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Bio_1_3serie_Vol2_2019

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567
PARTE IV
CITOLOGIA
UNIDADE 4
PLASTOS E FOTOSSÍNTESE
PLASTOS OU PLASTÍDEOS
São organelas celulares que estão presentes em ve-
getais e alguns protistas.
Os plastos podem ser incolores (leucoplastos), que
não apresentam pigmentos, tendo a função de
armazenamento de proteínas, óleos e; principalmente o
amido, recebendo nesse caso a denominação de
amiloplastos.
Os plastos que armazenam pigmentos são os
cromoplastos, sendo responsáveis pela coloração de flo-
res, frutos e folhas.
Os cromoplastos podem variar de acordo com os pig-
mentos, que armazenam:
• Xantoplastos - são amarelos, pois possuem no seu
interior um pigmento carotenóide, a xantofila.
São responsáveis pela coloração do mamão e da ce-
noura.
• Eritroplastos - são plastos ricos em licopeno, pig-
mento corotenóide de cor vermelha. Dá cor ao tomate.
• Cloroplastos - com clorofila, pigmento verde, sen-
do responsável pela fotossíntese, na qual a energia lumi-
nosa é transformada em energia química, armazenada nos
açúcares.
Os cloroplastos podem apresentar várias formas e um
número variável. Em certas algas podem ter a forma de fita
espiralada ou estrelada.
Nos vegetais superiores têm a forma biconvexa e são
pequenos, medindo cerca de 10 nm de comprimento e de 1
a 4 nm de largura.
Ao microscópio eletrônico os cloroplastos apresen-
tam duas membranas envolventes: uma externa e outra mais
interna, semelhantes à membrana plasmática.
O seu interior é preenchido por um material amorfo, o
estroma, onde estão as lamelas ou membranas
intergranas. Além das lamelas grandes há pequenas
vesículas achatadas denominadas tilacoides, que ficam
empilhadas. As pilhas de tilacóides são chamadas de grano
ou granun, cujo conjunto recebe o nome de grana.
Nessa rede de membranas internas é que estão a
clorofila e outros pigmentos.
Estrutura do Cloroplasto
A TRANSFORMAÇÃO E O ARMAZENAMENTO DA ENERGIA
Podemos definir energia como sendo a capacidade
de realizar trabalho, isto é, consumir energia.
As células apresentam fenômenos que consomem
energia, realizam trabalho (síntese de substâncias, trans-
porte ativo e deslizamento de proteína). Sabemos que a
energia não pode ser criada nem destruída (1ª Lei da
Termodinâmica).
Nas células eucariotas, há duas organelas capazes
de transformar a energia obtida do ambiente em energia
que o organismo pode utilizar, os cloroplastos e as
mitocôndrias.
Os cloroplastos convertem a energia luminosa em ener-
gia química, que fica armazenada na molécula orgânica.
Nas mitocôndrias, a molécula orgânica e oxidada (res-
piração celular) liberando energia para o trabalho celular.
Durante as transformações da energia que ocorrem
nas células parte dessa energia é liberada (reações
exotérmicas), enquanto a outra é utilizada para reações
endotérmicas. Para que ocorra pouca liberação de calor é
necessário que ocorra um acoplamento de reações, em que
uma substância oriente esse aproveitamento de energia.
Essa substância é o ATP (Adenosina trifosfato).
 Esquema representando
o acoplamento de reações
A fonte imediata de energia para o trabalho celular de
todos os seres vivos e o ATP. A energia é temporariamente
estocada nesse composto químico, ele é a moeda
energética da célula.
568
A molécula de ATP é formada por uma base
nitrogenada, a adenina, uma pentose, a ribose (formando
um nucleosídeo) e três moléculas de ácido fosfórico.
As ligações fosfatos, altamente energéticas, estão
representadas por uma linha sinuosa (~). Elas liberam 10
kcal por mol ao serem rompidas, por hidrólise.
A molécula de ATP normalmente descarrega o ATP
até ADP.
 Estrutura da molécula do ATP
FOTOSSÍNTESE
Processo autotrófico realizado pelos seres clorofilados
representados pelas plantas, protistas autotróficos, bacté-
rias fotossintetizantes e cianobactérias.
É classicamente considerada como a produção de
glicídios, água e desprendimento de O2, a partir de CO2 e
H2O, graças à energia luminosa absorvida pela clorofila.
A luz é uma forma de energia que se propaga por
ondas eletromagnéticas. A luz do Sol (luz branca) é for-
mada por vários espectros de comprimentos de ondas
diferentes.
Pigmentos são quaisquer substâncias que absorvam
luz. Eles absorvem alguns comprimentos de onda da luz
visível e refletem os que não foram absorvidos. A clorofila,
por exemplo, absorve muito bem os comprimentos de onda
relativos ao violeta, ao azul e ao vermelho e reflete o verde.
Pigmentos diferentes absorvem energia luminosa em
diferentes comprimentos de onda.
Na membrana dos tilacóides dos cloroplastos, a clo-
rofila está associada à proteínas e pigmentos carotenóides.
Esses pigmentos (acessórios) são capazes de absorver
comprimentos de ondas que a clorofila não é capaz, au-
mentando assim o poder de absorção de luz. Nas plantas
superiores são encontrados dois tipos de clorofilas: a e
b, sendo que somente a clorofila a é capaz de disparar o
processo da fotossíntese.
O conjunto de clorofilas, proteínas e pigmentos aces-
sórios é chamado de fotossistema, encarregado de ab-
sorver a luz.
Os fotossistemas são de dois tipos: fotossistema I e
fotossistema II. Eles são diferentes entre si, pois as molé-
culas de clorofila a no centro de reação tem capacidades
diferentes de absorção de luz.
O fotossistema I (PS I) absorve a luz com compri-
mento de onda correspondente a 700 nm, por isso ser
chamado de P700. Já o fotossistema II obsorve a luz
com comprimento de onda de 680 nm, sendo por isso
chamado de P680.
Esquema simplificado do fotossistema
Para compreendermos melhor as etapas da
fotossíntese, precisamos saber alguns fenômenos
químicos.
Sabemos que, nos átomos os elétrons estão
organizados em camadas ao redor do núcleo. Caso
o elétron absorva energia luminosa (fóton), ele pode
ser impelido para camadas mais distantes do nú-
cleo. Neste caso dizemos que o átomo e a molécu-
la estão excitados. Entretanto o elétron pode retornar
à camada de origem, caso libere a energia que ha-
via recebido.
FOSFORILAÇÃO FOTOSSINTÉTICA CÍCLICA
Nesta reação, apenas o fotossistema I participa.
A molécula de clorofila a do centro de reação recebe
energia luminosa, ficando excitada. Os elétrons excitados da
clorofila pulam para fora da molécula, tornando-a oxidada.
Os elétrons excitados, ricos em energia, são capta-
dos por uma substância denominada ferredoxina. Porém,
os elétrons não ficam na ferredoxina e passam por uma
série de citocromos, que constituem a cadeia transporta-
dora de elétrons.
Conforme os elétrons vão passando de uma substân-
cia para a outra eles vão perdendo a energia. Essa energia
liberada é utilizada para formar moléculas de ATP a partir
da molécula de ADP + P.
Quando os elétrons chegam ao último citocromo da
cadeia transportadora de elétrons, eles já perderam toda
a energia captada, então eles retornam a molécula de clo-
rofila a do fotossistema I.
Essa etapa recebe o nome de fosforilação
fotossintética cíclica, pois ocorre na presença da luz, du-
rante a fotossíntese (fotossintética), com adição de fosfato
(fosforilação), onde os elétrons saem da molécula de clo-
rofila a e retornam a ela (cíclica).
569
Esquema da fosforilação
fotossintética cíclica
FOSFORILAÇÃO FOTOSSINTÉTICA ACÍCLICA
Nesta reação os fotossistemas I e II participam. Uma
molécula de clorofila a do fotossistema II fica excitada ao
receber luz e libera elétrons, que serão captados pela
plastoquinona.
Da plastoquinona, esses elétrons passam pela ca-
deia transportadora de elétrons e vão perdendo energia,
que será utilizada na síntese de ATP a partir de ADP + P. O
último elemento dessa cadeia transportadora de elétrons
é uma molécula de clorofila a do fotossistema I que fica
reduzida.
A clorofila a do fotossistema I reduzida recebe luz,
perde elétrons excitados e oxida-se. Esses elétrons são
captados pela ferredoxina e transferidos para uma molé-
cula denominada NADP, que se reduz.
Essa etapa é denominada acíclica por que os elétrons
que saíram do fotossistema II não retornam a ele.
