Buscar

Resumão anatomia abdome

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
Anatomia Abdome 
Resumo prova
CONSIDERAÇÃO GERAIS 
- Parte do tronco entre o tórax e a pelve; 
- Cavidade dinâmica e flexível; abriga maior 
parte dos órgãos do sistema digestório 
Limites:
- Anterolateral: paredes musculoaponeuróticas 
- Superior: diafragma 
- Inferior: músculos da pelve 
Esses músculos conseguem aumentar a pressão 
intra-abdominal para facilitar a expulsão de 
líquidos, flatos, fezes, como também conseguem 
se distender, em caso de digestão, gravidez, etc.
A parede anterolateral e algumas vísceras como 
estômago, intestino, fígado e baço, são 
recobertos por peritônio (membrana serosa); ele 
dobra e forma uma bolsa ou espaço virtual 
entre as paredes e as vísceras.
DIVISÕES DO ABDOME 
- Pode ser dividido em 4 quadrantes ou 9 
regiões; 
- São regiões teóricas utilizadas para auxiliar 
na localização, identificação e diagnóstico da 
dos sintomas apresentados pelo paciente 
Conteúdo: 
QSD:
Lobo direito do fígado, vesícula biliar, piloto, todo 
duodeno, cabeça do pâncreas, rim direita e 
glândula adrenal diretas, porção distal do cólon 
ascendente, flexura hepática do cólon e metade 
direita do cólon transverso 
QID: 
Maior parte do óleo, ceco e apêndice cecal, 
parte proximal do cólon ascendente, parte 
proximal do ureter direito 
2 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
QSE: 
Lobo esquerdo do fígado, baço, estômago, jejuno, 
parte proximal do ílio, corpo e cauda do 
pâncreas, rim esquerdo e glândula adrenal 
esquerda, metade esquerda do cólon transverso, 
flexura esplênica do cólon e parte superior do 
cólon descente 
QIE:
Parte distal do cólon descrente, cólon sigmoide, 
ureter esquerdo; dependendo do sexo contém 
ovário, tuba uterina, útero e bexiga 
PAREDE ANTEROLATERAL 
- Limite entre a parede anterior e as paredes 
laterais; 
- Possui a seguinte composição, de superficial 
para profundo: pele, fáscia de camper, fáscia 
de scarpa, fáscia de revestimento, músculo 
oblíquo externo do abdome, fáscia de 
ressentimento, músculo obliquo interno, fáscia 
de revestimento, músculo transverso do 
abdome, fáscia parietal, gordura e perônio 
parietal 
Músculos da parede anterolateral: 
- Músculo oblíquo externo: mais superficial com 
fibras em disposição “mão no bolso”; 
- Or: costelas V a XII
- Ins: linha alba, tubérculo púbico e crista 
ilíaca
- Inv: nervos toracoabdominais 
- Função: comprime e sustenta as vísceras 
abdominais, flexiona e roda o tronco 
- Músculo oblíquo interno: abaixo do externo, 
porém com fibras dispostas em “mão no 
coração”
- Or: scia toracolombar, dois terços 
anteriores da crista ilíaca e tecido 
conjuntivo situado profundamente ao 
terço lateral do ligamento inguinal; 
- Uns: Margens inferiores das costelas X a 
XII, linha alba e linha pectínea do púbis 
através da foice inguinal; 
- Inv: nervos oracoabdominais e primeiros 
nervos lombares; 
- Músculo transverso do abdome: mais interno; 
- Músculo reto do abdome: principal músculo 
vertical; mais largo superiormente 
- Or: sínfise púbica e crista púbica
- Ins: processo xifo i de e 5º a 7º 
cartilagens costas 
- Inv: nervos toracoabdominais 
- Função: Flexiona o tronco (vértebras 
