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Aula 08 - Extra - planilhas, excel, funções, tipos de erros

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Profs. Arthur Mendonça e Victor Dalton 
 Aula 08 
 
 
1 de 70| www.direcaoconcursos.com.br 
Análise de Dados e Informações para TCE/RJ 
Aula 08 (Extra) 
Análise de Dados e Informações para 
TCE/RJ (Conhecimentos Específicos) 
Prof. Arthur Mendonça 
Profs. Arthur Mendonça e Victor Dalton 
 Aula 08 
 
 
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Análise de Dados e Informações para TCE/RJ 
Sumário 
SUMÁRIO 2 
INTRODUÇÃO 3 
TEORIA DA AULA 4 
GLOSSÁRIO 4 
Funcionalidades básicas das planilhas 7 
Manipulando uma planilha 8 
DADOS DO EXCEL 11 
Tipos de dados 12 
Manipulando dados 13 
VAMOS FALAR UM POUCO MAIS SOBRE REFERÊNCIAS... 21 
FUNÇÕES 26 
PRINCIPAIS TIPOS DE FUNÇÕES E EXEMPLOS 26 
Funções SOMA, MÉDIA e MED 28 
Função SE 30 
Função SOMASE 32 
Funções CONT.NÚM, CONT.VALORES e CONT.SE 33 
Funções MÁXIMO, MÍNIMO, MAIOR E MENOR 34 
Função CONCATENAR 35 
OUTRAS FUNÇÕES POR CATEGORIAS 36 
TIPOS DE ERROS 45 
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 47 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS 62 
GABARITO 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profs. Arthur Mendonça e Victor Dalton 
 Aula 08 
 
 
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Análise de Dados e Informações para TCE/RJ 
Introdução 
Olá! Bem vindo à nossa última aula! Esta é uma aula extra que trata de planilhas. O seu edital trouxe um 
tópico um pouco esquisito, agregando SQL e Planilhas numa coisa só, apesar de serem dois assuntos 
completamente diferentes. 
Assim, conversei com o Prof. Victor Dalton, que costuma lecionar os assuntos de planilhas no Direção 
Concursos, e decidimos disponibilizar para vocês uma aula extra com assuntos introdutórios de planilhas. Os 
conceitos apresentados irão ter como base o Excel e no Calc, que são duas das principais ferramentas utilizadas 
para gerenciar planilhas no setor público. 
A aula se divide em duas partes: 
 
1ª Parte: Conceitos básicos a respeito da navegação e manipulação de planilhas, incluindo principais elementos, referências, 
funções básicas e conceitos relativos à função de autocompletar. 
2ª Parte (a partir da página 26): Fórmulas simples mais usadas no Excel e no Calc, incluindo aquelas matemáticas, estatísticas 
e de fluxo do programa. Além disso, mostra os tipos de erro que podem ocorrer nos 
 
Se você deseja um palpite a respeito de quais tópicos têm mais chance de ser cobrados, acredito que a 
primeira parte da aula é mais importante. Em relação à segunda parte, não se preocupe em decorar o nome e os 
argumentos de todas as funções, mas creio que seja interessante que você saiba reconhecer o funcionamento das 
principais delas. 
 Selecionei questões que julguei relevantes da banca CESPE, comentadas pelo Prof. Victor, e montei a aula 
da forma que achei a melhor possível para você. Espero que você faça um bom proveito. 
 Em caso de dúvidas, estou sempre disponível na ferramenta da sua área do aluno. 
 
 
 
 
 
Bons estudos! 
 
 
 @analisedeinformacoes 
 
 
 
Profs. Arthur Mendonça e Victor Dalton 
 Aula 08 
 
 
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Análise de Dados e Informações para TCE/RJ 
Teoria da aula 
Glossário 
Antes de conhecermos as funcionalidades do Excel, é interessante destrincharmos alguns conceitos que 
serão essenciais para o nosso estudo. “Poxa professor, mas precisa mesmo dessa burocracia de Glossário?” Precisa 
SIM, pois você não pode confundir elementos de uma questão de prova por má interpretação do enunciado, rs. 
Então vamos resolver primeiro o problema do português para depois resolver o problema de Excel. 
PASTA DE TRABALHO 
É o arquivo que o Excel trabalha e manipula. Seus principais formatos são o *.xlsx e o *xls (formato Excel 97 
- 2003). É o arquivo que você salva, e o mesmo que você “dá um clique duplo” quando deseja modificá-lo. 
Existe um equívoco comum em chamar este arquivo de planilha, e você deve evitá-lo a partir de agora. (Na 
boa, até mesmo nos meus vídeos você vai me ver chamando a pasta de trabalho como “planilha”, de vez em 
quando. Todo mundo comete esse erro, mas você não vai cometer na prova J) 
 
Figura 1. Janela de navegação do Windows Explorer. O arquivo Gastos Mensais.xlsx é uma pasta de trabalho. 
 
Ao abrir uma pasta de trabalho nova no Excel, ela recebe automaticamente o nome de Pasta1, até que o 
usuário opte por salvá-la com outro nome. À medida que novas pastas de trabalho são abertas, o Excel 
automaticamente segue a sequência numérica, chamando-o de Pasta2, Pasta3, e assim sucessivamente. 
Em ambientes 32 bits, a pasta de trabalho é sujeita a 2 gigabytes (GB) de espaço em endereço virtual, 
compartilhado pelo Excel, pela pasta de trabalho e pelos suplementos executados no mesmo processo. Já em 64 
bits, não existem limites rígidos ao tamanho de arquivo. O tamanho das pastas de trabalho é limitado apenas pela 
disponibilidade de memória e de recursos do sistema. 
 
PLANILHA ELETRÔNICA 
Até o Excel 2010, quando este criava uma pasta de trabalho nova, automaticamente ele oferecia três 
planilhas para que o usuário possa trabalhar. No Excel 2013 em diante, apenas uma planilha é oferecida. 
É na planilha que o usuário insere e manipula os dados. 
Profs. Arthur Mendonça e Victor Dalton 
 Aula 08 
 
 
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Análise de Dados e Informações para TCE/RJ 
Não existe número máximo de planilhas que uma pasta de trabalho pode possuir, mas é obrigatória a 
existência de no mínimo uma planilha para que uma pasta de trabalho exista. 
 
Figura 2. No canto inferior esquerdo do Excel, é possível ver as planilhas disponíveis, bem como adicionar, remover, renomear, dentre outras 
funcionalidades. 
CÉLULA 
A célula é a menor unidade de trabalho do Excel. Uma planilha é dividida em células, e nas células é que os 
dados são inseridos e manipulados. 
Para organizar as células, o Excel divide as planilhas em linhas e colunas. Desde o Excel 2007, uma planilha 
pode possuir 1.048.576 linhas e 16.384 colunas (indo de A até XFD). 
A numeração das linhas pode ser visualizada no canto esquerdo da aplicação, enquanto a identificação das 
colunas (por meio de caracteres alfabéticos) é visualizada na parte superior, abaixo da caixa de nome e da barra 
de fórmulas. 
(CESPE – PF – Escrivão - 2018) Devido à capacidade ilimitada de linhas de suas planilhas, o aplicativo Excel 
pode ser utilizado como um banco de dados para tabelas com mais de um milhão de registros. 
__________ 
Resolução: Como vimos, existe um limite de 1.048.576 linhas nas planilhas, ou seja, não é de capacidade ilimitada. 
Gabarito: Errado. 
A caixa de nome, à esquerda e imediatamente acima das células, indica qual a célula está ativa, pronta para 
a inserção, modificação ou exclusão de dados. A célula é identificada pela junção da coluna com a linha. Por 
exemplo, ao selecionar a célula na coluna D e linha 20, aparece D20 na caixa de nome. 
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Figura 3. Tela de utilização do Excel: colunas, linhas, caixa de nome e célula ativa em destaque. 
Sempre existe uma célula ativa no Excel. Quando aberta uma pasta de trabalho em branco, a célula A1 
automaticamente é selecionada. 
Curiosidade: o Excel grava a célula ativa, por ocasião do salvamento do arquivo (pasta de trabalho). 
Assim, se você deixou selecionada a célula E30, antes de fechar um arquivo, repare que, na próxima vez que você abrir esse 
mesmo arquivo, a célula E30 permanecerá selecionada. 
 BARRA DE FÓRMULAS 
Imediatamente acima das células, a barra de fórmulas é o local no qual você insere conteúdo (textos, 
números, fórmulas ou funções) na célula ativa. 
 
Figura 4. Barra de fórmulas em destaque no Excel. 
 
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Funcionalidades básicas das planilhas 
Utilizando o mouse, no canto inferior esquerdo do Excel, é possível tratarde aspectos básicos das planilhas. 
Inserir, Excluir, Renomear, Proteger Planilha (é possível proteger planilhas individualmente), dentre outros. 
Ainda, o Excel disponibiliza um botão de “+” para que planilhas sejam adicionadas rapidamente. 
 
Figura 5. No canto inferior esquerdo do Excel, é possível ver as planilhas disponíveis, bem como adicionar, remover, renomear, dentre outras 
funcionalidades. 
 
Figura 6. Na funcionalidade proteger planilhas, é possível delimitar em detalhes o nível de proteção. 
 
Com o teclado, SHIFT + F11 ou ALT + SHIFT + F1 inserem planilhas. 
 