Esquema da fosforilação
fotossintética acíclica
Nas duas etapas anteriores, a energialuminosa foi
convertida em energia química armazenada na molécula
de ATP.
FOTÓLISE DA ÁGUA OU REAÇÃO DE HILL
Quebra da molécula da água, com a produção de O2,
prótons e elétrons.
Os elétrons liberados na fotólise da água são capta-
dos pela clorofila a do fotossistema II que perderam elé-
trons na fosforilação fotossintética acíclica. Logo, a clorofi-
la que estava oxidada se reduz.
Os prótons (íons H+) são recebidos pelo NADP que
estava reduzido (recebeu elétrons da clorofila a do
fotossistema I. Na fosforilação fotossintética acíclica), for-
mando NADPH2.
O oxigênio produzido na fotólise da água é eliminado
para a atmosfera.
O oxigênio da fotossíntese liberado na
atmosfera vem da água.
Esquema simplificado da fotólise
da água
CICLO DAS PENTOSES OU CICLO DE CALVIN - BENSON
Etapa da fotossíntese que ocorre no estroma dos
cloroplastos, não dependendo diretamente da luz, porém só
ocorrendo graças aos produtos das etapas fotoquímicas.
Inicialmente o CO2 absorvido do meio ambiente rea-
ge com uma substância, a ribulosebifosfato, composto
com 5 átomos de carbono.
Essa reação forma um composto de 6 carbonos que
se quebra em compostos de 3 carbonos, o ácido
fosfoglicérico e em seguida aldeído fosfoglicérico, usan-
do o ATP e o NADPH2 que foram produzidos nas etapas
anteriores (fotoquímica).
Dois aldeídos fosfoglicéricos reagem, originando a
glicose, outros regeneram a ribulosebifosfato, reiniciando
o ciclo.
Esquema simplificado do ciclo
de pentoses
A fotossíntese pode ser dividida em 2 etapas: etapa
fotoquímica (fase clara) e a etapa química (fase escura).
A etapa fotoquímica ocorre na presença da luz, sen-
do a fotofosforilação cíclica, acíclica e fotólise da água.
A etapa química não depende diretamente da luz,
corresponde ao ciclo de pentoses.
570
Esquema com resumo geral
das etapas da fotossíntese
EQUAÇÃO GERAL DA FOTOSSÍNTESE
Quimiossíntese
Processo pelo qual certas bactérias sintetizam maté-
ria orgânica utilizando energia proveniente da oxidação de
compostos inorgânicos: Amônia, sais de ferro, compostos
nitrogenados, como o nitrito e o nitrato.
Esse processo ocorre no hialoplasma, não utilizando
energia luminosa.
Esquema da quimiossíntese
01. No bloco superior abaixo, são citadas duas estrutu-
ras presentes nos cloroplastos; no inferior, caracte-
rísticas dessas estruturas.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1. Tilacoides
2. Estroma
( ) A luz absorvida pelo pigmento é transformada
em energia química.
( ) Enzimas catalisam a fixação de CO2.
( ) Parte do gliceraldeído 3 fosfato resulta na pro-
dução de amido.
( ) A oxidação de moléculas de água produz elé-
trons, prótons e O2.
A sequência correta de preenchimento dos parênte-
ses, de cima para baixo, é
(A) 1 - 2 - 2 - 1. (B) 1 - 1 - 2 - 1.
(C) 1 - 2 - 2 - 2. (D) 2 - 1 - 1 - 1.
(E) 2 - 1 - 1 - 2.
02. Baseados nos conhecimentos biológicos, pesquisa-
dores brasileiros têm buscado converter água e luz
solar em combustível. A estratégia é separar oxigênio
e hidrogênio pela quebra da molécula de água, usan-
do a energia luminosa. Para isso, um nanomaterial
será usado para absorver a energia luminosa que pro-
moverá essa reação. Oxigênio e hidrogênio gasosos
serão, então, armazenados e, quando recombinados,
produzirão eletricidade e água. Um processo seme-
lhante é realizado naturalmente nos vegetais durante
a fase luminosa da fotossíntese, quando há
__________ para quebrar a molécula de água e libe-
rar __________ gasoso. Com a luz, há transferência
de __________ para e, finalmente, é gerado(a)
__________, que atuará como combustível químico.
(A) ADP - hidrogênio - oxigênio - clorofila
(B) ATP - oxigênio - hidrogênio - ATP
(C) ATP - hidrogênio - oxigênio - ADP
(D) clorofila - oxigênio - hidrogênio - ATP
(E) clorofila - hidrogênio - oxigênio - ADP
03. A fotossíntese consiste em um processo metabólico
pelo qual a energia da luz solar é utilizada na conver-
são de dióxido de carbono e de água em carboidratos
e oxigênio.
Com relação a esse processo, considere as seguin-
tes afirmações.
I. A produção de carboidratos ocorre na etapa
fotoquímica.
II. A água é a fonte do oxigênio produzido pela
fotossíntese.
III. A etapa química ocorre no estroma dos cloroplastos.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I. (B) Apenas II.
(C) Apenas I e III. (D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
04. Relacione os eventos exemplificados na coluna A com
as fases da fotossíntese descritas na coluna B.
COLUNA A
( ) Fotofosforilação cíclica
( ) Fotofosforilação acíclica
( ) Fotólise da água e liberação de O2
( ) Fixação de CO2
( ) Produção de Carboidrato
( ) Produção de ATP e NADPH2
571
COLUNA B
1. Fase fotoquímica
2. Fase enzimática
Das alternativas a seguir, qual descreve a sequência
correta de associação das colunas A e B?
(A) 1, 1, 2, 2, 1, 1 (B) 1, 1, 1, 1, 2, 2
(C) 1, 2, 1, 2, 2, 1 (D) 1, 1, 1, 2, 2, 1
05. A fotossíntese, principal processo autotrófico, é divi-
dida em várias etapas e realizada pelos seres
clorofilados.
Com relação a esse fenômeno, é INCORRETO afir-
mar que
(A) a etapa fotoquímica ocorre nos tilacoides.
(B) a fotofosforilação cíclica se processa no escuro.
(C) a fotólise da água libera oxigênio para o meio
ambiente.
(D) os produtos originados na fase clara são em-
pregados na fase escura.
06. O processo de fotossíntese é considerado em duas
etapas: a fotoquímica ou fase de claro e a química ou
fase de escuro. Na primeira fase NÃO ocorre:
(A) produção de ATP
(B) produção de NADPH2
(C) produção de O2
(D) fotólise da água
(E) redução do CO2
07.
Considerando o desenho, assinale verdadeira (V) ou
falsa (F) nas afirmativas a seguir.
( ) O desenho representa um cloroplasto: 1 mostra
um tilacoide; 2, o estroma e 3, a membrana ex-
terna.
( ) Na estrutura 1, ocorre a fase fotoquímica da
fotossíntese.
( ) Na estrutura 2, ocorre a fase química da
fotossíntese.
A sequência correta é
(A) F - V - F. (B) V - V -V.
(C) V - F - F. (D) F - V - V.
(E) F - F - F.
08. A produção de açúcar poderia ocorrer independente
da etapa fotoquímica da fotossíntese se os
cloroplastos fossem providos com um suplemento
constante de
(A) clorofila (B) ATP e NADPH2
(C) ADP e NADP (D) oxigênio
(E) água
01. Analise o esquema abaixo, que se refere, de forma
bem simplificada, ao processo de fotossíntese.
Suponha que uma cultura de algas verdes seja ilumi-
nada e receba gás carbônico com o isótopo C - 14 e
água com o isótopo O - 18. Pode-se afirmar que
(A) o gás carbônico participa das etapas A e B e
prever que ocorra produção de glicose com o
isótopo C - 14 nas duas etapas.
(B) o gás carbônico participa apenas da etapa A e
prever que ocorra produção de glicose com o
isótopo C - 14 nesta etapa.
(C) a água participa das etapas A e B e prever que
ocorra liberação de oxigênio com o isótopo O -
18 nas duas etapas.
(D) a água participa apenas da etapa A e prever que
ocorra liberação de oxigênio com o isótopo O -
18 nesta etapa.
02. Sobre a fotossíntese, é correto afirmar que
(A) as reações dependentes de luz convertem ener-
gia luminosa em energia química.
(B) o hidrogênio resultante da quebra da água é eli-
minado da célula durante a fotólise.
(C) as reações dependentes de luz ocorrem no
estrema do cloroplasta.
(D) o oxigênio produzido na fotossíntese é resultante
das reações independentes da luz.
