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SISTEMA DE ENSINO
INFORMÁTICA
Noções de Android e IOS (Sistemas 
Operacionais Embarcados/Móveis)
Livro Eletrônico
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Fabricio Macedo de Melo
Noções de Android e IOS (Sistemas Operacionais Embarcados/Móveis)
INFORMÁTICA
Apresentação .................................................................................................................3
Sistemas Operacionais Embarcados/Móveis ...................................................................4
Definição de Sistemas Embarcados ................................................................................4
Interfaces dos Sistemas Embarcados ............................................................................6
Aplicativos/Aplicações Móveis ....................................................................................... 7
Aplicativos Mobile ........................................................................................................ 10
Sistema Operacional Android ....................................................................................... 14
O Primeiro Dispositivo a Rodar o Android ..................................................................... 15
Por que as Versões do Android Têm Nomes de Doces? ................................................ 16
Versões do Android ...................................................................................................... 16
Gerenciamento de Memória ..........................................................................................36
Hardware para o Android .............................................................................................36
O Androide e o Kernel Linux .........................................................................................37
Arquitetura do Android ................................................................................................39
Sistema de Arquivos no Android ...................................................................................49
Sistema Operacional iOS ..............................................................................................53
Arquitetura do iOS........................................................................................................54
Sistemas de Arquivos do iOS ........................................................................................59
Nomes (Apelidos/Codinomes) do iOS ...........................................................................64
As Versões do iOS e Suas Novidades ............................................................................65
Referências ................................................................................................................. 85
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Fabricio Macedo de Melo
Noções de Android e IOS (Sistemas Operacionais Embarcados/Móveis)
INFORMÁTICA
ApresentAção
Hoje, iniciaremos nossa aula de sistemas operacionais embarcados/móveis, voltada para 
o concurso da PCDF (cargo agente), que será realizado pelo Cebraspe. Por meio de um minu-
cioso estudo, escolhi, criteriosamente, questões que irão suprir as suas necessidades para a 
sua aprovação.
Obs.: � Não fique chateado(a) com o professor, infelizmente o Cebraspe não tem uma quanti-
dade de itens de provas anteriores satisfatória para um estudo aprofundado; por esse 
motivo, trabalharemos questões de outras bancas, ok?!
Quero pedir um favor: avalie nossa aula, é rápido e fácil. Deixe sugestões de melhoria. Fi-
carei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la ainda melhor. 
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso. Pode ser? Muito obrigado.
Seja bem-vindo(a)!
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Fabricio Macedo de Melo
Noções de Android e IOS (Sistemas Operacionais Embarcados/Móveis)
INFORMÁTICA
SISTEMAS OPERACIONAIS EMBARCADOS/MÓVEIS
Definição De sistemAs embArcADos
Sistemas Operacionais Embarcados são sistemas computacionais completos e indepen-
dentes, mais simples que um computador de uso geral, ou seja, os desktops. São responsá-
veis por executar apenas uma tarefa, uma função predeterminada, com requisitos específicos, 
que executam geralmente repetidas vezes.
São também chamados de sistemas embutidos, nos quais seu computador é completa-
mente encapsulado, totalmente dedicado ao dispositivo que controla, ou seja, para o qual foi 
feito. Seus dispositivos são compostos praticamente pelos mesmos componentes de um com-
putador de uso pessoal, com tamanho e capacidade limitadas para o fim se destina. São mais 
utilizados no dia a dia e seus usuários geralmente não os consideram como um computador.
Exemplos: aparelho de som, televisão, câmera digital, brinquedos, modem ADSL, entre muitos 
outros dispositivos. A evolução da microeletrônica e o barateamento dos processadores via-
bilizaram o emprego de sistemas embarcados nos diversos equipamentos, principalmente 
em dispositivos móveis, tais como os Smartphones, dos quais que falaremos mais à frente.
A princípio, por serem mais simples, muitas vezes, esses sistemas não têm flexibilidade 
de software e de hardware que lhes permita fazer outras tarefas que não sejam aquelas para 
as quais foram desenhados e desenvolvidos. A única flexibilidade permitida e desejada é a de 
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Noções de Android e IOS (Sistemas Operacionais Embarcados/Móveis)
INFORMÁTICA
poder fazer um upgrade de novas versões, fazendo com que o sistema possa sofrer correções 
ou serem adicionadas novas funções que o tornem melhor.
No processo de desenvolvimento do sistema embarcado, ele é desenvolvido em um com-
putador pessoal comum, sendo transferido para o sistema embarcado apenas no final de 
seu desenvolvimento. Na maioria dos casos, isso é realizado por meio de uma porta USB ou 
de uma porta serial, mas em outros se torna necessária a gravação com um chip EPROM ou 
memória flash com a ajuda do gravador apropriado e, em seguida, transferir o chip para o 
sistema embarcado.
DICA
Normalmente o usuário final não terá acesso ao software do 
sistema embarcado, mas interage com ele por meio de uma 
interface, que pode ser um display, um teclado ou até mesmo 
por uma interface web.
A utilização do microcontrolador foi um dos grandes responsáveis pela expansão do uso 
e aplicação dos sistemas embarcados, pelo seu baixo custo, versatilidade e tamanho redu-
zido. Na maioria das vezes, é ele que realiza sozinho todas as funções do aparelho, incluindo 
controladores para as diversas funções disponíveis e até mesmo uma pequena quantidade de 
memória RAM, entre outros recursos.
No mercado existem diversos tipos de microcontroladores, cada um com um conjunto 
próprio de periféricos e funções. As empresas, em vez de desenvolver e fabricar seus próprios 
chips controladores, passaram, cada vez mais, a utilizar componentes que são fabricados em 
massa evendidos a preços incrivelmente baixos.
Alguns desses microcontroladores podem ser conectados a dispositivos analógicos, per-
mitindo o uso de sensores diversos. Com isso, passam a permitir a criação de dispositivos 
simples, que monitoram temperatura, umidade, entre outros fatores, executando ações pre-
definidas em caso de mudanças.
Nos dias de hoje os computadores pessoais (desktops e notebooks) normalmente rou-
bam a cena, porém os sistemas embarcados são muito mais numerosos e são responsáveis 
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por toda a estrutura que utilizamos no dia a dia. Os sistemas embarcados são também uma 
das áreas mais promissoras dentro da área de tecnologia, já que um simples sistema embar-
cado pode ser programado para desempenhar praticamente qualquer função.
interfAces Dos sistemAs embArcADos
Os sistemas embarcados podem possuir desde nenhuma interface do utilizador, pois são 
dedicados somente a uma tarefa, até a uma interface de utilizador completa, igual à dos sis-
temas de desktop (em sistemas como PDAs).
Os sistemas mais simples utilizam botões, LEDs ou telas bastante limitadas, geralmente 
mostrando somente números ou uma fila pequena de caracteres, já os sistemas mais com-
plexos utilizam uma tela gráfica completa, chegando a utilizar tecnologias como tela tátil ou 
aquela em que o significado dos botões depende do contexto da tela.
Com o surgimento da World Wide Web (www), foi fornecida aos desenvolvedores de siste-
mas embarcados a possibilidade de fornecer uma interface web por meio de uma conexão por 
rede, evitando, assim, o custo de uma tela sofisticada, ainda que seja fornecida uma interface 
complexa e completa a ser acessada em outro computador. De modo geral, roteadores usam 
essa habilidade.
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Questão 1 (CEBRASPE/SEFAZ-RS/TÉCNICO/2018) O software que, instalado em uma cen-
tral multimídia (como, por exemplo, a de um automóvel), implementa e executa funções diver-
sas para o usuário e para o próprio sistema é conhecido como
a) software de aplicação.
b) software de engenharia.
c) aplicativo web.
d) sistema embarcado.
e) software de inteligência artificial.