 
 
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Manipulando uma planilha 
DESLOCAMENTOS 
Para deslocar-se dentro de uma planilha Excel, o mouse pode lhe conduzir a qualquer célula (célula ativa). 
Com o teclado, as setas direcionais ( ) também permitem tal deslocamento. 
Alguns comandos de teclado, no entanto, “maceteiam” alguns deslocamentos. Conheça: 
CTRL + Conduz à última coluna com conteúdo inserido pelo usuário, ou irá até a última coluna (XFD), 
se a linha estiver vazia. Ex: Se você estiver na célula H30, será deslocado para XFD30, se a 
linha estiver vazia, ou irá para a coluna Q30, supondo esta a última coluna da linha com 
algum conteúdo. 
CTRL + Conduz à primeira coluna com conteúdo inserido pelo o usuário, ou para a primeira coluna(A), 
se a linha estiver vazia. 
CTRL + Conduz à primeira linha com conteúdo inserido pelo usuário, ou para a primeira linha (1), se a 
coluna estiver vazia. Ex: se você estiver na célula BB43, irá para BB1, se a coluna estiver 
vazia, ou para a célula BB3, supondo esta a primeira coluna da linha com algum conteúdo. 
CTRL + Conduz à última linha com conteúdo inserido pelo usuário, ou para a última linha (1048576), se 
a coluna estiver vazia. 
Page Down Pula uma “tela” para baixo, a depender do número de linhas que a janela exibe. Ex: se você 
estiver na célula E20 e a janela exibe 25 linhas, pulará para a célula E45. 
Page Up Pula uma “tela” para cima, a depender do número de linhas que a janela exibe. 
CTRL + Home Conduz diretamente para a célula A1. 
CTRL + End Conduz à célula situada na linha mais abaixo e na coluna mais à direita preenchida com 
algum dado pelo usuário (o que seria o “fim” da planilha) 
TAB Desloca uma célula para a direita 
Shift + TAB Desloca uma célula para a esquerda 
Enter Desloca uma célula para baixo 
Shift + Enter Desloca uma célula para cima 
F5 Abre a janela Ir Para, permitindo que o usuário escreva a célula para a qual quer se deslocar 
F2 Edita o conteúdo da célula selecionada 
F9 Atualiza os cálculos das células (em caso de mudanças dos valores) 
 
Profs. Arthur Mendonça e Victor Dalton 
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Tá, eu sei que é nessa hora que você pergunta: “mas eu tenho que decorar MESMO todos esses comandos”? 
Eles caem em prova? Olha, já vi cair, é muito raro, ainda mais nos dias atuais em que as questões ficam cada vez 
mais complexas. Eu coloco mais por desencargo de consciência, porque são comandos bem elementares. Existem 
muitos outros, mas não vou desperdiçar o seu tempo, ainda mais com a quantidade ENORME de conteúdo que 
você tem que estudar para concurso. 
 
INTERVALO 
Por outro lado, o conceito de intervalo é FUNDAMENTAL! Preste MUITA ATENÇÃO nesses dois pontos, não 
só agora, mas em toda questão de prova que ele aparecer! 
Intervalo é um conjunto de células consecutivos, compreendido entre a célula superior à esquerda e a célula 
inferior à direita. O Excel convenciona o símbolo dois pontos (:) para simbolizar um intervalo entre duas células. 
Exemplos: 
G24:K33 
 
Figura 7. 
E18:L18 
 
Figura 8. 
F3:F8 
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Figura 9. 
É importante não confundir os dois pontos (:) com ponto-e-vírgula(;): no Excel, ponto-e-vírgula 
representam células selecionadas aleatoriamente, sem caracterizar um intervalo. Questões de prova adoram 
enrolar o candidato, fazendo você confundir as células que foram selecionadas! 
(CESPE – FUB – Auxiliar de Administração - 2016) No Excel 2013, o ponto e vírgula (;) presente na fórmula 
=SOMA(F10;F20) indica que todos os valores compreendidos entre as células F10 e F20 devem ser somados. 
__________ 
Resolução: Quando utilizamos ponto-e-vírgula no Excel para indicar células, isto significa que as células foram selecionadas de forma avulsa, ou 
seja, individualmente. Para que fosse selecionado o intervalo compreendido entre F10 e F20, dever-se-ia utilizar o símbolo dois pontos (:). 
Gabarito: Errado! 
Para selecionar intervalos (ou não): 
Com o mouse, selecione a primeira célula, pressione Shift e selecione a segunda célula. O intervalo será 
selecionado. 
Se for utilizado CTRL ao invés do mouse, as duas células serão selecionadas, mas não o intervalo. Sair 
clicando em células dispersas pressionando CTRL seleciona um grupo de células, não um intervalo. 
Com o teclado: 
 Shift + Avança para as células adjacentes, montando o intervalo. 
Shift +CTRL + Seleciona até a primeira coluna com conteúdo inserido pelo usuário, ou para a primeira 
coluna, se a linha estiver vazia. Ex: se você estiver na célula H30, montará o intervalo 
(A30:H30), se a linha estiver vazia. 
Shift +CTRL + Seleciona até a última coluna com conteúdo inserido pelo usuário, ou até a última coluna, se 
a linha estiver vazia. 
Shift +CTRL + Seleciona até a primeira linha com conteúdo inserido pelo usuário, ou para a primeira linha, 
se a coluna estiver vazia. Ex: se você estiver na célula BB43, montará o intervalo (BB1:BB43), 
se a linha estiver vazia. 
Shift +CTRL + Seleciona até a última linha com conteúdo inserido pelo usuário, ou até a última linha, se a 
coluna estiver vazia. 
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Shift + Page Down Monta um intervalo até uma “tela” para baixo, a depender do número de linhas que a janela 
exibe. Ex: se você estiver na célula E20 e a janela exibe 25 linhas, montará o intervalo 
(E20:E45). 
Shift + Page Up Monta um intervalo até uma “tela” para cima, a depender do número de linhas que a janela 
exibe. 
Shift + Home Monta um intervalo até a coluna A, mantendo a linha atual. 
 
Shift + CTRL + Home Monta um intervalo compreendido da célula A1 até a célula ativa. 
Shift + CTRL + End Monta um intervalo da célula ativa até a célula situada na linha mais abaixo e na coluna mais 
à direita preenchida com algum dado pelo usuário (o que seria o “fim” da planilha) 
 
Se você reparar bem, o Shift tem o “espírito” de selecionar consecutivamente, e o Ctrl tem o “espírito” de 
pular células. Guardando isso em mente, na hora da prova você consegue lembrar o que o comando faz. 
INSERINDO (e excluindo) LINHAS E COLUNAS 
Ao clicar com o botão direito sobre uma linha ou uma coluna, a opção Inserir (ou excluir) permite que linhas 
ou colunas sejam inseridas (ou excluídas). 
Por padrão, o Excel coloca a linha (ou coluna) inserida no mesmo local da linha/coluna previamente 
selecionada, deslocando o antigo conteúdo para baixo (ou para a direita). Veja exemplo na figura abaixo. 
 
Figura 10. Inserção de linha, antes e depois. Repare que a linha inserida “forçou” a descida da antiga linha 20 para a linha 21. 
Dados do Excel 
Veja que, no tópico anterior, apenas mexemos com as células, sem entrarmos em detalhes do que está 
dentro da célula. É hora de falarmos deste assunto. 
A razão de ser do Excel é a manipulação de dados em planilhas. Vamos, então, iniciar nosso aprendizado na 
manipulação dos dados. 
Profs. Arthur Mendonça e Victor Dalton 
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Tipos de dados 
O Excel lida com vários tipos de dados. Vamos conhecer alguns deles. 
Textos: Uma cadeia de caracteres de dados de caractere Unicode. Podem ser cadeias de caracteres, 
números ou datas representados em um formato de texto. O comprimento máximo de uma cadeia de caracteres 
é 268.435.456 caracteres (256 megabytes de caracteres). 
Números: Inteiros ou com casas decimais (caracterizados pela vírgula). 
VERDADEIRO/FALSO: dado booleano, que apenas pode assumir um desses dois valores. 
Data (abreviada ou completa): Datas e horas em uma representação de data-hora aceita. As datas válidas 
são todas as datas depois de 1º de janeiro de 1900. 
Moeda: O tipo de dados de moeda permite valores entre -922.337.203.685.477,5808 e 
922.337.203.685.477,5807 com quatro dígitos decimais de precisão fixa. 
Contábil: O contábil é uma variação do tipo Moeda, que mantém a unidade de moeda sempre à esquerda. 
 
Figura 11. Tipos de dados e seus formatos no Excel. 
 
Figura 12. Contábil e Moeda: sutilezas na representação. Atenção para o zero, representado por um traço em contábil. 
Curiosidade 1: o Excel alinha automaticamente textos à esquerda, e alinha números, datas e moeda à direita. Contudo, na 
Guia Página Inicial, é possível modificar tais alinhamentos a qualquer momento, no Grupo de Comandos Alinhamento, de 
forma similar ao Microsoft Word. 
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Curiosidade 2: Se você inserir números com ponto, na altura da casa decimal, ao invés de vírgula, o Excel reconhecerá como 
texto. 
Para um número ser reconhecido como tal, a separação por casas decimais deve ser feita por vírgula. Ainda, é facultada a 
colocação do ponto a cada três casas, separando as escalas de grandeza. Ex: 1.000.000,00 (um milhão). 
Por isso, desconfie, em questão de prova, de números alinhados à esquerda. Se eles estiverem com ponto na altura da casa 
decimal, não serão números, é texto! Não se realizam operações matemáticas sobre texto! 
 
Além disso, é possível inserir nas células Fórmulas e Funções. 
Enquanto as fórmulas são montadas pelo usuário, envolvendo números, operadores e referências, as 
funções são pré-definidas pelo Excel. Veremos fórmulas e funções mais adiante. 
Manipulando dados 
A inserção trivial de dados se dá por meio da digitação no interior de uma célula ativa. Desde já, cabem alguns 
destaques: 
######### (sustenidos) 
Quando o número inserido é maior do que a largura da célula, o número aparece no formato de uma série de 
sustenidos (#####). Neste caso, pode-se alargar a coluna na qual o número esteja inserido, colocando o mouse 
na divisão entre as colunas, no cabeçalho, clicando com o botão esquerdo e arrastando até que o número fique 
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visível. Ainda, se você optar por um clique duplo, a coluna se ajusta automaticamente na menor largura possível 
para que todo o seu conteúdo esteja visível. 
 
Figura 13. Alargando coluna B para mostrar números “escondidos”. 
Observação importante! o Excel não esconde textos muito longos, a não ser que a opção Quebrar texto Automaticamente 
(Guia Página Inicial) seja ativada. Embora o conteúdo fique guardado em uma única célula, ele “passa o texto por cima” das 
células vizinhas, se elas estiverem vazias. 
 
Referências e operadores básicos 
As referências são elementos-chave na proposta de utilização do Excel. Por meio delas, é possível realizar 
operações matemáticas envolvendo conteúdos de outras células. 
Ao iniciar o conteúdo de uma célula com o sinal de igual (=), o Excel entende que aquela célula receberá uma 
fórmula ou função. A partir desse momento, o Excel reconhecerá a referência a células em sua planilha. Obs: se 
você iniciar uma fórmula com o sinal de + ou de -, o Excel também detecta a fórmula, atribuindo o sinal ao primeiro 
elemento da fórmula e preenchendo automaticamente com o sinal de igual no início. 
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Figura 14. Ilustração de operações matemáticas básicas envolvendo o conteúdo das células B5 e C5. Repare que a informação armazenada na célula 
(barra de fórmulas) é o cálculo. A célula apenas mostra o resultado. 
Operadores: 
Operadores Aritméticos 
Operador aritmético Significado Exemplo 
+ (sinal de adição) Adição 3+3 
- (sinal de subtração) Subtração 
Negação 
3-1 
-1 
* (asterisco) Multiplicação 3*3 
/ (barra) Divisão 3/3 
% (símbolo de percentagem) Percentagem 20% 
^ (acento circunflexo) Exponenciação 3^2 
 
Operadores de Comparação 
Operador de comparação Significado Exemplo 
= (sinal de igual) Igual a A1=B1 
> (sinal de maior) Maior que A1>B1 
< (sinal de menor) Menor que A1<B1 
>= (sinal de maior ou igual) Maior ou igual a A1>=B1 
<= (sinal de menor ou igual) Menor ou igual a A1<=B1 
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<> (sinal de diferente) Diferente de A1<>B1 
* Preste atenção no sinal de diferente, é o menos comum e o mais fácil de errar na prova. 
 
