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12 Reanimação neonatal

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REANIMACAO NEONATAL 
INTRODUÇÃO 
Um estudo realizado pelo Programa de Reanimação 
Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria evidenciou 
que houve 5-6 mortes de neonatos com peso ≥ 2500g sem 
malformações congênitas por dia entre os anos de 2005 e 
2010, principalmente associadas à asfixia neonatal e 
síndrome de aspiração do mecônio. As principais ações 
que visam diminuir a morbimortalidade nesses casos são: 
acompanhamento pré-natal capaz de identificar fatores 
de risco e equipe capaz de realizar reanimação neonatal 
na sala de parto. 
 A Sociedade Brasileira de Pediatria diz que a reanimação 
neonatal é o “apoio especializado para uma transição bem 
sucedida ao nascer”. 
Parto cesárea entre 37 e 39 semanas, prematuridade e 
baixo peso são fatores de risco para reanimação neonatal. 
Estima-se que 1 em 10 crianças precisa de ajuda para 
alcançar a respiração efetiva, 1 em 100 precisa de 
intubação orotraqueal e 1 em 1000 requer massagem 
cardíaca. 
 
Hoje é um protocolo em todas as sociedades, 
inclusive na Sociedade Brasileira de Pediatria, ter 
uma assistência neonatal digna, é o minuto de ouro 
→ Nesse primeiro minuto de vida, nós devemos ter 
consciência de que é necessário realizar um 
atendimento adequado para a criança não ficar 
sequelada, pois sabemos que a maioria das sequelas 
é neonatal e devido falta de procedimentos e 
assistência adequado. 
Quanto maior a demora para iniciar a reanimação, mais 
difícil esta se torna, e mais elevado é o risco de lesão 
cerebral e morte. 
Nascimento é definido como a extração completa do 
concepto da cavidade uterina → Hoje não é mais 
permitido parto (seja ele normal ou cesárea) sem 
assistência de um pediatra dentro da sala de parto, pois 
isso minimiza os danos principalmente cerebrais; 
Junto com a criança, ao nascer tem-se o cordão umbilical 
que precisa ser clampeado, no passado não existia 
protocolos para isso, mas hoje já se tem. 
Para a recepção do RN, utilizar as precauções-padrão que 
compreendem a lavagem/ higienização correta das mãos e o 
uso de luvas, aventais, máscaras ou proteção facial para evitar 
o contato do profissional com o material biológico do paciente 
CLAMPEAMENTO DE CORDÃO 
 
Após a extração completa do RN de ve-se avaliar 2 fatores 
para indicar o momento de clampeamento do cordão 
umbilical. São eles: Respiração/choro e tônus muscular. 
O clampeamento pode ser precoce, tardio ou imediato. Se 
o RN estiver respirando ou chorando e com tônus 
muscular em flexão, a Organização Mundial da Saúde 
indica que o clampeamento seja tardio. Durante esse 
período, o RN deve ser colocado no tórax ou abdome da 
genitora em contato pele a pele. Já se o RN não obedecer 
a um dos dois critérios (respiração e tônus em flexão) o 
cordão deve ser clampeado imediatamente para não 
retardar as medidas de reanimação. 
 
CLAMPEAMENTO TARDIO DO CORDÃO: 
• 1-3 minutos pós-nascimento: RN ≥ 34 semanas: em 
adamantina é preconizado 1 minuto 
• RN < 34 semanas (prematuro): clampea o cordão em 
30 a 60 segundos - porque essa criança precisa de 
cuidados imediatos. 
 
