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ENGENHARIA AMBIENTAL SAÚDE PÚBLICA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA INDICADORES DE SAÚDE: DENGUE Discentes: Julia Katryne Barbosa dos Santos, Marcos Vinicius Oliveira D. Rosa, Mariana Oliveira Soldera, Rosicleide Assunção de Sousa. Relatório apresentado ao docente Fábio Martins Vilar de Carvalho como parte da composição da nota da disciplina de Saúde Publica. Rio Verde 2021 Sumário 1. Introdução ....................................................................................................................... 3 2 Fundamentação teórica ................................................................................................. 5 2.1 Doenças Negligenciadas .......................................................................................... 5 2.2 Áreas de distribuição geográfica da doença ........................................................ 6 2.3. Sintomas ..................................................................................................................... 8 2.4. Como a poluição ambiental afeta a ocorrência da doença? ............................ 9 2.5. Tratamento ............................................................................................................... 10 3.Metodologia ....................................................................................................................... 11 Resultados e Discursões ..................................................................................................... 12 5.Conclusão .......................................................................................................................... 17 6.Referências bibliográficas ................................................................................................ 18 1. Introdução As doenças infecciosas são uma problemática muito discutida em diversos países, pois são responsáveis pela morte de grande parte de sua população. Infelizmente, os medicamentos e vacinas disponíveis no mercado ou em desenvolvimento não são destinados para a cura ou tratamento destas doenças. A Dengue é considerada “uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme).” (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2007) O vírus da dengue é classificado como um arbovírus, sendo de conhecimento atual a presença de 4 sorotipos (tipo 1,2,3 e 4) e, são transmitidos através da picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti e Aedes albopictus. “Todos os quatro sorotipos de dengue 1, 2, 3 e 4 podem produzir formas assintomáticas, brandas e graves, incluindo fatais.” (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2007). Alguns fatores podem ser elencados para justificar as causas da ocorrência de pandemias de dengue nos países subdesenvolvidos, dentre eles podemos citar a fácil proliferação do mosquito Aedes Aegypti, o rápido crescimento demográfico, a inadequada infra-estrutura urbana, o aumento da produção de resíduos não-orgânicos, os modos de vida na cidade, a debilidade dos serviços e campanhas de saúde pública, bem como o despreparo dos agentes de saúde e da população para o controle da doença. “Isso se dá por diversos motivos, que vão da excessiva burocracia à negligência da atenção aos cuidados com a saúde pública, até a carência de recursos financeiros, situação que se agrava devido à intensificação da miséria de determinadas regiões do globo. (MENDONÇA; SOUZA; DUTRA,2009, p.3).” “A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 4 bilhões de pessoas estejam vivendo em áreas com risco de infecção pela doença. Anualmente, 390 milhões de casos são registrados no mundo, dos quais 96 milhões se manifestam clinicamente.” (MÉDICOS SEM FRONTEIRA, 20--.) Muitas vezes, os sintomas são tão leves ou semelhantes á de um resfriado ou gripe, que as pessoas acabam por não procurar atendimento médico e os casos de dengue não são notificados. De acordo com dados da OMS, esta doença afeta 128 países no mundo e é considerada como uma doença negligenciada pelos governantes. “No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada desde 1986 registrando o maior surto da doença em 2013, com aproximadamente 2 milhões de casos notificados.” (MÉDICOS SEM FRONTEIRA, 20--.) O quadro epidemiológico do país aponta para a vulnerabilidade de ocorrências de epidemias, bem como um aumento das formas graves, possibilitando o risco de aumento de óbitos e da letalidade. Outro fator de preocupação é o aumento de casos na faixa etária mais jovem, inclusive crianças, cenário já observado em outros países. (DIRETRIZES NACIONAIS..., 2009, p. 14) Como medida para sanar essa problemática da proliferação do mosquito, o Sistema Único de Saúde - SUS vem desenvolvendo uma série de esforços solidários, buscando propiciar aos estados e municípios melhores condições para o adequado enfrentamento do problema. “Dentre as ações