Operadores de Texto 
Operador de texto Significado Exemplo 
& ("E" comercial) Liga ou concatena dois valores e 
produz um valor de texto contínuo 
("Micro"&"ondas") 
 
Operadores de Referência 
Operadores de referência Significado Exemplo 
: (dois pontos) Operador de intervalo que produz 
uma referência a todas as células 
entre duas referências, incluindo as 
duas referências 
B5:B15 
; (ponto e vírgula) Operador de união que combina 
múltiplas referências numa só 
SOMA(B5:B15;D5:D15) 
(espaço) Operador de interseção que produz 
uma referência para as células 
comuns às duas referências 
B7:D7 C6:C8 (no caso, apenas C7 
está na intersecção) 
 
(CESPE – PGE/PE – Analista Administrativo – 2019) No Excel, para uma fórmula que tenha vários 
operadores, as operações serão realizadas na seguinte ordem: adição ou subtração (+ ou –); multiplicação 
ou divisão (* ou /); exponenciação (^); porcentagem (%). 
__________ 
Resolução: A sentença inverte e desrespeita a hierarquia das operações matemáticas. No caso, a sequência correta é: 
1 – porcentagem % 
2 – exponenciação ^ 
3 – multiplicação ou divisão * ou / 
4 – adição e subtração + ou -. 
Gabarito: Errado. 
 
Observe que as fórmulas aceitam referências, números e funções. Ainda, a hierarquia de operadores 
matemáticos também é respeitada no Excel, por ocasião da ausência dos parênteses. 
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Figura 15. Fórmula envolvendo referências (B5 e C5), números (2 e 36) e função (RAIZ). 
 
Autopreenchimento 
A alça de preenchimento é um recurso do Excel sensacional, a meu ver. Ele procura compreender “padrões” 
inseridos pelo usuário, possibilitando que ele estenda esse padrão a um outro conjunto de células ainda não 
preenchido, evitando bastante trabalho manual por parte do usuário. 
Vamos compreender a alça de preenchimento por meio de exemplos? 
1ª Situação 
Você deseja preencher uma coluna com números que crescem de 5 em 5. Como fazer? 
Inicie o preenchimento da coluna (com duas células, a depender do padrão, o Excel o reconhece); 
Selecione o intervalo de células preenchido; 
1) Posicione o mouse sobre a diagonal inferior direita da última célula preenchida, onde se encontra a alça de 
preenchimento. Uma cruz (+) aparecerá); 
 
 
 
2) Clique e arraste para baixo, até onde você deseja preencher. O Excel indicará o padrão de preenchimento que 
ele reconheceu; 
 
3) Solte o mouse, e a magia acontece! J 
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Figura 16. Alça de preenchimento. Facilitando sua vida! � 
2ª Situação 
Você deseja preencher uma linha com os meses do ano. Como fazer? 
1) Inicie o preenchimento da linha com o mês de Janeiro; 
2) Selecione a célula; 
3) Posicione o mouse sobre a alça de preenchimento. Uma cruz (+) aparecerá); 
4) Clique e arraste para a direita, até onde você deseja preencher. O Excel sugerirá os outros meses do ano; 
5) Solte o mouse, e a magia acontece! J 
 
Figura 17. Alça de preenchimento. Facilitando sua vida! � 
3ª Situação 
1) Você deseja preencher uma coluna com uma mesma frase, várias vezes. Como fazer? 
2) Inicie o preenchimento da linha com a frase; 
3) Selecione a célula; 
4) Posicione o mouse sobre a alça de preenchimento. Uma cruz (+) 
aparecerá); 
5) Clique e arraste para cima, até onde você deseja preencher. O Excel repetirá a frase; 
6) Solte o mouse, e a magia acontece! J 
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Figura 18. Também acredito em você! 
Observação importante! a depender do preenchimento, o Excel exibirá, imediatamente após o preenchimento, o botão 
Opções de autopreenchimento. 
 
Esse botão permite que o autopreenchimento seja modificado. A opção padrão d do Excel é o preenchimento de uma série 
(copiando a formatação das células), mas você pode utilizar simplesmente para Copiar as células selecionadas anteriormente, 
copiar apenas a Formatação, preencher sem copiar a formatação, ou mesmo utilizar o preenchimento relâmpago (se 
aplicável). 
 
 
 
 
 
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Autopreenchimento e referências (absoluta e relativa) 
Agora a brincadeira vai ficar séria! Atrevo-me a dizer, inclusive, que nossa aula de Excel começa PRA VALER 
a partir de agora. 
Ainda mais legal do que utilizar o autopreenchimento, é utilizá-lo com fórmulas. O Excel consegue 
compreender a utilização da fórmula de forma absoluta (ou relativa), e utilizar o autopreenchimento para acelerar 
o seu trabalho. 
Vamos ver mais exemplos? 
4ª Situação 
Você deseja calcular o saldo em conta de várias pessoas. Como fazer? 
1) Inicie o preenchimento da coluna com a fórmula desejada; 
 
2) Posicione o mouse sobre a diagonal inferior direita da célula que contém a fórmula, para manipular a alça de 
preenchimento; 
3) Clique e arraste para baixo, até onde você deseja preencher. O Excel estenderá a fórmula para as células 
adjacentes; 
4) Solte o mouse. 
 
Figura 19. Alça de preenchimento. Reproduziu a fórmula ajustando as referências (referência relativa). Repare, na imagem mais à direita, as fórmulas 
ajustadas, linha a linha. 
 
 
 
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5ª Situação 
Você está montando uma tabuada. Como fazer isso de forma rápida? 
1) Inicie o preenchimento da coluna com a fórmula desejada, utilizando o cifrão ($) para “travar” a célula 
selecionada (referência absoluta); 
 
2) Posicione o mouse sobre a diagonal inferior direita da célula que contém a fórmula, para manipular a alça de 
preenchimento; 
3) Clique e arraste para baixo, até onde você deseja preencher. O Excel estenderá a fórmula para as células 
adjacentes. Porém, onde houver o cifrão antes da identificação da linha ou coluna, o Excel não modifica a 
referência (referência absoluta). 
4) Solte o mouse. 
 
Figura 20. Alça de preenchimento. Reproduziu a fórmula ajustando as referências (referência relativa), mas mantendo a referência (referência 
absoluta) onde o cifrão ($) foi colocado. Perceba na imagem mais à direita que, onde tinha cifrão, os valores não são alterados. 
 
O cifrão ($) é o símbolo que informa ao Excel que aquela linha ou coluna não poderá sofrer referência relativa. 
É possível utilizar a referência absoluta apenas sobre a linha ou coluna, se desejar. 
 
Vamos falar um pouco mais sobre referências... 
O assunto autopreenchimento é excelente para introduzir o assunto referência relativa/absoluta/mista, 
mas eu preciso que você domine esse tema com muita qualidade. 
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Acho que é um pouco intuitivo entender o deslocamento de fórmulas quando fazemos o 
autopreenchimento. Mas, e na situação abaixo, você sabe aplicar a referência relativa? 
 
Figura 21. Quando eu copiar a fórmula de B2 para E10, qual será a formula dentro desta célula? 
Quando nós copiamos uma fórmula entre células no Excel, deve-se aplicar a referência relativa nas células 
referenciadas na fórmula inicial, na mesma proporção do tamanho do deslocamento. Então vamos lá: da coluna B 
para a coluna E nos deslocamos três colunas para a direita, enquanto da linha 2 para a linha 10 nos deslocamos 
oito linhas para baixo. Portanto, precisamos repetir este mesmo deslocamento dentro da fórmula. Vem comigo? 
=K12 + D28 , três colunas para a direita -> = K, L, M, N e D,E,F,G -> N12 +G28 
N12+G28, oito linhas para baixo -> 12+8 = 20, 28+8= 36 -> N20 + G36 
Logo, a fórmula escrita em E10 será =N20+G36. 
 
Ah, e só ocorreu a referência relativa porque nós copiamos, tá? Se tivéssemos recortado, a fórmula seria 
idêntica. 
É muito importante entender este passo, pois iremos aumentar a dificuldade progressivamente... Minha 
sugestão sempre será você testar o que eu acabei de fazer no Excel, ou mesmo assistir a videoaula, a qual eu 
também tento explicar com bastante calma. 
 
Agora quero que você veja um caso de referência absoluta: 
 
Figura 22. O que acontecerá quando eu copiar a fórmula de B3 para C6? 
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Este aqui é o exemplo mais fácil: como ambas as células da fórmula estão “travadas” pela referência absoluta 
(por causa dos cifrões), não importa onde você cole a fórmula: ela sempre será =$A$3+$B$2 em qualquer célula! 
Mas que tal a gente variar o exemplo desde já? 
 
 
Figura 23. Agora sim! O que acontecerá quando eu copiar a fórmula de B3 para C6? 
Neste ponto, eu quero que você já comece a prestar atenção em cada elemento da fórmula. Perceba que A3 
sofrerá a referência relativa, enquanto $B$2 permanecerá inalterado ao ser copiado e colado (por causa dos 
cifrões). 
Logo, ao deslocar uma coluna para a direita e três linhas para baixo, de B3 para C6, A3 irá variar para B6, e a 
fórmula em C6 será =B6+$B$2. 
Se você chegou a esse ponto entendendo tudo, parabéns! Você domina os fundamentos da referência 
relativa e referência absoluta. Se não, por favor leia mais uma vez ou veja a videoaula, pois ainda tenho mais um 
passo para te mostrar... 
 
