenos, sem asas, que se alimentam de sangue. A transmissão ocorre pelo contato direto ou pelo uso de bonés, chapéus, escovas de cabelo, pentes ou roupas de pessoas contaminadas. Sintomas: intensa coceira no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça, podendo chegar ao pescoço e tronco; também podem surgir pontos avermelhados como picadas de mosquito; presença do parasita (piolho) e de seus ovos (lêndeas), que aparecem como pequenos pontos esbranquiçados grudados aos fios de cabelo. Tratamento: - lavagem dos cabelos com shampoos e aplicação de loções específicos para pediculose. Em alguns casos pode ser necessária a medicação oral, prescrita por médico dermatologista; - remoção total dos piolhos e lêndeas com pente fino ou manualmente, um por um, pois os medicamentos não matam os ovos do parasita. É importante que todos que convivam com a pessoa acometida pela pediculose sejam examinados e se necessário tratados, para evitar a reinfestação. O corte dos cabelos não é necessário! Prevenção: Para prevenir a pediculose, o ideal é evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como evitar o contato direto com pessoas infectadas pelo parasita. As crianças são com frequência as mais infectadas principalmente na escola. Recomenda- se que sejam sempre examinadas e que passem o pente fino para evitar que a infestação se propague; as que usam cabelos compridos devem prendê-los para ir à escola. É fundamental que a escola seja comunicada sempre que alguma criança apresentar o problema. Dessa forma, todos podem ser tratados ao mesmo tempo e o ciclo de recontaminação será interrompido. TÍNEA (Dermatofitose): Tinea do couro cabeludo (Tinea capitis) Dermatofitoses são micoses superficiais, causadas por fungos filamentosos denominados dermatófitos, que são capazes de degradar estruturas queratinizadas como pêlos, unhas e pele. O quadro clínico das dermatofitoses inclui lesões tipicamente cutâneas, conhecidas como tineas, sendo a sua designação atribuída de acordo com a área afetada: tinea capitis (região do couro cabeludo), tinea corporis (região do corpo/pele glabra), tinea manum (região das mãos), tinea cruris (região inguinal), tinea pedis (região dos pés) e tinea unguium (unhas das mãos e dos pés). A tinea capitis é uma dermatofitose que acomete o couro cabeludo, sobrancelhas e cílios, afetando, principalmente as crianças. Esses processos são ocasionados, basicamente, por espécies de fungos que parasitam, preferencialmente, na queratina dos seres humanos. Inicialmente, essa condição se manifesta como uma lesão circular, semelhante a um anel, de coloração avermelhada e escamosa, acompanhada de alopecia, que pode se tornar agudamente inflamada, formando lesões ulceradas. A transmissão pode ocorrer por relação direta com pessoas e animais infectados ou por meio de objetos e contato com locais onde os esporos dos fungos tenham sido depositados, e tanto crianças como adultos podem ser portadores assintomáticos. O diagnóstico primário é baseado na microscopia ótica, sendo a cultura necessária para a identificação definitiva do agente etiológico e para a instituição do tratamento específico com antifúngicos tópicos e/ou sistêmicos. PSORÍASE: Doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa, na qual as células da pele se acumulam e formam escamas e manchas secas que causam coceira. Acredita-se que a psoríase seja um problema do sistema imunológico. Os gatilhos incluem infecções, estresse e frio. O sintoma mais comum é uma irritação na pele, mas, às vezes, a erupção envolve as unhas ou as articulações. O tratamento visa remover as escamas e impedir que as células da pele cresçam tão rapidamente. Pomadas, terapia de luz e medicamentos podem oferecer alívio. Psoríase do couro cabeludo: surgem áreas avermelhadas com escamas espessasbranco-prateadas, principalmente após coçar. O paciente pode perceber os flocos de pele morta em seus cabelos ou em seus ombros, especialmente depois de coçar o couro cabeludo. Assemelha-se à caspa. DESCAMAÇÕES (Caspa): A caspa é causada por um micróbio que