(E) os seres autótrofos utilizam o CO2 durante as
reações dependentes de luz.
03. Os organismos clorofilados eucariontes, supridos de
energia solar, utilizam de reações químicas, partindo
de substâncias simples para produzir inicialmente
carboidratos, sendo este um evento chave na evolu-
ção da vida no planeta.
É correto afirmar sobre fotossíntese, EXCETO:
(A) Nas reações dependentes da luz, ocorre a con-
versão da energia solar em energia química na
forma de ATP e de um carreador de elétrons redu-
zido (NADPH + H+).
(B) Na fase clara da fotossíntese, ocorrem dois tipos
de fotofosforilações e num deles ocorre também
a fotólise da água com liberação de oxigênio.
572
(C) A energia luminosausada pela fotossíntese é
absorvida por muitos pigmentos diferentes, com
espectros de absorção distintos.
(D) Os produtos das reações dependentes da luz
serão todos usados na síntese da matéria orgâ-
nica, nas reações da fase escura.
04. As reações químicas representadas no esquema po-
dem ocorrer em uma mesma célula.
Sobre essas reações químicas, é INCORRETO afir-
mar que a(o)
(A) oxigênio origina-se da molécula de água.
(B) fase luminosa é independente da fase química.
(C) carboidrato produzido gera outras substâncias.
(D) luz é fundamental para a excitação dos elétrons.
05. A fotossíntese é um processo complexo que ocorre
em duas fases: fase luminosa e Ciclo de Calvin.
Sobre as duas etapas da fotossíntese, foram feitas as
seguintes afirmativas:
I. Na fase luminosa, ocorre a conversão da energia
solar em energia química.
II. Na fase luminosa, ocorre liberação de oxigênio, pro-
dução de NADPH e consumo de ATP.
III. No Ciclo de Calvin, o CO2 atmosférico é incorpora-
do em moléculas orgânicas do cloroplasto.
IV. O Ciclo de Calvin necessita indiretamente da luz,
pois a produção de açúcar depende do ATP e NADPH
produzidos na fase luminosa.
Estão corretas:
(A) Somente I, II e III.
(B) Somente II, III e IV.
(C) Somente I, III e IV.
(D) Somente I, II e IV.
(E) Todas as afirmativas.
06. O sequestro de carbono é um processo de remoção
de gás carbônico da atmosfera por organismos
fotossintetizantes, o que ocorre em oceanos e flores-
tas. Assinale a alternativa incorreta sobre a
fotossíntese.
(A) Para ocorrer, é necessária a presença de cloro-
fila, que é um pigmento verde.
(B) A etapa fotoquímica ocorre nos tilacoides dos
cloroplastos.
(C) A etapa bioquímica ocorre no estroma dos
cloroplastos.
(D) Pode ser representada pela equação:
6CO2 + 6H2O →→→→→ C6H12O6 + O2
(E) O oxigênio é produzido na etapa fotoquímica a
partir da fotólise da água.
07. A fotossíntese é um processo de formação de maté-
ria orgânica, a partir da água e do gás carbônico, e
exige luz para que se realize. Este processo é reali-
zado pelos seres vivos que possuem em suas células
pigmentos fotossintetizantes, como a clorofila.
A respeito deste processo, é correto afirmar.
(A) A fotossíntese apresenta duas fases: a de claro
ocorre nos cloroplastos e a de escuro ocorre nas
mitocôndrias.
(B) Ao final do processo fotossintético, a planta pro-
duzirá nitrogênio, água e oxigênio.
(C) Na fotossíntese, a fase fotoquímica (reação de
claro) ocorre nas partes clorofiladas dos
cloroplastos e consiste em duas etapas: a
fotólise da água que libera O2 e a fotofosforilação
que produz ATP.
(D) A fotossíntese ocorre exclusivamente no
cloroplasto, a fase de claro acontece no estroma
e a fase de escuro acontece na grana, que é
rica em clorofila.
(E) O objetivo principal da fotossíntese é manter está-
vel a quantidade de oxigênio do planeta, um pro-
cesso realizado exclusivamente pelas plantas.
08. A fotossíntese, que corresponde à síntese de matéria
orgânica a partir de compostos inorgânicos simples,
é um processo de produção de energia realizado pe-
las plantas, do qual depende toda a vida no planeta. A
figura mostra um esquema do cloroplasto e as etapas
da fotossíntese.
 
Com base nos textos e em seus conhecimentos, ana-
lise as seguintes afirmativas.
I. Na etapa fotoquímica (I), ocorre a fotofosforilação,
em que ATPs são produzidos com a utilização de ener-
gia liberada pelos elétrons. Esses elétrons são
energizados ao serem captados e transportados por
uma cadeia nos tilacoides do cloroplasto, após a clo-
rofila ter recebido a energia luminosa.
II. O oxigênio produzido na fotossíntese é oriundo da
fotólise da água, que ocorre na etapa fotoquímica (I).
Os íons H+ resultantes da decomposição da água se
combinam com os elétrons energizados captados pelo
NADP, formando NADPH2, o qual será utilizado na
produção da glicose.
573
III. A glicose é produzida a partir do CO2, sem gasto
de energia, uma vez que essa foi utilizada na
fotofosforilação. Na etapa química (II), que ocorre nos
tilacoides do cloroplasto, são utilizados, ainda, para
produzir a glicose, hidrogênios oriundos da fotólise
da água.
IV. A fotossíntese é realizada também por algas e cer-
tas bactérias, organismos que apresentam
cloroplastos bem estruturados, como nos vegetais.
Estão corretas apenas as afirmativas
(A) III e IV. (B) I e IV.
(C) I e II. (D) II e III.
(E) II e IV.
09. Existem fatores que interferem na taxa de fotossíntese
de uma planta. A esse propósito, analise os itens
mencionados a seguir.
1) Intensidade de energia luminosa.
2) Concentração de gás carbônico.
3) Temperatura.
4) Concentração de oxigênio.
Interferem na taxa fotossintética:
(A) 1, 2, 3 e 4
(B) 1, 2 e 3 apenas
(C) 2 e 3 apenas
(D) 3 e 4 apenas
(E) 1 e 2 apenas
10. Com relação ao processo fotossintético, é INCORRE-
TA a afirmação do item:
(A) existe uma etapa de reações, que não necessita
de luz para ocorrer, chamada etapa de escuro.
(B) as reações de claro não necessitam de clorofila.
(C) o objetivo da fotossíntese é a síntese de com-
postos ricos em energia.
(D) a água é fundamental no processo de
fotossíntese.
(E) nos vegetais, a fotossíntese ocorre nos
cloroplastos.
11. A fotossíntese é o processo nutritivo fundamental dos
seres vivos, que ocorre em algas e nos vegetais com
a produção de moléculas orgânicas a partir de gás
carbônico e água e a utilização da energia luminosa.
Realiza-se em duas fases: a fase luminosa e a fase
escura.
 
Analise as afirmações referentes a estas fases:
I. Na fase luminosa ocorre a absorção da luz e a trans-
formação da energia luminosa em energia de ATP.
II. Na fase luminosa também ocorre a quebra das mo-
léculas de água em hidrogênio e oxigênio, sendo este
último liberado pela planta.
III. A fase escura ocorre na tilacoide do cloroplasto e
compreende a construção de glicídios a partir de mo-
léculas de CO2 do ambiente.
Está correta ou estão corretas:
(A) apenas III (B) apenas II
(C) apenas I (D) apenas II e III
(E) apenas I e II
12. O esquema a seguir representa as duas principais eta-
pas da fotossíntese em um cloroplasto. O sentido das
setas 1 e 4 indica o consumo e o sentido das setas 2
e 3 indica a produção das substâncias envolvidas no
processo.
(Adaptado de ALBERTS et alii. "Molecular biology of the cell".
New York: Garland Publishing, 1986.)
Os números das setas que correspondem, respecti-
vamente, às substâncias CO2, O2, açúcares e H2O são:
(A) 1, 2, 4, 3 (B) 2, 3, 1, 4
(C) 3, 1, 2, 4 (D) 4, 2, 3, 1
13. O esquema a seguir resume o processo da
fotossíntese.
 
Os números 1, 2, 3 e 4 representam, respectivamen-
te, as seguintes substâncias:
(A) água, oxigênio, gás carbônico e água.
(B) água, gás carbônico, oxigênio e água.
(C) gás carbônico, oxigênio, água e oxigênio.
(D) gás carbônico, água, água e oxigênio.
(E) oxigênio, gás carbônico, água e água.