Chegamos, então, na prova de fogo: a referência mista. 
Veja só mais este exemplo: 
 
Figura 24. Preste atenção na fórmula! Agora tem cifrão somente antes do B (coluna), e não mais antes do 2(linha). 
Venha comigo com calma: temos agora o desafio de deslocar a fórmula de B3 para D7 (duas colunas para a 
direita e quatro linhas para baixo), porém, $B2 tem o cifrão somente antes da coluna. E pode isso? Pode sim! É a 
famosa referência mista. Na referência mista, travamos somente ou a coluna ou a linha. 
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Neste caso, iremos realizar normalmente o deslocamento referente às linhas, mas “travaremos” na hora de 
deslocar a coluna. 
Com A3 é tranquilo: duas colunas para a direita + quatro linhas para baixo -> C7; 
Já com $B2, iremos deslocar as quatro linhas para baixo -> $B6Porém, na hora de deslocar as duas colunas para a direita -> $B6 (B ignora o deslocamento, pois está travado) 
E a fórmula em D7 será =C7+$B6. 
 
Quer mais um último exemplo para finalizarmos? 
 
Figura 25. Este é o exemplo mais difícil de todos: inverti o sentido de deslocamento, e coloquei a referência no pior lugar possível. 
Aqui, iremos deslocar a fórmula de C7 para A2, deslocando duas colunas à esquerda e cinco linhas para cima, 
de C7 para A2. 
Para F12, não teremos maiores dificuldades: duas colunas para a esquerda, letra D; cinco linhas para cima, 
12-5=7, logo, D7; 
Já com D$15, perceba que o travamento ocorre somente na linha, e não na coluna. Logo, ao deslocarmos 
duas colunas para a esquerda, D irá para B, mas, ao deslocarmos cinco linhas para cima, o 15 não sairá do lugar. 
Logo, a fórmula em A2 será =D7+B$15. 
Conseguiu entender? Então aqui está seu prêmio de mestre em referência absoluta, 
relativa e mista! 
Caso ainda não tenha entendido, por favor assista à videoaula, mas não passe por este ponto 
sem entender o assunto! É muito importante para concursos! 
Depois deste conteúdo tão interessante, vejamos outros tipos de referências. 
 
(CESPE – PGE/PE – Analista Administrativo – 2019) No Excel, o uso de referências absolutas com auxílio 
do sinal $ (cifrão) garante que uma fórmula não seja alterada quando for copiada. 
__________ 
Resolução: O cifrão ($) é o símbolo da referência absoluta no Excel. Caso seja aplicado a todas as linhas e colunas de uma fórmula, ela não será 
modificada, caso seja copiada para outras células da planilha. 
Gabarito: Correto. 
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Referência a célula em outra planilha 
É possível fazer referência a células que estão em outras planilhas acrescentando o nome da planilha seguido 
de um ponto de exclamação (!) ao início da referência da célula. 
No exemplo a seguir, a célula D7 da Planilha RH possui o valor da célula C5 da Planilha Marketing. 
 
Figura 26. 
Referência 3D 
Na referência 3D, é possível utilizar funções envolvendo um mesmo intervalo em diferentes planilhas. 
Vejamos por exemplo a função SOMA. 
=SOMA(Plan1:Plan3!E8:E13) 
Tal função, como ilustrada acima, selecionará o intervalo E8:E13 em todas as planilhas no intervalo entre as 
Planilhas1 e Planilhas3, na pasta de trabalho. 
Diversas funções podem ser utilizadas com a referência 3D. Veja mais sobre o assunto aqui. 
https://support.office.com/pt-br/article/Criar-uma-refer%C3%AAncia-para-o-mesmo-intervalo-de-
c%C3%A9lulas-em-v%C3%A1rias-planilhas-c906f8b4-c648-4aa0-8063-65d38d03370f 
Referência a célula em outra pasta de trabalho (outro arquivo) 
Este é o caso mais raro, mas já começou a aparecer em concursos. É sim, possível, referenciar uma célula em 
outro arquivo, prestando atenção na sintaxe: 
=’C:\Pasta\PastaEspecifica\[Pastadetrabalho.xlsx]Planilha1’!$A$5 
No exemplo, veja que, entre aspas simples, fica todo o endereço da pasta de trabalho no disco rígido do 
computador, com o arquivo entre colchetes, e logo em seguida o nome da planilha dentro da pasta de trabalho. A 
seguir, fazemos que nem a referência em outra planilha, colocando a exclamação e a célula referenciada. 
Colocando este conteúdo em uma célula, ela vai buscar o valor dentro da célula do outro arquivo. 
* * * 
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Funções 
As funções são operações pré-formatadas. Elas podem receber parâmetros (também chamados 
argumentos) como entrada, realizam as operações e retornam algum resultado. 
Exemplo: 
Função SOMA(arg1; arg2; arg3;.....) 
SOMA é uma função que possui por característica somar todos os parâmetros de entrada e retornar o total 
dos números inseridos. A função SOMA exige que todos os seus argumentos sejam números, pois ela não realiza 
operações matemáticas sobre texto. 
Dica do professor: é importante que você tenha intimidade com as principais funções, ou que pelo menos entenda o princípio 
de funcionamento de uma função. Em questões de prova, mesmo que você nunca tenha visto a função pedida, pelo seu nome 
você pode ser capaz de entender como ela provavelmente funciona. 
Quer um exemplo? 
POTÊNCIA (A1;A4) -> pega o valor contido célula A1 e eleva ao valor contido na célula A4. 
MÉDIA (A1:A8;300;C7) -> calcula a média dos valores contidos entre as células A1 até A8 (dois pontos caracteriza intervalo), 
o valor 300 e o valor contido na célula C7. 
Vamos ver bastante sobre funções, mas tente adquirir essa malícia desde já. Você pode ganhar pontos preciosos. Por isso, 
essa parte possuirá vários exercícios de concurso, para que você treine desde já. 
As funções podem receber como argumentos DADOS, REFERÊNCIAS (a outras células ou intervalos) ou 
OUTRAS FUNÇÕES. 
Naturalmente, o conteúdo dos dados e das células precisam ser compatíveis com a função. Afinal, uma 
função matemática não conseguirá realizar cálculos com texto, por exemplo. 
 
Principais tipos de funções e exemplos 
Dentro do espírito DIREÇÃO para concursos, incialmente eu ensinarei as funções mais importantes. 
E, quando eu digo importantes, eu digo que estatisticamente mais caem em concursos. 
São funções que você tem a obrigação de saber de COR como elas funcionam, quais são os seus parâmetros, 
e saber calcular em qualquer cenário. E a boa notícia é que a maioria delas é tranquila de estudar, basta prestar 
atenção. 
Depois delas, o tópico seguinte trará mais funções, também interessantes. 
Essencialmente, as funções mais importantes do Excel/Calc são: 
 
 
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Função Funcionamento Exemplo 
=SOMA(num1;[num2];...) Calcula o total dos números 
inseridos. 
=SOMA(A1:B5;C4;7) – somará todos os 
números de A1 a B5 e C4 e 7 
=MÉDIA(num1;[num2];...) Calcula a média aritmética dos 
números inseridos. 
=MÉDIA(D4:H4;R23;-2) – somará 
todos os números de D4 a H4, mais o 
valor em R23, mais -2 e dividirá pela 
quantidade de números encontrada 
=MED(num1;[num2];...) Calcula a mediana dos números 
inseridos. 
=MED(D8:F15;20) – ordenará todos os 
números entre D8 a F15 mais o número 
20 e retornará o número do meio desta 
lista. Se houver dois números no meio, 
calcula a média deles 
=SE(condição; valor_se_verdadeiro; 
valor_se_falso) – importante! 
Analisa a condição. Se VERDADEIRA, 
retorna o primeiro valor. Se FALSA, 
retorna o segundo valor. 
=SE(A1<>B2;”Aprovado”;C4+D5) – 
verificará se A1 é diferente de B2. Se for 
verdade, escreverá Aprovado; se não 
for, calculará C4+D5 e dará a resposta 
=SOMASE(intervalo; critérios; 
[intervalo_a_ser_somado]) 
Dado um intervalo, ele verifica uma 
condição: para as células do intervalo 
em que a condição seja verdadeira, 
ele realiza a soma no intervalo da 
soma correspondente. 
=SOMASE(A1:A8;”>300”;B1:B8) – 
verificará entre A1 e A8 quais células 
possuem valores maiores que 300. 
Supondo que somente A3 e A7 
atendam a esse critério, a função irá 
somar B3 e B7 para entregar a resposta 
=CONT.NÚM(dado1;[dado2];...) Conta quantos dos dados inseridos 
são números, e retorna a contagem. 
=CONT.NÚM(A15:D45) – trará como 
resposta a quantidade de células entre 
A15 e D45 que possuem números 
=CONT.VALORES(dado1;[dado2];...) Calcula o número de células não 
vazias e os valores na lista de 
argumentos. 
=CONT.VALORES(A3:E12) – trará 
como resposta a quantidade de células 
entre A3 e E12 que não estão vazias 
=CONT.SE(intervalo;critérios) Calcula o número de células não 
vazias em um intervalo que 
corresponde a determinados 
critérios. 
=CONT.SE(A8:C20;”>=”&2020) – trará 
como resposta a quantidade de células 
entre A8 e C20 que possuem conteúdo 
igual ou maior do que 2020 
=MÁXIMO(num1;[num2];...) Retorna o maiordos números (valor 
máximo). 
=MÁXIMO(D4:H36) – trará como 
resposta o maior número do intervalor 
D4 a H36 
=MÍNIMO(num1;[num2];...) Retorna o menor dos números (valor 
mínimo). 
=MÍNIMO(A5:C18;7;2) – trará como 
resposta o menor número do intervalo 
A5 a C18, 7 e 2) 
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Vista a tabelinha, vejamos as mesmas funções com maiores detalhes. 
Funções SOMA, MÉDIA e MED 
A função SOMA é elementar, talvez a mais fácil do Excel/Calc. “Pegue tudo que está lá dentro e some.” Este 
é o seu raciocínio. “E se houver texto no meio das células?” – Não some. “E se houver células repetidas?” – Some duas 
vezes. “E se houver números misturados com referências?” – Some os números com os valores das células 
referenciadas. 
(FCC – DETRAN/MA – Assistente de Trânsito – 2018 - adaptada) 
Considere a imagem abaixo, que corresponde ao trecho de uma planilha editada em Excel 2010, em 
português. 
 