Letra d.
Para facilitar, até coloquei a foto do painel de um carro durante a explicação. 
AplicAtivos/AplicAções móveis
Um aplicativo móvel ou aplicação móvel é um sistema desenvolvido para ser instala-
do em um dispositivo eletrônico móvel, como tablets e smartphones. Os aplicativos são 
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normalmente conhecidos como “apps” ou “app mobile”. A sigla “app” é uma abreviatura de 
“aplicação de software”.
Originalmente, os aplicativos foram criados como forma de suporte à produtividade e à re-
cuperação de informações, como correio eletrônico, calendário, contatos, mercado de ações e 
informações meteorológicas, por exemplo. Porém, com a crescente procura, a disponibilidade 
e a evolução dos aplicativos conduziram à rápida expansão para outras categorias, como 
jogos, GPS, serviços de acompanhamento de pedidos variados, venda de ingressos, confir-
mações de presenças, redes sociais, negócios, mercados de ações etc. Os aplicativos móveis 
têm o propósito de facilitar o nosso dia a dia.
Os principais sistemas operacionais para mobile são:
Sistemas Operacionais Marcas
Symbian OS Nokia
Windows Phone Microsoft
iOS Apple
MeeGo Intel / Nokia
Bada Samsung
RIM Blackberry
WebOS Palm / HP
WinCE Microsoft
PalmOS Palm, Inc
Android Google Inc. / Open Handset Alliance
Firefox OS Mozilla
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Noções de Android e IOS (Sistemas Operacionais Embarcados/Móveis)
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Obs.: � Alguns desses sistemas operacionais já estão defasados, como o WinCE e o Windows 
Phone, que foi, recentemente, substituído pelo Windows 10.
Questão 2 (INST AOCP/PREF NOVO HAMBURGO/TÉCNICO/2020) São considerados siste-
mas operacionais móveis:
a) Windows Phone e Windows XP.
b) Red Hat Enterprise Linux e Android.
c) iOS e OSX.
d) Android e Minix.
e) Symbian OS e Windows Phone.
Letra e.
Dois sistemas desconhecidos por boa parte de usuários de smartphone. Os que dominam 
largamente o mercado são o ANDROID e o IOS.
Questão 3 (IADES/APEX/ASSISTENTE/2018) [28/6/2017] Os smartphones ultrapassaram 
os computadores como o principal dispositivo usado para acessar notícias no Brasil pela 
primeira vez esse ano, de acordo com um relatório acerca de notícias digitais do Reuters Ins-
titute for the Study of Journalism da Universidade de Oxford, na Inglaterra, nesta quarta-feira.
A pesquisa internacional, feita com mais de 70 mil pessoas em 36 mercados, indicou que o 
uso de dispositivos móveis para ler notícias nas regiões urbanas no Brasil chegou a 65%, su-
perando a participação de computadores, que aparece com 62%. Em todo o mundo, 56% dos 
entrevistados citaram ter usado o smartphone na semana anterior para ler notícias, enquanto 
a taxa foi de 58% para os computadores.
Disponível em: <https://oglobo.globo.com>. Acesso em: 9 jul. 2018, com adaptações.
Com relação aos smartphones, é correto afirmar que
a) a intranet de uma empresa não pode ser acessada via smartphone.
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b) aceitam apenas os dois sistemas operacionais vigentes: Android e iOS.
c) é possível apagar a memória cache de aplicativos de um smartphone que utiliza o siste-
ma Android.
d) o comando de instalação de um aplicativo em um smartphone com o sistema Android só 
pode ser feito no próprio aparelho.
e) não possuem memória volátil.
Letra c.
Cache é a memória em que os arquivos temporários do seu smartphone (e dos computado-
res também) ficam armazenados para que possam ser acessados mais rapidamente quando 
necessário, agilizando a execução dos programas.
Porém, com o passar do tempo e da utilização dos aplicativos, os dados vão se acumulando, 
o que aumenta o espaço destinado ao cache. Isso podefazer com que o sistema fique mais 
lento, além de limitar o espaço de armazenamento disponível para outros tipos de arquivos.
a) Errada. Não existe impedimento em acessar uma Intranet por meio de um smartphone.
b) Errada. Acabamos de visualizar uma tabela com outros sistemas.
d) Errada. Pode ser feito por um computador.
e) Errada. Memória volátil é a memória que perde os dados quando o dispositivo é desligado. 
Exemplo: memória RAM.
AplicAtivos mobile
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Os aplicativos são instalados nos dispositivos móveis por meio de uma loja on-line, como 
Google Play, App Store ou Windows Phone Store. Alguns aplicativos disponíveis podem ser 
baixados de forma gratuita, outros são pagos. Um mesmo aplicativo pode custar um valor di-
ferente dependendo do dispositivo para o qual é baixado. A cada lançamento de um novo mo-
delo de smartphone ou tablet, os apps são atualizados ou desenvolvidos para explorarem o 
máximo dos aparelhos. Temos como exemplo apps que exploram câmera (leitores de QRCode 
nos bancos mobile, realidade aumentada em jogos etc.), GPS (apps de comidas, transportes e 
relacionamentos etc.) e até mesmo o 3D Touch, tecnologia dos iPhones em que, ao tocar mais 
forte na tela, surgem novas funções.
Questão 4 (CEBRASPE/TCE-PA/TÉCNICO/2016) Android, sistema operacional Linux mul-
tiusuário em que cada aplicativo é visto como um usuário diferente, atribui a cada aplicativo 
uma identidade de usuário exclusiva.
Certo.
Quando pegamos o telefone de alguém e acessamos o nosso Instagram, por exemplo, ele não 
personaliza para a nossa conta de usuário?! A maioria dos apps suporta vários usuários, cada 
um com identidade própria.
Questão 5 (CEBRASPE/TRE-BA/TÉCNICO/2017) Um APP que for desenvolvido de forma 
híbrida, para funcionar no IOS e Android, além de agilizar e baratear o processo de desenvol-
vimento, também
a) será mais leve que o normal, pois possuirá menos código trafegando pela web.
b) será uma aplicação web convertida para rodar nas referidas plataformas.
c) será compilado de forma nativa no IOS e depois no Android.
d) acessará todas as bibliotecas nativas dos dispositivos.
e) será dependente das atualizações do sistema operacional.
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Letra b.
�Usarmos um raciocínio simples para acertar a questão. Se temos um app que roda nas duas 
plataformas móveis mais usadas no mundo, onde mais ela poderia ser oferecida? Na nuvem, 
como um SAAS (software como serviço na nuvem).
Questão 6 (CEBRASPE/ANATEL/ANALISTA/2014) O desenvolvimento de aplicações web e 
o de aplicações nativas são as principais formas de desenvolvimento móvel.
Certo.
�A questão anterior nos responde essa! 
Questão 7 (QUADRIX/CREFONO 6/ASSISTENTE) Como o software Android, da empresa 
Google, pode ser classificado?
a) Um aplicativo para celulares.
b) Um aplicativo para celulares e tablets.
c) Um sistema operacional para celulares e tablets.
d) Um hardware para celulares e tablets.
e) Um tipo de celular.
Letra c.
�Cuidado para não confundir Sistema Operacional com aplicativo. Sistema Operacional é o 
software que controla todo o funcionamento do dispositivo. Aplicativo é o software que aten-
de às demandas do usuário e instalamos dentro do Sistema Operacional.