574
14. Sobre a organela representada a seguir podemos afir-
mar que:
(A) é uma estrutura anabólica em virtude da produ-
ção de O2.
(B) a construção de moléculas orgânicas ocorre nas
lamelas.
(C) a formação de moléculas de ATP independe da
ação da luz.
(D) as moléculas CO2 funcionam como aceptoras
finais de hidrogênio.
(E) as reações de escuro ocorrem nos "grana", re-
giões ricas em clorofila.
15.
 
Observe o esquema anterior e analise as seguintes
afirmações:
I. a transferência de elétrons para os aceptores per-
mite a transformação de energia luminosa em ener-
gia química;
II. na ausência de aceptores de elétrons, poderia ha-
ver a ocorrência do fenômeno conhecido como
fluorescência;
III. quando excitada pela luz, a clorofila absorve prin-
cipalmente luz verde
A(s) afirmação(ões) correta(s) é(são):
(A) apenas a I.
(B) apenas a II.
(C) apenas a I e a II.
(D) apenas a I e a III.
(E) apenas a II e a III.
01. Segundo estudos, a evolução de todos os eucariotos
é o resultado da incorporação, em um passado remo-
to, de bactérias aeróbias de vida livre no interior de
uma célula, em uma associação vantajosa para
ambas. Essas bactérias originaram organelas celula-
res denominadasmitocôndrias.
Nomeie a teoria evolutiva que explica a formação da
célula eucariótica por esse processo. Nomeie, tam-
bém, a relação ecológica estabelecida entre as bac-
térias e a célula e explique de que maneira cada uma
se beneficiou dessa associação.
02. Considere o seguinte experimento: duas plantas cres-
ceram em ambientes completamente isolados. A plan-
ta A cresceu com suprimento de dióxido de carbono
normal, mas foi regada com água contendo átomos
de oxigênio radioativo. A planta B desenvolveu-se com
suprimento de água normal, mas numa atmosfera com
dióxido de carbono que continha átomos de oxigênio
radioativo. Cada planta cresceu realizando
fotossíntese. Foram então analisados, para detecção
de radioatividade, o oxigênio da atmosfera e os açú-
cares das plantas. Em qual sistema (A ou B) será en-
contrado oxigênio radioativo e em qual será encon-
trado o açúcar radioativo? Explique suas escolhas.
Reação simplificada da fotossíntese:
Dióxido de carbono + Água + luz →→→→→ açúcar + oxigênio
03. Um pesquisador forneceu a uma cultura de algas gás
carbônico marcado com o isótopo 18O do oxigênio. A
uma segunda cultura de algas foi fornecida água com
esse mesmo isótopo. As culturas foram mantidas ilu-
minadas por um certo tempo, após o que as substân-
cias químicas presentes no meio e nas células das
algas foram analisadas.
a) Além de gás carbônico, que outras substâncias
apresentarão o isótopo 18O na primeira cultura? Justi-
fique sua resposta.
b) Além da água, que outras substâncias apresenta-
rão o isótopo 18O na segunda cultura? Justifique sua
resposta.
575
PARTE IV
CITOLOGIA
UNIDADE 5
MITOCÔNDRIAS E RESPIRAÇÃO CELULAR
MITOCÔNDRIAS
São organelas presentes em células eucariotas, res-
ponsáveis pela respiração celular aeróbia. Está presente
em todos os locais onde há necessidade de grandes quan-
tidades de energia (ATP).
A quantidade de mitocôndrias varia de acordo com a
necessidade de energia; células que necessitam de um
maior aporte de energia apresentam maior quantidade de
mitocôndrias.
Podem apresentar forma filamentosa, esférica ou
ovóide, porém em geral apresentam a forma de um bastão.
Medem entre 0,2 μm a 10 μm de diâmetro e 2 μm a 10 μm
de comprimento.
O conjunto de mitocôndrias denomina-se condrioma.
ESTRUTURA DAS MITOCÔNDRIAS
As mitocôndrias podem ser vistas ao microscópio
óptico, porém sua estrutura interna somente pode ser vista
através do microscópio eletrônico.
Estrutura das mitocôndrias
• Membrana externa - envolve a organela por fora,
sendo lisa.
• Membrana interna - envolve internamente a
organela, é pregueada.
As membranas interna e externa apresentam estrutu-
ra semelhante a da membrana plasmática. O espaço entre
as duas membranas é denominado espaço
intermembranoso.
• Cristas mitocondriais - são os pregueamentos da
membrana interna. Destinam-se ao aumento da superfície
de contato entre as enzimas de cadeia respiratória e os
ácidos do ciclo de Krebs, acelerando as reações.
• Matriz mitocondrial - é a solução contida no espa-
ço interno da mitocôndria, com aspecto semelhante ao
hialoplasma. Contém os ácidos do ciclo de Krebs e as
enzimas responsáveis pelas reações químicas da respira-
ção celular.
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576
"TEORIA" ENDOSSIMBIÓTICA OU ENDOSSIMBIÔNTICA
DAS MITOCÔNDRIAS E CLOROPLASTOS
Analisando aspectos estruturais das mitocôndrias e
cloroplastos, cientistas formularam a hipótese de que es-
sas organelas seriam, no passado bactérias aeróbicas e
cianobactérias fotossintetizantes, respectivamente, que fo-
ram fagocitadas por células eucariotas e não foram
digeridas, estabelecendo uma relação simbiótica com es-
sas células.
Essa hipótese é baseada no fato de mitocôndrias e
cloroplastos apresentarem membrana dupla (sugerindo que
a membrana externa derivou-se da membrana do
fagossomo), ADN circular (típico de células procariotas),
permitindo a síntese de algumas de suas proteínas,
ribossomos 70S (presentes em células procariotas) e um
mecanismo de auto-reprodução.
Admite-se que durante o processo evolutivo,
mitocôndrias e cloroplastos perderam, gradativamente, parte
do seu genoma que foi transferido para a célula hospedeira.
Assim, mitocôndrias e cloroplastos tornaram-se dependentes
de proteínas codificadas pelo genoma do núcleo celular.
Teoria endossimbiótica ou endossimbiôntica
RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO
A glicose é o principal combustível da maioria dos or-
ganismos vivos. Além de rica em energia, ela pode ser rapi-
damente obtida dos estoques de glicogênio presentes no
fígado e nos músculos de nossos corpos. A liberação da
energia química contida na glicose é realizada de forma
gradual ao longo das sequências de reações catalizadas
por enzimas. Se o processo fosse abrupto, como nacom-
bustão, a energia liberada, sob a forma de calor, levaria as
proteínas à desnaturação.
A velocidade destas reações é controlada pelas ne-
cessidades celulares de energia na forma de ATP. Assim,
as células consomem uma quantidade de nutrientes ape-
nas suficiente para igualar a velocidade de consumo de
energia em um dado instante, o que mantém a concentra-
ção de ATP nas células mais ou menos constante mesmo
em períodos de imensa atividade.
A quebra (oxidação) da glicose pode ser aeróbica (res-
piração celular) ou anaeróbica (fermentação). Na respira-
ção celular, a quebra (oxidação) de uma molécula de glicose
permite a regeneração de 38 ATP, enquanto na fermenta-
ção o rendimento é de apenas 2 ATP. A degradação da
glicose permite a produção de ATP de duas formas:
1. A quebra de ligações químicas ao longo da de-
gradação da glicose pode ser diretamente acoplada à sín-
tese (fosforilação) do ATP.
Esta é a fosforilação ao nível de substrato;
2. Elétrons energéticos podem ser retirados duran-
te a degradação da glicose. Os transportadores carrega-
dos formados (NAD2H) acabam doando estes elétrons para
um forte aceptor de elétrons, o oxigênio. Durante esta trans-
ferência, estes elétrons caem de nível energético e liberam
energia que pode ser acoplada à síntese de ATP
(fosforilação oxidativa, porque decorreu de um processo
oxidativo). Como depende de um forte aceptor de elétrons,
esta segunda forma só ocorre em presença de oxigênio.
Durante a respiração celular aeróbica, a matéria or-
gânica (glicose) sofre uma degradação total em presença
de O2. Por isso, o processo é mais eficiente na regenera-
ção do ATP.
Durante a fermentação (oxidação da glicose em au-
sência de O2), a degradação da matéria orgânica é somen-
te parcial. Temos como exemplo a fermentação alcoólica,
que ocorre nas leveduras:
Em certas bactérias e nas células musculares dos
vertebrados a fermentação produz ácido lático como resí-
duo orgânico. Nas leveduras (lêvedo de cerveja, um fungo
unicelular), a fermentação produz álcool etílico e CO2.