Caso a fórmula =SOMA(A1:C3) seja inserida na célula C5, o valor apresentado nessa célula será, 
(A) #Valor! 
(B) #NUM! 
=MAIOR(matriz;k) Retorna o k-ésimo maior dos 
números. 
=MAIOR(H2:Z20;7) – trará como 
resposta o sétimo maior número do 
intervalo H2 a Z20 
=MENOR(matriz;k) Retorna o k-ésimo menor dos 
números. 
=MENOR(A1:A5;5) – trará como 
resposta o quinto menor número do 
intervalo A1 a A5. Veja que coincide 
com o maior número 
=PROCV(valor_procurado, 
matriz_tabela, núm_índice_coluna, 
[intervalo_pesquisa]) 
Procura um valor na primeira coluna 
à esquerda de uma tabela e retorna 
um valor na mesma linha de uma 
coluna especificada. Como padrão, a 
tabela deve estar classificada em 
ordem crescente. 
=PROCV(“Texto”;A1:D8;3;FALSO) – 
buscará a palavra “texto” na coluna A e, 
quando encontrar, trará como resultado 
o valor encontrado na coluna C(que é a 
terceira), na mesma linha em que 
“texto” for encontrado. 
 
=CONCATENAR(texto1; [texto2];...) Agrupa os textos inseridos como uma 
única cadeia de texto. 
=CONCATENAR(C3;B2;A1;A3;C1) – 
retornará uma única cadeia de texto 
com o conteúdo das células passadas 
como parâmetro. 
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(C) 21 
(D) 6 
(E) 24 
___________ 
Resolução: SOMA adiciona todos os números do intervalo, ignorando os parâmetros que não são números. 1+4+2+6+5+3 = 21. 
Resposta certa, alternativa c). 
Normalmente o examinador aplica pegadinhas na função SOMA quando o candidato não presta atenção nos 
parâmetros, confundindo o intervalo com o ponto-e-vírgula, e vice-versa. Logo, é só prestar atenção com carinho 
nos parâmetros que você não erra. 
Dica: tenho um vídeo no Youtube, rápido, apenas para a explicar a função SOMA. 
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=xzLsIOioMgw 
MÉDIA é também uma função óbvia. Calcula a média aritmética dos números passados como parâmetro. O 
importante é saber que parâmetros inválidos não entram no cálculo da média. Por exemplo, se uma das células é 
texto, ao invés de número, essa célula será ignorada. Se uma célula está vazia, ela também é ignorada. Ou seja, se 
dez células foram passadas como parâmetro e apenas 5 possuem números dentro, serão somados os cinco 
números e o total será dividido por 5, não pelas 10 células iniciais. 
MED é função que calcula a MEDIANA de um conjunto de termos. MEDIANA não é MÉDIA! A principal 
pegadinha em concursos é confundir mediana com média para o candidato errar questão. Não caia nessa! Mediana 
é o termo que se encontra na posição média de um conjunto de números. 
Veja por exemplo: qual é a mediana dos números 5, 85, 300, 28 e 45? 
=MED(5;85;300;28;45) 
Para calcularmos, primeiramente precisamos ordenar esses números, de forma crescente ou decrescente. 
5, 28, 45, 85, 300. 
Sendo cinco números, o número do meio é o terceiro, e a mediana é 45. 
Tranquilo? 
“Ah, professor, e se o número de termos for PAR?” 
Boa pergunta! 
Vamos calcular =MED(5;85;300;28;45;41) 
Com seis números, ao ordenar teremos 
5, 28, 41, 45, 85, 300. 
Não temos um termo central, correto? Então agora sim iremos pegar os dois termos mais ao centro, e 
calcular a média entre esses dois termos. 
(41+45)/2 = 43. 
A mediana deste conjunto será 43. 
 
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Dica: tenho um vídeo no Youtube, rápido, que explica as funções MÉDIA e MED. 
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=nSw3or0XKBs 
Função SE 
E agora nos cabe falar da FAMOSA função SE. Famosa, eu me atrevo a dizer, porque é a função que mais cai 
em concursos, de todas as bancas! 
SE(condição;seforverdadeiro;seforfalso) é uma função poderosa. Ela verifica uma condição, e retorna 
seforverdadeiro se a condição verificada for VERDADEIRA, ou seforfalso se a condição verificada for FALSA. Os 
parâmetros dentro da função SE podem simplesmente ser um texto, ou uma referência, ou um número, ou mesmo 
pode existir uma outra função lá dentro. O que importa é saber o parâmetro resposta e, se houver mais conta pra 
fazer, simplesmente calcular! 
É uma função que JAMAIS retorna AMBOS os argumentos ao mesmo tempo, e essa informação pode ser 
muito útil em prova, pois às vezes, você não precisa perder o seu tempo calculando seforverdadeiro ou seforfalso 
se você já sabe o resultado da condição. 
Vamos ver um exemplo? 
Considere a planilha: 
 
Se a célula D2 contiver a fórmula abaixo: 
=SE(A2="Superior";(B2*10);(B2*5)) 
Qual será o valor exibido em D2? 
Ora, nosso primeiro procedimento é encontrar qual é a condição, e quais são os critérios de verdadeiro e 
falso. O “macete” é procurar os pontos-e-vírgulas que separam os parâmetros. Logo vemos que: 
A2="Superior" - condição 
(B2*10) – resultado se verdadeiro 
(B2*5) – resultado se falso 
Agora, iremos verificar a CONDIÇÃO. 
A2=”Superior” ? -> VERDADEIRO, pois este é o valor contido em A2. 
Logo, esta função irá nos retornar o segundo parâmetro, B2*10. 
8*10 = -> 80. 
O resultado de toda essa função SE é 80. Caso a condição fosse falsa, teríamos como resposta B2*5, o que 
daria 40. 
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Agora quero que você amplie o seu raciocínio com a função SE: e se nós tivermos 3, ou mesmo 4 condições 
a serem avaliadas? Como usar a função SE, se ela apenas tem duas alternativas? 
A solução típica nestes casos é colocar uma função SE dentro da outra (normalmente no terceiro parâmetro). 
Assim sendo, você verifica um primeiro critério dentro da primeira função SE; caso ele não seja atendido, iremos 
para o terceiro parâmetro, com mais uma função SE para analisar; e por aí vai, até que consigamos passar por 
todas as condições a serem verificadas. 
Trago, abaixo, um exercício que exemplifica este tipo de caso. 
(CESGRANRIO – LIQUIGÁS – Cargos 11 a 14 - 2018) 
Três juízes lançaram notas numa planilha EXCEL 2010 em português, cujo trecho correspondente está 
copiado abaixo. 
 
Um técnico em computação calculou as médias, de forma a eliminar quem não alcançasse a média 5 nas 
três notas, a passar para a fase seguinte quem atingisse a média sete ou superior e a colocar em repescagem 
os outros casos. Para isso, foi necessário usar a seguinte fórmula: 
(A) =SE(MÉDIA(F7:H7)>7; ”passar de fase”; SE(SOMA(F7:H7)>15; ”repescagem”;”ELIMINADO”)) 
(B) =SE (MÉDIA(F7:H7)<5; ”ELIMINADO”; SE(MÉDIA(F7:H7)>=7; ”passar de fase”; ”repescagem”)) 
(C) =SE(SOMA(F7:H7)>=7;”passar de fase”; SE(MÉDIA(F7:H7) >=15; ”repescagem”; ”ELIMINADO”)) 
(D) =PROCV(MÉDIA(F7:H7);F7:I16;3) 
(E) =PROCH(“matrícula”;$E$6:$H$16;4) 
_____________ 
Resolução: Pelo que podemos entender do enunciado, a fórmula, que foi empregada na coluna I calcula os seguintes critérios: 
se (média< 5) -> ELIMINADO; 
se (média >= 7) -> passar de fase; 
outros casos -> repescagem; 
Logo, diante de tantos “se”, fica evidente que a solução passa pela função SE. Portanto, vou descartar rapidamente as alternativas D e E e tentar 
encontrar a fórmula que aplica corretamente os critérios exigidos. 
E, como temos três condições, desconfiemos que apenas uma função SE não resolverá nosso problema. Logo, analisemos as alternativas restantes: 
Na alternativa a), o primeiro critério já começa errando, pois só passa de fase quem tem nota MAIOR do que 7; pelo enunciado, quem tem nota 
IGUAL a 7 também passa de fase (ATENÇÃO NOS DETALHES!). 
A alternativa c) também começa bem errada, pois calcula a SOMA e não a MÉDIA como maior ou igual a 7. 
Na alternativa b), o primeiro critério está correto, calculando de forma adequada os eliminados; caso ele não seja atendido, entraremos no terceiro 
parâmetro, que também possui uma função SE. 
Neste segundo SE, verifica-se aqueles que têm média acima de 7. Caso tenham, passam de fase; caso não, só podem restar aqueles que nem foram 
eliminados e nem passaram de fase, ou seja, a respescagem. 
Logo, a resposta certa é a alternativa b). 
Dica: claro que vou te explicar no Youtube a função SE. 
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=U1v_jTRzDjU 
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Função SOMASE 
Uma função que exigirá um pouco mais da sua atenção é a função SOMASE. Como você já viu a função SE, 
mais acima, o seu raciocínio já deverá estar um pouco mais “elástico”, o que facilitará o entendimento de SOMASE. 
SOMASE, como o próprio nome indica, é uma função que realiza a SOMA de termos, mas apenas se 
atendida uma determinada condição (SE). 
Existem duas formas de se trabalhar essa função. A primeira, mais óbvia (e que cai menos em prova) é 
SOMASE(intervalo;critério). 
Veja este exemplo, considerando a planilha abaixo: 
 
Qual será o resultado da fórmula =SOMASE(D2:D6;“>15”)? 
Neste caso, devemos, no intervalo de D2 a D6, realizar o somatório somente com as células cujo valor forem 
maiores que 15, concorda? Esta é a condição imposta pelo parâmetro “>15”. 
Veremos que apenas D2 (21) e D6 (16) possuem valores maiores do que 15. 
Logo, nossa resposta será 21 + 16 = R$ 37,00. 
Por seu turno, SOMASE(intervalo;condição;intervalodasoma), é uma função um pouco mais complexa. 
Dado um intervalo, ele verifica uma condição: para as células do intervalo em que a condição seja verdadeira, ele 
realiza a soma no intervalodasoma correspondente. 
Percebeu que o intervalo que é avaliado pelo critério não é o intervalo que vai ser somado? É aí que a função 
fica um pouco mais difícil. Ainda, perceba que intervalo e intervalodasoma devem guardar simetria, pois para 
cada célula do intervalo deve existir uma célula correspondente no intervalodasoma. 
Veja este exemplo, considerando a planilha abaixo: 
 