destacam-se o aumento de R$ 130 milhões no Teto Financeiro de Vigilância em Saúde, a intensificação das campanhas de informação e mobilização da população, a publicação e distribuição de manuais de manejo clínico de adultos e crianças... (DIRETRIZES NACIONAIS..., 2009, p. 16)”. Faltam medidas de educação para a população, investimentos em saneamento básico, treinamento do pessoal de saúde para tratar e auxiliar na fiscalização e educação da população. Como mencionado, a Dengue é uma doença negligenciada pelo governantes, tratar suas epidemias envolve aspectos sociais, ambientais e de saúde pública como será discutido neste relatório. Diante disso, apresentaremos os dados pesquisados sobre essa doença, divulgando número de casos, taxa de mortalidade, incidência, prevalência e estratégias de controle. 2 Fundamentação teórica A dengue é uma doença transmitida pela picada de um mosquito infectado com vírus, que em periodos chuvoso aumenta a proliferação consequente o risco de infeção. Aproximadamente metade da população mundial segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, (OPAS) está em risco de contrair a doença, principalmente em países que estão localizados na região tropical, sendo sua concentração maior detectada em países da região africana e América do Sul. Nas Americas o Brasil possui maior parte dos casos do continente, segundo a OPAS. Nos primeiros cinco meses de 2020, o pais obteve 65% dos casos de todo o continente americano. 2.1 Doenças Negligenciadas As doenças negligenciadas é um problema global de saúde pública, atingindo principalmente a população de baixa renda. Essas doenças são causadas por agentes infecciosos ou parasitas e consideradas endêmicas, principalmente em países em desenvolvimento nas regiões tropicais e subtropicais. Elas são consideradas negligenciadas devido ao baixo investimento no desenvolvimento de novas tecnologias, como novas drogas, remédios e vacinas para extinguir ou diminuir drasticamente o número de casos e mortes causadas por elas. Entre as principais doenças a dengue, doença de Chagas, esquistossomose, hanseníase, leishmaniose, malária, tuberculose, entre outras. O motivo da escassez de investimento é a falta de interesse das grandes empresas farmacêuticas que estão em países desenvolvidos, para buscar métodos eficazes para erradicar essas doenças presentes há muito tempo em nossa sociedade. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas estão infectadas com uma ou mais doenças negligenciadas, o que representa uma parcela alta da população mundial, aumentando ainda mais as desigualdades presente no planeta. Os países que possuem o índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerados baixos são os países que mais sofremcom as doenças negligenciadas, o Brasil por exemplo em 2019 estava na posição 84º no IDH, e concentra nove das principais doenças consideradas negligenciadas pela OMS. 2.2 Áreas de distribuição geográfica da doença A dengue se tornou um dos principais problemas de saúde pública do Brasil, é muita discutida entre o ministério da saúde, a expansão da doença vem sendo muito frequente nas áreas urbanas em climas tropicais quentes. Para além do desenvolvimento direto ou indireto das influências climáticas, nomeadamente a época das chuvas e as altas temperaturas, que originaram o período de reprodução dos mosquitos (Aedes aegypti), este mosquito teve origem em África e cedo chegou à América Latina. A descoberta de mosquitos urbanos, e mosquitos domésticos relacionados aos seus habitats urbanos e domésticos, são um dos insetos que espalham a febre urbana, referindo-se ao espaço atual da doença. Por causa de sua adaptação ao ambiente urbano e seu impacto no ambiente foi por conta de algumas pessoas praticarem condição necessária para a existência de criadouros é o tipo de ambiente produzido pelas atividades humanas. Além da evolução dos casos de dengue na região, bem como da incidência e das taxas de infecção dos casos analisados na região, tem havido muita discussão. De acordo com área estudada, portanto nos últimos anos, a dengue varia de acordo com a influência sobre questões de clima, locais mais quente, período chuvosos, e rápida adaptação do ambiente cidade, e referente da distribuição geográfica da doença dengue de acordo com vigilância epidemiológica o indicie de incidência da proliferação do vírus cresce a cada dia como consequência os criadouro dos mosquito da dengue e sem a coleta de lixo regular e abastecimento de agua regulares e aumento de reservatório que se torna criadouros e gerando, ciclos de vida do mosquitos ou seja em que o vírus ele se introduzem nos meses chuvosos para seu desenvolvimento e maior probabilidade de infecção. A dengue é endêmica em mais de 100 países nas regiões da África, Américas, Mediterrâneo Oriental, Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. Nas regiões das Américas, Sudeste da Ásia e Pacífico Ocidental são