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José apresentou uma alegação correta, pois, de acordo com o Código de Processo Civil, a ação de alimentos deve ser ajuizada no foro do domicílio do réu, que é onde ele pode exercer seu direito de defesa de forma mais efetiva. Além disso, a incompetência absoluta pode ser alegada a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição, o que significa que o réu pode alegar a incompetência do juízo mesmo após a audiência de instrução. No entanto, a defesa de José não foi bem-sucedida, pois a ação já havia tramitado até a audiência de instrução em Porto Alegre, e a incompetência absoluta deveria ter sido alegada antes desse momento processual. Além disso, a jurisprudência tem entendido que a fixação de alimentos é uma ação de caráter personalíssimo, que pode ser ajuizada no foro do domicílio do alimentando, que é o caso de Renato. Assim, o juiz pode reconhecer a incompetência absoluta do juízo de Porto Alegre, mas não deve anular todos os atos processuais e extinguir o processo sem resolução do mérito, pois a ação pode ser ajuizada no foro do domicílio do alimentando. O juiz deve determinar a remessa dos autos para o juízo competente, que pode ser o de São Paulo, onde reside o réu, ou o de Porto Alegre, onde reside o alimentando.
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