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Cortar/picar: Dividir o alimento em pedaços menores, utilizando-se de facas ou lâminas. Moer: Dividir o alimento em pequenos pedaços, tornando-o homogêneo, por meio manual ou com utilização de máquinas. - Limpeza; - Divisão ou mistura; Técnicas de pré-preparo PHILIPPI, 2014. TÉCNICA DIETÉTICA Consiste em operações de: Para consumo de alimentos crus ou submetidos à cocção Métodos de divisão dos alimentos Divisão simples Triturar: Dividir o alimento em pedaços pequenos por meio de aparelhos ou máquinas. Amassar: Pressionar o alimento de forma que fique homogeneizado para uso em purês. Decantar: Separar dois componentes líquidos, deixando-os descansar e fazendo com que se separem em razão das diferentes densidades que possuem. PHILIPPI, 2014. TÉCNICA DIETÉTICA Métodos de divisão dos alimentos Divisão com separação de partes Separação de dois líquidos Centrifugar: Separar dois líquidos de densidades diferentes com o auxílio de uma centrífuga. Separação de sólidos Pelar ou descascar: Retirar a pele ou casca utilizando faca. Peneirar: Separar partículas sólidas de diversos tamanhos. Moer: Retirar partes de um alimento. Espremer: Extrair líquido de um alimento sólido, utilizando agentes de pressão. Filtrar ou coar: Separar partículas sólidas de um líquido. PHILIPPI, 2014. TÉCNICA DIETÉTICA Métodos de divisão dos alimentos Divisão com separação de partes Separação de sólidos Separação de um sólido e um líquido Sedimentar: Deixar o líquido em repouso para que as partículas sólidas nele contidas depositem-se no fundo do recipiente. Centrifugar: Separar sólidos e líquidos por força centrífuga. Ex: batata frita, carnes, aves, pescados, ovos. PHILIPPI, 2014. Métodos de cocção TÉCNICA DIETÉTICA Cocção por calor seco Calor seco com gordura: Saltear: Alimento dividido em pequenas porções em cocção rápida, pouca gordura e alta temperatura. Ex: batata salté, molhos. Fritar: Imergir os alimentos em óleo em altas temperaturas. Ex: ovos. Frigir: Colocar os alimentos em pouca gordura, quente, sem movimentar o recipiente de cocção. Ex: aves, carnes. PHILIPPI, 2014. Métodos de cocção TÉCNICA DIETÉTICA Cocção por calor seco Calor seco sem gordura: Assar: Cocção em forno ou espeto , sem tampa e sem adição de líquido, com aplicação de ar quente e calor indireto. Ex: carnes e vegetais. Grelhar: Cocção dos alimentos por exposição ao calor seco e forte, utilizando-se grelha ou chapas de metal quente. PHILIPPI, 2014. Métodos de cocção TÉCNICA DIETÉTICA Cocção por calor misto Ex: cebola, chuchu, arroz. Brasear: O alimento é dourado em pequena quantidade de gordura, em seguida, acrescenta-se líquido. Ex: carne de panela. Refogar: O alimento é frito em pouca gordura e termina a cocção no vapor que se desprende. Ex: frango com batata. Ensopar O alimento é refogado em gordura quente, em seguida, acrescenta-se líquido para cozinhar. PHILIPPI, 2014. Ex: hortaliças, peixes, carnes. Com pressão: hortaliças e carnes menos tenras, cereais, leguminosas. Métodos de cocção TÉCNICA DIETÉTICA Cocção por calor úmido Métodos mais usados: Fervura: Submersão do alimento em meio aquoso fervente à temperatura de 100ºC. Ex: caldos, batatas, legumes, doces e molhos. Vapor: O alimento é submetido ao vapor da água ou de outros líquidos, com ou sem pressão. Pochê ou escalfar: Cocção em pequena quantidade de líquido, sem tampar o recipiente e em 65 a 80ºC. Ex: Ovos, defumados, peixes, aves. Leites UHT x pasteurizados TÉCNICA DIETÉTICA PHILIPPI, 2014. Leite pasteurizado A pasteurização destrói os microorganismos patogênicos e reduz o número total de bactérias. - Aquecimento de 72 a 76 ºC; - Por 15 a 20 segundos; - Com resfriamento a seguir. Leite ultrapasteurizado (UHT) Aquecimento e resfriamento imediato que destrói completamente todos os microorganismos. - Aquecimento de 130 a 150 ºC; - Por 2 a 4 segundos; - Com resfriamento imediato. Ovo fresco x ovo velho TÉCNICA DIETÉTICA PHILIPPI, 2014. Fresco Velho Gema centralizada, destacada e redonda. Clara espessa. Membranas aderidas à casca. Gema espalhada. Clara parece aguada. Possuem câmara de ar aumentada. São fáceis de reconhecer: Imersos na água: flutuam; Contra a luz: deslocamento da gema. Casca áspera e fosca. Casca lisa e com certo brilho. Tipos de gordura, temperatura do ponto de fumaça e