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Questão 8 (IBFC/MGS/APOIO/2016) O mundo e o Brasil se renderam aos aparelhos co-
nhecidos com Smartphones. Algumas empresas lideram mundialmente essa tecnologia ofe-
recendo cada vez mais tecnologia embarcada nos aparelhos. Dentro dos grandes fabricantes 
de smartphones temos os aparelhos que levam o sistema operacional da empresa Google, o 
qual é chamado com descrito na alternativa:
a) iOS.
b) KitKat.
c) Android.
d) Windows phone.
Letra c.
a) Errada. Apple.
b) Errada. É uma distribuição do ANDROID.
�d) Errada. Microsoft.
Questão 9 (IBADE/CÂMARA VILHENA-RO/ANALISTA/2018) Os aplicativos desenvolvidos 
para dispositivos móveis como celulares e tablets são denominados:
a) Android.
b) IOS.
c) Kindle.
d) APP.
e) REXX.
Letra d.
a) Errada. Sistema Operacional móvel.
b) Errada. Sistema Operacional Móvel.
c) Errada. Leitor de e-reader (livro eletrônico).
�e) Errada. Linguagem de programação.
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INFORMÁTICA
sistemA operAcionAl AnDroiD
Android é um sistema operacional que é baseado no Kernel (Núcleo) Linux, desenvolvido 
por um consórcio de desenvolvedores conhecido como Open Handset Alliance, que é o prin-
cipal colaborador o Google. Com uma interface de usuário baseada na manipulação direta, 
o Android é projetado principalmente para dispositivos móveis com tela sensível ao toque, 
como smartphones e tablets, com interface específica para TV (Android TV), carro (Android 
Auto) e relógio de pulso (Android Wear).
O Android utiliza-se da tela sensível ao toque para que o usuário possa manipular objetos 
virtuais e também de um teclado virtual. Apesar de ser principalmente utilizado em dispositi-
vos com tela sensível ao toque, também conhecido como “Tela Touch”, também é utilizado em 
consoles de videogames, câmeras digitais, computadores e outros dispositivos eletrônicos.
Obs.: � É o sistema operacional mais utilizado no mundo atualmente, chegando a mais de 2,5 
bilhões de usuários em todo o mundo.
Ao contrário do que muita gente pensa e possa imaginar, o Android não nasceu na Google. 
A Android, Inc. foi fundada em Palo Alto, California em outubro de 2003 por Andy Rubin (co-
fundador da Danger), Rich Miner (cofundador da Wildfire Communications, Inc.), Nick Sears 
(ex-vice-presidente da T-Mobile) e Chris White, que encabeçou o projeto de desenvolvimento 
de design e interface da WebTV para desenvolver, segundo o Rubin, “dispositivos móveis mais 
inteligentes que estejam mais cientes das preferências e da localização do seu dono”.
A princípio, a intenção da Android era de desenvolver um sistema operacional para câme-
ras digitais, porém desviaram os seus esforços para produzir um sistema operacional móvel 
para ser rival ao Symbian e Windows Mobile. A Google somente veio a adquirir a Android Inc. 
em agosto de 2005 e os funcionários mais importantes da empresa recém-comprada, in-
cluindo Rubin, Miner e White, continuaram na companhia após a aquisição.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ARIANE SAAVEDRA DA SILVA - 03540047190, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Noções de Android e IOS (Sistemas Operacionais Embarcados/Móveis)
INFORMÁTICA
O grupo liderado por Rubin dentro da Google desenvolveu um sistema operacional móvel 
tendo como base o Kernel Linux e a Google, com a promessa de ter desenvolvido um sistema 
flexível e atualizável, convenceu as empresas fabricantes de celular e as operadoras.
A especulação sobre a Google pensar em entrar no mercado de dispositivos móveis conti-
nuou até dezembro de 2006, quando um modelo inicial de nome “Sooner”, muito parecido com 
um telefone BlackBerry, sem touchscreen e um teclado físico QWERTY, foi redesenhado para 
suportar visores touch screen. Ele veio para competir com outros dispositivos anunciados 
como o LG Prada (2006) e o iPhone (2007).
o primeiro Dispositivo A roDAr o AnDroiD
O HTC T-Mobile G1 (HTC Dream) foi o primeiro smartphone disponível comercialmente 
com o Android, lançado outubro de 2008. O aparelho era simples, porém muito bem-dese-
nhado esteticamente e contava com uma janela de notificações, integração com Gmail e uma 
central para downloads de aplicativos chamada Android Market.
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Noções de Android e IOS (Sistemas Operacionais Embarcados/Móveis)
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DICA
Devido ao seu amor por robótica, Andy Rubin foi apelidado 
por seus colegas de “Android” e, posteriormente, batizou a 
empresa com o mesmo nome. Curiosamente, o endereço “an-
droid.com” era o site pessoal de Rubin até 2008.
A Google apresentou em 2010 a sua linha de dispositivos Nexus, uma linha de smartpho-
nes e tablets rodando o sistema Android e sendo fabricado por empresas parceiras. A Google 
teve uma grande ajuda da HTC, que colaborou para lançar o primeiro smartphone Nexus, o 
Nexus One. Desde então, a Google foi atualizando sua linha com novos aparelhos como o 
Nexus 5, feito pela LG, e o Nexus 7, feito pela Asus. O objetivo da Google é mostrar as últimas 
atualizações de software e hardware do Android por meio dos lançamentos da linha Nexus, 
sendo esta linha de aparelhos tidos como carros-chefes do Android.
por Que As versões Do AnDroiD têm nomes De Doces?
Desde 2008, o Android tem recebido inúmeras atualizações que incrementaram substan-
cialmente o sistema, adicionando novas funcionalidades e consertando erros de versões an-
teriores. Você já deve ter percebido que todas as versões do Android têm nomes de doces, se-
guindo uma sequência alfabética. Essa tradição começou oficialmente a partir do Android 1.5.
versões Do AnDroiD
• Android 1.0 (2008) – É a versão do Android raiz, que, quando olhamos, fica até difícil 
não soltar um “que coisa ultrapassada!”. Afinal, faz tanto tempo e foram tantas as ver-
sões, que nem lembramos que o celular um dia já teve teclado físico, o que era uma 
verdadeira tortura para muita gente.
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Noções de Android e IOS (Sistemas Operacionais Embarcados/Móveis)
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Nos últimos anos, muita coisa aconteceu, mas nada disso seria possível sem a versão 
1.0, o início de tudo. Apesar de estar ultrapassado, ainda podemos ver traços desse “Android 
raiz” nas versões mais recentes. Um bom exemplo são as notificações com janela suspensa. 
Concentrar as notificações ali parece algo meio óbvio atualmente, mas foi uma ideia genial, 
tanto que ela permanece até hoje.
Outra grande sacada da Android, e essa muito certeira, foi a Market (hoje chamada de 
Google Play Store). Não se parecia muito com a Play Store, mas já era um bom começo, pois 
centralizar os aplicativos em um único local foi uma excelente ideia e torna nossa vida muito 
mais fácil.
Também estavam presentes na versão 1.0 os widgets na tela, o que era um grande dife-
rencial em face do maior concorrente, o iOS. Porém, havia um problema, os desenvolvedores 
ainda não podiam criar os seus próprios widgets. A primeira versão do Android já vinha com 
integração com o Gmail.
• Android 1.1 (2009) – Logo após seu lançamento, veio a primeira atualização, por volta 
de fevereiro de 2009. Foram apenas algumas correções de bugs, porém foi a prova de 
que o sistema de atualização funcionava e era fácil de ser usado.