ocorre naturalmente no couro cabeludo, chamado Malassezia globosa. Ele é encontrado no couro cabeludo de todas as pessoas, porém só causará caspa em torno de 50% delas. É assim que ele atua: 1. O Malassezia globosa se alimenta dos óleos naturais do couro cabeludo, chamados sebo. Esse óleo é o que mantém seucabelo e seu couro cabeludo hidratados 2. Quando o sebo é decomposto, ele produz um subproduto chamado ácido oleico 3. Uma em cada duas pessoas é sensível ao ácido oleico e o couro cabeludo responde tornando-se irritado 4. Em resposta à irritação, o couro cabeludo começa a ficar inflamado, vermelho e com coceira 5. O corpo emite sinais ao cérebro para destruir as células da pele mais rapidamente do que o normal, basicamente uma tentativa de acabar com a irritação. Essa destruição da pele é o que faz com que os flocos visíveis apareçam no couro cabeludo, geralmente caindo nos ombros DERMATITE SEBORREICA: Dermatite seborreica, também conhecida pelos nomes de seborreia, caspa ou eczema, é uma afecção crônica que se manifesta em partes do corpo onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de um fungo, o Pityrosporum ovale. Ela se manifesta sob a forma de lesões avermelhadas que descamam e coçam, principalmente no couro cabeludo, sobrancelhas, barba, perto do nariz, atrás e dentro das orelhas, no peito, nas costas e nas dobras de pele (axilas, virilhas e debaixo dos seios). Nos bebês, é conhecida como crosta láctea, uma placa gordurosa que adere ao couro cabeludo. 8- TÉCNICAS DE ASSEPSIA 8.1- SHAMPOO A função do shampoo é remover a sujeira da haste do cabelo e do couro cabeludo, podendo conter princípios ativos de tratamento. Neles contém detergente de carga negativa que abrem as cutículas para a limpeza. O objetivo é atender as necessidades específicas de cada indivíduo e, para tanto, deverá. Limpar sem agredir, fácil enxague, possuir uma espuma cremosa, de preferência que possua odor e aspecto agradável, após o uso os cabelos deverão estar macio, flexível e com brilho. Elementos usuais dos xampus: Elemento tenso ativo – ( surfactante ) são classificados por sua carga iônica. Surfactantes aniônicos – Tem carga negativa e normalmente são utilizados em xampus como o principal produto de limpeza ( detergente), tendo um pH mais alcalino. Surfactantes catiônicos – Tem carga positiva e são mais frequentemente utilizados como condicionadores, sendo listados em condicionadores anti estáticos, contendo um pH mais ácido. Surfactantes não iônico – Não tem carga iônica e são também utilizados como condicionadores e impulsionadores de espuma. Surfactantes anfóteros – Têm cargas aniônicas e catiônicas que são influenciadas pelo pH, geralmente eles são usados em xampus para bebês. Obs.: As principais funções dos surfactantes são: agentes de limpeza, agentes emulsificantes e aumento na quantidade de espuma. Relevâncias : Sobre engordurantes – repõe parte da gordura para a proteção dos fios Modificador do pH – para regular o pH do xampu de acordo com a necessidade Água e conservantes – aumentam a vida útil do xampu. Princípio Ativo – define a função do xampu, se ele será sebos tático, hidratante etc. Espessante – garante viscosidade (sal). Obs.: Os fatores que diferenciam o xampu para cabelos normais, secos ou oleosos são a concentração de detergente, o veículo e o princípio ativo. Os diferentes tipos de shampoos: Cabelos normais: Tenso ativos equilibrados e princípios ativos variados, agentes condicionantes para a proteção natural do cabelo, como por exemplo para dar brilho e maciez. Ex. Babosa Cabelos oleosos: Maior detergência pouco ou nenhum agente condicionante e princípios ativos adstringentes. Ex. Hamamélis, enxofre, limão etc. Cabelos secos e ressecados: menor detergência, maior efeito condicionante e princípios ativos com efeitos hidratantes. Normalmente tem ingredientes que atraem a umidade, que aumentam o teor de água dos cabelos danificados. Cabelos étnicos: Deverá ser semelhantes ao para cabelos ressecados, porém com maior concentração de ativos hidratantes:(pantenol, vaselina, Karité, etc.) Cabelos