tempo de aquecimento TÉCNICA DIETÉTICA PHILIPPI, 2014. Tipo de gordura Temp. do ponto de fumaça (ºC) Tempo de aquecimento Óleo de soja 240 7 minutos Óleo de canola 233 9 minutos Óleo misto 220 9 minutos Óleo de milho 215 7 minutos Óleo de girassol 183 5 minutos Óleo de uva 175 7 minutos Gordura vegetal hidrogenada 215 17 minutos Margarina 192 8 minutos É conhecido como: Produto natural elaborado pelas abelhas a partir do néctar das folhas e exsudatos sacarinos de plantas. - Virgem, centrifugado, prensado e em favos. TÉCNICA DIETÉTICA PHILIPPI, 2014. Mel Classificado em: Xarope de glicose Xarope produzido a partir da hidrólise do amido (como milho e fécula de batata). Xarope de milho, xarope de amido, glicose de confeiteiro ou glicose líquida - Mel de mesa e industrial. Formas de consumo: Tipos e características dos açúcares - In natura (mais usual); - Em panificação e confeitaria; - Em iogurtes e bebidas lácteas. Produtos de panificação, geleias, confeitaria, etc. Utilizado em: Tipo de açúcar normalmente empregado para adoçar bebidas e preparações. - Açúcar demerara; - Açúcar cristal; - Açúcar mascavo; - Melado; - Açúcar refinado; - Açúcar de confeiteiro; - Açúcar em tabletes; - Açúcar líquido. Cana-de-açúcar, beterraba, néctar de flores, frutas, raízes e sementes. Tipos e características dos açúcares TÉCNICA DIETÉTICA PHILIPPI, 2014. Açúcar (sacarose) Pode se apresentar de várias fomas: Principais fontes: Frutose Encontrada em grande parte nas frutas, mel e em alguns vegetais Em termos calóricos, equivale à sacarose Mas tem poder adoçante aprox. 2x maior Por isso o consumo é menor quando substituta da sacarose. Tipos e características dos edulcorantes TÉCNICA DIETÉTICA PHILIPPI, 2014. Edulcorante Edulcorantes naturais Poder edulcorante Características Esteviosídeo 180 Sorbitol 60 Manitol 50 Sucralose 600 Nutritivo. Extraído da planta stevia reubadiana. Estável sob altas temperaturas e em meio ácido. Nutritivo. Valor calórico equivalente ao da sacarose. Associado à frutose (presente em várias frutas). Nutritivo. Valor calórico equivalente ao da sacarose. Presente em várias frutas. Não nutritivo. Ausente de sabor residual. Estável em altas temperaturas (utilizado na cocção). Tipos e características dos edulcorantes TÉCNICA DIETÉTICA PHILIPPI, 2014. Edulcorante Edulcorantes artificiais Poder edulcorante Sacarina 300 Ciclamato 30 Aspartame 180 Acesulfame-K 200 Características Não nutritivo. Sabor residual em concentrações altas. Submetido ao calor, sem perda de propriedades. Não nutritivo. Sabor agridoce. Estável sob altas temperaturas (utilizado na cocção). Longa validade e bastante solúvel em água. Nutritivo. Sem sabor residual amargo. Instável sob altas temperaturas (inadequado na cocção). Acentuado aroma de sabor de frutas ácidas. Não nutritivo. Sabor amargo em altas concentrações. Estável sob altas temperaturas. Classificação das frutas em relação ao teor de glicídios ARAÚJO, 2014 TÉCNICA DIETÉTICA Classificação Teor de glicídios Exemplos Frutas A Contém de 5 a 10% de glicídios Abacaxi, melão, laranja, caju, melancia, goiaba, pitanga, umbu, limão, pêssego, cajá, jambo, jaca, etc. Frutas B Contém de 10 a 15% de glicídios Mação, mamão, ameixa, amora, manga, graviola, banana, uva, pêra, damasco, cerja, etc. Classificação das hortaliças quanto ao percentual de carboidratos TÉCNICA DIETÉTICA Classificação Exemplos Grupo A - 5 a 10% de carboidratos Abobrinha, acelga, couve, couve-flor, pimentão, rabanete, repolho, tomate, espinafre. Grupo B - 10a 20% de carboidratos Beterraba, abóbora, cenoura, chuchu, nabo, quiabo. Grupo C - mais que 20% de carboidratos Mandioca, batata, batata-doce, inhame. ARAÚJO, 2014 A carne logo cortada e exposta ao O2 é vermelho-brilnante (transformção em oximioglobina) Coloração das carnes PHILIPPI, 2014. TÉCNICA DIETÉTICA Pigmentos responsáveis pela coloração vermelha da carne Hemoglobina e A carne de animais novos (vitela) é mais clara do que a carne de animais velhos (boi). Mioglobina No tecido animal vivo A mioglobina (vermelho-púrpura) Existe em equilíbrio com a oximioglobina (vermelho- brilhante) - forma oxigenada Após a morte do animal A forma predominante é a mioglobina (ausência de oxigênio) Depois de certo período a carne escurece novamente (desidratação)
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