A fermentação produz menos ATP a partir de uma
massa de substrato consumido, pois o resíduo orgânico
ainda contém energia química potencial.
GLICÓLISE
Tanto a respiração aeróbica quanto a fermentação
começam com a glicólise, processo que ocorre na
hialoplasma e que quebra a molécula de glicose em duas
moléculas de ácido pirúvico, um composto com três car-
bonos.
Como os organismos vivos devem ter surgido em uma
atmosfera desprovida de O2, acredita-se que a glicólise te-
577
nha sido a primeira etapa da respiração celular a evoluir.
Esta hipótese é apoiada pelo fato de que quase todos os
organismos vivos - das bactérias aos seres humanos - rea-
lizam a glicólise de forma quase idêntica.
A glicólise ocorre inteiramente no hialoplasma e pode
ser dividida em três etapas, sendo as duas primeiras
endergônicas e somente a última exergônica.
1. A glicose, recebe grupamentos fosfato de dois ATP,
convertendo-se em frutose-difosfato (etapa endergônica, pois
houve o consumo de dois ATP)
2. A frutose-difosfato é quebrada ao meio. As trioses-
fosfato formadas são oxidadas e transferem hidrogênios para
transportadores de elétrons, que passam da forma oxidada
(NAD) para a forma reduzida (NAD2H). Parte da energia li-
berada nessa reação é utilizada para incorporar um fosfato
livre a cada triose, formando 2 P~C3~P;
3. Os 4 fosfatos incorporados às trioses são retirados
e utilizados para a síntese de 4 ATP, restando 2 molécu-
las de ácido pirúvico (etapa exergônica, com a regenera-
ção de 4 ATP).
EQUAÇÃO DA GLICÓLISE
Observação:
Os transportadores de elétrons (NAD2H),
que se tornam carregados de hidrogênios du-
rante a glicólise, podem ser reoxidados pela fer-
mentação alcoólica ou lática. Para que a glicólise
possa ocorrer outras vezes é preciso que os
transportadores de elétrons sejam continuamen-
te reoxidados (ou seja, transfiram seus hidrogê-
nios para um aceptor de hidrogênios), já que
sua concentração intracelular é muito pequena.
Eles doam seus hidrogênios para aceptores de
hidrogênios, através da respiração aeróbica
(quando o aceptor é o oxigênio) ou da fermen-
tação (quando o aceptor é um composto orgâ-
nico: o ácido pirúvico ou o acetaldeído). Quan-
do o aceptor de hidrogênios é o ácido pirúvico
ocorre fermentação láctica. Neste caso, o ácido
pirúvico se converte em ácido lático. Quando o
aceptor é o acetaldeído, ocorre fermentação al-
coólica, originando álcool etílico e CO2.
Produção do Vinho
Quando o suco rico em glicose das uvas e outras fru-
tas é extraído e armazenado em barris à prova de ar, célu-
las de levedura, presentes na casca da fruta, convertem
este suco em vinho. Não havendo O2, os NAD2H produzi-
dos transferem os hidrogênios para o acetaldeído, forman-
do álcool etílico.
• Texto Complementar 1
COMO ELIMINAR O ÁCIDO LÁTICO CAUSADO POR
EXERCÍCIOS FÍSICOS?
Por Patrícia A. de Carvalho, São Paulo, SP
O melhor remédio para combater o exces-
so de ácido lático que provoca dores muscula-
res é mais exercício, só que em doses meno-
res, segundo o médico especialista em espor-
tes Luiz Eduardo Martins Castro, da Escola
Paulista de Medicina. Quando uma pessoa rea-
liza esforço físico, seu organismo "queima"
glicose, que está armazenada no corpo, princi-
palmente com o oxigênio proveniente da respi-
ração. Essa reação produz energia. Se o exer-
cício estiver além do que o atleta está condicio-
nado a fazer, a queima da glicose através do
oxigênio não será suficiente e o organismo quei-
mará a glicose sozinha. Essa reação solitária
produz o ácido lático, que é um dos causadores
das dores musculares. O melhor procedimento
para evitar sua formação é, depois de fazer um
exercício, realizar por alguns minutos outro exer-
cício (correr, pedalar, nadar) em menor intensi-
dade. Esse procedimento ajuda a desintoxicar
578
a musculatura porque uma parte do ácido lático,
que também pode servir como fonte de energia,
passa a ser queimada. Outro procedimento é
massagear o local dolorido, aumentando a irri-
gação sanguínea da região e facilitando a elimi-
nação do ácido. "Mas não se sabe realmente se
o ácido lático é o único responsável pelas dores
que surgem após os exercícios. Elas podem tam-
bém ser causadas por microlesões no múscu-
lo", lembra Castro.
Super interessante - março - 1994
• Texto Complementar 2
MICHAEL PHELPS FAZ HISTÓRIA EM PEQUIM
Nadador norte-americano se tornou o maior atleta olímpico
de todos os tempos.
Com 11 ouros em duas Olimpíadas, Phelps
superou as nove medalhas douradas conquis-
tadas por Carl Lewis (atletismo, em quatro Olim-
píadas), Mark Spitz (natação, em duas Olimpía-
das), Paavo Nurmi (atletismo, em três Olimpía-
das) e Larissa Latynina (ginástica artística, em
três Olimpíadas).
Uma série de fatores se combinaram para
transformar Phelps no maior nadador e atleta
olímpico de todos os tempos, mas dois são mais
comumente citados: sua extrema dedicação aos
treinamentos e seu biotipo físico.
Mas para além da extrema dedicação ao
aperfeiçoamento da técnica de natação, Phelps tem
um "defeito" físico que faz dele o nadador ideal -
um torso desproporcionalmente longo e pernas re-
lativamente curtas, que fazem com que ele deslize
sobre a água como se fosse uma prancha.
Além disso, a envergadura dos braços
(leia-se remos) do nadador é cerca de 7,6 cen-
tímetros maior do que sua altura, que é de
1,92m. Nos membros inferiores, Phelps tem uma
flexibilidade absurda nos tornozelos, cerca de
15 graus acima da média, que lhe permite trans-
formar os pés em nadadeiras similares as de
um peixe.
Por fim, Michel Phelps tem uma extra-
ordinária capacidade de recuperação. Quan-
do exigidos ao extremo, os músculos libe-
ram ácido láctico, que provoca dor. Após uma
competição, a maioria dos nadadores apre-
senta de 10 a 15 milimols de ácido lático por
litro de sangue, enquanto que Phelps tem
apenas 5,6. A maioria dos atletas precisa de
uma a duas horas para se recuperar total-
mente dos efeitos do cansaço. Phelps pode
se recuperar em menos de 30 minutos, o queexplica sua capacidade de disputar tantas
provas no mesmo dia.
Trecho da reportagem "Michael Phelps faz história em
Pequim" publicada em13/08/08
www.clicrbs.com.br/olimpiada2008
CICLO DE KREBS OU CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO
Em condições aeróbicas, o ácido pirúvico é inteira-
mente degradado no interior da matriz mitocondrial, numa
sequência de reações denominada ciclo de Krebs (cien-
tista que desvendou este ciclo de reações) ou ciclo do áci-
do cítrico (por ser o ácido cítrico um intermediário importan-
te do ciclo).
Já na matriz mitocondrial, o ácido pirúvico sofre uma
descarboxilação e uma desidrogenação, originando acetil
coenzima A.
Gorduras e aminoácidos também podem ser converti-
dos em acetil-CoA e entrar na sequência respiratória neste
ponto. A molécula de gordura, por exemplo, é hidrolisada a
glicerol e três ácidos graxos. Em seguida, grupos sucessi-
vos de dois carbonos são removidos a começar pela extre-
midade carboxila. Uma molécula como o ácido palmítico, que
contém 16 átomos de carbono, produz 8 moléculas de acetil-
CoA. É por isso que o exercício físico pode levar ao emagre-
cimento! Ao contrário, um excesso de acetil, gerado pela
ingestão exagerada de glicose, pode levar à produção de
gordura. É por isso que excesso de açúcar engorda!
A coenzima se desprende e o grupamento acetil (2C)
reage com um ácido de quatro carbonos (4C) presente na
matriz mitocondrial, formando o ácido cítrico (6C), primeiro
composto do ciclo de Krebs. O ciclo se resume a um con-
junto de descarboxilações (2) e desidrogenações (4), todas
catalisadas por enzimas específicas. Como de uma molé-
cula de glicose originam-se duas de ácido pirúvico, consi-
deraremos no balanço duas voltas do ciclo incluindo a eta-
pa de preparação (ác. pirúvico ⇒⇒⇒⇒⇒ acetil):
579
Os 20 H+ e 20e- formados podem ser expressos como
20 átomos de hidrogênio e são transportados por 8 NAD2H
e 2 FAD2H. As 6 moléculas de CO2 difundem para fora da
célula e são eliminadas pela expiração. O ciclo regenera, a
cada volta, um composto 4 C.
