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RELATORIO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
BALANÇA ANALÍTICA E BALANÇA SEMI-ANALÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO: Procedimento Operacional Padrão para Balança Analítica e Balança Semi-
Analítica. 
Definições: 
Um POP (Procedimento Operacional Padrão) é um documento que expressa o 
planejamento do trabalho repetitivo que deve ser executado para o alcance da meta 
padrão. Deve conter as instruções sequenciais das operações e a frequência de execução, 
especificando o responsável pela execução, listagem dos equipamentos; peças e materiais 
utilizados na tarefa, descrição dos procedimentos da tarefa por atividades críticas; de 
operação e pontos proibidos de cada tarefa; roteiro de inspeção periódicas dos 
equipamentos de produção. 
Objetivo: 
Padronizar o procedimento para pesagem, utilizando uma balança analítica e / ou 
balança semi-analítica. 
Tipos de Balança: 
Para Moreira (2006), a balança é um instrumento cuja finalidade é medir massa 
ou peso de uma massa. A balança é empregada em uma operação denominada pesagem. 
Esta é realizada mediante a comparação direta entre dois objetos, um de massa conhecida 
e outro de massa desconhecida (AFONSO e SILVA, 2004). 
O uso da balança, independente do modelo, exige uma série de cuidados para que 
o resultado seja confiável e a durabilidade do instrumento seja elevada; isto inclui a 
eliminação de possíveis fontes de erros nas pesagens (ALMEIDA et al., 2012). 
Conforme o que diz Moreira (2006), as balanças podem ser classificadas como 
mecânicas ou eletrônicas. As balanças eletrônicas, por sua vez, caracterizam-se por terem 
substituído as balanças mecânicas, tanto na questão visual como funcional, substitui os 
braços mecânicos pela célula de carga e as réguas graduadas pelos displays. As balanças 
eletrônicas trouxeram não só a tecnologia de última geração, mas também a facilidade de 
manuseio e diversidade das áreas aplicadas (MOREIRA, 2006). 
Dentre as balanças eletrônicas, as mais utilizadas são as balanças analíticas e as 
balanças semi-analíticas (MOREIRA, 2006). 
De acordo com Andrade (2000), a balança analítica é um dos instrumentos de 
medida mais usados no laboratório e dela dependem basicamente todos os resultados 
analíticos. As balanças analíticas modernas, que podem cobrir faixas de precisão de 
leitura da ordem de 0,1 μg a 0,1 mg, já estão bastante aperfeiçoadas, do ponto de 
dispensarem o uso de salas especiais para a pesagem. 
Já para Moreira (2006), a balança semi-analítica não é um equipamento de grande 
precisão comparada a uma analítica, mas tem também suas características próprias. Pode 
efetuar pesagens de até 0,001g e está no grupo das balanças de precisão. 
A balança analítica é um instrumento usado na determinação de massas com uma 
capacidade máxima que varia de 1g até alguns quilogramas, com uma precisão de pelos 
menos1 parte em 105 em sua capacidade máxima. A precisão e a exatidão de muitas 
balanças analíticas modernas excedem a 1 parte em 106 em sua capacidade máxima. 
As balanças analíticas mais comumente encontradas (macrobalanças) tem uma 
capacidade máxima entre 160 e 200g. Com essas balanças, as medidas podem ser feitas 
com um desvio – padrão de + ou – 0,1 mg. As balanças semi-microanalíticas tem uma 
capacidade máxima de 10 a 30g com uma precisão de + ou – 0,01mg. 
As balanças eletrônicas geralmente realizam um controle automático de tara que 
leva à leitura igual a zero com um recipiente sobre o prato. Muitas balanças permitem a 
tara de 100% da sua capacidade. 
 
Procedimento Operacional Padrão para Balança Analítica: 
Cuidados e Manutenção: 
• Centralizar tanto quanto possível a carga do prato da balança; 
• Proteger a balança no momento da pesagem; 
• Proteger a balança contra a corrosão. Os objetos a serem colocados sobre o prato 
devem ser limitados a metais inertes, plásticos inertes e materiais de vidros; 
• Observar as precauções essenciais para a pesagem de líquidos; 
• Consultar o professor ou um técnico se jugar que a balança precisa de reajuste; 
• Manter a balança e seu gabinete sempre limpos; 
• Sempre deixar que um objeto que tenha sido aquecido retorne a temperatura 
ambiente antes de pesá-lo. 
 