lombares) e comprime as vísceras 
abdominais; estabiliza e controla a 
inclinação da pelve (antilordose); 
3 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- Há ainda o músculo piramidal, localizado no 
terço inferior da parede abdominal, anterior 
ao reto do abdome 
REGIÃO INGUINAL 
- Vai da espinha iliaca antero-superior até o 
púbis; 
- É a parte mais inferior do músculo oblíquo 
externo; 
- Algumas fibras mais profundas seguem 
posteriormente formando o ligamento lacunar 
(de gimbernat) e outras seguem mais laterais 
para firmar o ligamento pectíneo (de cooper) 
- É um local onde entram e saem estruturas da 
cavidade abdominal, por isso é um local 
possível de herniações 
- Trato ílio púbico= ligamento inguinal visto 
internamente; 
- Ambos cobrem o orifício miopectíneo, área de 
fraqueza da parede abdominal
Canal inguinal
- formado em relação a descida do testículo 
durante o desenvolvimento fetal; 
- Em adultos, é uma passagem que segue 
inferomedial através da parede anterolateral 
do abdome
- Principal conteúdo:
- Nos homens: funículo espermático 
- Nas mulheres: ligamento redondo do 
útero 
Possui uma abertura em cada extremidade:
- Anel inguinal profundo (interno): entrada do 
canal inguinal, lateral a artéria epigástrica 
inferior; 
- Anel inguinal superficial (externo): é a saída 
do canal inguinal, onde o funículo espermático 
ou o ligamento redondo do útero emerge do 
canal. 
Paredes, teto e assoalho: 
- Parede anterior: formada pela aponeurose do 
músculo oblíquo externo do abdome; 
- Parede posterior: formada pelas fáscia 
transversal; 
- Teto: formado lateralmente pela fáscia 
transversal, centralmente pelos arcos 
musculoaponeuróticos dos músculos OI e TA e 
medianamente pela aponeurose do OE
- Assoalho: formado lateralmente pelo trato 
iliopúbico, centralmente pelo sulco formado 
pelo ligamento inguinal invag inado, e 
medialmente pelo ligamento lacunar. 
Funículo espermático 
- Inicia no anel inguinal profundo e termina no 
escroto 
- Revestimento: 
- Fáscia espermática interna: derivada da 
fáscia transversal 
- Fáscia cremastérica: derivada do músculo 
oblíquo interno; contém alças do 
cremaster, que eleva o testículo 
4 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- Fáscia espermática externa: derivada do 
músculo obliquo externo 
- Conteúdos: 
- Ducto deferente: ducto que da passagem 
aos espermatozoides do epidídimo para o 
ducto ejaculatório 
- Artéria testicular: faz a irrigação do 
testículo 
- Artéria do ducto deferente 
- Artéria cremastérica: origina-se da 
epigástrica inferior; irriga o músculo 
cremastérico 
- Plexo venoso pampiniforme: forma as 
veias testiculares direita e esquerda 
- Fibras nervosas simpáticas 
- Ramo genital do nervo genitofemoral 
- Vasos linfático 
- Vestigio do processo vaginal 
HÉRNIA INGUINAL: no canal inguinal 
- DIRETA: mediais aos vasos epigástricos 
inferiores; na de fraqueza é no Triângulo 
Hesselbach.
- INDIRETA: laterais aos vasos epigástricos 
inferiores; o conteúdo abdominal protue 
através do anel inguinal profundo. Fraqueza 
no anel inguinal profundo. 
Triangulo de hasselbach: delimitado pela borda 
lateral do músculo reto abdominal, pelo 
ligamento inguinal e pelos vasos epigástricos 
inferiores.