O saldo parcial da respiração é, até esse momento:
Sabe-se que a respiração aeróbica produz 38 ATP.
De onde vem os outros 34 ATP? É bom lembrar que os
transportadores carregam elétrons energéticos.
CADEIA RESPIRATÓRIA OU FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
Os transportadores de elétrons (NAD2H e FAD2H) são
reoxidados ao nível da membrana interna das mitocôndrias.
A análise desta membrana permitiu identificar a presença
de complexos protéicos organizados, compondo cadeias
de transportadores de elétrons.
Estas cadeias são a sede de uma sucessão de
oxirreduções, catalisadas por enzimas específicas, onde
um transportador é oxidado e cede seus elétrons ao trans-
portador seguinte, que é reduzido. Evidentemente, os elé-
trons são passados dos transportadores mais fracos para
os mais fortes e vão perdendo uma grande quantidade de
energia livre.
O oxigênio é apenas um aceptor final dos elétrons
trazidos pelos transportadores. O cit a3 passa os elétrons
para o oxigênio molecular (O2) (o O2 é, então reduzido) que,
somado a quatro prótons H+ da matriz, forma duas molé-
culas de água (H2O). O O2 não oxida diretamente a glicose,
o que é vantajoso para o metabolismo celular.
A redução incompleta do O2 pode ser a causa de
lesões celulares e até o envelhecimento.
É importante perceber que existem três passos na
cadeia de transporte de elétrons nos quais ocorrem decrés-
cimos de energia livre relativamente grandes quando os
elétrons passam por eles. Esses são os passos que libe-
ram energia livre suficiente para a síntese de ATP.
A cadeia respiratória pode ser comparada a uma estra-
da sem saídas laterais, onde os carros representam elétrons.
Se ocorrer um bloqueio em algum ponto da estrada será for-
mado um engarrafamento que paralisará todo o transporte.
Algumas substâncias podem atuar como inibidoras
na cadeia respiratória, bloqueando a passagem de elétrons
de um transportador da outro. A rotenona, extraída de uma
planta e utilizada pelos índios da Amazônia como veneno
para peixes, bloqueia o transporte de elétrons do NAD2H
para a ubiquinona: o antibiótico antimicina A bloqueia a pas-
sagem do citocromo b para o citocromo c: o cianeto (assim
como o monóxido de carbono), famoso veneno, impede a
passagem de elétrons do citocromo a3 para o O2. Logo,
estes inibidores paralisam a produção de ATP por
fosforilação oxidativa.
Pode-se agora desvendar a origem dos 34 ATP res-
tantes. O par de elétrons trazido por cada NAD2H atraves-
sa os três passos de grande decréscimo de energia, permi-
tindo a síntese de 3 ATP. O par de elétrons trazido por cada
FAD2H é menos energético e entra na cadeia já ao nível da
ubiquinona, pulando o primeiro passo gerador de ATP e
permitindo a síntese de apenas dois ATP. Logo, durante a
respiração celular, 4 ATP são produzidos ao nível do
substrato e 34 são produzidos pela fosforilação oxidativa.
Saldo da fosforilação oxidativa
10 NAD2H x 3ATP = 30 ATP
02 FAD2H x 2ATP = 04 ATP
SALDO = 34 ATP
HIPÓTESE QUIMIOSMÓTICA
A hipótese quimiosmótica, desenvolvida pelo
bioquímico inglês Peter Mitchell, é a mais aceita atualmente
para explicar como a energia liberada pelo transporte de
elétrons é convertida em energia química dos ATP.
É provável que o transporte de elétrons pela cadeia
libere energia para o bombeamento de prótons H+ para o
espaço entre as membranas mitocondriais (espaço
intermembranas), gerando um gradiente de H+ através da
membrana interna. Ou seja, como a concentração de H+
no espaço intermembranas torna-se muito maior do que na
matriz mitocondrial, os prótons H+ tendem a voltar para a
matriz. Porém como a bicapa lipídica é impermeável a es-
tes íons, eles só conseguem retornar à matriz passando
por um canal ou poro específico, associado à enzima
ATPsintase.
A energia livre liberada quando o H+ flui de volta para
a matriz através da ATPsintase é utilizada pra a síntese
acoplada do ATP, a partir do ADP e do fosfato.
580
DESACOPLADORES
Se a membrana interna mitocondrial sofrer algum tipo
de rompimento (formando um buraco, por exemplo), o trans-
porte de elétrons continua a ocorrer, mas a síntese de ATP
é interrompida, já que não se pode estabelecer um gradi-
ente de H+ entre a matriz e o espaço intermembranas. Al-
gumas substâncias, como o 2,4-dinitrofenol (DNP) são ca-
pazes de aumentar a permeabilidade da membrana interna
ao H+, permitindo que ele passe pela bicapa lipídica. Quan-
do aplicadas a mitocôndrias estas substâncias paralisam a
produção de ATP por fosforilação oxidativa sem paralisa-
rem o transporte de elétrons. Elas são denominadas subs-
tâncias desacopladas. A energia livre liberada pelo trans-
porte de elétrons aparece como calor e não no ATP. Alguns
desacopladores, por diminuírem a eficiência da produção
de ATP foram usados como drogas para o emagrecimento.
Por serem muito tóxicos, não são mais usados.
01. Para preparar uma massa básica de pão, deve-se mis-
turar apenas farinha, água, sal e fermento. Parte do
trabalho deixa-se para o fungo presente no fermento:
ele utiliza amido e açúcares da farinha em reações
químicas que resultam na produção de alguns outros
compostos importantes no processo de crescimento
da massa. Antes de assar, é importante que a massa
seja deixada num recipiente por algumas horas para
que o processo de fermentação ocorra.
Esse período de espera é importante para que a mas-
sa cresça, pois é quando ocorre a
(A) reprodução do fungo na massa.
(B) formação de dióxido de carbono.
(C) liberação de energia pelos fungos.
(D) transformação da água líquida em vapor d'água.
(E) evaporação do álcool formado na decomposi-
ção dos açúcares.
02.
Em razão da grande quantidade de carboidratos,
a mandioca tem surgido, juntamente com a cana-de-açú-
car, como alternativa para produção de bioetanol. A pro-
dução de álcool combustível utilizando a mandioca está
diretamente relacionada com a atividade metabólica de
microrganismos.
Disponível em: www.agencia.cnptia.embrapa.br.
Acesso em: 28 out. 2015 (adaptado).
O processo metabólico envolvido na produçãodesse
combustível é a
(A) respiração. (B) degradação.
(C) fotossíntese. (D) fermentação.
(E) quimiossíntese.
03. No esquema a seguir, os compartimentos e as mem-
branas mitocondriais estão codificados pelos núme-
ros 1, 2, 3 e 4.
 
Considere os seguintes componentes do metabolis-
mo energético: citocromos, ATP sintase e enzimas do
ciclo de Krebs.
Estes componentes estão situados nas estruturas
mitocondriais codificadas, respectivamente, pelos
números:
(A) 1, 2 e 4 (B) 3, 3 e 2
(C) 4, 2 e 1 (D) 4, 4 e 1
04. A levedura Saccharomyces cerevisiae pode obter
energia na ausência de oxigênio, de acordo com a
equação:
C6H12O6 →→→→→ 2CO2 + 2 CH3CH2OH + 2 ATP
Produtos desse processo são utilizados na indústria
de alimentos e bebidas. Esse processo ocorre
__________ da levedura e seus produtos são utiliza-
dos na produção de __________.
As lacunas dessa frase devem ser preenchidas por:
(A) nas mitocôndrias; cerveja e vinagre.
(B) nas mitocôndrias; cerveja e pão.
(C) no citosol; cerveja e pão.
(D) no citosol; iogurte e vinagre.
(E) no citosol e nas mitocôndrias; cerveja e iogurte.
581
05.
Durante a atividade física, o glicogênio muscular é
catabolizado, formando moléculas de glicoses que, pela
respiração celular, serão quebradas em CO2 e H2O com
consequente liberação de energia na forma de ATP. Po-
rém, quando o exercício físico se torna muito exaustivo
e/ou vigoroso, a quebra da glicose não acontece total-
mente.
Disponível em: http://globoesporte.globo.com/atletismo/
corrida-de-rua/noticia/2011/09/glicogenio-muscular.html.