Calibração: 
• Com o prato vazio, pressione a tecla < CAL>. Um traço horizontal será exibido; 
• Quando o valor de calibração começar a piscar, coloque o peso de calibração sobre 
o prato; 
• Aguardar a mensagem “ -0-“ ser exibida. Descarregue o peso do prato; 
• A mensagem “CAL” irá se mostrar. A balança retomara as condições normais de 
pesagem. 
 
Operação: 
• Se necessário, antes de uso, nivelar a balança usando como referência o nível 
bolha, fazendo uso dos pés reguláveis frontais; 
• Ligue a balança no on/off; 
• Função tara: Coloque um recipiente sobre o prato. Pressione a tecla “TARE” e 
aguarde a exibição valor “0,00”. Coloque o objeto a ser pesado dentro do 
recipiente. Leia o seu peso líquido no display; 
• Coloque o objeto a ser pesado sobre o prato de pesagem e leia o valor do peso no 
mostrador; 
• Após o uso, desligue a balança no on/off. 
 
Limpeza: 
• Após o uso e sempre que necessário, realizar a limpeza do com pincel ou pano. 
Remova com uma espátula os resíduos. 
 
Procedimento Operacional Padrão para Balança Semi-Analítica: 
 
Cuidados e Manutenção: 
• Observar se a balança está em local onde não há vibração ou perto de algum 
equipamento quente. Exemplo: mufla, estufa, etc.; 
• Observar o nivelamento da balança. Verifique, no indicador de nível, se a bolha 
está dentro do círculo vermelho. Caso não esteja, posicione a bolha dentro do 
círculo com o auxílio das roscas de nivelamento, localizados nos pés da balança; 
• Observar a voltagem e ligar; 
• Observar a capacidade mínima e máxima de balança. 
 
Procedimento para Utilização: 
• Coloque o recipiente onde será feita a pesagem. Em seguida, pressione o botão 
tara. 
• Com o auxílio de uma espátula, coloque o sólido cuidadosamente no recipiente. 
• Verifique o valor pesado. 
• Desligue a balança no botão de desligar. 
• Desligue o plug da balança da tomada. 
 