frágeis e quebradiços: princípios ativos reconstrutores e fortalecedores doa fios. (Queratina, proteína da seda, aminoácidos do leite, etc ). Infantis e Extra suave: deverão ter baixo potencial irritante e detergência e condicionadores suaves, podem ser usados diariamente em couro cabeludo sensível. (Camomila, Calêndula, tília etc ) Cabelos Mistos – É difícil encontrar um produto específico para esse tipo de cabelo. Recomenda-se, nesse caso, a utilização de Xampus de cabelos oleosos e um condicionador com poder de hidratação e condicionamento . Anticaspa – Representam uma classe especial de produtos com ativos específicos como antifúngicos e reguladores da descamação. ( Cetoconazol, climbazol, octopirox, piritinato, de zinco etc). Além do uso frequente seja essencial para o controle da caspa, existe uma variedade de fórmulas, inclusive direcionada para cabelos tingidos. Retenção da cor – Os xampus utilizados como retenção da cor, embora sejam mais suaves, as colorações sintéticas são solúveis em água. O pH da água é mais alcalina do que o pH natural do cabelo, sendo assim ela pura tira a coloração gradativamente. Evitar temperaturas quentes. Antirresíduos – Tem ação de limpeza profunda, remove os resíduos que ficam nos fios, possui maior carga de detergente. Ex. produtos sem enxague, cloro, sal, mousse, gel, creme de pentear, silicones. Seu pH não pode ser acima de 7, sendo assim ele abre muito a cutícula agredindo muito o cabelo. TIPOS DE SHAMPOO: LEITOSO: As fórmulas leitosas têm capacidade hidratante e consistência mais densa, geralmente serve para hidratar os fios. Características: Possui maior capacidade de hidratação Ideal para: Cabelos secos, opaco e quebradiços. Deve ser evitado: Em cabelo oleoso, pois os agentes hidratantes podem piorar a aparência, e deixa-los mais oleosos ainda. Uso: Pra quem tem cabelos secos, o ideal é que se lave dia sim, dia não. Caso contrário pode se retirar a proteção natural dos fios. Sem essa proteção os fios vão ressecar mais ainda TRANSPARENTE: Serve para limpar profundamente a fibra capilar e retirar restos de outros produtos aplicados anteriormente nos cabelos. Cabelos oleosos e mistos, precisam de limpeza diariamente, já que possuem a raiz e fios oleosos. Neste tipo de cabelo o produto garante uma boa limpeza, controlando as glândulas sebáceas do couro cabeludo e assim evitando que os fios fiquem com aspecto sujo e pesado. Características: Ação de limpeza profunda. Ideal para: Cabelos oleosos, e mistos. Ou quando se quer fazer uma limpeza profunda nos fios, para se retirar cloro, poluição, e resíduos de cremes. Deve ser evitado: Cabelos secos, e quebradiços, como ele faz uma limpeza profunda a tendência é deixar os fios ressecados. Uso: 1 vez na semana, ou a cada 15 dias. PEROLADOS: Funcionam como um meio termo que é perfeito para o uso diário. O produto junta a hidratação dos shampoos leitosos com a limpeza diária dos transparentes, sendo assim um shampoo de tratamento. Serve para limpar e hidratar, só que de forma mais superficial. Características: Combina hidratação e limpeza, juntos. Ideal para: Cabelos normais, secos, e com oleosidade moderada. Deve ser evitado: Cabelo muito seco e quebradiço, pois eles precisam de hidratação. Uso: Pode se usar diariamente8.2- CONDICIONADORES: O condicionador não tem função hidratante, ele serve para condicionar os cabelos uma vez limpos com os xampus chamados detergentes, não pode ser aplicado na raiz e sua retirada deverá ser em sua totalidade, a quantidade aplicada deverá ser proporcional ao tamanho e quantidade de cabelos. É indispensável a lavagem com xampu antes de sua aplicação, pois esta mistura geralmente é insolúvel na água, uma vez aplicado em cabelo sujo é extremamente prejudicial e ainda pode causar um aspecto de distrato na cabeleira. Em baixas concentrações, ele não interfere na qualidade do cabelo e dissolve-se facilmente na água. 8.3- ASSEPSIA: A higienização do cabelo é uma etapa muito importante para a beleza e saúde dos fios. Ainda que lavar os cabelos seja uma tarefa simples do cotidiano, muitas vezes alguns hábitos nesse momento podem ser prejudiciais sem que você perceba. A temperatura da água, quantidade de xampu e condicionador, ou ainda a maneira como é retirado o excesso de água após a higienização, podem influenciar positiva ou negativamente a aparência e saúde do seu cabelo. A frequência com que você lava o seu cabelo também pode influenciar na qualidade do mesmo. As diferentes texturas de fio influenciam diretamente na quantidade de vezes com que o cabelo deve ser lavado. 