Acesso: 20 out. 2017 (adaptado).
Nessa condição, a degradação completa da glicose
fica impedida porque o ambiente celular apresenta
limitações na quantidade de
(A) ATP. (B) água.
(C) oxigênio. (D) gás carbônico.
06. A maioria dos seres vivos obtém energia necessária
para a realização de seus processos vitais por meio
da quebra da molécula de glicose. A energia liberada
resultante dessa degradação é tão grande que mata-
ria a célula se fosse realizada de uma única vez.
Essa degradação ocorre em etapas denominadas
(A) glicólise, ciclo do ácido cítrico e cadeia respira-
tória.
(B) cadeia respiratória, ciclo do ácido cítrico e
glicose.
(C) glicogênese, glicólise e ciclo do ácido cítrico.
(D) glicose, glicogênese e cadeia respiratória.
(E) ciclo do ácido cítrico, glicose e glicólise.
07. Durante as fases da respiração celular aeróbia, a pro-
dução de CO2 e água, ocorre, respectivamente,
(A) na glicólise e no ciclo de Krebs.
(B) no ciclo de Krebs e na cadeia respiratória.
(C) na fosforilação oxidativa e na cadeia respiratória.
(D) no ciclo de Krebs e na fermentação.
(E) na glicólise e na cadeia respiratória.
08. A glicose é a principal fonte de energia utilizada pelas
células.
O caminho realizado pela glicose, desde a sua entra-
da nas células até a produção de ATP, envolve uma
série de reações químicas, que geram diferentes in-
termediários e diferentes produtos.
Considere a seguinte rota metabólica.
Os números I, II e III podem representar, respectiva-
mente, os processos,
(A) Glicólise, Ciclo de Krebs e Fosforilação
Oxidativa.
(B) Glicogênese, Ciclo de Calvin e Fotofosforilação.
(C) Glicólise, Ciclo de Pentoses e Ciclo de Krebs.
(D) Ciclo de Krebs, Ciclo de Calvin e Fosforilação
Oxidativa.
(E) Glicogênese, Ciclo de Krebs e Fotofosforilação.
01. O ciclo de Krebs, que ocorre no interior das
mitocôndrias, é um conjunto de reações químicas
aeróbias fundamental no processo de produção de
energia para a célula eucarionte. Ele pode ser repre-
sentado pelo seguinte esquema:
Admita um ciclo de Krebs que, após a entrada de uma
única molécula de acetil-CoA, ocorra normalmente até
a etapa de produção do fumarato.
Ao final da passagem dos produtos desse ciclo pela
cadeia respiratória, a quantidade total de energia pro-
duzida, expressa em adenosinas trifosfato (ATP), será
igual a:
(A) 3 (B) 4
(C) 9 (D) 12
02. As concentrações de ATP / ADP regulam a velocida-
de de transporte de elétrons pela cadeia respiratória;
em concentrações altas de ATP a velocidade é redu-
zida, mas aumenta se os níveis de ATP baixam.
Na presença de inibidores da respiração, como o
cianeto, a passagem de elétrons através da cadeia
respiratória é bloqueada.
Na presença de desacopladores da fosforilação
oxidativa, como o dinitrofenol, a síntese de ATP a par-
tir do ADP diminui, mas o funcionamento da cadeia
respiratória não é diretamente afetado pelo
desacoplador.
O gráfico a seguir mostra o consumo de oxigênio de
quatro porções, numeradas de 1 a 4, de uma mesma
preparação de mitocôndrias em condições ideais. A
uma delas foi adicionado um inibidor da cadeia e, a
outra, um desacoplador. A de número 2 é um controle
que não recebeu nenhuma adição e, à alíquota res-
tante, pode ou não ter sido adicionado um inibidor ou
um desacoplador.
582
As porções da preparação de mitocôndrias que con-
têm um inibidor da cadeia respiratória e um
desacoplador são, respectivamente, as de números:
(A) 1 e 4 (B) 1 e 3
(C) 3 e 4 (D) 4 e 1
03. Observe o esquema a seguir, que representa uma
mitocôndria de uma célula hepática.
 
Os números correspondentes à estrutura ou compar-
timento mitocondrial onde se localizam a enzima ATP
sintase, os ribossomas, e as enzimas que geram CO2
são, respectivamente:
(A) 5, 1, 2 (B) 4, 5, 3
(C) 3, 2, 2 (D) 2, 1, 5
04. Analise o esquema, a seguir, que representa as três
etapas de um processo metabólico energético.
Sobre esse processo metabólico, é correto afirmar que
(A) as plantas realizam as etapas II e III, mas não
realizam a I.
(B) a maior produção de ocorrerá na fosforilação
oxidativa.
(C) a etapa I é comum aos metabolismos de respi-
ração anaeróbia e aeróbia.
(D) os procariotos, por não apresentarem
mitocôndrias, não realizam a etapa III.
05. Leia o texto a seguir:
A espuma da cerveja
A cerveja é produzida a partir da fermentação de
cereais, principalmente da cevada maltada. Acredita-se
que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas cri-
adas pelo homem. Atualmente, é a terceira bebida mais
consumida no mundo, logo depois da água e do chá. A
espuma da cerveja, também chamada de colarinho ou
creme, tem um papel fundamental na apreciação ade-
quada da bebida, começando pelo visual: a espuma deve
ser consistente e formada por bolhas pequenas. Ela pro-
tege o líquido de entrar em contato com o ar, o que evita,
principalmente, que o oxigênio do ar cause oxidação da
cerveja (deixando com um sabor desagradável). Além
disso, também evita que a cerveja esquente e que os
compostos aromáticos volatilizem rapidamente, o que
ajuda a reter os aromas durante toda a degustação.
Adaptado de: <http://blog.haveanicebeer.com.br/cerveja-for-
dummies/o-mito-do-colarinho/>.
Sobre a ação biológica que ocorre na formação da
cerveja, analise as afirmativas a seguir:
I. A fermentação dos cereais utilizados ocorre por ação
bacteriana.
II. A espuma ou colarinho da cerveja é formada pela
liberação de gás carbônico resultante da respiração
do microrganismo.
III. A degradação dos açúcares presentes resulta na
formação de oxigênio e de álcool.
IV. O microrganismo envolvido é certamente unicelular.
Das afirmativas acima, são CORRETAS.
(A) Apenas I, II e IV.
(B) Apenas I e II.
(C) Apenas II e IV.
(D) Apenas III, IV.
(E) Apenas I e III.
06. Profundamente relacionado à história e à cultura de
diferentes povos, o vinho é uma das bebidas alcoóli-
cas mais antigas do mundo. Sobre sua fermentação,
fase do processo produtivo em que o suco de uva se
transforma em bebida alcoólica, é correto afirmar que
(A) é um processo que compreende um conjunto
de reações enzimáticas, no qual ocorre a libe-
ração de energia, por meio da participação do
oxigênio.
(B) diferentemente do que acontece na respiração,
a glicose é a molécula primordialmente utiliza-
da como ponto de partida para a realização do
processo de fermentação.
(C) o vinho é produzido por bactérias denominadas
leveduras que, por meio da fermentação alcoó-
lica, produzem o álcool dessa bebida.
583
(D) embora pequena quantidade da energiaconti-
da na molécula de glicose seja disponibilizada
(apenas 2 ATP), a fermentação é fundamental
para que os microrganismos realizem suas ati-
vidades vitais.
07. Sobre a respiração celular, é correto afirmar que
(A) a glicólise consiste em uma série de reações
químicas na qual uma molécula de glicose re-
sulta em duas moléculas de ácido pirúvico ou
piruvato.
(B) a glicólise é uma etapa aeróbica da respiração
que ocorre no citosol e que, na ausência de oxi-
gênio, produz etanol.
(C) o ciclo do ácido cítrico é a etapa da respiração
celular aeróbica que produz maior quantidade
de ATP.
(D) o ciclo do ácido cítrico ocorre na membrana in-
terna da mitocôndria e tem como produto a libe-
ração de CO2.
(E) a fosforilação oxidativa ocorre na matriz
mitocondrial, utilizando o oxigênio para a pro-
dução de H2O e CO2.
08. A glicólise inicia o metabolismo da glicose e produz
duas moléculas de piruvato. Sobre essa rota metabó-
lica, analise as afirmações abaixo.
I. Um dos produtos da glicólise é adenosina trifosfato
(ATP).
II. A glicólise é uma rota metabólica exclusiva de or-
ganismos eucariontes.
III. A glicólise reduz duas moléculas de NAD+ para cada
molécula de glicose processada.