Qual a função que deve ser digitada na célula B6 para somar as comissões para valores de bens acima 
de R$ 200.000,00? 
Veja que, para obter a resposta, queremos que B6 faça a soma de B2 a B5, somente quando os valores de A2 
a A5 excederem 200.000,00. Logo, SOMASE é função ideal! 
Nosso intervalo será A2:A5; 
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Nosso critério é “200000”; 
E nosso intervalo a ser somado é B2:B5 
Portanto, deve-se escrever =SOMASE(A2:A5;">200000";B2:B5). 
Entendeu como funciona? Confira se o R$ 52.500,00 realmente não é a soma somente das comissões cujas 
vendas excederam R$200.000,00. 
Dica: quer ver mais sobre a função SOMASE? 
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=engBM_H0Mb0 
Funções CONT.NÚM, CONT.VALORES e CONT.SE 
 Agora vamos falar de algumas funções estatística de CONTAGEM. Essas funções se destacam não por 
realizar algum cálculo, mas sim por contar o número de ocorrências de alguma condição e retornar essa contagem 
como resultado. 
CONT.NÚM conta quantas células contém NÚMEROS dentro. Ou seja, descarta outros tipos de dados 
(como texto), ignora células vazias ou células com algum erro. 
CONT.VALORES retorna quantas células não estão vazias. Tem alguma coisa dentro (algum VALOR), entra 
na contagem. 
CONT.SE é a mais específica de todas. Retorna apenas as células que atendem à condição que foi definida 
no próprio parâmetro. 
(VUNESP – PAULIPREV – Analista Previdenciário - 2018) 
A planilha a seguir, sendo editada por meio do MS-Excel 2010, em sua configuração padrão, representa as 
contribuições previdenciárias de um cidadão, iniciadas em 1995. Considere que a planilha possui centenas 
de linhas seguindo o padrão exibido, e que cada linha mostra o valor da contribuição (coluna C) para um 
determinado mês (coluna B) de um ano específico (coluna A). O caractere # indica que, no respectivo mês, 
não houve contribuição. 
 
 
Assinale a alternativa que apresenta a fórmula que poderá ser utilizada por um analista previdenciário que 
deseja contar o número de meses em que foi feita alguma contribuição. 
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(A) =SOMA(C2:C7)
 
(B) =CONTAR.VAZIO(C2:C7) 
(C) =CONT.SE(C2:C7;"#")
 
(D) =CONT.NÚM(C2:C7)
 
(E) =CONT.VALORES(C2:C7) 
_____________ 
Resolução: Questão de raciocínio! 
Quando desejamos contar a quantidade de vezes que alguma coisa acontece, ao invés de somar o conteúdo dessas coisas, utilizamos funções de 
contagem. Falo isso para descartar a alternativa a), e também a b), que não existe. J 
Mas, para contar, vejamos: temos células com os valores das contribuições e temos células com #, indicando que não houve contribuição. 
Se as células sem contribuição estivessem vazias, CONT.VALORES resolveria nosso problema, pois esta função conta o número de células não 
vazias. Porém hashtag não é vazio! 
Portanto, o ideal é contar a quantidade de células, no intervalo de C2 a C7, que possui algum número em seu interior. E CONT.NÚM é a função que 
faz isso. 
Resposta certa, alternativa d). 
 
 
Dica: quer ver mais sobre as funções de CONTAGEM? 
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=rTMaIrBWkss 
Funções MÁXIMO, MÍNIMO, MAIOR E MENOR 
Por fim, vou tratar das funções de MÁXIMO e MÍNIMO, MAIOR e MENOR. 
Os próprios nomes das funções nos ajudam a entender o que elas fazem. 
MÁXIMO e MÍNIMO retornarão o maior e o menor número de um conjunto de números. Tranquilo, não é 
mesmo? 
“Uai, mas se MÁXIMO retorna o maior e MÍNIMO o menor, pra que servem as funções MAIOR e MENOR?” 
Boa pergunta! 
MAIOR e MENOR diferem de MÁXIMO e MÍNIMO por causa do parâmetro K! 
=MAIOR(matriz;k) e =MENOR(matriz;k) exigem, além de um conjunto de números para avaliação, que o 
usuário passe, ao final, um parâmetro K, que dirá qual o K-ésimo termo você deseja! 
Explico: pegue MAIOR como exemplo. Se o parâmeto K é igual a 2, você quer o SEGUNDO maior termo, se 
K é igual a 6 você quer o SEXTO maior termo. E, se K=1, você quer o PRIMEIRO maior termo. 
Entendeu? Com MENOR é a mesma lógica. 
Detalhe: números repetidos contam para fins de MAIOR e MENOR. 
Outro exemplo: 
Coluna A 
15 
3 
3 
6 
1 
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=MÍNIMO(A1:A5) ->1 
=MENOR(A1:A5;1) ->1 – quando k=1, MENOR é “igual” a MÍNIMO 
=MENOR(A1:A5;2) ->3 – segundo menor termo 
=MENOR(A1:A5;3) ->3 – terceiro menor termo, mesmo sendo repetido 
=MENOR(A1:A5;5) -> 15 – quinto menor termo 
Não é difícil, concorda comigo? Se achou difícil, mais uma vez, convido você a ir para a planilha e exercitar! 
Eu particularmente gosto da frase: “O MÁXIMO retorna o maior, mas o MAIOR nem sempre retorna o 
maior”. É uma forma de lembrar que o MAIOR exige o parâmetro K. Por analogia, você se lembra de MÍNIMOe 
MENOR, também. 
Dica: quer conferir estas quatro funções em vídeo e com exemplos? 
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=4Vp01zXA6CE 
 
Função CONCATENAR 
CONCATENAR é a função de texto mais lembrada em questões de concursos. Seu funcionamento é simples: 
pegue tudo que está lá dentro, junte e transforme em texto. “Ah, mas se forem números?” – Não importa. Tudo 
virará texto, ao final. 
(VUNESP – TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – 2017) 
Considere a planilha abaixo: 
 
 
Na célula E4 da planilha, foi digitada a seguinte fórmula: =CONCATENAR(C3;B2;A1;A3;C1). O resultado 
produzido nessa célula é: 
(A) 86399 
(B) 3689 
(C) 8+6+3+9+9 
(D) 36899 
(E) 8;6;3;9;9 
_____________ 
Resolução: A função CONCATENAR é bem simples, pois ela simplesmente pega todos os parâmetros, concatena um do lado do outro e transforma 
em texto. No caso da função do exercício, simplesmente pegaremos os números de cada célula e colocaremos um do lado do outro. 8, 6, 3, 9 e 9, 
sem espaços e nem vírgulas. 86399. 
Resposta certa, alternativa a). 
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Uma última observação: CONCATENAR não aceita INTERVALO como parâmetro. Não se pode fazer 
=CONCATENAR(A1:A5). É necessário fazer item a item, como =CONCATENAR(A1;A2;A3;A4;A5). 
Dica: também tenho vídeo para a função CONCATENAR! 
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=r0LQN5IHmaE 
Outras funções por categorias 
Lidemos com fatos: você já passou pelas funções que estatisticamente são mais cobradas em concursos. 
Porém, a sua prova será uma só, e pode ser que o examinador cobre alguma função pouco usual em prova. 
“Mas, professor, por que você está me dizendo isso?” – Porque sei que seu tempo é precioso. Estudar daqui 
para frente é importante também, mas tem custo benefício duvidoso. Avance somente se seu tempo para estudo 
da ferramenta estiver confortável. 
Mostrarei as principais funções do Excel/Calc por categorias, e explicarei com maior riqueza de detalhes 
aquelas que eu entender possuírem maior relevância. 
Nas tabelas, estarão destacadas as funções mais importantes, mesmo que já explicadas antes, apenas para 
que você saiba a categoria à qual ela pertence. 
Neste momento, seria maravilhoso que você estivesse diante de algum Excel ou Calc, para poder exercitar as 
fórmulas que serão apresentadas. 
FUNÇÕES LÓGICAS 
=E(lógico1; [lógico2]; ...) Retorna VERDADEIRO se TODOS os parâmetros forem 
verdadeiros; Retorna FALSO se algum parâmetro for falso. 
=OU(lógico1; [lógico2]; ...) Retorna VERDADEIRO se ALGUM parâmetro for 
verdadeiro; Retorna FALSO se todos os parâmetros forem 
falsos. 
=XOR(lógico1; [lógico2]; ...) Função OU Exclusivo. O resultado de XOR é VERDADEIRO 
quando o número de entradas VERDADEIRO é ímpar e 
FALSO quando o número de entradas VERDADEIRO é par. 
=SE(condição; valor_se_verdadeiro; valor_se_falso) Analisa a condição. Se VERDADEIRA, retorna o primeiro 
valor. Se FALSA, retorna o segundo valor. 
=SEERRO(valor, valor_se_erro) Retorna o valor. Se houver algum erro (provavelmente) 
porque o valor é uma fórmula, retorna valor_se_erro. Útil 
para evitar mostrar os erros da função, normalmente nos 
formatos #N/D, #VALOR!, #REF!, #DIV/0!, #NÚM!, 
#NOME? ou #NULO!. 
=SES(Algo é Verdadeiro1; Valor se Verdadeiro1; 
[Algo é Verdadeiro2; Valor se Verdadeiro2];…[Algo 
é Verdadeiro127; Valor se Verdadeiro127]) 
Verifica se uma ou mais condições são atendidas e retorna 
um valor que corresponde à primeira condição 
VERDADEIRO. 
* os colchetes no argumento indicam que ele é opcional. 
 
