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TABELA DE ONUS DA PROVA Alegação do reclamante Alegação da reclamada Ônus da prova 1. Formação do Contrato de Trabalho Condição de empregado 1. Nunca trabalhou para reclamada Reclamante 2. Trabalho autônomo Reclamada 3. Trabalho Eventual Reclamada 4. Trabalho voluntário (sem onerosidade) Reclamada 5. Inexistência de pessoalidade Reclamada 2. Responsabilidade da(s) reclamada(s) Existência de grupo empresarial (CLT 2°, §2°) – Responsabilidade solidária. Inexistência de subordinação ou cooperação entre empresas. Reclamante Terceirização lícita – Responsabilidade subsidiaria (Art. 186, CC) 1. O reclamante nunca trabalhou para a subsidiaria por intermédio da empregadora do reclamante Reclamante 2. Não nega trabalho; alega quitação de direitos para com a empresa empregadora do Reclamante. Reclamada Penosidade Trabalho em condições penosas, sem o devido pagamento 1. O reclamante nunca trabalhou no local indicado. Reclamante 2. O reclamante nunca esteve exposto as condições penosas alegadas. Reclamante 3. Não há norma que atribua direito a pagamento pelo trabalho penoso realizado (CF, 5°, II, e CPC, 337) Reclamante 4. O reclamante trabalhava no local alegado, exposto ao agente insalubre, mas recebeu o adicional e reflexos. Reclamada Jornada de Trabalho Existência de registro de ponto Inexistência de registro de ponto Reclamante Cartões de ponto não apontam real jornada de trabalho Cartões de ponto apontam real jornada de trabalho Reclamante Trabalho extraordinário, sem o devido pagamento. 1. O reclamante nunca cumpriu a jornada de trabalho alegada Reclamante 2. O reclamante cumpriu a jornada de trabalho alegada, mas compensou as extraordinárias realizadas. Reclamada 3. O reclamante cumpriu a jornada de trabalho alegada, mas recebeu as Reclamada extraordinárias realizadas. Trabalho noturno sem o devido pagamento 1. O reclamante nunca cumpriu a jornada de trabalho alegada Reclamante 2. O reclamante cumpriu a jornada de trabalho alegada, mas recebeu as horas noturnas realizadas Reclamada 3. Conteúdo do contrato de trabalho FUNÇÃÕ Acúmulo de função, com direito a diferença salarial. 1. Nunca ocorreu o acumulo de função Reclamante 2. Não há norma que atribua direito ao pagamento pelo acumulo de função ocorrido. Reclamante 3. Houve o acumulo, mas o salario adicional foi pago. Reclamada INSALUBRIDADE Trabalho em condições insalubres sem o devido pagamento 1. O reclamante nunca trabalhou no local indicado Reclamante 2. O reclamante nunca esteve exposto as condições insalubres alegadas Reclamante 3. O reclamante trabalhava no local alegado, exposto ao agente insalubre, mas recebeu o adicional e reflexos. Reclamada PERICULOSIDADE Trabalho em condições perigosas, sem o devido pagamento. 1. O reclamante nunca trabalhou no local indicado; Reclamante 2. O reclamante nunca esteve exposto as condições perigosas alegadas; Reclamante 3. O reclamante trabalhava no local alegado, exposto à condições perigosas, mas recebeu o adicional e reflexos. Reclamada Não gozo do intervalo para refeição e descanso Gozo do intervalo para refeição e descanso Reclamada Não gozo do intervalo intrajornada Gozo do intervalo intrajornada Reclamada Não gozo do descano semanal remunerado Gozo do descano semanal remunerado Reclamada Não gozo de férias Gozo de férias Reclamada Trabalho em turnos ininterruptos de revezamento Inexistência de trabalho em turnos ininterruptos de revezamento Reclamante REMUNERAÇÃO A reclamada não pagou o salario verbalmente contratado O salário do reclamante era aquele discriminado nos recibos de pagamento de salario, não tendo sido pactuado nenhum outro valor. Reclamante A remuneração do reclamante era composta de parte fixa paga pela reclamada e parte variável paga por terceiros, não discriminado nos recibos de pagamento de salário. O reclamante não recebia nenhum outro valor além daquele discriminado em seus recibos de pagamento de salário. Reclamante A reclamada pagava ao reclamante, além do valor discriminado nos recibos de pagamento de salário, outros valores de forma não contabilizada. O reclamante não recebia nenhum outro valor além daquele discriminado em seus recibos de pagamento de salário. Reclamante O reclamante tem direito a receber o mesmo salario que o paradigma indicado. 