Está correto o que se afirma em:
(A) apenas I. (B) apenas II.
(C) apenas I e III. (D) apenas II e III.
(E) I, II e III.
09. Um importante fenômeno na obtenção de energia é o
Ciclo de Krebs, também denominado de ciclo do áci-
do cítrico ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos.
Com relação a este ciclo, analise as proposições.
I. O ácido pirúvico no início do ciclo provém da que-
bra da molécula de glicose (glicólise).
II. Este ciclo ocorre no citoplasma tanto das células
de organismos procariontes quanto nas dos
eucariontes.
III. O aceptor final dos hidrogênios liberados neste
ciclo, quando realizado na respiração aeróbica, é o
oxigênio.
IV. Nas células musculares este ciclo pode ocorrer
tanto no interior das mitocôndrias como no citoplasma
da célula.
Assinale a alternativa correta.
(A) Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
(B) Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
(C) Somente as alternativas II e III são verdadeiras.
(D) Somente as alternativas II e IV são verdadeiras.
(E) Somente as alternativas III e IV são verdadeiras.
10. No processo de respiração celular o gás oxigênio atua
como agente oxidante de moléculas orgânicas. As
afirmativas a seguir são relacionadas a esse proces-
so.
I. Os produtos finais da respiração celular são molé-
culas de gás carbônico e moléculas de água.
II. A degradação da glicose na respiração celular ocor-
re em três etapas metabólicas (glicólise, ciclo de Krebs
e a fosforilação oxidativa).
III. O saldo energético líquido da primeira etapa da
respiração celular é de dois ATP por moléculas de
glicose.
IV. O oxigênio é necessário em todas as três etapas
metabólicas da respiração celular.
V. Nas células eucarióticas, o ciclo de Krebs, uma das
etapas metabólicas da respiração celular, ocorre no
citosol.
São CORRETAS as afirmativas:
(A) I, III e V. (B) II, IV e V.
(C) I, II e III. (D) I, II e IV.
(E) I, II, III e V.
11. Assinale a alternativa correta quanto à respiração ce-
lular.
(A) Uma das etapas da respiração celular aeróbia é
a glicólise, ocorre na matriz mitocondrial e pro-
duz Acetil-CoA.
(B) A respiração celular aeróbia é um mecanismo
de quebra de glicose na presença de oxigênio,
produzindo gás carbônico, água e energia.
(C) O Ciclo de Krebs é uma das etapas da respira-
ção celular, ocorre no citoplasma da célula e
produz duas moléculas de ácido pirúvico.
(D) A etapa final da respiração celular é a glicólise,
ocorre na membrana interna da mitocôndria e
produz três moléculas de NAD.2H, uma molé-
cula de FAD.2H e uma molécula de ATP.
(E) A cadeia respiratória é a etapa final da respira-
ção celular, ocorre no citoplasma da célula, pro-
duzindo glicose e oxigênio.
584
12. Considere a figura abaixo, a qual representa, de forma
esquemática, um importante processo da fisiologia
celular. As três etapas desse processo estão destaca-
das nos retângulos de cor laranja. Com base na análi-
se da figura, assinale a única afirmativa verdadeira.
(A) As etapas 1, 2 e 3 representam as etapas da
respiração celular denominadas, respectivamen-
te, Glicólise, Ciclo de Calvin e Cadeia transpor-
tadora de elétrons (ou cadeia respiratória).
(B) As etapas 1, 2 e 3 representam as etapas da
fotossíntese denominadas, respectivamente,
Glicólise, Ciclo de Calvin e Cadeia transporta-
dora de elétrons.
(C) Durante o processo, a energia contida em mo-
léculas orgânicas é liberada pouco a pouco e
parte dessa energia é armazenada na forma de
ATP.
(D) As etapas 1 e 2 ocorrem, respectivamente, no
citoplasma das células e no estroma.
(E) A etapa 3 ocorre nas membranas dos tilacoides.
13. A produção de adenosina trifosfato (ATP) nas células
eucarióticas animais acontece, essencialmente, nas
cristas mitocondriais, em função de uma cadeia de
proteínas transportadoras de elétrons, a cadeia res-
piratória.
O número de moléculas de ATP produzidas nas
mitocôndrias é diretamente proporcional ao número
de moléculas de
(A) glicose e gás oxigênio que atravessam as mem-
branas mitocondriais.
(B) gás oxigênio consumido no ciclo de Krebs, eta-
pa anterior à cadeia respiratória.
(C) glicose oxidada no citoplasma celular, na etapa
da glicólise.
(D) gás carbônico produzido na cadeia transporta-
dora de elétrons.
(E) água produzida a partir do consumo de gás oxi-
gênio.
14. A lei 7678 de 1988 define que "vinho é a bebida obti-
da pela fermentação alcoólica do mosto simples de
uva sã, fresca e madura". Na produção de vinho, são
utilizadas leveduras anaeróbicas facultativas. Os pe-
quenos produtores adicionam essas leveduras ao
mosto (uvas esmagadas, suco e cascas) com os tan-
ques abertos, para que elas se reproduzam mais ra-
pidamente. Posteriormente, os tanques são hermeti-
camente fechados. Nessas condições, pode-se afir-
mar, corretamente, que
(A) o vinho se forma somente após o fechamento
dos tanques, pois, na fase anterior, os produtos
da ação das leveduras são a água e o gás
carbônico.
(B) o vinho começa a ser formado já com os tan-
ques abertos, pois o produto da ação das leve-
duras, nessa fase, é utilizado depois como
substrato para a fermentação.
(C) a fermentação ocorre principalmente durante a
reprodução das leveduras, pois esses organis-
mos necessitam de grande aporte de energia
para sua multiplicação.
(D) a fermentação só é possível se, antes, houver
um processo de respiração aeróbica que forne-
ça energia para as etapas posteriores, que são
anaeróbicas.
(E) o vinho se forma somente quando os tanques
voltam a ser abertos, após a fermentação se
completar, para que as leveduras realizem res-
piração aeróbica.
15. Observe atentamente o esquema a seguir.
Com base no esquema e em seus conhecimentos
sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Glicose e ácidos graxos são substratos impor-
tantes para iniciar as vias das reações químicas
que acontecem dentro das mitocôndrias, porém
a glicose não entra dentro dessa organela.
(B) A cadeia respiratória, que ocorre nas
mitocôndrias, depende de oxigênio para produ-
ção de ATP e água, representada por B.
(C) O Ciclo de Krebs é uma etapa comum para a
oxidação completa de carboidratos e de lipídeos
como os triglicerídeos ou fosfolipídios represen-
tados por A.
(D) A oxidação de componentes orgânicos para a
produção de NADH2 não ocorre fora da matriz
mitocondrial.
585
01. Na fosforilação oxidativa, a passagem de elétrons atra-
vés da cadeia respiratória mitocondrial libera a ener-
gia utilizada no bombeamento de prótons da matriz
para o espaço entre as duas membranas da
mitocôndria. O gradiente de prótons formado na mem-
brana interna, por sua vez, é a fonte de energia para
a formação de ATP, por fosforilação do ADP.
Algumas substâncias tóxicas, como o dinitrofenol
(DNF), podem desfazer o gradiente de prótons, sem
interferirem no fluxo de elétrons ao longo da cadeia
respiratória.
Em um experimento, uma preparação de mitocôndriasfoi incubada com substrato, O2, ADP e fosfato, manti-
dos em concentrações elevadas durante todo o tem-
po considerado. Após alguns minutos de incubação,
adicionou-se ao meio a droga DNF.
Observe os gráficos a seguir:
Indique o gráfico que representa a variação do quoci-
ente Q durante o tempo de incubação no experimen-
to realizado. Justifique sua resposta.
02. Em um experimento, foram removidas as membra-
nas externas de uma amostra de mitocôndrias. Em
seguida, essas mitocôndrias foram colocadas em um
meio nutritivo que permitia a respiração celular. Uma
das curvas do gráfico a seguir representa a variação
de pH desse meio nutritivo em função do tempo de
incubação.
Observe:
Identifique a curva que representa a variação de pH
do meio nutritivo no experimento realizado. Justifique
sua resposta.
03. A concentração de lactato no sangue de uma pessoa
foi medida em três diferentes momentos:
1) antes do início de um intenso exercício muscular;
2) ao final desse exercício;
3) algumas horas após seu final.
Os resultados obtidos estão representados no gráfico.
 
Explique o aumento da concentração de lactato san-
guíneo observado e justifique a importância de sua
produção para que as reações químicas da glicólise
não sejam interrompidas.
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586
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