PERITÔNIO E CAVIDADE PERITONIAL 
- Membrana q ue re ve ste a ca v i d a de 
abdominopélvica e recobre as vísceras 
- Duas lâminas contínuas:
- Peritônio parietal: reveste face interna da 
parede abdominal; possui inserção dos 
dermátomos; dor somática, bem localizada 
- Peritônio visceral: reveste as vísceras, 
como estômago e intestino; é sensível 
somente a distensão e irritação química; 
dor referida, mal localizada 
- Formações peritoniais: 
- Mesentério: maior comunicação entre 
órgãos e a parede posterior, une um 
órgão a parede 
- Omento: extensão dupla de peritônio que 
vai do estômago e da parte proximal do 
duodeno até os órgãos adjacentes na 
cavidade abdominal 
- Omento maior: avental da curvatura 
maior do estômago, desce e se dobra 
sobre ele, inserindo-se no cólon 
transverso 
- Omento menor: liga-se na pequena 
curvatura a parte proximal do duodeno 
e fígado 
5 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
SUBDIVISÕES DA CAVIDADE ABDOMINAL 
- Cavidade abdominal maior
- Cavi dade abdominal menor (cavi dade 
comenta;, retrocavidade): limitada pelo omento 
menor 
- Se comunicam pelo forame mental (de 
Winslow) ; abertura situada na margem livre 
do omento menor
VÍSCERAS ABDOMINAIS 
Esôfago 
- Túbulo muscular que conduz o alimento da 
faringe para o estômago 
- Possui três constrições: 
- Constrição cervical (esfíncter superior do 
esôfago): junção far ingoesofág ica; 
causada pela parte cricofaríngea do 
músculo constritor inferior da faringe 
- Constrição broncoaórtica(torácica): dupla; 
causada pelo primeiro cruzamento do 
arco da aorta e depois pelo brônquio 
principal esquerdo 
- Constrição diafragmática: no local onde 
atravessa o hiato 
e s o f á g i c o d o 
d i a f r a g m a 
( e s f í n c t e r 
e s o f á g i c o 
inferior) 
- O esôfago possui 
lâminas circulares 
i n t e r n a s e 
l o n g i t u d i n a i s 
externas; 
- Te rço supe r i o r : 
lâminas externas 
são de músculo estriado voluntário; 
- Terço médio: possui músculo voluntário e 
liso 
- Terço inferior: músculo liso involuntário 
- Ele atravessa o diafragma ao nível de T10 pelo 
hiato esofágico, junto com os ramos vagais 
anterior e posterior, fixado pelo ligamento 
frenicoesofágico 
- Junção esofagogástrica situa-se ao nível de 
T11; 
- Divisão entre a mucosa esofágica para a 
mucosa gástrica é chamada de linha Z
6 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- Parte abdominal do esôfago é a única 
recoberta por peritônio 
- Irrigação arterial da parte abdominal do 
esôfago: artéria gástrica esquerda e frênica 
inferior esquerda 
- Drenagem venosa: sistema porta, pela veia 
gástrica esquerda e pelas veias esofágicas, 
que desembocam na ázigos
- Invervação: troncos vagais e simpáticos 
torácicos 
Estômago 
- Entre o esôfago e o intestino delgado; 
- Serve para o acúmulo de alimento ingerido, 
sendo quimicamente preparado para passar ao 
duodeno 
- Digestão enzimática e armazenamento do 
alimento 
- Em decúbito dorsal fica localizado nos 
quadrantes superior esquerdo e direito ou 
então epigástrico, região umbilical, hipocôndrio 
e flanco esquerdo. Em posição ereta desloca-
se para baixo 
- Possui quatro partes:
- Cárdia: circunda o óstio cardíaco
- Fundo gástrico: parte superior dilatada, 
relacionada com a cúpula esquerda do 
d iag rama. Inc isura cardíaca está 
localizada entre o esôfago e o fundo 
gástrico 
- Corpo gástrico: parte principal, entre o 
fundo e o antro pilórico 
- Parte pilórica: região afundada de saída 
do estômago; 
- Parte mais larga: antro-pilórico
- Parte mais estreita: piloro; controla a 
saída do conteúdo gástrico do óstio 
pilórico para o duodeno 
- INCISURAS: 
- CÁRDICA: está localizada entre o esôfago e 
o fundo gástrico. 