 
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Temos três funções lógicas de raciocínio elementar: as funções E, OU e XOR. 
E retorna VERDADEIRO quando TODOS os seus parâmetros são verdadeiros. Exemplo: 
=E(5>3;4<>8;2>=0) 
Neste exemplo, se analisarmos cada parâmetro dentro da função, perceberemos que 
5>3 -> VERDADEIRO 
4<>8 -> VERDADEIRO 
2>=0 -> VERDADEIRO 
Ou seja, é como se a função fosse 
=E(VERDADEIRO;VERDADEIRO;VERDADEIRO), 
e o resultado disso tudo, ou seja, o conteúdo que aparecerá escrito dentro da célula com essa função é 
VERDADEIRO. 
Se, por outro lado, nós modificássemos o primeiro parâmetro da nossa função exemplo para: 
=E(2>4;4<>8;2>=0) 
Perceba que o primeiro parâmetro seria FALSO, e nossa função estaria assim: 
=E(FALSO;VERDADEIRO;VERDADEIRO). 
e, pela existência de ao menos um parâmetro (ou argumento) FALSO, o resultado de toda essa função é 
FALSO. 
OU, por seu turno, vai retornar VERDADEIRO se pelo menos algum argumento for verdadeiro; para retornar 
FALSO, é necessário que todos os argumentos sejam falsos, como neste exemplo: 
 =OU(1>10;2<>2;2>=9) 
Como todos os parâmetros são falsos, temos que 
=OU(FALSO;FALSO;FALSO) irá retornar FALSO. 
XOR já é uma função um pouco mais complexa, que nos retira de nossa zona de conforto. Na tabela verdade, 
um OU EXCLUSIVO é aquele que retorna VERDADEIRO quando temos um argumento verdadeiro e outro falso, e 
retorna FALSO quando ambos os argumentos são verdadeiros ou ambos falsos. 
Na planilha eletrônica, a materialização desta tabela verdade é retornar VERDADEIRO quando o número de 
entradas VERDADEIRO for ímpar e FALSO quando o número de entradas VERDADEIRO for par. 
Vamos conferir? 
=XOR(5>3;4<>8;2>=0) 
Neste exemplo, se analisarmos cada parâmetro dentro da função, perceberemos que 
5>3 -> VERDADEIRO 
4<>8 -> VERDADEIRO 
2>=0 -> VERDADEIRO 
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Ou seja, é como se a função fosse 
=XOR(VERDADEIRO;VERDADEIRO;VERDADEIRO), 
e, como temos um número ímpar de entradas verdadeiro nesta função, o seu resultado final é 
VERDADEIRO. 
Caso tivéssemos um outro exemplo: 
=XOR(5>9;2>=5) 
Neste exemplo, se analisarmos cada parâmetro dentro da função, perceberemos que 
5>9 -> FALSO 
2>=5 -> FALSO 
Ou seja, é como se a função fosse 
=XOR(FALSO;FALSO), 
e, como temos um número par de entradas verdadeiro nesta função (zero é par), o seu resultado final é 
FALSO. 
Dica do professor: É muito comum as funções E, OU e XOR serem utilizadas como parâmetro DENTRO de outras funções. 
Naturalmente, seu raciocínio será resolver as funções “de dentro” inicialmente, para ajudar na resolução da função “de fora”. 
Você perceberá isso nos exercícios. 
 
FUNÇÕES MATEMÁTICAS 
=SOMA(num1;[num2];...) Calcula o total dos números inseridos. 
=SOMAQUAD(num1;[num2];...) Calcula o soma dos quadrados dos números 
inseridos. 
=MULT(num1;[num2];...) Calcula o produto dos números inseridos. 
=RAIZ(num) Retorna uma raiz quadrada positiva. 
=SOMASE(intervalo; critérios; [intervalo_a_ser_somado]) Dado um intervalo, ele verifica uma condição: para as 
células do intervalo em que a condição seja 
verdadeira, ele realiza a soma no intervalo da soma 
correspondente. 
=SOMASES(intervalo_soma; intervalo_critérios1; 
critérios1; [intervalo_critérios2; critérios2];...) 
Adiciona todos os seus argumentos que atendem a 
vários critérios. 
=PAR(num) Retorna o número inteiro par positivo 
imediatamente mais alto, ou o número inteiro par 
negativo imediatamente mais baixo. 
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=ÍMPAR(num) Retorna o número inteiro ímpar positivo 
imediatamente mais alto, ou o número inteiro ímpar 
negativo imediatamente mais baixo. 
=ARRED(número, núm_dígitos) Arredonda um número até uma quantidade 
especificada de dígitos. 
 
=TRUNCAR(número;[núm_dígitos]) Trunca um número para um inteiro removendo a 
parte fracionária do número. 
 
 
Dentro das funções matemáticas, quero falar duas funções que são parecidas, pero no mucho, rs. São elas: 
ARRED e TRUNCAR. 
ARRED, como o próprionome diz, arredonda um número até a quantidade de casas decimais passada como 
parâmetro. 
Assim sendo, =ARRED(4,35567;2) trará como resultado 4,36. A partir de 5, arredondamos para cima. Se fosse 
=ARRED(4,35467;2), a resposta seria 4,35. 
Já TRUNCAR, trabalha um pouco diferente. Truncar “quebra” o número, desprezando a fração. 
Pegue o primeiro exemplo anterior: =TRUNCAR(4,35567;2) trará como resultado 4,35. Não importa quem 
está depois do 5, TRUNCAR simplesmente “arranca” o restante do número. 
Ah, e quer ver algo “louco”? 
TRUNCAR e ARRED aceitam números negativos como parâmetro de casas decimais. E o que isso quer dizer? 
Significa que você pode arredondar “ao avesso”. Quer conferir? 
=ARRED(50,52695;2) -> 50,53 
=ARRED(50,52695;1) -> 50,5 
=ARRED(50,52695;0) -> 50 
=ARRED(50,52695;-1) -> 50 
=ARRED(50,52695;-2) -> 100 
=ARRED(50,52695;-3) -> 0 
Ficou confuso? Vem comigo! 
No ARRED com -1, o objetivo é arredondar o número pra ordem de grandeza da DEZENA. Se tivéssemos um 
número entre 0 e 10, até 5 o arredondamento seria para 0, e, de 5 pra cima, arrendondaríamos para 10. Como 50 é 
um número de grandeza acima da escala de 0 a 10, o resultado permanece 50. 
No ARRED com -2, o objetivo é arredondar o número pra ordem de grandeza da CENTENA. Como 50,2... é 
um número superior a 50, arredonda-se para 100. Se fosse um número de 49,... para baixo, o arredondamento 
ocorreria para baixo, 0. 
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No ARRED com -3, o objetivo é arredondar o número pra ordem de grandeza do MILHAR. Se tivéssemos um 
número superior a 500, o arredondamento ocorreria para 1000, mas, como é abaixo, o arredondamento foi para 
0. 
Compreendeu? Achou difícil? O ideal é ir para a planilha e ficar brincando com números diferentes, até 
assimilar! 
E se fosse com TRUNCAR? 
=TRUNCAR(50,52695;2) -> 50,52 
=TRUNCAR(50,52695;1) -> 50,5 
=TRUNCAR(50,52695;0) -> 50 
=TRUNCAR(50,52695;-1) -> 50 
=TRUNCAR(50,52695;-2) -> 0 
Com truncar é um pouco diferente. 
No TRUNCAR com -1, o objetivo é truncar o número na ordem da grandeza da DEZENA. Como o número é 
50,2...., trunca-se em 50. Se o número fosse 59, por exemplo, a função retornaria 50, pois ela ignora tudo após a 
dezena. 
No TRUNCAR com -2, o objetivo é truncar o número na ordem da grandeza da CENTENA. Como 50,2... é um 
número abaixo de 100, o truncamento vai a 0. Se fosse 99,99, o truncamento também iria a 0. Se o número, por 
outro lado, fosse 101, ou 199,99, o truncamento iria a 100, pois tudo abaixo da centena seria desprezado. 
Entendeu? Se não, já sabe, tem que abrir a planilha e exercitar! 
FUNÇÕES ESTATÍSTICAS 
=MÉDIA(num1;[num2];...) Retorna a média aritmética dos argumentos. 
=MED(num1;[num2];...) Retorna a mediana dos números indicados. A mediana é o 
número no centro de um conjunto de números. Se os 
argumentos forem inseridos em número par, retornará a 
média dos números centrais. 
=MODO(num1;[num2];...) Retorna o número que mais se repete em uma matriz ou 
intervalo de dados. É a MODA na estatística. 
=CONT.NÚM(dado1;[dado2];...) Conta quantos dos dados inseridos são números, e retorna 
a contagem. 
=CONT.VALORES(dado1;[dado2];...) Calcula o número de células não vazias e os valores na lista 
de argumentos. 
=CONT.SE(intervalo;critérios) Calcula o número de células não vazias em um intervalo 
que corresponde a determinados critérios. 
=MÁXIMO(num1;[num2];...) Retorna o maior dos números (valor máximo). 
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=MÍNIMO(num1;[num2];...) Retorna o menor dos números (valor mínimo). 
=MAIOR(matriz;k) Retorna o k-ésimo maior dos números. 
=MENOR(matriz;k) Retorna o k-ésimo menor dos números. 
=MÁXIMOSES(intervalo_máximo; 
intervalo_critérios1; critérios1; 
[intervalo_critérios2; critérios2];...) 
Retorna o valor máximo entre as células especificadas por um 
determinado conjunto de critérios ou condições. 
=MÍNIMOSES(intervalo_mínimo; 
intervalo_critérios1; critérios1; 
[intervalo_critérios2; critérios2];...) 
Retorna o valor mínimo entre as células especificadas por um 
determinado conjunto de critérios ou condições. 
As funções estatísticas são tão badaladas que eu já expliquei quase todas anteriormente. 
FUNÇÕES DE DATA E HORA 
=ANO(número) Extrai o ano de um número. 
=MÊS(número) Extrai o mês de um número. 
=DIA(número) Extrai o dia de um número. 
=AGORA() Retorna data e hora atuais. Perceba que a função não 
requer parâmetros. 
=HOJE() Retorna a data atual, sem hora. 
=DATA(ano; mês; dia) Retorna uma data no formato dia/mês/ano. 
=DATA.VALOR(texto_de_data) Converte uma data armazenada como texto em um 
número de série reconhecido como data. Por 
exemplo, a fórmula =DATA.VALOR("1/1/2008") 
retorna 39448, o número de série da data 1/1/2008. 
=DATADIF(data_inicial;data_final,unidade) Calcula o número de dias, meses ou anos entre duas 
datas. (Unidade pode ser “A”, “M” ou “D”). 
 
Funções de data e hora são bastante interessantes, pois além da função óbvia que possuem, elas realizam 
operações matemáticas elementares! 
Veja bem: toda data é um número. O número inteiro 1 corresponde a 1o de janeiro de 1900. 1,5 corresponde 
a 1o de janeiro de 1900, 12:00h (metade do dia). 43101 corresponde a 1o de janeiro de 2018. As datas são números 
contados de 1900 até os dias atuais. 
As funções AGORA e HOJE retornam a data/hora atuais e a data atual, respectivamente. 
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Outro aspecto interessante é você perceber que a função DATA trabalha na sequência ANO, MÊS e DIA. 
(Acho que mantiveram o padrão norte americano) É contra intuitivo, pois estamos acostumados ao formato dia, 
mês e ano. Mas =DATA(2019;7;12) corresponderá a 12/07/2019 em sua planilha. 
Por fim, DATA.VALOR é uma função bem específica, pois ela espera um texto o qual será convertido no 
número correspondente àquela data. 
O exercício abaixo mostrará um pouco das brincadeiras que podemos fazer com estas funções. 
(TJ/RS – 2017) 
Observe a planilha abaixo, que contém a data de entrega e de distribuição de materiais de expediente no 
TJ. 
 