Capacidade máxima (g): 210g 
Referências Bibliográficas 
- AFONSO, J. C; SILVA, R. M. A EVOLUÇÃO DA BALANÇA ANALÍTICA. Rio de 
Janeiro. Quim. Nova, Vol. 27, Nº 6, 2004. 
- ALMEIDA et al. MEDIDAS DE MASSAS NAS ROTINAS FARMACÊUTICAS. 
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v. 8, N. 14; p. 
1604 – 2012. 
- MOREIRA, O. Estudo Sobre Sistemas de Pesagem. Universidade São Judas Tadeu. 
São Paulo, 2006. 
- SKOOG, Douglas A.: WEST,Donald M.; et all: Fundamentos de química organic. 
Editora.: Cengage Learnine. Ed.: 8°, Ano 2000. 
- POP disponível: 
www.ecaths1.s3.amazonas.com/../633511559.pop%balança%20analítica%20. Acessado 
no dia 19-06-2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
PIPETAS VOLUMÉTRICAS E GRADUADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO: Procedimento Operacional Padrão para Pipetas Volumétricas e Graduadas. 
O que é um pop (Procedimento Operacional Padrão)? 
Os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) são instruções detalhadas para 
alcançar a uniformidade na execução de uma função específica. É uma ferramenta muito 
simples que compõe a área da qualidade, as Instruções de Trabalho – IT, também, 
conhecidas como NOP (Norma Operacional Padrão) ou POP (Procedimento Operacional 
Padrão), têm uma grande importância dentro de uma empresa, o objetivo básico é o de 
garantir, mediante uma padronização, os resultados esperados por cada tarefa executada, 
ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade. 
Tipos de Pipetas 
Muito utilizadas em laboratórios de modo geral, as pipetas são instrumentos 
específicos para medição e transferência de líquidos. O grande diferencial deste 
dispositivo, e o que faz dele tão importante, é a precisão com que separa os diferentes 
líquidos, garantindo resultados confiáveis. 
Existem diferentes modelos de pipeta, comoa pipeta graduada, volumétrica, 
automática, micropipetas (ideal para níveis baixos de líquidos) e pipetas eletrônicas. No 
entanto, no corpo deste trabalho serão apresentadas as técnicas e procedimentos apenas 
para as pipetas manuais. 
PIPETAS MANUAIS: 
 São os tipos mais comuns de pipetas, e estão disponíveis em maiores quantidade 
de modelos. 
• Pipeta de pasteur: a mais comum, possui apenas abertura inferior e conta com 
um balão que expulsa o ar quando pressionado. São mais baratas, fabricadas em 
plástico e descartáveis; 
• Pipeta volumétrica: são perfeitas para medição e transferência de líquidos. Não 
podem ser aquecidas em hipótese alguma, pois isto alteraria a precisão; 
• Pipeta graduada: apresenta diversas graduações em sua extensão, o que permite 
a sucção de distintos níveis de líquidos. A pipeta graduada pode ser graduada de 
escoamento parcial (com duas marcas de calibração e duas linhas coloridas no 
topo) ou pipeta graduada de escoamento total (graduada até a ponta inferior e com 
uma linha colorida no topo). 
Princípio da técnica 
A transferência de líquido de volumes conhecidos consiste em fazer a sucção do 
líquido, ajustar o menisco na marca de calibração, e posteriormente deixar escoar o 
líquido em outro recipiente. A sucção deve ser feita com auxílio de uma pera de sucção. 
A pera de sucção gera uma pressão diferente da atmosférica (fecha o sistema e apresenta 
válvulas que permitam a retirada de ar de seu interior), que facilita a subida do líquido. 
Para que o líquido escoa, é necessário que o sistema seja aberto. 
Objetivo 
Definir o procedimento para calibração e aferição de pipetas volumétricas e 
graduadas. 
Calibração 
1. Inicialmente deve-se pesar um béquer limpo e seco em uma balança analítica e 
determinar o peso exatamente até a quarta casa decimal. 
2. Empregar a pipeta a calibrar, pipetando água destilada até a marca do volume total 
ou da mesma. Em seguida, transferir o volume para o béquer pesado. 
3. Pesar o béquer com a água destilada transferida. 
4. Determinar o peso da água transferida: 
PH2O = Pbéquer + H2O - PV 
Onde: 
PH2O = peso da água transferida. 
Pbéquer + H2O = peso do béquer + peso da água transferida. 
PV = peso do béquer vazio. 
5. Com auxílio de um termômetro calibrado verificar a temperatura da água. 
6. Calcular o volume real da água transferida pela pipeta através da fórmula abaixo, 
consultando na literatura o valor correspondente da densidade em relação à 
temperatura observada. 
 
Volume = peso da água transferida / Densidade da água na temperatura observada 
 
7. Verificar na literatura o limite de erro permissível de acordo com a capacidade da 
pipeta. Caso a resposta obtida no item 6 deste procedimento esteja dentro do limite 
a pipeta pode ser considerada de qualidade aceitável. 
 
Aparato experimental 
O aparato experimental para a transferência de volumes pré-determinados consiste 
dos seguintes componentes: 
• Pipeta volumétrica (pipeta de bulbo) ou Pipeta Graduada. 
• Pera de sucção (ou pipetador) 
Cuidados necessários para o uso correto das pipetas 
• Não pipetar com a boca. Utilizar sempre um dispositivo para a pipetagem; 
• Utilizar pipetas íntegras, descartar as pipetas que apresentem pontas quebradas; 
• Utilizar pipetas limpas e secas; 
• Utilizar pipetas com volume total o mais próximo possível do volume a ser 
medido; 
• Para medidas de soluções viscosas, evitar que o líquido ultrapasse muito a marca 
de medida, limpar a parte externa da pipeta e lavar a mesma várias vezes na 
solução que irá receber o material pipetado; 
• Nas soluções incolores coloca-se o menisco inferior na marca de calibração 
enquanto que nas soluções coradas o acerto se faz na parte superior do menisco; 
• Os olhos devem estar posicionados na altura da leitura do menisco; 
• Utilizar a pipeta sempre na posição vertical (tanto para aspirar como para 
desprezar o líquido); 
• O fluxo do líquido deve ser contínuo. 
 