as áreas mais gravemente afetadas. A doença ocorre em climas tropicais e subtropicais, principalmente em áreas urbanas e semiurbanas. Em torno de metade da população mundial corre o risco de contrair a dengue. Segue abaixo, figura da distribuição da dengue, no ano de 2006: No Brasil, a dengue encontrou boas condições climáticas, como por exemplo: clima quente e úmido, e sociais, como disponibilidade de criadouros das larvas, que são lugares com água parada, se instalando e se tornando uma doença endêmica. A Dengue é uma doença que atinge todo à população brasileira, independente de classe social e condições de moradia. “A dengue é causada por um arbovírus (vírus transmitidos por artrópodes) que se apresenta em quatro tipos diferentes: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Atualmente os quatro sorotipos circulam no Brasil intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente não atingidas ou alteração do sorotipo predominante. (MÉDICOS SEM FRONTEIRAS, 20--)”. O vírus é transmitido pela picada de mosquitos da espécie Aedes que também são responsáveis pela transmissão da chikungunya, febre amarela e Zika. (MÉDICOS SEM FRONTEIRA, 20--) “Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento.” (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2007). O mosquito infectado, deposita suas larvas em ambiente aquático até que o mesmo desenvolva para a fase adulta e siga o ciclo de infecção. https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/chikungunya https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/febre-amarela O mosquito possui hábitos diurnos e geralmente pica suas vítimas pela manhã ou no final da tarde. Por ser um mosquito bem comum, podemos encontrá-los atrás de móveis, sofás e camas. A melhor forma de se evitar a dengue é combater o criadouro do mosquito, ou seja, impedindo o acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. É importante evitar locais onde se conhece a existência de mosquitos e, quando estiver nessas regiões, utilizar roupas que cubram a maior parte do corpo e/ou fazer uso de repelentes. Mosquiteiros também podem ser utilizados para cobrir as camas, bem como telas nas janelas. 2.3. Sintomas Os sintomas da dengue se manifestam a partir do terceiro dia após a picada do mosquito. O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias. O intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É depois desse período que os sintomas aparecem. Os sintomas da dengue podem ser confundidos com os sintomas de um resfriado ou gripe, febre alta com início súbito; forte dor de cabeça; dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos; perda do paladar e apetite; manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores; náuseas e vômitos; tonturas; extremo cansaço; moleza e dor no corpo; muitas dores nos ossos e articulações. Porém, a dengue “Simples” pode evoluir para um quadro de dengue hemorrágica, que é considerada um caso mais grave e pode levar ao óbito se não tratado. Os sinais clínicos de alarme da dengue grave são: dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; hipotensão postural e/ou lipotimia (tonturas, decaimento, desmaios); hepatomegalia dolorosa (aumento de tamanho do fígado); sangramento na gengiva e no nariz ou hemorragias importantes (vômitos com sangue e/ou fezes com sangue de cor escura); sonolência e/ou irritabilidade; diminuição da diurese (diminuição do volume urinado); diminuição repentina da temperatura do corpo (hipotermia); e desconforto respiratório. (MÉDICOS SEM FRONTEIRA, 20--) A evolução do quadro clínico de dengue é, chamada de Dengue hemorrágica, que se caracteriza por alterações na coagulação do sangue, podendo surgir às hemorragias que podem ser nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas. 2.4. Como a poluição ambiental afeta a ocorrência da doença? Segundo especialistas, essa epidemia de dengue é também o exemplo mais recente de como as intervenções humanas sobre o meio ambiente, no sentido mais amplo, podem favorecer organismos portadores de doenças, como o Aedes, e os vírus que eles trazem consigo. Esse mosquito em particular se prolifera em “habitats artificialmente criados por humanos”, diz Durland Fish, professor de doenças microbióticas e também de estudos florestais e ambientais na Yale University. “Ele não vive no solo, nem em pântanos, ou quaisquer outros tipos de lugares onde normalmente se encontra mosquitos”, diz Fish. “Foram os humanos que criaram um habitat para que ele se proliferasse, com todos esses objetos que guardam água parada por aí, e o mosquito se adaptou tão bem... que ele na verdade é meio que um parasita humano. É como a barata do mundo dos mosquitos”. Pode-se argumentar que o mosquito Aedes vem se multiplicando graças à “degradação ambiental” em regiões-chave do Brasil e outros países, como comenta Peter Hotez, reitor da Escola Nacional de Medicina Tropical na Baylor College of