• Android 1.5 – Cupcake (2009) – Sua grande novidade não foi só o nome, que foi o 
primeiro da sequência com nomes de alimentos doces, ela também trouxe uma atu-
alização que permitiu que os smartphones tivessem o design atual, o teclado na tela. 
Antes, o teclado era físico, já que as telas de toque ou touchscreen, ainda estavam no 
princípio.
Nesta versão houve integração para que os desenvolvedores incorporassem seus próprios 
teclados virtuais e, como complemento ao design, houve algumas pequenas alterações, como 
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nos ícones de alguns aplicativos, sombreamento, entre outras. E não podemos esquecer que 
também houve uma melhora das funções de transferência dos comandos copiar e colar.
Outra modificação importante foi o suporte na captura de vídeo, ou seja, antes só era pos-
sível capturar foto. Além disso, essa versão permitiu que outros desenvolvedores incorporas-
sem e implementassem novos widgets.
• Android 1.6 – Donut (2009) – Neste mesmo ano, foi lançada outra atualização do An-
droid. A versão atual, Donut, apesar de não ser tão revolucionária quanto sua anteces-
sora, a Cupcake, foi responsável por uma grande popularização do sistema operacional.
Nas atualizações que foram incrementadas nesta versão, foi adicionado suporte para as 
redes CDMA (Code Division Multiple Access, ou Acesso Múltiplo por Divisão de Código).
Obs.: � Essas redes consistem em um método de acesso a canais de sistemas de comuni-
cação. O CDMA e o GSM (Global System Mobile) são os principais sistemas de rádio 
usados em celulares. Devido a essas redes, o Donut trouxe o suporte para Verizon, 
Sprint e outras redes que usam CDMA.
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Mais uma novidade que tem de ser comentada é que ele podia ser usado em diferentes 
resoluções de tela, o que facilitava e muitopara que os fabricantes pudessem fazer alterações 
nas dimensões do smartphone, algo diferente de seu tamanho padrão, 320 x 480.
Alguns elementos novos tinham o objetivo de tornar sua usabilidade mais fácil, como a 
caixa de pesquisa, que antes era usada tanto para buscar no aparelho por aplicativos, bem 
como na internet.
• Android 2.0 – Eclair (2009) – Esta versão veio trazendo muitas novidades um ano após 
o lançamento do Android. Uma dessas novidades é o Google Maps, um serviço de pes-
quisa e visualização de mapas e imagens de satélite que, apesar de ser gratuito e cheio 
de recursos (visão 3D, orientação por voz, informações de trânsito etc.), desbancava 
uma gama de GPSs pagos.
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Também vale comentar outra inovação, que foi a estreia em uma tela maior, de 854×480 
no Motorola Droid. Ainda foi a primeira versão com suporte para mais de uma conta Google.
Nesta versão o Android batalhou igualmente com o iPhone. O navegador atualizado tinha 
suporte HTML5 e permitia a reprodução de vídeos. A tela de bloqueio com deslizamento, a 
forma rápida de busca de contatos e melhorias no teclado virtual, com multitouch também 
vieram nesta atualização.
• Android 2.2 – Froyo (2010) – Com o lançamento da versão Froyo, veio um dos celulares 
mais vantajosos para quem tinha Android, o Nexus, que foi o primeiro a receber a atu-
alização. Esta versão do Android trouxe grandes melhorias como a opção de bloqueio 
com o PIN/senha e um design moderno. A tela inicial veio renovada, com atalhos na 
parte inferior da tela e o inicializador de aplicativos.
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Foi com a versão Froyo que o Google começou a competir com a BlackBerry, que na épo-
ca dominava os ambientes empresariais. Esse foi mais um passo para a Android começar a 
dominar praticamente todas as áreas.
• Android 2.3 – Gingerbread (2010) – Esta versão foi lançada no aparelho Nexus S, a fa-
mosa linha S da Samsung. Não foi muito revolucionária, mas trouxe algumas novidades.
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Uma dessas novidades foi a câmera frontal, muito utilizada por fãs de selfie. Foi com esta 
versão que a Google conseguiu conquistar um espaço no mercado de jogos para celular, dei-
xando o iOS para trás, comendo poeira neste quesito. 
Outras novidades foram a reformulação de alguns widgets, da tela inicial e da possibilida-
de de visualização do consumo da bateria. Como você pode notar, apesar de as grandes alte-
rações não estarem em todas as versões, o design sempre é mudado e sempre há tentativas 
de melhorias de elementos, como o teclado e a praticidade do usuário.
• Android 3.0 – Honeycomb (2011) – Diferente dos demais, o Honeycomb foi desenvol-
vido para tablets (e pode ter sido um passo não muito seguro do Google). O primeiro 
tablet com este sistema operacional foi produzido pela Motorola (mais tarde, ele se 
tornou o Xoom).
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DICA
Nesta versão, a cor verde padrão deu lugar ao azul e os apli-
cativos ganharam um novo layout com uma barra superior e a 
função multitarefa foi melhorada.
A versão Honeycomb foi lançado para tablets.
Imagem: engadget.com
Obs.: � O Honeycomb deu sinais de que seria a próxima atualização para os smartphones tra-
zendo botões virtuais e removendo a necessidade do botão “home” físico. Os botões 
virtuais permitem um maior aproveitamento da tela, sendo que eles podem ser ocul-
tados quando você está utilizando o tablet ou o smartphone.
• Android 4.0 – Ice Cream Sandwich (2011) – Esta versão foi lançada em um Samsung 
Galaxy Nexus e trouxe muitas novidades do Honeycomb para o smartphone. Além do 
azul e dos botões virtuais, veio trazendo recursos como o reconhecimento facial para 
desbloqueio de tela, design refinado e novidades nos aplicativos.
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A barra de notificações sofreu uma grande melhora e as notificações puderam ser remo-
vidos somente um gesto de arrastar para o lado, o qual permanece até hoje, facilitando a vida 
do usuário, que antes precisava clicar na notificação para que ela desaparecesse, ou então 
limpar todas.
Até a fonte mudou e foi da Droid para a Roboto, que foi projetada especialmente para ter 
maior aproveitamento em telas com resolução maior. Para a alegria dos que prezam pelo bom 
português, o corretor ortográfico apareceu com uma função que sublinha palavras erradas.
Do mesmo modo que o Gingerbread permitiu visualizar o uso de bateria, o Ice Cream San-
dwich veio com uma função para visualizar e controlar o uso de dados. Ainda houve integra-
ção de calendários, uma função essencial para quem usa mais de uma conta.
• Android 4.1, 4.2 e 4.3 – Jelly Bean (2012) – Esta versão também ficou conhecida como 
versão JuJuba, na qual o Google Now, precursor do Google Assistant, foi a grande re-
volução do Android 4.1 Jelly Bean. Trata-se de um recurso que consiste em um acesso 
rápido a diferentes informações e funções do smartphone.
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Se falarmos em design, essa versão era muito parecida com a versão anterior, com novas 
fontes, atualizações e widgets. A tela também foi aprimorada em sua sensibilidade e as notifi-
cações ficaram expansíveis, eliminando a necessidade de abrir o aplicativo em alguns casos.
Em sua versão 4.2, o Android manteve o nome Jelly Bean, as atualizações foramapenas 
de refinamentos, melhorando o acesso a widgets e à câmera enquanto o aparelho está des-
ligado, ou seja, em sua tela de bloqueio. Houve também melhoramentos em transmissão de 
áudio e vídeo sem fio do aparelho para uma televisão/monitor e algumas outras modificações 
mais simples.