Modos de Pipetagem 
• Fazer vácuo na pera de sucção, pressionando a marca superior. 
• Fixar a pipeta na parte inferior da pera de sucção. 
• Introduzir a ponta da pipeta na solução. 
• Apertar a marca inferior para que a solução seja aspirada, vagarosamente, até um 
pouco acima da marca zero (para pipetas graduadas) ou até a marca do volume 
estipulado na vidraria (para pipetas volumétricas). Não se esquecer de observar o 
menisco. 
• Retirar a ponta da pipeta da solução, se necessário enxugar com papel absorvente. 
• Liberar o excesso de solução, pressionando a marca lateral da pera de sucção, para 
acertar o menisco na marca zero da pipeta. 
• Liberar o volume a ser pipetado, no local desejado. 
• Desconectar a pera de sucção da pipeta. 
 
 
Lavagem de Pipetas 
Em alguns casos, pode ser necessário deixar o vidro de molho durante a noite em 
água com sabão. É recomendável o uso de água morna e sabão, assim como esfregar a 
vidraria com uma escova. Enxague com água da torneira seguido por 3-4 lavagens com 
água deionizada. 
Se vidraria for utilizada imediatamente após a lavagem e seja necessária a sua 
secagem, lave-a 2-3 vezes com acetona, pois removerá qualquer água e evaporará 
rapidamente. Embora não seja uma ótima ideia utilizar ar para secar vidrarias, você pode 
aplicar um vácuo para evaporar o solvente. 
A lavagem com água deionizada deve formar uma camada delgada quando 
derramada na vidraria limpa. Se essa ação não for vista, podem ser necessários métodos 
de limpeza mais agressivos. 
 
Cuidados Técnicos 
• Ao montar o aparato, verifique se a pera de sucção está bem acoplada. Não aperte 
forte demais para não quebrar o vidro, não fazer a sucção com a boca; 
• Cuidado ao levar a pipeta ao recipiente para onde o líquido será transferido para 
não bater a ponta da pipeta e quebrá-la; 
• Ao fazer esse caminho, mantenha a pipeta na posição vertical. Assim, evita-se que 
o líquido entre na pera de sucção; 
• A leitura de volume de líquidos claros deve ser feita pela parte inferior do menisco 
e a de líquidos escuros pela parte superior; 
• Logo depois de feita a transferência do líquido, lave a pipeta com água destilada 
ou deixe-a mergulhada em água até que possa lavá-la. Assim evita-se que a 
solução seque dentro da pipeta e deixe resíduos, tornando mais difícil sua limpeza; 
• Evite lavar com soluções básicas, pois são capazes de atacar o vidro. Uma solução 
de 5% (em massa) de NaOH, a 95°C, dissolve o vidro Pyrex a uma taxa de 9µm/h. 
 
Cuidados com a segurança 
Uso de EPI: óculos de segurança, avental, luvas e calçados fechados. 
 
Referência Bibliográfica 
- BARBOSA, C. M.; MAURO, M. F. A importância dos procedimentos operacionais 
padrão (POPs) para os centros de pesquisa clínica. São Paulo – SP. Vol 57, n. 134-135, 
2011. 
- Uso correto de pipetas. Disponível em: www.labtest.com.br/download.php?a=7598 . 
Data de acesso: 19 de junho de 2016. 
- Conheça os tipos de pipeta usada em laboratório e suas funções Disponível em: 
http://www.prolab.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-pipeta-usada-em-laboratorio-e-
suas-funcoes/ . Data de acesso: 19 de junho de 2016. 
- Técnica para a utilização de pipetas. Disponível em: 
http://www.foa.unesp.br/include/arquivos/foa/dpto/files/tecnica-para-a-utilizacao-de-
pipetas.pdf . Data de acesso: 19 de junho de 2016. 
 
 
 
 
http://www.labtest.com.br/download.php?a=7598
http://www.prolab.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-pipeta-usada-em-laboratorio-e-suas-funcoes/
http://www.prolab.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-pipeta-usada-em-laboratorio-e-suas-funcoes/
http://www.foa.unesp.br/include/arquivos/foa/dpto/files/tecnica-para-a-utilizacao-de-pipetas.pdf
http://www.foa.unesp.br/include/arquivos/foa/dpto/files/tecnica-para-a-utilizacao-de-pipetas.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
DESSECADOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PARA USO DO 
DESSECADORO dessecador é um recipiente, provido de tampa bem ajustada, que contém um agente de 
secagem chamado dessecante, e é usado para se obter um espaço seco (atmosfera anidra) 
e livre de poeira. 
 