1. Utilize água em temperatura o mais baixa possível para molhar os fios; 2. Aplique uma pequena quantidade de xampu nas mãos; 3. Aplique no couro cabeludo já úmido, massageando com a ponta dos dedos, nunca com as unhas; 4. Enxague bem sem deixar resíduos; 5. Repita o processo se desejar uma limpeza mais profunda; 6. Aplique condicionador somente no comprimento, nunca na raiz; 7. Faça movimentos de cima para baixo, espalhando o produto; 8. Deixe agir pelo tempo indicado pelo fabricante do produto; 9. Enxague bem sem deixar nenhum resíduo. É importante não deixar resíduos de shampoo ou condicionador no cabelo, porque isso pode deixá-lo com aspecto pesado, grosso. 9- TRATAMENTO CAPILAR O Fio de cabelo tem baixo teor de água e é facilmente desidratável. Quando fica exposto a qualquer tipo de agressão de efeito ressecador, suas escamas se abrem, perdendo as moléculas de agua que contém, atingindo assim diretamente sua estrutura capilar, os cabelos ficam opacos, ressecados e quebradiços. Neste momento acontece uma grande necessidade de hidratar, dependendo do cabelo (secos, oleosos e normais) existe um parâmetro de quantidade de vezes necessária esta pratica, o tratamento serve para repor a umidade e nutrientes aos cabelos, além de repor ácidos graxos se necessário, isto serve para reduzir o ressecamento dos cabelos. Em alguns casos podem ser feitos diretamente no lavatório e em outros dependendo da ação e força do produto, a hidratação devolve água para os fios, retém a umidade sob as escamas, uma vez fechadas, funcionam como um verniz protetor, aumentando o brilho, a maleabilidade e a maciez. ELASTICIDADE: Um dos pontos mais importantes a se analisar em cabelos é sua elasticidade. Trata-se da capacidade do cabelo de se esticar e contrair. Um cabelo com pouca elasticidade apresenta-se quebradiço. Nesse caso, é preciso realizar algumas sessões de hidratação antes de proceder a algum processo químico pelo cabeleireiro. POROSIDADE: A porosidade do cabelo nada mais é que sua capacidade de absorver líquidos. Para saber se determinado cabelo tem boa porosidade, basta pegar apenas um fio e passar o dedo suavemente para sentir a porosidade. Se ele estiver áspero, é mais poroso. Cabelos com baixa porosidade apresentam as cutículas fechadas. 9.1- RECONSTRUÇÃO: Existem moléculas que possuem uma função estrutural (ex: proteínas, alguns lipídios e alguns carboidratos). Eles agem “refazendo” a estrutura capilar. Quando utilizamos proteínas, estamos repondo o que foi perdido por meio de processos físicos e químicos, tentando devolver a forma do cabelo, quando utilizamos proteínas ou moléculas de função estrutural, estamos depositando os ingredientes constituintes dos fios. No caso de tratamento de reposição de queratina, o que se sabe é que as proteínas são longas cadeias contendo aminoácidos, sendo quase impossível que penetre no eixo do cabelo, por serem macromoléculas. Portanto a queratina deve passar por um processo de hidrólise, que é a quebra da molécula por reação química, para que haja a possibilidade de penetração. Há uma possibilidade de que os cabelos porosos e danificados absorvam pequenas quantidades dessa proteína hidrolisada, mas eles não podem ser totalmente reconstruídos a partir de aditivos. Com as lavagens e o passar do tempo, os danos, os fios vão perdendo o depósito de substâncias, e por isso, precisamos sempre estar reaplicando produtos. Na verdade não existe estudo científico que comprovem a capacidade de recuperação total do fio, sabendo-se que então as proteínas agem formando um filme nos fios evitando a perda de água Ingredientes com função estrutural para o cabelo: Queratina, proteína do trigo, soja, de aveia, colágeno, creatina, entre outros elas agem preenchendo as microfissuras existentes nos fios. Cabelos danificados possuem mais porosidade em sua estrutura (como se fosse “buracos”), do que os cabelos virgens. 