Se o RN atingiu os parâmetros para clampeamento tardio, 
ele deverá ser mantido em contato pele a pele com a mãe 
na primeira hora de vida. Nesse período, avalia-se a 
freqüência cardíaca e deve-se assegurar que as vias aéreas 
se mantenham pérvias e avaliar a vitalidade 
continuamente (respiração, tônus e atividade). Deve-se 
secar o RN com compressas aquecidas e deixá-lo em 
contato pele a pele coberto com tecido de algodão 
aquecido. Deve-se estimular a amamentação ainda na 
primeira hora de vida. 
A amamentação na primeira hora pós-parto assegura que o RN 
receba o colostro, rico em fatores protetores. O contato pele-a-
pele entre mãe e bebê ao nascimento favorece o início precoce 
da amamentação e aumenta a chance do aleitamento materno 
exclusivo ser bem sucedido nos primeiros meses de vida 
PASSOS INICIAIS 
Se o RN não tem respiração regular ou tem tônus 
muscular flácido, após o clampeamento imediato do 
cordão, ele deve ser encaminhado para o berço de 
reanimação. Então, está indicado a realização dos passos 
iniciais. 
► Manter em berço aquecido a fim de obter 
normotermia (temperatura axilar entre 36,5 e 37,5 C) 
► Posicionar a cabeça em leve extensão para garantir 
permeabilidade das vias aéreas, pode-se colocar um 
coxim sob os ombros. 
► Se o RN tiver vias aéreas obstruídas por secreção, 
aspirar boca e narinas. 
► Secar corpo e cabeça e desprezar campos úmidos, 
também para garantir normotermia. Reposicionar a 
cabeça em leve extensão. 
Avaliação das vias aéreas 
Prover calor T. Axilar 36,5 - 37,5 oC 
Posicionar a cabeça Leve extensão 
Aspirar boca e narinas s/n Caso tenha secreção 
Reposicionar a cabeça Leve extensão 
Os passos iniciais precisam ser realizados em, no máximo, 
30 segundos. Após realização dos passos iniciais em 30 
segundos, faz-se a avaliação da frequência cardíaca e da 
respiração do paciente. 
A respiração é avaliada pela presença de choro ou 
expansão da cavidade torácica. É considera adequada se 
for regular e capaz de manter a frequência cardíaca 
maior que 100 batimentos por minuto. A frequência 
cardíaca é avaliada por ausculta com estetoscópio por 6 
e multiplicação do número de batimentos por 10. Assim, 
obtêm-se o número de batimentos em 1 minuto de 
maneira rápida. Porém, a melhor forma de avaliação é 
através de monitor cardíaco de 3 eletrodos. 
Se após os passos iniciais o RN apresentar respiração 
espontânea regular e frequência cardíaca > 100 bpm, ele 
deve ser levado para o contato pele a pele com mãe e 
realizada avaliação continuada de respiração, tônus e 
atividade. 
Avaliação da vitalidade fetal 
FC Ausculta do precórdio por 6 segundos x 10 
= bpm/min → se FC > 100 bpm = adequada 
FR Inspeção do tórax → se respiração rítmica e 
regular = adequada 
Após o nascimento, se o RN começou a 
respirar ou chorar e se apresenta com 
movimentação ativa, independentemente 
do aspecto do líquido amniótico
Posicionar RN no abdome materno sem 
tracionar cordão, mantendo vias aéreas 
pérvias e avaliando a vitalidade. 
Cobrir o RN com campo estéril em 
centro obstétrico com temperatura 
ambiente de 23-36 graus
RN respira/chora e com tônus em flexão?
Sim
contato com a 
pele
clampeamento 
tardio
Não
clampeamento 
imediato
No Abdome 
ou tórax da 
mãe 
Logo 
após a 
extraçã
o 
1-3 
minutos 
N 
O 
R 
M 
A 
L 
 
 
VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA (VPP): 
Após os cuidados iniciais, se o paciente não apresenta 
ventilação ou frequência cardíaca adequada, está 
indicada a ventilação com pressão positiva, a fim de inflar 
os pulmões, dilatar a vascularização pulmonar e garantir 
hematose adequada. A ventilação pulmonar é o 
procedimento mais efetivo na reanimação do RN devido à 
hipóxia que o RN está submetido neste período. Ela deve 
ser indicada ainda no primeiro minuto de vida, o chamado 
minuto de ouro. 
Ao iniciar a VPP, deve-se monitorizar o paciente com 
oximetria de pulso e monitor cardíaco, para avaliação 
mais rápida e efetiva do RN. O oxímetro deve estar 
localizado na região do pulso radial direito a fim de 
detectar a circulação pré-ductal. O monitor cardíaco é 
posicionado com um eletrodo em cada braço e um 
terceiro eletrodo na face anterior da coxa (que pode ser 
a coxa direita ou esquerda). Não é necessário avaliar o 
traçado apresentado, apenas a frequência cardíaca. 
A FC é o principal sinal para decidir a indicação de manobras 
de reanimação 
O monitor cardíaco permite a detecção acurada, rápida e 
contínua da FC 
Rítmos anômalos no ECG não devem ser valorizadas nos 
minutos iniciais 
 
 
A VPP deve ser iniciada com oferta de oxigênio a 21% (ar 
ambiente) através de balão autoinflável ou ventilador 
mecânico manual em T acoplado a uma máscara facial. A 
máscara deve ter tamanho suficiente objetivandocobrir a 
ponta do queixo, a boca e o nariz. Deve ser segurada de 
forma firme para minimizar escapes com os dedos 
indicador e polegar na borda da máscara, formando a letra 
C, e os dedos médio, anular e mínimo formando a letra E. 
 