Logo após, na terceira versão da “jujubinha”, vieram outras melhorias, como suporte para 
gerenciamento de memória aprimorado, serviços de localização e Wi-Fi e outras mais. Veio 
também uma novidade muito importante que merece ser mencionada. Muitos aplicativos 
principais, como Calendário, Chrome e Gmail, passaram a serem atualizados regularmente, 
independente da atualização do sistema operacional.
• Android 4.4 – KitKat (2013) – O nome foi escolhido advindo de uma parceria com a 
Nestlé e chegou em sincronia com o Nexus 5.
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Mesmo não sendo uma grande atualização, a versão 4.4 trouxe algumas mudanças que 
valem ser comentadas. O tom azul, iniciado na versão Honeycomb foi uma delas, que foi alte-
rado para o branco. O Google Now veio integrado na tela inicial com o deslizamento para cima 
e os aplicativos passando a ser executados em tela cheia.
DICA
O Kit Kat foi a versão mais eficiente do Android. E para os 
aficionados por emojis, foi nesta versão que eles vieram in-
corporados ao teclado.
Também é interessante falar que foi nesta versão, em dispositivos como o LG Nexus 5, 
que veio o suporte ao HDR+, que permite imagens mais nítidas e com menos ruído.
E uma das melhores modificações desta versão foi no quesito do sistema operacional. Pre-
ocuparam-se em deixá-lo mais eficiente. Com isso, ele poderia ser executado em um aparelho 
inferior e mais antigo, indiretamente incentivando a atualização por parte dos fabricantes.
• Android 5.0 – Lollipop (2014) – Conforme já podemos notar na imagem a seguir, a pa-
lavra Lollipop faz referência a um pirulito.
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Esta versão veio com o conceito de “Material Design”, renovando a aparência de aplicati-
vos, tais como o Gmail, o Google Maps, o Youtube e o Calendar. E mais um que também sofreu 
alterações foi a função multitarefa, que passou a permitir o acesso direto à parte do aplicativo 
em que você está interessado.
Podemos falar também das notificações, que, após as alterações realizadas, puderam 
ser descartadas já na tela de bloqueio e com um controle sobre quais aplicativos podem ser 
acessados sem a necessidade de desbloqueio do aparelho. Os cartões de notificação “flutu-
antes” também chegaram nesta versão.
A versão Lollipop também trouxe um recurso que ajuda na otimização da bateria, o que 
permite ao usuário um controle maior sobre o gasto por parte dos aplicativos. Ainda nesta 
versão chegou com os “gadgets vestíveis”, como o relógio inteligente Android Wear, e com o 
Google Fit, a Android TV e o Android Auto.
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• Android 6.0 – Marshmallow (2015) – Lançada em outubro de 2015, a versão Mar-
shmallow veio junto com o Nexus 5X e do Nexus 6P.
• O Android 6.0 Marshmallow não foi uma versão revolucionária, mas ela veio com um 
“amadurecimento” muito grande, o que possibilitou, de modo geral, que o Android fi-
casse muito mais parecido com o iOS.
Obs.: � No quesito de permissões, os aplicativos começaram a demandá-las de forma sepa-
rada. Antes disso, vinha em forma de um pacote no qual você tinha de autorizar tudo 
sem saber exatamente o que estava autorizando, já que quase ninguém lia antes de 
concordar.
• Android 7.0 – Nougat (2016) – Também conhecida como Torrone, a versão Nougat 
chegou trazendo modificações muito importantes. Podemos citar primeiramente a 
possibilidade de dividir a tela em várias tarefas e poder responder as notificações sem 
a necessidade de entrar no aplicativo, apenas pela barra de notificações.
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Uma modificação muito interessante foi a possibilidade de personalizar os ícones de con-
figurações de acordo com o gosto do usuário ainda no menu suspenso.
Esta versão veio também com suporte à API Vulkan, que permite gráficos 3D de alta qua-
lidade, uma vantagem para quem gosta de jogos e, por último, as atualizações podem ser 
baixadas em segundo plano.
• Android 8.0 – Oreo (2017) – Chamado de biscoito, a versão Oreo foi a segunda parceria 
da Google com uma empresa alimentícia. A primeira grande novidade nesta versão é o 
Google Assistant, que substitui o Google Now.
Porém, a grande novidade desta versão está no multitarefa, que reduzirá o consumo de 
energia de programas que rodam constantemente em segundo plano e você nem percebe.
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Exemplo: quando você tira uma foto, provavelmente, o Google Fotos será acionado para fazer 
backup na nuvem, talvez um Dropbox ou OneDrive com upload automático também e, para 
finalizar, um aplicativo de galeria de fotos deve indexar a imagem.
Todos esses processos trabalhando juntos acabam gastando muita bateria, especial-
mente se não forem otimizados. Por isso, nesta versão Oreo, o Google impôs “limites auto-
máticos” na forma como os aplicativos podem utilizar processamento e recursos de localiza-
ção em segundo plano, diminuindo o gasto de energia e deixando mais memória livre, o que 
também melhorou o desempenho do dispositivo.
Conforme disse e previu a Google, o novo multitarefa foi uma “mudança significativa” no 
Android, que, quando colocado em prática, teve uma abordagem mais parecida com a do iOS.
Também foram feitas otimizações no sistema para torná-lo mais rápido, tais como o tem-
po de boot que caiu pela metade nos smartphones Pixel e os aplicativos que também foram 
beneficiados, segundo a Google.
• Android 9.0 – Pie (2018) – O Android Pie foi anunciado pela Google em março de 2018 
e teve olançamento oficial em agosto deste mesmo ano. Porém, somente chegou ao 
Brasil em dezembro, juntamente com o Motorola One. Assim que foi lançado, primeira-
mente ficou disponível para usuários do smartphone Pixel, da própria Google e somen-
te depois ele foi disponibilizado para smartphones que não são da empresa.
Um dos grandes destaques desta versão, está o melhor aproveitamento dos recursos de 
Inteligência Artificial (IA) e o uso mais saudável do smartphone, conduzido por funções que 
ajudam a diminuir o tempo com celular na mão e reduzir o estresse causado pelas incontáveis 
notificações que recebemos ao longo do dia.
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Vejamos algumas de suas novidades ligadas à Inteligência Artificial.
−	 Bateria Adaptativa: aprende quais apps são usados com mais frequência e, assim, 
reservam mais energia para eles enquanto limitam o uso da bateria para serviços 
menos recorrentes.
−	 Brilho Adaptativo: a Google, utilizou no brilho a mesma tecnologia que aplicou na 
bateria, aplicou recursos de aprendizado de máquina também no controle de brilho 
de tela e o Android 9.0 Pie terá uma função refinada para regular essa função de 
maneira automática conforme a iluminação do ambiente em que você se encontra.
−	 App Actions: assim como o Android Oreo, que traz uma barra no topo da gaveta de 
aplicativos na qual sugere apps com base em aprendizado de máquina, tentando 
adivinhar o que você precisa, o Android 9.0 Pie vai um pouco mais longe com os App 
Actions. Eles tentam prever ações que você vai tomar para oferecer acesso rápido a 
recursos específicos de aplicativo, como o trajeto entre casa e trabalho no Maps ou 
acesso às anotações de uma reunião marcada em sua agenda.
−	 Slices: chamadas de “fatias” em português, é outra função adaptativa do sistema 
e permite que você acesse funções internas de um aplicativo direto do menu de 
busca do Android.
Exemplo: quando você digita “e-GDF” no campo de busca, é possível ver entre os resultados 
um botão de acesso rápido ao endereço de sua casa cadastrado no app.
−	 Navegação em gestos: o Android 9.0 Pie trouxe a Navegação em gestos com peça-
-chave, digamos assim. O sistema operacional passa a ter somente dois botões na 
base da tela, sendo que os gestos no botão central é com controlarão tudo.