Medicine. “Você vê não só pobreza, mas a degradação ambiental, lixo não coletado, pneus descartados cheios de água, áreas alagadas”, diz Hotez. Tudo isso cria habitats para mosquitos, que então espalham os vírus mortíferos. “Há diversos outros fatores que contribuíram para a emergência dadengue, mas os principais elementos têm sido o crescimento populacional humano, a falta de planejamento no crescimento urbano, a globalização e a falta de um controle eficaz de vetores”, acrescenta Duane Gubler, diretor-fundador do Programa de Pesquisa em Doenças Infecciosas Emergentes da Duke-NUS Graduate Medical School, em Cingapura. É reconhecido que as doenças tropicais, como malária, dengue e febre amarela terão maior facilidade de penetrar além dos trópicos se a mudança climática aumentar a temperatura das latitudes temperadas. “Globalmente, aumentos de 2-3ºC de temperatura aumentariam em torno de 3-5%, em termos climáticos, o número de pessoas sob risco de malária, i.e. várias centenas de milhares”, conclui a OMS. Estima-se ainda que o Aedes aegypti e todas as doenças que ele carrega se proliferem mais com o clima mais quente. “Os mosquitos da dengue se reproduzem mais rapidamente e picam com maior frequência sob temperaturas mais altas”, diz a OMS. E também existe Aedes albopictus, que transmite dengue, zika e outras doenças. 2.5. Tratamento Não existe tratamento específico para dengue. Os cuidados terapêuticos consistem em tratar os sintomas: combater a febre e, nos casos graves, realizar hidratação por via intravenosa. O atendimento rápido para a identificação dos sinais de alarme e o tratamento oportuno podem reduzir o número de óbitos, chegando a menos de 1% dos casos. (MÉDICOS SEM FRONTEIRA, 20--) Atualmente existe vacina para a dengue, porém ela não é oferecida no Sistema Público de saúde e só tem eficácia para pessoas que já tenham tido contato com a Dengue. Como recomendação de tratamento, sugere-se que o paciente faça repouso, trate medicamentosamente os sintomas e hidrate-se constantemente. A hidratação oral (com água, soro caseiro, água de coco), ou venosa, dependendo da fase da doença, é a medicação fundamental e está indicada em todos os casos em abundância. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias. (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2007) 3.Metodologia Neste relatório, foi reportado através do acompanhamento temporal de 5 anos os seguintes indicadores de saúde relacionados a dengue no Brasil número de casos, taxa de incidência, taxa de prevalência e taxa de mortalidade. Os dados do obtido no estudo tem caráter qualitativo e quantitativo através dos sites oficiais do Ministério da Saúde. Resultados e Discursões Número de casos para o estado do Rio de Janeiro: Ano Janeiro Dezembro 2018 781 5556 Janeiro e fevereiro Dezembro 2019 1109 17637 Janeiro Até junho 2020 495 3964 Taxa de incidência Para a realização do cálculo da taxa de incidência é necessário o número de novos casos da doença e o número total da população exposta ao risco. E esse estudo foi feito em um período de 3 anos, foi calculado em um período de um ano, sendo assim calculando 3 taxas de incidência para cada ano. E para sabermos o número de casos novos, foi determinado um período a ser estudado, então foi pego cada ano para fazer o estudo e determinamos um período do início do ano ao final do ano. O cálculo foi feito da seguinte forma, total de casos do final do período – total de casos do início do período = total de novos casos, já para determinar a população em risco foi feito um cálculo pegando o total da população do ano estudado – total de casos do início do período, pois estas pessoas que já estão contaminada no início do período não corre mais o risco de se contaminar com a doença. Segue abaixo a tabela com os dados e resultados dos cálculos da taxa de incidência: Cálculo da taxa de incidência, para o estado do Rio de Janeiro 2018 2019 2020 Total de casos no início do período 781 jan 1109 jan/fev 495 jan Total de casos no final do período 5.556 dez 17.637dez 3.965 jun Total da população 17.200.000 17.264.943 17.366.189 Total da população em risco 171.992.19 172.638.34 173.656.94 Casos Novos 4.775 16.528 3.469 Resultados da taxa de incidência 27,76/100.000 hab 95,73/100000 hab 19,97/100000 hab Taxa de prevalência Para a realização do cálculo da taxa de prevalência, é preciso saber o total de casos daquele determinado período, o número de casos novos e o número de casos antigos e por último o número total da população, recolhendo todos esses dados, o cálculo fica da seguinte maneira 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠+ 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 + 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑎𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜𝑠 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 . E esse estudo foi feito em um período de 3 anos, foi calculado em um período