- ANGULAR: determina a junção entre o corpo 
do estômago e a parte pilórica 
- Possui duas curvaturas: 
- Curvatura menor: margem mais curta
- Curvatura maior: margem mais longa 
7 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- Em seu interior possui a mucosa gástrica, 
quando contraída, forma pregas gástricas, que 
são acentuadas na região do piloro 
- Durante a deglutição, forma-se um sulco ou 
canal gástrico temporário entre as pregas 
longitudinais ao longo da curvatura menor
- Vascularização: origem no tronco celíaco; 
- Curvatura menor: artérias gástricas 
esquerda e direita 
- Curvatura maior: artérias gastromentais 
direita e esquerda 
- Fundo e parte superior do corpo: artérias 
gástricas curtas e posteriores 
- Drenagem venosa: veias acompanham as 
artérias 
- Veias gástricas direita e esquerda drenam 
para veia porta 
- Ve ia s g á st r i ca s c u r ta s e v e i a s 
gastromentais drenam para veia esplênica 
- Veia gastromental direita drena para veia 
mesentérica superior 
- Invervação: vasos linfáticos gástricos 
Intestino delgado- duodeno, jejuno e ílio 
Duodeno 
- Primeira e mais curta porção; trajeto em 
formato de “c" ao redor da cabeça do 
pâncreas 
- Dividido em 4 partes: 
- Parte superior: primeira, onde encontra-
se o bulbo duodenal (ampola); parte 
totalmente intraperitonial 
- Parte descendente: onde se localizam as 
papilas duodenais (ampola de vater); nessa 
região os ductos colédoco e pancreático 
principal entram 
- Parte inferior ou horizontal: cruzada 
pelos vasos mesentéricos superiores 
- Parte ascendente: termina no ligamento 
de treiz 
8 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- Vascularização: originam-se do tronco celíaco 
e da artéria mesentérica superior 
- Parte proximal até a entrada do ducto 
colédoco: artéria gastroduodenal e seus 
ramos e artéria pancreaticoduodenal 
superior 
- Parte distal: artéria pancreaticoduodenal 
inferior (ramo da mesentérica superior) 
- Drenagem venosa: acompanham as artérias 
para a veia porta 
- Inervação: deriva do nervo vago e dos nervos 
esplâncnicos maior e menor 
Jejuno e ílio 
- Segunda parte do intestino delgado 
- Inicia no ligamento de treiz (flexura 
duodenojejunal) e termina na junção iliocecal 
(termina o ílio e começa o ceco)
- Jejuno corresponde a 2/5 do total do intestino 
delgado intraperitonial 
- Maior parte do jejuno se situa no quadrante 
superior esquerdo 
- Maior parte do ílio: quadrante inferior 
direito 
- Não há transição visível entre intestino e ílio 
- Jejuno: mais largo 
- Ilio: menos espesso 
9 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- Vascularização: artéria mesentérica superior 
(ramo da aorta abdominal) irriga ambos, por 
meio das artérias jejuais e ileais
- A AMS envia cerca de 18 ramos para o 
jejuno e íleo, que se unem formando os 
arcos arteriais, os quais dão origem aos 
vasos retos
- Drenagem venosa: veia mesentérica superior 
- FLEXURA ESPLÊNICA/ESQUERDA DO COLO: 
marca zona de transição: superiormente, o 
intestino é irrigado pela artéria mesentérica 
superior (mais calibrosa e mais eficiente) e 
inferiormente o intestino é irrigado pela 
artéria mesentérica inferior. 
- PONTO CRÍTICO DE GRIFFITHS/ÂNGULO 
ESPLÊNICO: localizado na FLEXURA 
ESPLLÊNICA; mudança da irrigação; a 
partir desse ponto, a irrigação sanguínea 
será pela artéria mesentérica inferior. 
- PONTO CRÍTICO DE “SUDECK"/FLEXURA 
RETROSSIGMÓIDEA PELA DE "ZONA 
CRÍTICA” 
Nas áreas nas quais há abundante circulação 
colateral, como no duodeno e reto, a isquemia é 
rara. Todavia, em regiões como o ÂNGULO 
ESPLÊNICO (ponto de GRIFFITHS) e na 
FLEXURA RETOSSIGMÓIDEA (PONTO DE 
SUDECK), a circulação colateral existe, porém é 
mais deficiente, o que confere risco para 
isquemia. 