9.2- CAUTERIZAÇÃO a cauterização é um tratamento que age profundamente na fibra capilar, devolvendo toda a queratina que ela precisa para ficar forte e saudável. Apesar de lembrar a função da reconstrução, ela é uma opção mais potente por fazer uma recarga mais intensa da proteína e funcionar como uma espécie de "cimento" para impedir que o cabelo perca os nutrientes que acabou de recuperar. Mas, mesmo com todos esses benefícios, a cauterização pode acabar causando um efeito rebote nas madeixas se for feita sem necessidade. Reconstrução e cauterização formam o casamento perfeito, já que uma reconstrói a fibra do cabelo danificado enquanto a outra consegue manter essa reconstrução por muito mais tempo. A cauterização trata os fios de dentro para fora e também utiliza a queratina para atingir esse objetivo. A diferença da cauterização é que ela não é capaz de hidratar o cabelo sozinha, por isso, é importante adicionar a hidratação separadamente. Os efeitos são parecidos com o processo de queratinização, deixando o cabelo mais encorpado, pontas seladas, brilho e maciez. 9.3- HIDRATAÇÃO Qualquer cabelo, do bem liso ao crespo, sempre vai precisar de hidratação! Além de ser indispensável para garantir maciez e dar movimento às madeixas, ela também se caracteriza como o primeiro tratamento que deve ser feito antes de qualquer outra etapa do cronograma (já que a água da fibra capilar é o componente que precisa ser reposto em primeiro lugar). Mas, para descobrir quando a hidratação é mais do que necessária, a dica é reparar a aparência e o toque do cabelo. Se ele estiver ressecado, com pontas duplas e levemente áspero, é sinal de que já está na hora de apostar em uma máscara hidratante potente para devolver toda a água que os fios precisam para ficarem maleáveis e bem macios. 9.4- NUTRIÇÃO Ideal para cabelos opacos, muito áspero, cheio de frizz e embaraçando com facilidade. Feita com máscaras ricas em óleos ou manteigas, esse tratamento é o responsável por repor os lipídios da fibra capilar, ou seja, sua gordura natural, e selar os fios para que ele não perca hidratação. Esse tratamento é um dos mais importantes na rotina de cuidados das cacheadas e crespas por repor a oleosidade natural que elas precisam, mas também entrega benefícios para todos os outros tipos de cabelo com sua função de nutrir a fibra capilar de dentro para fora e blindá-la contra os danos externos. Hidratar os cabelos com a ajuda de óleos essenciais é uma ótima opção para quem está sofrendo com o ressecamento severo dosfios, esse tratamento traz mais brilho e nutrição para os cabelos, acabando com o frizz, danos, ressecamento e pontas duplas. Cada óleo tem diferentes propriedades, por isso, é importante conhecer várias opções e saber indicar o que funciona melhor com cada tipo de cabelo. O óleo de coco, por exemplo, é capaz de nutrir os fios profundamente, pois conta com muitas vitaminas essenciais para os cabelos. Ele também é indicado para pessoas que querem acelerar o crescimento capilar. O óleo de argan também é bem popular entre as mulheres, pois, além de cumprir com suas funções hidratantes e nutritivas, ainda cicatriza o couro cabeludo e previne irritações e coceiras. Existe também o óleo de abacate, ojon, macadâmia, rícino, linhaça, amêndoas, semente de uva, alecrim, jojoba e por aí vai. Conheça suas propriedades para saber qual indicar. 9.5- UMECTAÇÃO A umectação capilar é uma técnica para a etapa de nutrição, mas se diferencia das máscaras com essa propriedade por garantir um tratamento mais profundo. Ela é feita aplicando óleo da raiz às pontas e massageando o couro cabeludo com a ponta dos dedos para estimular o crescimento. Na versão noturna, age no cabelo durante toda a noite, mas, durante o dia, o tempo de duas horas já é suficiente para nutrir a fibra capilar. Quando o cabelo está excessivamente ressecado, sem brilho e com muito frizz, em vez de recorrer à máscaras no dia da nutrição, a melhor opção é apostar na umectação capilar para um tratamento mais potente. 