 
 
 
 
 
USOS 
 
 
• No armazenamento de substâncias que devem ser mantidas sob pressão reduzida 
ou em condições de baixa umidade (materiais secos). 
 
• Usado para secagem e proteção contra umidade de materiais higroscópicos. 
 
• Usado para resfriamento de substâncias em atmosfera contendo baixo teor de 
umidade. Geralmente os cadinhos são resfriados em seu interior, para posterior 
pesagem, etc. 
 
 
TIPOS DE DESSECADORES 
 
• Dessecador de vidro completo com tampa e luva 
• Dessecador de vidro completo com tampa e válvula 
• Dessecador com tampa/válvula 
 
 
Tampa – policarbonato; Base - injetada com polipropileno leitoso; Disco - polipropileno 
transparente. 
Recomendada - uso com vapores ácidos e básicos. 
Restrições – Não é resistente a temperaturas altas. Não pode ser usado com cadinhos 
quentes retirados diretamente da mufla. 
 
TIPOS DE SÍLICAS 
 
• Sílica gel - produto sintético, produzido pela reação de silicato de sódio e ácido 
sulfúrico. 
• Sílica Gel branca - aprovada como um aditivo para alimentos. 
• Sílica Gel azul - pigmentada com cobalto, que atua como indicador de saturação 
(umidade) 
• Sílica Gel mista - mistura de porcentagens diferentes de Sílica branca com azul 
• A sílica gel quando está seca tem coloração azul e quando fica na coloração 
vermelhada (rosa), significa que já está saturada de água, impossibilitando que a 
mesma absorva a água do interior do dessecador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO DE USO DO DESSECADOR: 
 
Cuidados Básicos: 
1 – Não fechar um dessecador com materiais muito quentes (> 100°) dentro. A tampa 
pode ser projetada e causar acidentes. 
2 – Sempre manter a interface tampa / corpo do dessecador lubrificada, senão não será 
atingido vácuo satisfatório. 
3 – O dessecador deve ser mantido limpo, pois impurezas e partículas em suspensão 
podem prejudicar o vácuo do sistema. 
Procedimento para Utilização: 
1 – Abra o dessecador devagar, deslizando sua tampa com muito cuidado, no sentido 
horizontal. 
2 – Tire a placa porosa, feita de porcelana, que há dentro do recipiente. 
3 – Se houver sílica (agente secante) usada no fundo da vidraria, retire-a e coloque uma 
nova e ativada. A sílica quando estiver rosa, significa que ela está úmida, ou seja, 
utilizada. Quando a sílica estiver azul, quer dizer que está nova ou foi ativada novamente. 
O ideal é sempre utilizar sílica, como agente secante, ativada. 
4 – Coloque de volta a placa porosa de porcelana por cima da sílica. 
5 – Armazene as amostras de maneira bem organizada sobre a placa porosa, 
6 – Para executar o fechamento, faça o mesmo movimento horizontal exercido 
anteriormente, sempre deslizando a tampa sobre o corpo do dessecador. 
7 – Para aplicar o vácuo, é preciso girar a luva, dispositivo que fica na parte de cima dos 
dessecadores, até o alinhamento de sua saída com o orifício de acesso da tampa para o 
interior da vidraria. 
8 – Depois é conectada uma mangueira ao orifício de acesso do dessecador para aplicar 
o vácuo. Para isso é necessária a ajuda de uma bomba de vácuo. 
9 – Após a aplicação da pressão desejada, a luva deve ser girada novamente, fechand o o 
orifício dessecador/atmosfera, e o dispositivo de vácuo desligado e desconectado. 
10 – A duração deste vácuo depende da vedação realizada com a lubrificação, do 
dispositivo de vácuo utilizado e da característica e temperatura do material dentro do 
dessecador. 
11 – Dessecador sob vácuo: 
 
• Não deve ser transportado com vácuo 
• Deve ser protegido com fitas adesivas ou filmes plásticos 
• As juntas devem ser engraxadas (graxa de silicone para vácuo). 
• Um frasco de segurança (trap) deve ser utilizado entre a bomba e o dessecador. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. Tradução: Ana 
Beatriz Gorini da Veiga, 6 edição – Porto Alegre: Artmed, 2014. 
Metodologia para definição de procedimento operacional padrão. Disponível em: 
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPF-2009-09/35513/1/doc97.pdf . 
Data de acesso 17 de setembro de 2016. 
 
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPF-2009-09/35513/1/doc97.pdf

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