A VPP com balão autoinflável e máscara é aplicada com 
frequência de 40-60 movimentos por minuto, numa 
sequência de aperta-solta-solta. Com o ventilador manual 
em T também são 40-60 movimentos por minuto, numa 
sequência de aperta-solta-solta. Realiza-se a VPP por 30 
segundos e observa se houve melhora da frequência 
cardíaca, respiração e saturação de oxigênio. 
 
 
 
A saturação alvo varia conforme o tempo de vida. Até 5 
minutos espera-se uma SatO2 entre 70-80%. Entre 5 e 10 
minutos, SatO2 entre 80-90%. Acima de 10 minutos, 
SatO2 ente 85-95%. Após 30 segundos de VPP, realiza-se 
a avaliação da frequência cardíaca e da respiração, caso 
ele esteja com respiração espontânea adequada e 
frequência cardíaca > 100 bpm, o procedimento está 
suspenso. 
 
 
 
RN à termo → inicia a VPP com ar ambiente (oxigênio a 21%) se 
tiver Blender e oxímetro de pulso. Se você possuir blender e 
oximetro de pulso no seu serviço, será possível fazer o ajuste de 
oxigênio de acordo com a saturação e a frequência cardíaca. No 
entanto, caso o serviço não possua blender e oxímetro (maioria 
dos hospitais não tem), utiliza-se oxigênio a 100% caso a 
resposta não esteja sendo adequada. 
 Esse procedimento dura até eu ter uma melhora clínica e 
a recuperação da saturação de oxigênio e frequência 
cardíaca normais. Se a oxigenação melhorou, a respiração 
melhorou e a frequência está acima de 100 → suspende 
VPP e deixa o bebê em observação 
Caso não haja melhora dos parâmetros após 30 segundos, 
deve-se avaliar se a técnica está adequada. Se houver 
necessidade de oxigênio suplementar, ele deve ser 
ofertado com aumento de 20% e, após 30 segundos, 
reavaliar e se necessário aumentar mais 20%, atingindo 
60%. Se a VPP não for efetiva ou se o RN precisar de VPP 
prolongada, está indicada a intubação orotraqueal. 
 
Caso o RN seja < 34 semanas e você tenha blender e oxímetro 
de pulso disponíveis, você iniciará a VPP com oxigênio a 30%, 
ajustando conforme a FC e a Sat. Se não possuir blender e 
oxímetro o procedimento é o mesmo → iniciar a VPP com 
oxigênio a 100% 
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL 
A tentativa de intubação deve durar no máximo 30 
segundos. Caso não obtenha sucesso nesse tempo, deve-
se ventilar novamente o paciente com VPP até sua 
estabilização para, só então, tentar nova intubação. 
Após intubação deve-se verificar se a cânula está no terço 
médio da traqueia através da inspeção dos movimentos 
ventilatórios e ausculta das regiões axilares e gástrica. O 
maior indicador de intubação efetiva é o aumento da 
frequência cardíaca. 
O ponto de fixação labial da cânula é indicado pela idade 
gestacional. Caso a idade gestacional seja desconhecida, 
pode-se usar a regra prática de peso estimado + 6, o 
resultado é a marca em centímetros a ser fixada. Por 
exemplo, RN com peso estimado de 2,5Kg têm-se 2,5 + 6 
= 8,5. A cânula deve ser fixada em 8,5 cm. 
 