10- ATIVOS UTILIZADOS ALOE VERA: hidratante, atua na estrutura interna dos fios, restaurando a umidade natural dos cabelos. VITAMINA A: promove a nutrição capilar por meio da estimulação de folículo piloso. VITAMINA E: age como antioxidante, evitando a formação de radicais livres, prevenindo o envelhecimento. Além disso, evita os danos celulares provenientes da radiação ultravioleta e protege as gorduras naturais, impedindo a desidratação dos fios. COMPLEXO DE VITAMINAS A+C+E: o complexo vitamínico possui propriedades antioxidantes nutritivas e condicionadoras. EXTRATO DE ALGAS: hidratante, restaura a umidade natural, realizando a reposição de água nos cabelos (controle da oleosidade) LANOLINA: é um excelente emoliente oferecendo maciez e suavidade aos cabelos. Uma das principais características é a absorção de água podendo incorporar princípios ativos hidrossolúveis, como alternativa hidrolisada. Auxilia na reposição dos lipídios, responsáveis pela lubrificação natural da fibra capilar e pelo brilho. MEL: é composto basicamente por glicose e levulose, sacarose, proteínas ácido fórmico, óleo essencial de ação bacteriana, enzimas, acetilcolinas vitaminas do complexo B, vitamina C e sais minerais. Possui propriedades hidratantes, emolientes e condicionantes, além de nutrir o cabelo . PROTEÍNAS (trigo, seda,...): excelentes reparadores das escamas de queratina do cabelo. PROTEÍNA DA SEDA HIDROLISADA: a fibra da seda é famosa por seu brilho. Essa propriedade é devida, em parte ao fato de que é composta de aminoácidos simples, que permitiram maior reflexão da luz. Quando as adicionadas a shampoos, cremes e condicionadores, O resultado é a fixação da umidade, juntamente com a melhora na sensação, no brilho e na maleabilidade. QUERATINA: auxilia na reestruturação das regiões onde houve rompimento da cadeia peptídica (causada por agentes como tensoativos, poluentes, alisantes, colorações). O efeito de condicionamento é devido ao reequilíbrio do teor de água e distribuição de cargas elétricas, bem como pelo PH adequado para fechamento das escamas queratinizadas. A queratina garante cabelos saudáveis, resistentes e bem tratados. MANTEIGA DE CACAU: contém vitaminas, bioflavonóides, mucilagens hidratantes, açúcares essenciais e sais minerais, conferindo os cabelos ações de hidratantes, e nutrientes, condicionantes e maciez e auxiliando nas funções protetoras. SILICONE: impede a água, assim como a entrada de agressores externos. Restabelece a uniformidade das cutículas capilares, formando uma barreira que protege contra a umidade e os agentes agressores externos, devolvendo brilho e a força dos fios. EXTRATO DE TUTANO DE BOI: é ideal para o tratamento de cabelos danificados e quebradiços, restaurando os fios e fornecendo-lhe maciez e hidratação. (cabelos mais revitalizados e resistentes) ÓLEO DE AMÊNDOAS: poderoso hidratante e emoliente da fibra capilar. MANTEIGA DE KARITÉ: é um poderoso umectante que equilibra a oleosidade natural dos fios, sem engordurar, e promove suavidade, maciez e nutrição. PANTHENOL: aumenta o brilho e a maciez dos fios, além de auxiliar no fortalecimento capilar. D-PANTHENOL: é um precursor do ácido pantotênico vitamina B5 O que é constituinte natural do cabelo e dos tecidos vivos e que atua em vários metabolismos a vitamina B5 é um elemento essencial para manter vivo o folículo capilar e estimular sua proliferação. Devido ao seu pequeno tamanho molecular, penetra na raiz do cabelo, reduz a formação de pontas duplas e aumenta a espessura da fibra capilar. PROTEÍNA DO LEITE: composto rico em carboidratos e sais minerais peptídeos e aminoácidos derivados da caseína. É uma fonte natural de princípios ativos restauradores, nutritivos hidratantes amaciantes e condicionadores para o cabelo. EXTRATOS VEGETAIS: suavizam o fio e proporcionam hidratação. ÓLEOS VEGETAIS: garantem brilho e maciez e hidratação aos cabelos. 