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Meiose: Divisão Celular e Reprodução

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MEIOSE
Referência: AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da biologia moderna. 2. ed. rev. São Paulo: Moderna. 1997. p.169-172
Meiose é um tipo de divisão celular intimamente associada ao processo de reprodução sexuada. Pela meiose surgem células haplóides, que se unem duas a duas, originando organismos diplóides. Na espécie humana, por exemplo, a meiose ocorre no ovário, originando óvulos (haplóides), e no testículos, originando espermatozoides (haplóides). A união do óvulo com o espermatozoide forma a primeira célula diplóide de uma pessoa, o zigoto. 
Fases da meiose
O processo meiótico consiste em duas divisões consecutivas, a meiose I (ou primeira divisão meiótica) e a meiose II (ou segunda divisão meiótica). Ambas são subdivididas em quatro fases, que têm os mesmos nomes que as fases da mitose.
Meiose
Meiose I
Meiose II
Prófase I
Metáfase I
Anáfase I
Telófase I
Prófase II
Metáfase II
Anáfase II
Telófase II
Esquema simplificado do processo de meiose, com ênfase na separação dos cromossomos e na redução do número cromossômico nas células-filhas. Note que as células tornam-se qualitativamente haplóides já ao final da divisão I.
Como na mitose, os cromossomos das células que vão sofrer meiose também se duplicam na intérfase que precede a primeira divisão, passando a ser constituídos por duas cromátides unidas pelo centrômero. Não há duplicação dos cromossomos antes da segunda divisão. Assim , ocorre uma única duplicação cromossômica para duas divisões celulares consecutivas, o que explica a redução, à metade, do número de cromossomos recebidos pelas células-filhas
Prófase 
Relativamente longa e complexa, a prófase I é subdividida em cinco subfases, denominadas em sequencia: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.
01
Apesar de mais complexa, a prófase I da meiose é semelhante à prófase da mitose nos aspectos fundamentais: os cromossomos começam a se condensar, surge o fuso acromático e os nucléolos diminuem gradualmente até a desaparecer. Como na prófase da mitose, a carioteca desintegra-se ao final da prófase I
O leptóteno (do grego leptós, fino, delgado) caracteriza-se pelo aparecimento de inúmeros pontos de condensão, os cromômeros, ao longo dos cromossomos. O número, o tamanho e a distribuição desses cromômeros são geralmente identicos em cromossomos homólogos. 
Leptóteno: surgem os cromômeros
O zigóteno (do grego zygós, par) caracteriza-se pelo emparelhamento dos cromossomos homólogos. Nesse processo, conhecido como sinapse cromossômica, os dois homólogos de cada par colocam-se rigorosamente lado a lado, de modo a emparelhar perfeitamente cromômeros equivalentes.
Zigóteno: ocorre a sinapse dos cromossomos homólogos
O paquíteno (do grego pachys, espesso, grosso) caracterizava-se pela formação dos bivalentes ou tétrades. A tétrades é formada por um par de cromossomos homólogos emparelhados e já razoavelmente condensados. O termo “bivalente” (do prefixo latino bi, dois) indica que existem dois cromossomos emparelhados. Já o termo “tétrade’ (do grego tetrás, quatro) indica que há quatro cromátides, uma vez que cada homólogo da tétrade está duplicado.
No paquíteno ou, eventualmente antes, no final do zigóteno, ocorrem quebras em pontos equivalentes de cromátides de cromossomos homólogos. Essas quebras são logo seguidas por soldaduras de reparação. Entretanto, a soldadura ocorre, com frequência, de modo trocado, ou seja, uma cromátide solda-se ao fragmento de sua homóloga, e vice-versa. Esse fenômeno é conhecido como permutação ou crossing over.