−	 Sem distração (Focus mode): o foco em saúde digital é mais uma novidade desta 
versão, ele mostra em um painel o resumo da sua utilização do sistema e permite 
a criação de um temporizador para limitar o tempo máximo de uso diário do smar-
tphone. Ainda como novidade, ele trouxe o modo “não perturbe” chamado de “Wind 
Down”, que deixa o visual do sistema todo em tons de cinza e oculta até mesmo as 
notificações visuais da tela.
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−	 Microfone desligado: o Android 9 Pie traz uma proteção caso você tenha receio 
que algum aplicativo escute as suas conversas ao ativar o microfone sem o seu 
consentimento. Sempre que um aplicativo for enviado para segundo plano, ou seja, 
não estiver aberto na tela, ele ficará impossibilitado de acessar microfone e outros 
sensores do aparelho.
• Android 10 (2019) – Com esta versão, o Google encerrou a tradição dos nomes de do-
ces, apesar do suspense que gerou em torno do nome dado a ela.
Chamado Android Q durante o desenvolvimento, foi lançado em 13 de março de 2019 
como versão de teste beta 1, para os usuários desenvolvedores/testadores de aparelhos do 
modelo Google Pixel primeira geração, sendo que, somente em 3 de setembro de 2019, foi 
lançada oficialmente. Os primeiros aparelhos a receber a atualização serão os da linha Pixel.
Enquanto no Android 9 ainda era mantido o botão voltar, o Android 10 preferiu a substitui-
ção pelo “uso de gestos”. Com relação às notificações, elas também podem ser evitadas com 
o “Focus mode”.
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O modo escuro também pode ser habilitado para todo o sistema e agora a função Live 
Caption (de exibição automática de legendas) é nativa do sistema. Outros recursos que sur-
preendem são a realidade aumentada na pesquisa e a privacidade (que ficou mais eficiente e 
mais simples).
Vejamos alguns destaques da nova versão do Android.
−	 Legendas em tempo real: é a transcrição automática de mídia aberta no smartpho-
ne. Com apenas um toque, este recurso transcreve automaticamente vídeos, pod-
casts, mensagens de áudio e até mesmo o conteúdo gravado por você. E o melhor 
é que tudo isso e feito sem precisar de Wi-Fi ou dados móveis.
−	 Resposta inteligente (Smart Reply): a nova versão do Android, cada vez mais in-
teligente, traz um recurso para melhorar a experiência em mensagens de texto. É 
baseado em respostas rápidas que aparecem no painel de notificação, em que o 
sistema sugere diferentes ações para o usuário.
Exemplo: quando alguém lhe envia um endereço, a ferramenta indica um botão para abrir o 
Google Maps. Além disso, o sistema é capaz de sugerir emojis ou respostas recomendadas, 
como “Obrigado” e “OK”.
−	 Amplificador de som: com este recurso, seu smartphone pode melhorar o som, fil-
trar ruídos de fundo e se ajustar à forma como você ouve melhor. Não importa se 
você está assistindo TV, escutando uma palestra ou em um ambiente qualquer que 
tenha barulho, basta conectar os fones de ouvido e ouvir tudo com mais clareza.
−	 Navegação por gestos: com ele, é possível retornar para a tela inicial do aparelho 
deslizando o dedo para cima, ou alternar entre aplicativos deslizando para esquer-
da ou direita. O usuário também pode ver os aplicativos usados recentemente pres-
sionando a tela. Já o botão “Voltar” foi substituído pelo gesto de deslizar para os 
lados na parte inferior do aparelho.
−	 Tema escuro (dark mode): considerado por muitos o melhor recurso desta versão do 
Android, ele permite trocar a base das cores do sistema para preto e cinza escuro, 
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deixando a tela menos luminosa e poupando a visão do usuário. Em dispositivos 
com display OLED, cuja tecnologia produz ainda menos luz em áreas escuras, o 
tema noturno ainda deve economizar energia.
A maioria dos aplicativos do Google já estão adaptados a esse tema. Também passarãoa ostentar fundos escurecidos com cores mais agradáveis aos olhos em locais de pouca luz.
−	 Controle de Privacidade: A privacidade foi colocada como um dos principais focos 
no Android 10. Com este recurso, é possível bloquear o acesso de aplicativos à 
localização do dispositivo enquanto estão em segundo plano. Com isso, o usuário 
poderá escolher quais aplicativos poderão visualizar as informações do GPS quan-
do não estão sendo executados.
DICA
O tema também foi colocado como prioridade da Apple para a 
nova versão do seu software.
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−	 Atualizações de Segurança: mesmo os dispositivos Android recebendo atualiza-
ções de segurança regulares, com as atualizações do sistema do Google Play, im-
portantes correções de segurança e privacidade podem ser enviadas assim que 
elas são disponibilizadas.
−	 Family Link (Controle dos pais): nos dias de hoje é comum as crianças terem aces-
so a smartphones e tablets e, devido a isso, a Google melhorou o controle dos pais 
no Android 10 com o recurso Family Link, incorporando-o ao bem-estar digital. Com 
esta ferramenta, os responsáveis pela criança podem ter controle do tempo de tela, 
ver os aplicativos instalados e até programar para o aparelho ser desligado.
−	 Emojis: esta versão trouxe um pacote de 230 novos emojis, focados em diversidade 
e acessibilidade. Neste pacote de emojis, há versão própria para o terceiro gênero 
de emojis já existentes, casais interraciais, pais do mesmo sexo e pessoas de di-
ferentes etnias. Além disso, as ilustrações incluem cão-guia, aparelho auditivo e 
cadeira de rodas motorizada.
• Mascote integrado à marca: A mascote foi criada pela designer russa Irina Blok, e a 
ideia para a criação da mascote veio dos desenhos que ficam na porta dos banheiros 
distinguindo o masculino e o feminino. A única exigência da empresa, à época, era que 
a logo não viesse acompanhada do robozinho.
• Porém, hoje, com essa atualização, veio uma nova marca para o sistema, e o Robozi-
nho verde, que antes era proibido de aparecer ao lado do nome da marca, agora vem 
integrado à logo.
DICA 1
Apesar de o Android ter como foco os dispositivos móveis, 
como smartphones e tablets, não é exclusivo para eles. Por 
ser um sistema de código aberto e customizável, ele também 
está disponível em outros equipamentos eletrônicos, incluin-
do Smart TVs (Android TV e Google TV), câmeras fotográficas 
(Samsung Galaxy Camera) e até mesmo videogames (Ouya).
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DICA 2
Internamente, a mascote é chamada de Bugdroid e também 
é possível notar a semelhança entre o robozinho verde e o 
personagem Android do jogo Gauntlet: The Third Encounter, 
lançado em 1990 para Atari Lynx.
GerenciAmento De memóriA
Como nós já sabemos, os dispositivos Android são normalmente movidos à bateria e, de-
vido a isso, o sistema operacional foi desenvolvido para controlar a quantidade de memória 
RAM, com o intuito de economizar deixando a quantidade de energia gasta no mínimo, ao 
contrário do que acontece nos desktops, em que normalmente o sistema assume estar co-
nectado à fonte ilimitada de eletricidade doméstica.
Nos desktops, quando um aplicativo não está mais sendo usado, o sistema automati-
camente o suspende da memória; enquanto a aplicação está tecnicamente “aberta”. Apli-
cações suspensas não consomem nenhum recurso do sistema, isso traz um benefício du-
plo, já que aumenta a responsividade do sistema, enquanto também não consome energia 
sem necessidade.