1. O reclamante nunca exerceu as mesmas funções e/ou tarefas que o paradigma. Reclamante 2. O trabalho do reclamante não tinha a mesma perfeição técnica que o realizado pelo paradigma. Reclamada 3. O reclamante não tinha a mesma produtividade do paradigma Reclamada 4. O reclamante não laborava na mesma localidade que o paradigma Reclamante 5. A diferença de tempo de trabalho do paradigma na função, em relação ao reclamante, era superior a 2 anos. Reclamada 6. O reclamante não tem direito a equiparação pois que era empregado de outro empregador Reclamante 7. O reclamante não tem direito a equiparação pretendida pois que a reclamada possui quadro de carreira. Reclamada 8. O reclamante não tem direito a equiparação pretendida pois que o paradigma é trabalhador readaptado por razoes previdenciárias Reclamada O reclamante sofria descontos indevidos em seu salario O reclamante provocou danos a reclamada, que por negligencia, quer por imperícia, no exercício de suas atividades. Reclamada? ALTERAÇÃO DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO A reclamada foi sucedida por outra empresa Não há nenhuma ligação fática ou jurídica entre as reclamadas Reclamante? Houve alteração de atividades do reclamante sem que este recebesse o salario devido. O reclamante nunca exerceu a função alegada. Reclamante EXTINÇÃO DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO O reclamante sofreu acidente de trabalho e por isso é detentor de garantia provisória de emprego 1. O reclamante não sofreu nenhum acidente na empresa ou em deslocamento para ela, ou em retorno a sua residência. Reclamante 2. A moléstia que o reclamante possui não tem nenhuma relação com suas atividades na reclamada Reclamada O reclamante foi dispensado sem justa causa 1. O reclamante pediu demissão Reclamada 2. O reclamante foi dispensado por justa causa Reclamada 3. Ocorreu o termino do contrato de trabalho a prazo celebrado com o reclamante. Reclamada O reclamante foi dispensado por justa causa sem que tenha dado razão a tanto. O reclamante cometeu infrações contratuais graves o suficiente para quebra de confiança existente entre os contratantes. Reclamada O reclamante foi dispensado por justa causa, quando havia a reclamada perdoado sua falta. A dispensa do reclamante se deu após a ocorrência da violência contratual, mas tão logo a reclamada identificou a autoria e/ou dano causado. Reclamada EXTINÇÃO DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO O reclamante foi dispensado por justa causa, mas essa atitude da reclamada foi desproporcional a violação contratual praticada pelo reclamante. A violação contratual praticada pelo reclamante foi grave o suficiente para a sua dispensa por justa causa. Reclamada A reclamada cometeu infrações contratuais graves que levam a rescisão indireta do contrato individual do trabalho A reclamada não cometeu nenhuma infração contratual. Reclamante JORNADA DE TRABALHO Ônus da prova: reclamante se a empresa tem menos de 20 empregados. Do contrário em regra é da reclamada, súmula 338 TST. Meios de prova: Cartões de ponto físicos, eletrônicos, sistema de controle de jornada externa, testemunhas, perícia. Produção da prova: Com a inicial e contestação, prova documental, juntada nos autos. Na audiência somente por meio testemunhal ou pericial (mandado de constatação). Perguntas a parte contrária: · A empresa adota sistema de compensação? · Qual a jornada contratual? · Há tarefas que exijam trabalho extra? · O reclamante era designado a fazer horas extras? Perguntasas testemunhas: · Qual seu horário de trabalho? · Tinha contato visual com o reclamante? · O reclamante ia embora que horas? · A empresa paga horas extras por fora? · O trabalho exigia jornada extra? · Até