de um ano, sendo assim calculando 3 taxas de prevalência para cada ano. Segue abaixo a tabela com os dados e resultados da taxa de prevalência: Cálculo da taxa de prevalência, para o estado do Rio de Janeiro 2018 2019 2020 Casos Novos 4.775 16.528 3.469 Casos antigos 781 1.109 495 Número total decasos 6.337 18.746 4.459 População 17.200.000 17.264.943 17.366.189 Resultados da taxa de prevalência 69 casos /100.000 hab 210 casos /100000 hab 48 casos/100000 hab Taxa de mortalidade Para a realização do cálculo da taxa de mortalidade, foi utilizado o cálculo da mortalidade proporcional por casos, 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑛𝑔𝑢𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑎𝑛𝑜 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝐵𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑎𝑛𝑜 .100, para sabermos a porcentagem. Segue abaixo cálculo da mortalidade proporcional por causas: Calculo da taxa de mortalidade de dengue no Brasil Ano 2016 2007 2018 2019 2020 Total de óbitos por dengue Brasil 698 185 155 782 415 Total de mortes no 61.619 63.880 1.279.948 411.597 146.773 Calculo da taxa de mortalidade % 1,13276 0,28960 0,000121 0,00189 0,00282 Tabelas e gráficos dos indicadores de saúde disponíveis: A figura abaixo, mostra a distribuição das taxas de incidência de dengue por município (A), casos graves (dengue grave (DG) + dengue sinais de alarme (D.S.A.)) (B) e óbitos (C), Brasil, 2020. A figura abaixo, mostra a distribuição dos óbitos por dengue, confirmados (A) e em investigação (B), Brasil, 2020 O gráfico abaixo, mostra a distribuição dos óbitos confirmados por dengue, de acordo com o sexo e a faixa etária (A) e taxa de letalidade (B), Brasil, 2020: 5.Conclusão Com o presente estudo, entende-se que a dengue é uma doença muito perigosa e que deve ser combatida. Hoje em dia um dos insetos mais mortais que existe é o Aedes Aegypti, que transmite a doença nas mais diversas regiões no mundo. É crucial enfatizar que, ainda que os fatores ambientais estejam implicados na disseminação dessa doença, eles não são os únicos fatores. Os quatro principais elementos são a pobreza, conflito, migrações humanas e fatores ambientais. E a maioria desses fatores ambientais são obra humana. É de suma importância que se entenda de uma vez por todas que precisamos prestar muito mais atenção ao modo como grandes projetos que envolvem florestas, barragens, pântanos, etc. alteram a ecologia das doenças ao alterar os habitats de seus vetores, e precisamos pensar nas doenças a partir de uma perspectiva mais ecológica no geral. 6.Referências bibliográficas BRASIL. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Informações de Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Acesso em 28 outubro 21. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): Doenças negligenciadas. Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas. Acesso 28 de outubro de 2021. Lixo e desmatamento estão entre as causas ambientais da proliferação do zika. Gazeta do Povo. 05de fevereiro de 2016. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/saude/lixo-e-desmatamento-estao-entre-as- causas-ambientais-da-proliferacao-do-zika-732iu6h9rvpqljud3rc50z4ds/. Acesso em: 31 de outubro de 2021. MENDONÇA, Francisco de Assis; SOUZA, Adilson Veiga e; DUTRA, Denecir de Almeida. SAÚDE PÚBLICA, URBANIZAÇÃO E DENGUE NO BRASIL.2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sn/a/tRqQNr3nLXBNvqV3MpZGvhP/?format=pdf&lang=p t. Sociedade & Natureza, Uberlândia, 21 (3): 257-269, dez.2009. Acesso em: 02 de nov. 2021. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de Ciência e Tecnologia. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Doenças negligenciadas: estratégias do Ministério da Saúde. Disponivel em :https://bvsms.saude.gov.br/doencas-negligenciadas/. Acesso 28 de outubro de 2021. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Biblioteca Virtual em Saúde. Dengue. 2007. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/dengue-16/. Acesso em 02 de nov. 2021. https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas https://bvsms.saude.gov.br/doencas-negligenciadas/ https://bvsms.saude.gov.br/dengue-16/ MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue. 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_prevencao_co ntrole_dengue.pdf. Acesso em: 02 de nov. 2021. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Suicide: one person dies every 40 seconds (2019). Acesso em 28 out. 21. Disponível em: https://www.who.int/newsroom/detail/28-10-2021-suicide-one-person-diesevery- 40-seconds. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_prevencao_controle_dengue.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_prevencao_controle_dengue.pdf https://www.who.int/newsroom/detail/28-10-2021-suicide-one-person-diesevery-40-seconds https://www.who.int/newsroom/detail/28-10-2021-suicide-one-person-diesevery-40-seconds