Como o Android faz todo o controle das aplicações na memória automaticamente, quando 
a memória está baixa, o sistema começa a “matar”, ou seja, finalizar os aplicativos e proces-
sos que estão inativos há determinado tempo para que mais memória seja liberada. Este pro-
cesso é intencionalmente feito para ser invisível ao usuário, então o usuário não precisa ficar 
controlando o sistema ou fechando os processos abertos.
HArDwAre pArA o AnDroiD
A principal plataforma para o sistema Android é a Arquitetura ARM (ARMv7 ou posterior; 
Android 5.0 também dá suporte à ARMv8-A), com a arquitetura x86 e MIPS também oficial-
mente suportados. Tanto a variante 64-bit quanto a 32-bit das 3 arquiteturas possui suporte 
desde o Android 5.0.
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Mas o que é a Arquitetura ARM?
ARM (Acorn RISC Machine, e depois Advanced RISC Machine) é uma família de arquite-
turas RISC desenvolvida pela empresa britânica ARM Holdings. Tais arquiteturas são licen-
ciadas pela ARM para outras empresas, que as implementam em seus próprios produtos. A 
ARM também desenvolve chips que utilizam tal arquitetura e que são licenciados para uso 
exclusivo de outras empresas em seus produtos.
Desde 2012, dispositivos com processadores Intel começaram a surgir no mercado em 
smartphones e tablets.
Dispositivos Android incorporam muitos hardwares opcionais, que incluem câmeras, GPS, 
sensores de orientação, controles específicos para jogos, acelerômetros, giroscópios, barô-
metros, magnetômetros, sensores de proximidade, termômetros e telas touchscreen. Alguns 
componentes não são obrigatórios, mas se tornaram padrão em certos dispositivos como 
smartphones. Alguns componentes eram obrigatórios no início, mas foram deixados de lado 
posteriormente.
Exemplo: Enquanto o Android OS era desenvolvido primariamente para ser um sistema de 
telefones, hardwares como microfones eram obrigatórios, mas, com o passar do tempo, a 
função de telefone se tornou opcional, e o microfone também.
Microprocessadores com uma arquitetura RISC em geral necessitam de menos transisto-
res do que microprocessadores CISC (arquitetura complexa), como os da arquitetura X86, co-
mumente encontrada em computadores pessoais. Essa característica permite um consumo 
menor, custo menor e dissipação de calor menor, o que faz dessa arquitetura algo desejado 
por fabricantes de dispositivos pequenos, portáteis e movidos a bateria, como smartphones, 
laptops e outros sistemas embarcados.
o AnDroiDe e o Kernel linux
Tux, a mascote da Linux.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tux.svg
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O que é Kernel?
É o componenteprincipal do sistema operacional Linux. Ele é o responsável em fazer a 
comunicação entre o hardware e os processos executados em um computador, gerenciando 
recursos com a maior eficiência possível.
A palavra “kernel” em inglês significa grão (uma semente revestida por uma casca dura) 
e é seguindo essa analogia que ele existe dentro do sistema operacional e controla todas as 
principais funções do hardware, seja ele um smartphone, um laptop, um servidor ou qualquer 
outro tipo de computador.
O kernel traduz as informações que recebe ao processador e aos demais elementos ele-
trônicos do computador. O kernel é, portanto, uma série de arquivos escritos em linguagem 
C e Assembly, que formam o núcleo responsável por todas as atividades executadas pelo 
sistema operacional.
Apesar de ser a parte mais importante do sistema, já que ele fornece a interface para os 
programas conectarem-se com os recursos do sistema de um nível mais elevado, isolada-
mente, o kernel não é de grande utilidade para o usuário final. Por isso, foram criadas as dis-
tribuições Linux. De todo modo, o kernel tem controle sobre os dispositivos do sistema Linux, 
como redes, sistemas de arquivos, placas de som, vídeo, entre outros recursos.
O sistema Android consiste em um Kernel baseado no Kernel Linux, especificamente do 
ramo (LTS), suporte a longo tempo. Em janeiro de 2014, a maior parte das versões do Android 
eram moldadas em cima da versão do Kernel linux 3.4 ou superior, mas a versão específica do 
kernel depende do dispositivo Android e do processador utilizado por ele. O Android utilizou 
vários Kernels desde o primeiro, o 2.6.25.
O Kernel Linux do Android possui alterações profundas na arquitetura que foram imple-
mentadas pelo Google, fora do típico círculo de desenvolvimento Kernel do Linux, como a 
inclusão de componentes como binder, ashmem, pmem, logger, wakelocks e uma diferente 
saída de memória out of memory (OOM).
O Android é uma distribuição Linux de acordo com a Linux Foundation, com a chefe do 
projeto open-source do Google, Chris DiBona, e outros diversos jornalistas. Outros, porém, 
como o engenheiro do Google Patrick Brady, afirmam que o Android não é Linux no tradicional 
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estilo Unix, já que o Android não inclui a biblioteca GNU C e outros componentes tipicamente 
encontrados nas distribuições Linux.
ArQuiteturA Do AnDroiD
Como já dissemos aqui antes, o Android é um sistema operacional baseado no Kernel do 
Linux. A sua arquitetura é dividida em quatro camadas: Camada Zero, Camada Um, Camada 
Dois e Camada Três. Os aplicativos desenvolvidos para Android são escritos em Java e exe-
cutados em tempo real pelas máquinas virtuais Dalvik.
DICA
A máquina virtual ou Dalvik virtual machine foi projetada por 
Dan Bornstein com ajuda de engenheiros da Google. É uma 
máquina virtual baseada em registradores e foi projetada 
como parte da plataforma Android para telefones celulares.
Ela é otimizada para requerer pouca memória e é projetada 
para permitir que múltiplas instâncias da máquina virtual ro-
dem ao mesmo tempo, deixando para o sistema operacional 
o isolamento de processos, o gerenciamento de memória e o 
suporte a threading.
A Dalvik é frequentemente referenciada como uma Máquina 
virtual Java, mas isso não é estritamente exato, devido ao 
bytecode que ela opera não ser o bytecode da JVM. Em vez 
disso, uma ferramenta chamada dx, incluída no SDK Android, 
transforma os arquivos.class de uma classe compilada por 
um compilador java comum para a JVM em outro formato es-
pecífico de classe (o formato.dex).
Questão 10 (IBADE/CÂMARA PORTO VELHO-RO/ANALISTA/2018) A linguagem de progra-
mação considerada como “nativa” dos ambientes Android é:
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a) HTML.
b) Java.
c) Basic.
d) C++.
e) Live Code.
Letra b.
�Veremos a seguir o que cada camada faz no funcionamento do Sistema Operacional.
Camada Zero
Aqui é o início de tudo. É nesta camada em que se encontra o Kernel do Linux. O gerencia-
mento de energia, o driver de vídeo, a câmera e o Wi-Fi, entre outros, são de responsabilidade 
dela.
Linux kernel
Drivers
Áudio Blinder (IPC) Display
Keypda Bluetooth Câmera
Shared Memory USB WIFI
Power Management
A Camada Zero é a base de toda a estrutura. Ela também é responsável pelo controle dos 
processos, gerenciamento de memória e segurança. É nesta camada em que se encontra o 
HAL (Hardware Abstraction Layer).
Hardwarer Abstraction Layer (HAL)
Áudio Bluetooth Câmera Sensors …
O que é o HAL?
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O HAL (Hardware Abstraction Layer), ou Camada de Abstração de Hardware em portu-
guês, é uma interface que permite que as demais camadas acessem funções físicas, como o 
telefone, sua câmera, o bluetooth etc., sem conhecimento das implementações de baixo nível.