Uma vez intubado, deve-se acoplar o balão autoinflável ou 
o ventilador mecânico manual em T à cânula e continuar 
VPP por mais 30 segundos. Após esse tempo, reavalia 
frequência cardíaca e respiração, caso o RN esteja com FC 
> 100 bpm e respiração espontânea regular, extuba o RN 
e retorna a VPP com balão autoinflável ou ventilador 
mecânico manual em T e vai desmamando o oxigênio 
suplementar a cada 30 segundos, conforme tolerância. 
Quando após 30 segundos de VPP com cânula o RN 
permaneceu sem respiração regular ou com FC < 100 
bpm, deve-se avaliar a técnica e, se adequada, está 
indicado o aumento de oferta de oxigênio suplementar 
com mais 20% a cada 30 segundos, até atingir 100%. 
 
 
MASSAGEM CARDÍACA 
A massagem cardíaca está indicada se a frequência 
cardíaca do RN estiver menor que 60 bpm. 
Só está indicada se houver falha na tentativa de ventilação 
com pressão positiva com cânula orotraqueal e oxigênio 
suplementar de 100%. 
A compressão é realizada no terço inferior do externo 
utilizando a técnica dos dois polegares. Nessa técnica os 
dois polegares encontram-se sobrepostos no terço 
inferior do externo e os outros dedos abraçam o tórax do 
RN, dando suporte ao dorso. 
O profissional que realiza a massagem encontra-se 
posicionado na cabeça do paciente, enquanto que quem 
realiza a ventilação se desloca para a lateral. A 
compressão deve atingir 1/3 do diâmetro ântero-
posterior do tórax e deve permitir reexpansão completa 
do tórax. 
 
A ventilação é realizada de forma sincrônica com a 
massagem cardíaca, com 3 compressões para uma 
ventilação, no ritmo 1-2-3-ventila. Deve-se ter uma 
frequência de 120 eventos por minuto (90 compressões e 
VPP com cânula 
traqueal por 30s
FC > 100 bpm e
respiração regular e
Sat adequada
Manter RN 
intubado para 
transporte 
FC < 100 bpm ou
respiração irregular 
ou Sat baixa
verificar posição 
da CET e corrigir 
técnica da VPP 
RN MELHORA 
RN NÃO 
MELHORA 
30 ventilações). Após 60 segundos de massagem cardíaca, 
deve-se avaliar a frequência respiratórias, se maior que 60 
bpm, suspender massagem. Se menor que 60 bpm, 
verificar a técnica e continuar massagem sincronizada 
com ventilação. Se, ainda assim, não houver melhora, está 
indicada adrenalina. 
 
 
 
MEDICAÇÃO 
Caso seja indicada adrenalina, a via preferência de 
administração é por via endovenosa por cateter na veia 
umbilical. O cateter deve ser introduzido 1-2cm após o 
ânulo. Deve-se ter cuidado durante a cateterização e 
administração de drogas para evitar embolia gasosa. 
 
Enquanto se espera a realização da cateterização, pode-se 
administrar uma única dose de adrenalina traqueal, na 
concentração de 0,05-0,10 mg/kg. Se não houver melhora 
imediata, administra adrenalina endovenosa em dose de 
0,01-0,03 mg/Kg. Não havendo melhora da bradicardia, a 
adrenalina pode ser aplicada a cada 3-5 minutos por via 
endovenosa. 
 
 
Se o RN não melhorar da bradicardia ou apresentar 
sangramento ou sinais de choque hipovolêmico, está 
indicado o uso de expansor de volume. A expansão é feita 
com soro fisiológico a 0,9%, lentamente com 10 mL/Kg 
infundido entre 5-10 minutos. Se não houver melhora, 
deve-se reavaliar a técnica. 
Indicação de massagem cardíaca:
VPP com cânula traqueal e O2 60-100% 
com técnica adequada por 30 segundas
FC < 60 bpm
VPP com cânula traquela e O2 a 100% e 
massagem cardíaca 
Massagem cardíaca
VPP com cânula de oxigênio 100% e 
massagem por 60s
FC > 60 bpm
Interromper a MC
Manter VPP (40-60 mpm) 
até a FC > 100 bpm e 
respiração regular
FC < 60 bpm
Verificar:
Posição da cânula e
fonte de O2 e
Técninca da VPP e
Técnica da MC 
Se após 10 minutos de reanimação o RN permanecer em 
assistolia, pode-se interromper a reanimação, no entanto 
esta decisão é individualizada. 
RN NÃO MELHORA: 
 
REANIMAÇÃO PROLONGADA 
 
QUANDO INTERROMPER UMA REANIMAÇÃO?

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