que horas é feita a jornada extra? · Pode o empregado se recusar a fazer horas extras? · Com quanto tempo é avisado das horas extras? Obs: O empregado que exerce atividade externa incompatível com o controle de jornada ou exerce cargo de gerência e de confiança, não tem direito as horas extras, art. 62 da CLT. Porém, deve se auferir a realidade fática vivida pelo empregado, pois se ele não tem poder de comando, nem de contratação e demissão, descaracteriza a função de gerência ou confiança e aplica-se a jornada de trabalho o controle. O mesmo vale para o empregado que exercer atividade externa, pois pode haver um sistema de controle indireto como o cacografo do veículo, gps, sistema de satélite, etc. Nesse caso, as perguntas as testemunhas são: · O reclamante poderia contratar empregados? · Ele possui subordinados? · Dá ordens aos empregados? · Poderia demitir empregados? · Há superior hierárquico do reclamante? · As pessoas o reconheciam como gerente? INTERVALO INTRAJORNADA Ônus da Prova: Empregador com mais de 10 empregados, empregado se tem menos de 10 empregados. Se não tiver a anotação nos cartões, ônus permanece com a reclamada. Se tiver anotação, mas britânica, é ônus da reclamada. Meios de Prova: Cartões de ponto, testemunhas. Produção da prova: Perguntas as partes: · A reclamada possui refeitórios? · Fornece alimentação? · Exige que os empregados trabalhem durante o intervalo? · Qual horário de intervalo? Perguntas as testemunhas: · Qual horário de trabalho do reclamante? · Tinha contato visual? · Era anotado o intervalo nos cartões? · A empresa exige trabalho durante o intervalo? · A empresa fornece alimentação? · Refeitório? · Pode o empregado se negar a trabalhar no intervalo? HORAS IN ITINERE Ônus da prova: Empregado. Se a empresa apresenta fato impeditivo, extintivo e impeditivo do direito do reclamante, chama para si o ônus da prova. Meios de prova: Documentos (itinerário do ônibus, mapa do google, contrato de trabalho, formulário para aceitação de transporte público ou da empresa) e testemunhas. Produção da prova: Juntar os documentos com a inicial e com a defesa. Se assim necessitar de testemunhas, extrair que o local é de difícil acesso. Perguntas as partes e as testemunhas: · A empresa fica em área urbana ou rural? · Fornece transporte? · No local há ponto de Ônibus? · Qual a distância do ponto de Ônibus? · Quantos Ônibus são necessários para o transporte? · A empresa oferece opção pelo vale transporte e pelo transporte da empresa? SOBREAVISO Ônus da Prova: Do reclamante. Meios de prova: Documentos (e-mails, conta do celular, fotos) e testemunhas. Produção da prova: Perguntas as partes: · A empresa funciona de final de semana? · Há trabalhadores na função do reclamante nos finais de semana? Perguntas as testemunhas: · Já viu o reclamante trabalhando na ocasião do seu descanso? · A empresa exige que os empregados fiquem com o celular ligado para eventual chamada? · Pode o empregado recursar-se trabalhar no dia do seu descanso? · Pode sair da cidade? · Como é feito o controle de plantão? · Revezamento? · O reclamante sempre era chamado? · Qual dia de descanso do reclamante? ADICIONAL NOTURNO Ônus da prova: Reclamada com mais de 10 empregados. Meios de prova: Cartões de ponto, testemunhas. Produção da prova: Os cartões já estarão consignado nos autos no momento da audiência, porém na réplica cabe o reclamante apontar as diferenças e se constam nos contracheques o pagamento da hora noturna. Perguntas as partes e testemunhas: · A reclamada funciona no turno da noite? · O reclamante era escalado para esse turno? · Qual o horário de trabalho do reclamante? · Estendia após as 05:00hs? DSR – Descanso Semanal Remunerado Ônus da prova: Da reclamada com mais de 10 empregados. Meios de prova: Cartões de ponto e testemunhas. Produção da prova: Provar que o reclamante laborava mais de 6 dias seguidos ou se trabalhava nos finais de semana e não compensava em outro dia da semana. Perguntas as partes e testemunhas: · A empresa funciona