Intestino grosso- ceco, apêndice, colos 
ascendente, transverso, descendente e 
sigmoide, reto e canal anal 
Diferenças do intestino delgado para o grosso: 
- Presença de apêndices omentais 
- Saculações 
- Calibre maior 
- Três tênias (omental, ilea e mesentérica): 
feixes de músculo liso que iniciam na base do 
apêndice e terminam no reto 
10 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- ARTERIAL: As artérias ileocólica e cólica 
direita no lado direito e as artérias cólica 
esquerda e sigmóidea no lado esquerdo 
originalmente seguiam nos mesentérios 
(mesocolos ascendente e descendente) que, 
depois, se fundiram à parede posterior; com 
exceção da porção proximal do duodeno, todo 
o intestino é irrigado pela AMS. 
- VENOSA: A VMS
Ceco e apêndice vermiforme 
- Ceco é a primeira parte do intestino grosso, 
localizado no quadrante inferior direito, é 
contínuo com o colo ascendente 
- Não tem mesentério 
- Nele se localiza a válvula ileocecal 
- Intraperitonial 
- Apêndice vermiforme: divertículo verdadeiro 
que contém massa de tecido linfoide 
- Origina-se na face posteromedial do ceco
- P o s s u i m e s e n t é r i o t r i a n g u la r : 
mesoapêndice 
- Localiza-se na convergências das três 
tênias intestinais 
- Vascularização:
- Ceco: artéria iliocólica
- Apêndice: artéria apendicular 
- Drenagem venosa: veia ileocólica 
- Inervação do ceco e do apêndice vermiforme 
p r o v é m d o s n e r v o s s i m p á t i c o s e 
parassimpáticos do plexo mesentérico superior 
Colo 
- É divi di do em 4 partes: ascendente, 
transverso, descendente e sigmoide 
- Circunda o intestino delgado 
- Colo ascendente: 
- É a segunda parte do intestino grosso; 
- Segue para cima na margem direita da 
cavidade abdominal, do ceco até o lobo 
direito do fígado, formando a flexura 
hepática (ou flexura direita do colo) 
- Mais estreito que o ceco 
- É recoberto por peritônio em suas faces 
anterior e laterais (retroperitonial 
secundário), mas pode haver um meso 
curto em 25%das pessoas 
- Vascularização: vem da AMS; artérias 
ileocólica e cólica direita 
- Drenagem venosa: VMS; veias cólica 
direita e ileocólica 
- Linfática: lonfonodos episódicos e 
paracólicos
- Colo transverso:
- 3º parte; porção mais longa, mais grossa 
e mais móvel
- Cruza o abdome da direita para esquerda 
(da flexura hepática à flexura esplênica)
- A flexura esplênica ou flexura esquerda 
do colo é menos móvel e mais aguda do 
que a hepática; 
- O colo transverso tem seu mesentério, o 
mesocolo transverso, que se adere à 
parede posterior da bolsa omental ou se 
funde com ela. A raiz do mesocolo situa-
11 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
se ao longo da margem inferior do 
pâncreas e é contínua com o peritônio 
parietal posteriormente. 
- Vascularização: principalmente da artéria 
cólica média, ramo da AMS; pode receber 
sangue arterial das artérias cólicas 
direitas e esquerda por meio de 
anastomoses 
- Drenagem venosa: VMS
- Drenagem linfática: linfonodos cólicos 
médios 
- Inervação: plexo mesentério superior 
- Colo descendente 
- Entre a flexura esplênica e o colo 
sigmoide 
- Colo sigmoide: 
- Alça em forma de S; 
- Une o colo descendente ao reto 
- Possui meso longo em alguns casos 
(mesocolo sigmoide)
- Acaba na junção retossigmoidea, marcada 
pelo fins das tênias 
- Possui longos apêndices omentais, que 
desaparecem quando o mesocolo sigmoide 
termina 
- Vascularização: artérias cólica esquerda 
e sigmóidea, ramos da AMI
- Drenagem venosa: veia mesentérica 
inferior 
- L i n f á t i c a : l i n f o n o d o s c ó l i c o s 
intermediários 
- Inervação: a inv simpática dos colos 
descendente e sigmoide provém da parte 
lombar do tronco simpático via nervos 
esplâncnicos lombares (abdominopélvicos), 
do plexo mesentérico superior e dos 
plexos periarteriais que acompanham a 
artéria mesentérica inferior e seus ramos. 