11- MASSAGENS ESTIMULANTES E RELAXANTES O salão que oferece massagem capilar possui certamente um atendimento diferenciado. A massagem pode ter um efeito relaxante ou ser utilizada para estimular o couro cabeludo. O resultado depende da técnica aplicada. Antes de iniciarmos qualquer massagem, devemos lavar os cabelos apenas com shampoo logo após, aplicaremos o creme capilar específico, apropriado para o tipo de cabelo da cliente. Se o objetivo é potencializar os benefícios de um produto, as técnicas de massagem que destacamos são o deslizamento e a fricção. DESLIZAMENTO CIRCULAR: posicione a as pontas dos dedos sobre o couro cabeludo; aplique uma pequena pressão; mova os dedos em círculos. Obs: após aplicação de algum creme hidratante o profissional poderá empregar essa técnica, deslizando as mechas entre os dedos, percorrendo sempre da raiz para as pontas. FRICÇÃO EM LINHA RETA: posicione as pontas dos dedos sobre o couro cabeludo; aplique uma pequena pressão; mova os dedos para baixo e para cima até cruzarem. 12- ELETROTERAPIA APLICADA À TERAPIAS CAPILARES As correntes elétricas tem aplicações médicas e estéticas no organismo humano, conhecer seus efeitos, suas corretas utilizações e contra indicações é imprescindível para quem trabalha com terapia capilar. Técnicas como a iontoforese, o desincruste, a alta-frequência, associadas aos raios infravermelhos e ultravioletas, ao vapor de ozônio, as máscaras de argila, a drenagem linfática, a massagem capilar, a fitoterapia, a aroma terapia e a orientação nutricional, representam papéis importantes pra limpeza profunda, à umectação, a nutrição e a estimulação do couro cabeludo e dos cabelos. VAPOR DE OZÔNIO – Em primeiro lugar devemos fazer uma ficha de anamnese para saber a saúde do paciente e para depois indicarmos um tratamento e os recursos que serão utilizados, pois existem várias indicações como também várias contra. Ele é especialmente indicado na seborreia ou sempre que busque um efeito bactericida e antisséptico sobre o couro cabeludo. Além desses efeitos ele aumenta a oxigenação celular. PENTE DE ALTA-FREQUÊNCIA – Aplicação de um tipo de corrente que utiliza eletrodos de vidro e dentro possui gases que são geralmente Neônio e Argônio. Quando acionado, emite uma coloração alaranjada, no caso do neônio ou azulada no casodo Argônio. É bactericida e antisséptico, descongestionante, térmico, ativador do metabolismo, utilizado principalmente em tratamentos capilares, oxigenante e cicatrizante. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIA BÁSICAS - Halal, John. Tricologia e a química cosmética capilar. 5.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2019. - Bedin , Valcinir . Manual de tricologia médica. 1ed. Mogi das Cruzes: Savoir , 2017. - Catherine M. Frangie [ et al ] Milady Cosmetologia : cuidado com os cabelos. São Paulo , Cengace, 2016. - Friend, Alexandra e Ward,Sheridan . Cabelos: Os segredos dos profissionais Barueri SP. Quarto, 2014. - Mota, Adinete Maria Calvante Girão. Técnicas de alisamento: Anatomia, fisiologia e transformação capilar. Fortaleza, SENAC 2012. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIA COMPLEMENTARES - SENAC,Dr. CE. Cosmetologia aplicada: coloração e descoloração. Fortaleza. SENAC. 2012. -Halal, John. Dicionário de produtos para cuidados com o cabelo. São Paulo. Cengace 2010. - BARSANTI, Luciano. Dr.Cabelo:saiba tudo sobre os cabelos. São Paulo: Elevação, 2010. - BEDIN, Valcinir - Cabelo: tudo o que você precisa saber, São Paulo: Atheneu,, 2009 - WELLA. a arte da coloração, fundamentos da coloração, a sedução dos louros, o segredo dos vermelhos, o mundo dos lisos. Editora Wella, [s.d.] - BIONDO,Sônia; DONATI, Bruno. Cabelo: cuidados básicos, técnicas de corte , coloração e embelezamento. Rio de Janeiro:SENAC, 2009 - MATHEUS, Luiz Gustavo Martins. Foto proteção: a radiação ultravioleta e sua influencia na pele e nos cabelos. São Paulo: ABC, 2002