Paquíteno: ocorre a permutação
DIPLÓTENO: SURGEM OS QUIASMAS
O diplóteno (do grego diplóos, duplo) caracteriza-se pelo aparecimento, em determinados pontos das tétrades, de figuras em forma de letra “X”, os quiasmas (do grego chiasma, cruzado, em forma de X). Essas figuras resultam do cruzamento de cromátides homólogas que trocaram pedaços na fase anterior. Os pontos de cruzamento tornam-se visíveis porque os homólogos começam a se separar, devido à diminuição das forças sinápticas, que mantinha o emparelhamento. Além disso, os cromossomos estão mais condensados, o que facilita sua individualização. 
O número de quiasmas observados nas tétrades indica quantas permutações ocorreram, pois todo quiasma surge devido a uma permutação cromossômica.
Diacinese: ocorre a terminalização dos quiasmas
Na diacinese (do grego diá, através, e cinesis, movimento), os cromossomos homólogos continuam a se separar. Com isso, os quiasmas deslizam para as extremidades cromossômicas, fenômeno conhecido como terminalização dos quiasmas. 
 O final da prófase I é marcado pela desintegração da carioteca e pelo espalhamaneto dos pares de cromossomos homólogos, ainda unidos pelos quiasmas. 
Na primeira divisão meiótica forma-se apenas um feixe de fibras de proteína a partir do centrômero de cada cromossomo. Na mitose, formam-se dois feixes opostos de fibras em cada cromossomo. 
Cada cromossomo do par de homólogos possui um único feixe de fibras, o qual se associa às fibras do fuso. Assim, os pares de cromossomos homólogos, ainda ligados pelos quiasmas, alinham-se na região mediana da célula, de tal maneira que cada homólogo de uma par fica voltado para um dos pólos da célula. 
01
METÁFASE
Durante a anáfase I, os cromossomos homólogos migram para pólos opostos do fuso. 
Cada cromossomo está constituído por duas cromátides, uma vez que não ocorreu divisão do centrômero. 
01
ANÁFASE
A telófase tem início quando os cromossomos chegam aos pólos celulares. Nessa fase, como na prófase da mitose, os cromossomos descondesam-se, novas cariotecas são reorganizadas e os nucléolos reaparecem. O fuso acromático desorganiza-se e desaparece.
01
TELÓFASE
Citocinese e intercinese
Ao final da divisão I ocorre a citocenese (divisão citoplasmática). Surgem, assim duas novas células, cada qual com metade dos cromossomos existentes na célula-mãe. Cada cromossomo, entretanto, é composto de duas cromátides, uma vez que não houve divisão dos centrômeros.
PRÓFASE II
Os centros celulares das células formadas na divisão I duplicam-se e começam a migrar para pólos opostos, originando o fuso acromático. Os cromossomos começam a se condensar, e os nucléolos vão progressivamente desaparecendo. Por fim, a carioteca desintegra-se, o que marca o final da prófase II. 
METÁFASE II
Com o desaparecimento da carioteca, os cromossomos espalham-se na região central da célula. Formam-se dois feixes de fibras opostos no centrômero de cada cromossomo, um feixe em cada cromátide. Esses feixes de fibras cromossômicas ligam-se a fibras do fuso, com as cromátides voltadas para pólos opostos. Por fim, os centrômeros dividem-se, o que marca o fim da metáfase II
ANÁFASE II
Os cromossomos-irmãos migram para pólos opostos. 
Ao chegar aos pólos celulares, cada grupo de cromossomos é envolvido por uma nova carioteca. Os cromossomos descondensam-se e os nucléolos reaparecem. Em seguida ocorre a citocinese, que separa o citoplasma das células-filhas. Assim, surgem quatro células haplóides, a partir da célula diplóide que iniciou o processo.
TELÓFASE II
Comparação entre mitose e meiose.
A mitose é um processo equacional de divisão: o número de cromossomos é conservado nas células-filhas. A meiose é um processoreducional de divisão: o número de cromossomos é reduzido à metade em cada célula -filha