A inervação parassimpática provém dos 
nervos esplâncnicos pélvicos através do 
plexo e nervos hipogástricos (pélvicos) 
inferiores
OBS: a flexura esplênica é um ponto crítico da 
vascularização do colo, pois representa um local 
de transição; artéria mesentério superior, que 
irriga a partir proximal à flexura e a artéria 
mesentérica inferior, que irriga a parte distal da 
flexura 
- Reto e canal anal: parte terminal do intestino 
grosso, possui mesentério cincular (mesorreto); 
Baço 
- Órgão linfático extremamente sensível; 
- Localizado na parte superolateral do 
quadrante abdominal superior esquerdo (QSE) 
ou hipocôndrio, onde possui proteção da caixa 
torácica 
- Está apoiado sobre a flexura esplênica do colo
12 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
Relações do baço:
- Anteriormente: estômago 
- Posteriormente: parte esquerda do diafragma 
- Inferiormente: flexura esplênica do colo 
- Mediamente: rim esquerdo 
Está unido à curvatura maior do estômago pelo 
ligamento gastroesplênico e ao rim esquerdo 
pelo ligamento esplenorrenal 
- Vascularização: artéria esplênica 
- Drenagem venosa: veia esplênica 
- Linfático: linfonodos pancreaticoesplênicos 
Pâncreas 
- Glândula acessória da digestão; 
- Retroperitonial; atrás do estômago, entre o 
duodeno a direita e o baço a esquerda 
- Produz: 
- Secreção exócrinas: suco pancreático, 
liberado no duodeno pelos ductos 
pancreáticos principal e acessório 
- Secreção endócrina: glucagon e insulina, 
produzidos pelas ilhotas pancreáticas
- Dividido em cabeça, colo, corpo e cauda 
- Cabeça: circundada pelo duodeno; 
- Processo uncinado: projeção da parte 
inferior da cabeça, posterior a AMS
- Associada posteriormente a veia cava 
inferior
- Colo do pâncreas: curto, sobre os vasos 
mesentéricbs superiores
- Adjacente ao piloro do estômago
- Corpo: a esquerda dos vasos mesentéricos 
superiores; situado no assoalho da bolsa 
omental 
- Face posterior não possui peritônio, e 
está em contato com a aorta
- Cauda: anteriormente ao rim esquerdo, 
intimamente relacionada ao hilo esplênico 
e a flexura esplênica 
- Ducto pancreático principal: 
- Começa na cau da e atravessa o 
parênquima até a cabeça, onde se junta 
com o ducto colédoco e forma a ampola 
hepatopancreática (ou ampola de vater) 
- Possui esfíncteres de músculo liso que 
controlam o fluxo de bile e de suco 
pancreático para a ampola, impedindo o 
refluxo 
- Vascularização: ramos da artéria esplênica; 
13 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- Superior: gastroduodenal 
- Inferior: mesentérica superior 
- As artér ias pancreat ico duo denais 
superiores anterior e posterior, ramos da 
artéria gastroduodenal, e as artérias 
pancreaticoduodenais inferiores anterior 
e posterior, ramos da AMS, formam arcos 
anteriores e posteriores que irrigam a 
cabeça do pâncreas. 