 
Sabe-se que esse material de expediente deve ser distribuído 30 dias após a data de entrega. Para o cálculo 
dessa data (B2), far-se-á uso da ferramenta EXCEL ou CALC. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que 
apresenta a fórmula que NÃO pode ser usada para este cálculo. 
a) =A2+30 
b) =DATA(ANO(A2);MÊS(A2);DIA(A2))+30 
c) =DATA.VALOR(“25/08/2017”)+30 
d) =DATA(ANO(A2);MÊS(A2);DIA(A2)+30) 
e) =DATA(DIA(A2);MÊS(A2);ANO(A2))+30 
_____________ 
Resolução: Analisando as alternativas: 
a) =A2+30 – cálculo imediato. DATA é um valor numérico, e aceita operações matemáticas elementares. 
b) =DATA(ANO(A2);MÊS(A2);DIA(A2))+30 – “monta” a data e acrescenta mais 30 dias. Repare que, no EXCEL ou CALC, a sequência padrão é 
ANO/MÊS/DIA. 
c) =DATA.VALOR(“25/08/2017”)+30 – gera o valor correspondente da data (43002) e acrescenta mais 30 dias. 
d) =DATA(ANO(A2);MÊS(A2);DIA(A2)+30) – monta a data, já acrescendo mais 30 dias. Também funciona. 
e) =DATA(DIA(A2);MÊS(A2);ANO(A2))+30 – inversão nos parâmetros da função, por isso dá erro! O certo é ANO/MÊS/DIA. 
Resposta certa, alternativa e). 
 
FUNÇÕES DE INFORMAÇÃO 
=ÉPAR(num) Retorna VERDADEIRO se a parte inteira de um número for 
par, e FALSO se não for. 
=ÉIMPAR(num) Retorna VERDADEIRO se a parte inteira de um número for 
ímpar, e FALSO se não for. 
=ÉNÚM(valor) Retorna VERDADEIRO se o valor inserido for um número, e 
FALSO se não for. 
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=ÉTEXTO(valor) Retorna VERDADEIRO se o valor inserido for um texto,e 
FALSO se não for. 
 
FUNÇÕES DE TEXTO 
=ARRUMAR(texto) Remove todos os espaços do texto exceto os espaços 
únicos entre palavras. 
=CONCATENAR(texto1; [texto2];...) Agrupa os textos inseridos como uma única cadeia de 
texto. 
=DIREITA(texto,[núm_caract]) Retorna o último caractere ou caracteres em uma cadeia 
de texto, com base no número de caracteres 
especificado. 
=ESQUERDA(texto,[núm_caract]) Retorna o primeiro caractere ou caracteres em uma 
cadeia de texto baseado no número de caracteres 
especificado. 
=PROCURAR(texto_procurado; no_texto; 
[núm_inicial]) e =LOCALIZAR(texto_procurado; 
no_texto; [núm_inicial]) 
Localizam o texto_procurado no_texto. Retorna o 
número da posição inicial da primeira sequência de 
caracteres encontrada. O parâmetro número inicial pode 
ser inserido para indicar a posição do primeiro caractere 
na qual deve ser iniciada a busca. 
=TIRAR(texto) Remove todos os caracteres do texto que não podem ser 
impressos. 
=NÚM.CARACT(texto) Retorna o número de caracteres em uma cadeia de texto. 
=EXATO(texto1,texto2) Compara duas cadeias de texto e retorna VERDADEIRO 
se elas forem exatamente iguais e FALSO caso contrário. 
=VALOR(“texto”) Converte em um número uma cadeia de texto que 
representa um número. 
Funções de texto são bem elementares, pois não realizam tarefas muito complexas. O mais chato, 
certamente, é decorá-las. Conhecendo-as um pouco, normalmente as próprias questões de prova nos ajudam a 
lembrar o que elas fazem. 
(CESNGRANRIO – LIQUIGÁS – Assistente de Logística – 2018) 
Observe a Figura a seguir extraída do MS Excel. 
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O resultado da célula N1 será 
(A) 4 
(B) 32 
(C) t 
(D) texto 
(E) #VALOR! 
____________ 
Resolução: LOCALIZAR está procurando a expressão “texto”, dentro da célula A1, iniciando sua busca no décimo quinto caracter (que é o “o” do 
primeiro “texto”). A partir de lá, “texto” será encontrado depois de “palavra”, a partir do trigésimo segundo caracter (não se esqueça que os espaços 
participam da contagem). 
Resposta certa, alternativa b). 
 
PESQUISA E REFERÊNCIA 
=CORRESP(valor_procurado, 
matriz_procurada, [tipo_correspondência]) 
Procura um item especificado em um intervalo de células e 
retorna a posição relativa desse item no intervalo. Por exemplo, 
se o intervalo A1:A3 contiver os valores 5, 25 e 38, a 
fórmula =CORRESP(25,A1:A3,0) retornará o número 2, porque 
25 é o segundo item no intervalo. Utilize 0 no tipo 
correspondência para correspondência EXATA. 
=PROCV(valor_procurado, matriz_tabela, 
núm_índice_coluna, [intervalo_pesquisa]) 
Procura um valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e 
retorna um valor na mesma linha de uma coluna especificada. 
Como padrão, a tabela deve estar classificada em ordem 
crescente. 
=ÍNDICE(matriz; núm_linha; [núm_coluna]) Retorna um valor ou a referência a um valor de dentro de uma 
tabela ou intervalo, cujas posições de linha e coluna foram 
passados como parâmetro. 
Para as funções de pesquisa e referência, vamos falar um pouco de duas das funções em destaque? 
CORRESP é uma função que retorna o número da posição que um elemento se encontra em um intervalo. 
Explico. 
Veja a tabela a seguir: 
A B 
Bananas 25 
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Laranjas 38 
Maçãs 40 
Peras 41 
=CORRESP(valor_procurado,matriz_procurada,[tipo_correspondência]) 
Logo, para esta função, devemos indicar o valor procurado como primeiro parâmetro, a matriz procurada 
como segundo parâmetro e o tipo de correspondência no terceiro. Este último eu explico mais adiante. 
Vamos saber então, em que posição da matriz está o valor 39. 
Se eu quiser uma correspondência EXATA, o tipo_correspondência é 0. 
=CORRESP(39,B1:B4,0) dará um erro, #N/D, pois não existe 39 na matriz procurada. 
Porém, é possível flexibilizar a procura, mudando o tipo_correspondência para 1 ou -1. 1 (ou não 
especificado) é para achar um valor MENOR ou IGUAL ao especificado, desde que a lista esteja em ordem 
CRESCENTE. 
Desta forma, =CORRESP(39,B1:B4,1) ou =CORRESP(39,B1:B4) retornará 2, pois, na ausência do 39, ele 
retorna a posição do 38. 
Já o tipo_correspondência para -1 é para achar um valor MAIOR ou IGUAL ao especificado, desde que a lista 
esteja em ordem DECRESCENTE. Aí já viu: 1 para crescente e -1 para decrescente. 
Isto posto, =CORRESP(39,B1:B4,-1) também dá erro, pois a lista não está em ordem decrescente. Caso a lista 
estivesse invertida, o retorno seria 2, pois, na ausência do 39, seria retornado a posição do 40. 
ÍNDICE, por seu turno, é uma espécie de função inversa de CORRESP. Dada a matriz, a linha e a coluna, ela 
retorna o conteúdo da posição. 
Para a mesma matriz acima, =ÍNDICE(A1:B4;3;2) retornará 40, pois 40 é o elemento da terceira linha e 
segunda coluna da matriz A1:B4. 
Compreendeu? Na dúvida, coloque a mão na massa! 
Tipos de Erros 
Na elaboração de fórmulas e funções em planilhas, não é incomum que o usuário erre no preenchimento das 
células, ou mesmo que a modificação de alguns valores em células tornem errada uma fórmula que, 
anteriormente, estava correta. 
O Excel e o Calc procuram ser bem didáticos, dentro do possível, ao informar um erro para o usuário, de 
modo que este saiba como saná-lo. 
Sim, preciso te falar, este assunto em prova é raro. Mas os erros são poucos, vale a pena ler pelo menos uma 
vez para conhecer. 
Os erros mais comuns no preenchimento de formulas são: 
- #DIV/0! – erro de divisão por zero. Em algum momento, um número está dividindo por zero, ou está 
dividindo por uma célula vazia. Como divisão por zero é infinito, o Excel trata como erro. 
- #NOME? – nome de função escrito incorretamente. Por exemplo, você está escrevendo a função SOME. 
Provavelmente você queria escrever SOMA, e como a função SOME não existe, o Excel aponta erro de nome. 
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- #VALOR! – argumento errado como parâmetro. Este é um dos erros mais genéricos do Excel. Pode ser que 
você esteja trabalhando com um tipo errado de parâmetro, por exemplo, colocando um texto onde deveria ser um 
número. 
- #REF! – referência inexistente (célula excluída). Você fez referência a uma determinada célula na fórmula, 
e, durante a manupulação de planilha, excluiu aquela célula (perceba que eu estou falando de excluir a célula 
MESMO, não é apagar o valor que tinha dentro daquela célula). Ao excluir uma célula que estava presente em uma 
fórmula, o Excel aponta erro REF naquela fórmula. Certamente você terá que colocar nova referência para corrigir 
o erro. 
- #NÚM! – número muito grande, ou número inválido. Números fora do intervalo entre -1*10307 e 1*10307 não 
são compreendidos pelo Excel. 
 - #N/D – parâmetro ainda ausente (comum em PROCV, PROCH, PROC ou CORRESP). São funções nas quais 
o usuário passa um parâmetro como filtro, mas o filtro ainda não foi colocado. 
 - #NULO! – (erro EXCLUSIVO do Excel) operador de intervalo incorreto (espaço). Erro bem específico. Veja, 
por exemplo, quando o usuário usa o operador de espaço para apurar a intersecção entre dois intervalos de células, 
mas não existe nenhuma célula em comum nestes intervalos. Teremos um erro de NULO. 
Pois bem, estes são os principais tipos de erros. 
Quando o usuário trabalha com algumas fórmulas complexas, cujos dados estão submetidos a produzirem 
erro, existe uma função no Excel que é típica para tratar desses problemas. É a função SEEERO. 
A função SEERRO substitui o erro por um valor padrão definido pelo usuário. 
=SEERRO(fórmula; valor_se_der_erro). 
Ex: o usuário escreveu na célula A10 a fórmula: 
=SOMASE(A1:A10;”>100”;B1:B10) 
Mas a fórmula pode apresentar erros. 
Então o usuário

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