aos finais de semana? · Qual era a escala de trabalho? · Havia descanso durante a semana? · Trabalhava nos feriados e domingos? CONTRATO DE TRABALHO Vínculo de emprego Ônus da prova: Reclamante. Reclamada se apresenta fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. Produção da prova: Perguntas as partes: · O reclamante prestou serviços a reclamada? · De que forma? Recebia salário? Perguntas as testemunhas: · O reclamante tinha jornada de trabalho? · Recebia ordens? · Poderia trabalhar da forma que bem entendia? · Tinha superiores? · A função do reclamante era importante na empresa? · Quais atribuições do reclamante? · Qual era sua jornada? · O reclamante foi substituído por outro empregado durante o contrato? · Ele poderia enviar outra pessoa para trabalhar em seu lugar? · A reclamada pediu alguma vez a CTPS do reclamante? PEJOTIZAÇÃO Ônus da prova: Reclamante Meios de prova: Documental (e-mail, notas fiscais, contratos, notas de compra em nome da reclamada) testemunhas. Produção da prova: Perguntas as partes e testemunhas: · O reclamante prestava que tipo de serviço? · A reclamada já teve algum empregado nessa função? · O reclamante chegou a trabalhar antes para a reclamada antes de ser contratado como prestador de serviços? · O reclamante recebia ordens? · Tinha que cumprir horário? Metas? · A reclamada aplicava sansões ao reclamante? · Existe outros empregados que exerçam a mesma prestação de serviço do reclamante? TERCEIRIZAÇÃO Ônus da prova – do reclamante se a reclamada nega, se reconhece, a reclamada chama para si o Ônus da prova. Meios de prova – documental e testemunhal (formação de vínculo por fraude) O que ocorre na audiência – um preposto para cada empresa, ambas tem direito a produzir a prova, ainda que a tomadora interesse somente a responsabilidade subsidiária. A prova deve ser feita se houver contratação irregular. Mais comum quando o empregado da terceirizada atua na atividade fim da tomadora. Perguntas – · O reclamante se reportava a quem? · Ele prestava serviços nas dependências da reclamada? · Onde marcava o ponto? · Quais atribuições do reclamante? ACÚMULO FUNCIONAL Ônus da prova – reclamante dos fatos constitutivos do seu direito Meios de prova – documental (e-mail, fotos, documentos internos) e testemunhal Perguntas – · O reclamante era designado para outras atividades? · Essas atribuições exigem conhecimento técnico? · Mais experiência? · Existe empregado para essas outras atribuições? · Qual cargo na empresa é responsável por essas atribuições? · Acontecia sempre do reclamante exercer essas atribuições? · Existe política de cargos e salários na empresa? · Ainda que de forma verbal? · Qual o salário do empregado que realiza tais atribuições? · A reclamada exigia que fosse feita outras funções? · Poderia o empregado se negar? · A empresa aplicava alguma sanção? DESVIO FUNCIONAL Ônus da prova – reclamante dos fatos constitutivos do seu direito Meios de prova – documental (e-mail, fotos, documentos internos) e testemunhal Perguntas – · O reclamante tinha superior? · Era exigida funções alheias as que o reclamante foi contratado? · Por quanto tempo o reclamante exerceu essas atribuições? · Exige maior experiência? · Conhecimento técnico? · Precisa ter algum curso para essas atribuições? · Existia outro empregado na função desviada? · A reclamada poderia ficar sem alguém na função desviada? EQUIPARAÇÃO SALARIAL Ônus da prova – da reclamada, por fato impeditivo do direito do reclamante Meios de prova – documental (e-mail, fotos, documentos internos) e testemunhal Perguntas – Qual período que o reclamante e paradigma prestaram o mesmo serviço? · Quais atribuições do reclamante? · E do Paradigma? · O reclamante é empenhado? · Em matéria de produção quantas peças o reclamanteproduz? · E o paradigma? · As peças do reclamante tem a mesma qualidade que as do paradigma? · Usam a mesma máquina? Mesma ferramenta de trabalho? VÍNCULO DO EMPREGADO DO MÉSTICO Ônus da prova – do reclamante, se a reclamada