- Drenagem venosa: veias pancreáticas 
- Inervação: derivada dos nervos vago e 
esplâncnico abdominopélvico 
Fígado 
- Maior glândula do corpo; 
- Funções em atividades metabólicas, armazena 
glicogênio e secreta bile 
- A bile sai do fígado pelos furtos biliares 
(ductos hepáticos direito e esquerdo), os 
quais se unem para formar o ducto 
hepático comum, que se une ao ducto 
cístico para firmar o ducto colédoco 
- Fígado está localizado no quadrante superior 
direito, onde é protegido pela caixa torácica e 
pelo diafragma 
- Possui uma face diafragmática convexa e uma 
face visceral mais plana 
- Face diafragmática: lisa, possui ligamento 
triangular 
- Lobos do fígado são separados pelo 
ligamento falciforme e ligamento redondo 
(remanescente embrionário da veia 
umbilical) 
Lobos do fígado: 
- Dois anatômicos: esquerdo e direito 
- Dois acessór ios: quadrado, anter ior e 
infer iormente e caudado, poster ior e 
superiormente 
Subdivisão funcional (segmentos) 
De 1 a 8 
Lobo caudado; posterior: 1
14 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
Possui irrigação dupla; venosa dominante pela 
veia porta e uma arterial menor pela artéria 
hepática própria 
- Veia porta traz de 75 a 80% do sangue para 
o fígado, conduzindo praticamente todos os 
nutrientes absorvidos pelo sistema digestório 
- É formada pela união da veia mesentérica 
superior e esplênica 
- Artéria hepática própria vem da artéria 
hepática comum (ramo do tronco celíaco) 
- Inervação é derivada do plexo hepático 
- Hepatomegalia: fígado aumentado 
Ductos biliares e vias biliares 
- Ductos biliares: conduzem a bile do fígado 
para o duodeno
- Hepatócitos secretam a bile para canalículos 
biliares → ductos biliares interlobulares e 
ductos biliares coletores 
da tríade portal → ductos hepáticos direito e 
esquerdo → ducto hepático comum → 
colédoco → duodeno. 
Ducto colédoco 
- União dos ductos cístico e hepático comum; 
- Desemboca no duodeno;
- Entra em contato com o ducto pancreático na 
parte esquerda do duodeno, onde se unem e 
formam a ampola hepatopancreática (ampola 
de Vater). 
- Vascularização: 
- Artéria cistica: parte proximal 
- Artéria hepática direita: parte média 
- Artéria pancreaticoduodenal superior 
poster ior e gastroduodenal: parte 
retroduodenal do ducto 
- Drenagem venosa: 
- Parte proximal: ligada ao fígado 
- Parte distal: veia pancreaticoduodenal 
superior posterior 
- Vasos linfáticos: do ducto colédoco seguem até 
os linfonodos císticos 
Vesícula biliar
- Situa-se na fossa da vesícula biliar, na face 
visceral do fígado; 
- Anterior à parte superior do duodeno 
- Armazena até 50 ml de bile 
- Três partes: 
- Fundo: extremidade larga e arredondada
Tronco celiaco (ramo da aorta abdominal): 
- artéria gástrica esquerda 
- Artéria esplênica 
- Artéria hepática comum 
15 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- Corpo: parte principal, toca a face 
visceral do fígado, o colo transverso e a 
parte superior do duodeno 
- Colo: extremidade afinada; faz uma curva 
em forma de S e se une ao ducto cístico
- Vascularização: artéria cística 
- Drenagem venosa: veias císticas 
- Linfático: linfonodos hepáticos 
Rins, ureteres e glândulas suprarrenaisRins 
- Situados no retroperitônio sobre a parede 
posterior do abdome, uma de cada lado 
- Na margem medial côncava há uma fenda: hilo 
renal
- Entrada do seio renal 
- Rins e ureteres são órgãos urinários 
superiores 
- Possuem 3 funções básicas: 
- Homeostática: manutenção do volume e 
composição do líquido extracelular.
- Função excretora: eliminação de produtos 
finais do metabolismo celular.
- Função endócrina: secreção e modulação 
de hormônios como renina, eritropoietina. 
- No hilo, a veia renal fica anterior à artéria 
renal que é anterior a pelve renal 
- O seio renal é ocupado pela pelve renal, 
cálices, vasos e nervos 
- A pelve renal é uma expansão da extremidade 
superior do ureter
Ureteres 
- 2 ductos/tubos musculares; 
- Trajeto retroperitonial 
- Possuem 3 constrições: 
- Junção ureter-pélvica 
- Cruzamento dos vasos ilíacos comuns 
- Junção ureter-bexiga
- Essas constrições são possíveis locais de 
obstrução de cálculos renais 
16 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B

Continue navegando