Sua principal função é expor as capacidades do hardware do dispositivo para a API de alto 
nível, a qual é utilizada pelos desenvolvedores em suas aplicações.
Exemplo: quando um desenvolvedor faz uma chamada ao hardware para receber um arquivo 
via bluetooth, o sistema Android carrega o módulo da biblioteca para esse hardware, que, por 
sua vez, implementa uma interface para este tipo específico de componente.
Acima da HAL, ou seja, na Camada Um, temos uma divisão entre os componentes que 
permitem a execução de aplicativos e serviços do sistema e as suas bibliotecas nativas.
DICA
Mesmo o Android tendo como base o Kernel do Linux, ele fun-
ciona de uma maneira diferente, devido a seu fator móvel. O 
modo como ele foi elaborado, em código Java, e a arquitetura 
modular e de máquina virtual permitem que opere em uma 
ampla gama de dispositivos, sem a necessidade de ter imple-
mentações diferentes para cada aparelho.
Camada Um
Nesta camada é onde encontramos o ART (Android Runtime), atual sucessor da DVM 
(Dalvik ou Dalvik Virtual Machine) e que executa os bytecodes das aplicações de cada três. O 
ART tem a função de transformar os bytecodes do Java em código nativo para que possa ser 
executado pelo processador.
Libraries Android RunTime
Surface Manager Media Framework SQLite Core Libraries
OpenGL / ES FreeType WebKit Dalvik Virtual Machine
SGL SSL libc
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ART
O Android Run Time (ART) é um ambiente de tempo de execução gerenciado no qual são 
executados os aplicativos e alguns serviços do sistema. Anterior a ele, o Dalvik era a máqui-
na virtual utilizada, que ainda está presente nas versões do sistema menores que a Lollipop, 
Android 5.0 até 5.1.1. Ambos os ambientes de tempo de execução foram projetados para tra-
balhar com o formato Dalvik Executable, ou DEX, no qual encontramos um tipo de bytecode 
otimizado para o baixo consumo de memória.
Entre as principais funcionalidades do ART, temos a compilação de arquivos DEX em exe-
cutáveis criados para o dispositivo durante a instalação do aplicativo. Além disso, o ART con-
ta com um Garbage Collector otimizado para funcionar com pouco consumo e fragmentação 
da memória, rápida execução e processamento paralelizado. Por fim, o ART é desenvolvido 
para facilitar a depuração, geração de relatórios de erro e diagnósticos.
Tanto ART quando HAL possuem diversos componentes e serviços implementados de 
forma nativa em C/C++. Esse conjunto de bibliotecas, criadas para diversos fins, pode ser 
acessado a partir de APIs de alto nível, escritas na linguagem Java. É a partir destas APIs que 
os desenvolvedores, na grande maioria dos casos, criarão suas próprias aplicações.
Tanto ART quando HAL possuem diversos componentes e serviços implementados de 
forma nativa em C/C++. Esse conjunto de bibliotecas, criadas para diversos fins, pode ser 
acessado a partir de APIs de alto nível, escritas na linguagem Java. É a partir destas APIs que 
os desenvolvedores, na grande maioria dos casos, criam os seus próprios aplicativos.
Obs.: � A diferença do ART para a DVM é que o Android Runtime compila e traduz o byteco-
de no momento da instalação do aplicativo, enquanto a DVM os interpreta em tempo 
real. Devido a isso, o ART poupa bateria, aumenta a velocidade e melhora o funciona-
mento dos GC (Garbage Collectors).
Os aplicativos acima mencionados são independentes e rodam em seu próprio processo, 
devido à essência sandbox que as máquinas virtuais possibilitam, permitindo, assim, que a 
estabilidade do sistema prevaleça, mesmo caso ocorra um ANR (Android Not Responding) em 
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um aplicativo. Além disso, nela, encontram-se bibliotecas que são utilizadas como base para 
a Application Framework, como o OpenGL ES e o WebKit. A grande maioria das bibliotecas são 
escritas na linguagem C e C++.
API
É um conjunto de rotinas e padrões de programação para acesso a um aplicativo de sof-
tware ou plataforma baseado na Web. A sigla API refere-se ao termo em inglês “Application 
Programming Interface”, que significa em tradução para o português “Interface de Programa-
ção de Aplicativos”.
A criação de uma API se dá quando uma empresa de software quer que outros criadores 
de software desenvolvam produtos associados ao seu serviço. Várias dessas empresas dis-
ponibilizam seus códigos e instruções para serem usados em outros sites da maneira mais 
conveniente para seus usuários.
Exemplo: o Google Maps. Por meio de seu código original, muitos outros sites e aplicações 
utilizam os dados do Google Maps adaptando-o da melhor forma a fim de utilizar esse ser-
viço. Quando uma pessoa acessa uma página de um Restaurante, por exemplo, é possível 
visualizar dentro do próprio site o mapa do Google Maps para saber a localização do estabe-
lecimento e verificar qual o melhor caminho para chegar até lá. Esse procedimento é realizado 
por meio de uma API, em que os desenvolvedores do site do Restaurante utilizam do código 
do Google Maps para inseri-lo em um determinado local de sua página.
Qual a linguagem utilizada para programar para o Android?
A principal linguagem para programar para o Android é a Java. Isso de imediato já obriga 
os interessados, antes de entrarem no mercado de aplicativos para essa plataforma, terem 
sólido conhecimento em Java.
Kotlin
É uma linguagem de programação multiplataforma, de tipagem estática que possui uma 
sintaxe compacta e é orientada a objetos e compatível com o Java.
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Camada Dois
Essa camada é a Application Framework e nela é que estão programadas as funções bá-
sicas do telefone, que serão utilizadas na camada seguinte, ou seja, na Camada Três. Ela 
funciona como uma espécie de barramento que interliga os aplicativos da Camada Três aos 
componentes dos níveis mais baixos, como, por exemplo, o Gerenciador de pacotes, Content 
Provider etc.
Java API Framework
Content Providers Managers
Activity Location Package Notifica-
tion
View System Resource Telephony Windows
Camada Três
Praticamente finalizado, esta camada é que interage com o usuário e é onde aplicativos 
são escritos. A linguagem utilizada é Java e a ferramenta mais usada para o desenvolvimento 
é o Android Studio. Todo o código do aplicativo é compilado e é gerado um bytecode interme-
diário, o qual será executado em tempo real pela DVM (máquina virtual Dalvik ou Dalvik Virtual 
Machine, em inglês).
System Apps
Dialer Email Calendar Câmera …
Android Studio
O desenvolvimento de aplicativos para Android é feito utilizando um conjunto de biblio-
tecas e a API base do sistema, bem como ferramentas e utilitários para compilação e outras 
tarefas envolvendo o código. Atualmente, toda essa infraestrutura pode ser obtida a partir do 
Android Studio, uma IDE criada para o desenvolvimento de aplicativos para dispositivos que 
executam o sistema operacional Android.
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Questão 11 (CEBRASPE/FUB/ANALISTA/2013) O Android pode ser executado sobre qual-
quer sistema operacional, pois os aplicativos Android são escritos na linguagem de progra-
mação Java e executados em uma máquina virtual Java.
Errado.
�Como estudamos, o Android tem sua própria JVM, que se chama Dalvik. A partir da versão 5, 
deixa de usar a Dalvik Vm e passa a adotar a Art VM.
Questão 12 (CEBRASPE/ABIN/OFICIAL/2018) Mesmo controlando o login e a senha do usu-
ário via contas Google, um aplicativo pode capturar e enviar arquivos armazenados no cartão 
SD do celular que utiliza o sistema Android.
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Certo.
�Vamos usar o exemplo do Instagram.

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