apresentar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante, chama para si o ônus da prova Meios de prova – testemunhal (vizinhos, parentes do empregador), documental (fotos, e-mails, conversas) Perguntas as testemunhas – · O reclamante tinha jornada de trabalho? · Qual horário? · Se faltasse tinha desconto no salário? · Recebia ordens do empregador? · Havia um procedimento de trabalho? · Quantas vezes por semana o reclamante aparecia na reclamada? · Poderia ir embora a hora que quisesse? · Recebia salário? RESCISÃO SEM JUSTA CAUSA Ônus da prova – do empregador (súmula 212 do TST) Meios de prova – testemunhal e documental Perguntas as testemunhas – · O reclamante foi dispensado ou pediu demissão? · A reclamada comunicou a dispensa? · Deu aviso prévio? · Quando foi feito o pagamento das verbas rescisórias? · O reclamante tirou férias? · Recebeu 13º salário? PEDIDO DE DEMISSÃO Ônus da prova – do empregador (súmula 212, TST). Meios de prova – documental e testemunhal (caso de empregado com menos de 1 ano de serviço). Perguntas – · O reclamante escreveu o pedido de demissão? · Foi alertado do efeito que isso teria no contrato? · O reclamante manifestou livremente o desejo de sair da empresa? · A reclamada pressionou o reclamante? · Houve alguma ameaça? · Foi em local público? · Tinha mais presentes? JUSTA CAUSA Ônus da prova: Reclamada, por apresentar fato impeditivo do direito do reclamante. Produção da prova: Perguntas as partes: · O que ocorreu de fato? · O reclamante já teve problemas na empresa? · O reclamante tem problemas de (rol do art. 482, CLT)? Perguntas as testemunhas: · O reclamante já sofreu alguma sanção na empresa? · O fato foi punido na hora? · Quanto tempo antes da justa causa aconteceu o fato? · Você viu o fato? · Sabe se o reclamante é desidioso? · Não respeita as normas da empresa? RESCISÃO INDIRETA Ônus da prova – do empregado Meios de prova – documental (extrato FGTS, CNIS, extrato bancário) e testemunhal. Perguntas – · A reclamada perseguia o reclamante? · A reclamada exigia trabalho acima das condições do reclamante? · A reclamada aceitou o reclamante de volta após a suspensão? ASSÉDIO MORAL OU SEXUAL Ônus da prova – do empregado Meios de prova – documental (fotos, e-mails, conversas) e testemunhal (principal) Perguntas – As perguntas dependem da situação. Deve ser analisado os requisitos que configuram o assédio e extrair dos fatos as perguntas a fazer. Ex: · O reclamante tem temperamento difícil? · Ele se dá bem com outros colegas? · Já percebeu o reclamante reclamando? · A reclamada possui alguma ouvidoria? · O superior do reclamante é rigoroso? · Já viu alguma cena de desrespeito do superior com o reclamante? · Presenciou o superior humilhando o reclamante? · Palavras que ofendem? Quais? · Já viu o superior passando a mão na reclamante? · Fazendo comentários jocosos? · Ou de cunho sexual? ACIDENTE DE TRABALHO Ônus da prova – do empregado Meios de prova – documental (CAT, receituário, relatório médico), testemunhal e pericial (principal) Procedimento – pericia médica e técnica. Acompanhamento do advogado. Quesitos. Perguntas – Caso a perícia comprove o nexo e o dano, fica a cargo da testemunha comprovar a culpa. · O reclamante recebia EPI periodicamente? · A reclamada promoveu treinamentos de prevenção de acidentes? · A reclamada atendeu o reclamante no dia do acidente? · O que fez a reclamada quando o reclamante forneceu o atestado médico? · O ambiente na reclamada é sadio? · Há técnico de segurança do trabalho? · Como ocorreu o acidente? ADICIONAIS DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE Ônus da prova – do empregado Meios de prova – documental (PPRA, PPP, PCMSO), testemunhal e pericial (principal) Procedimento – pericia técnica. Acompanhamento do advogado. Quesitos. Perguntas – No caso da insalubridade os juízes se atem somente ao laudo. Se for periculosidade: · O reclamante trabalhava armado? · Tinha colete de segurança? · Teve treinamento? Usa a moto da empresa? · Qual a distância percorrida com a moto?