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SÍNDROME DE TURNER DEFINIÇÃO É rara e ao contrário da síndrome de Klinefelter afeta apenas indivíduos de sexo feminino e não possui cromatina sexual, são monossômico, ou seja, em exames de seu cariótipo revelou a presença de 45 cromossomos, sendo que do par dos sexuais há apenas um X. Sendo seu cariótipo representado por 45,X; A ST ocorre em apenas 1 mulher entre 3.000 nascimentos, devido ao grande número de abortos que chega ao índice de 90-97,5%); O surgimento da síndrome pode surgir quando esta ausente o cromossomo x no espermatozóide. As meninas com esta Síndrome são identificadas ao nascimento, ou antes, da puberdade por suas características fenotípico distintivas. A constituição cromossômica mais freqüente é 45, X sem um segundo cromossomo sexual, X ou Y. FISIOPATOLOGIA As anomalias cardíacas incluem coarctação da aorta, aorta bicúspide. Com a idade, surge a hipertensão arterial; Coarctação . As anomalias renais e hemangioma são frequentes; Ocorrem telangiectasia no trato Gastrointestinal resultando em sangramento ou perda proteica. Ocorre perda auditiva; estrabismo, hipermetropia são comuns e aumentam o risco de ambliopia. Tireoidite, diabetes mellitus e doença celíaca são mais comuns do que na população em geral. Os lactentes têm alto risco de desenvolverem deslocamento do quadril. Cerca de 10% dos adolescentes apresentam escoliose, Osteoporose e fraturas são relativamente comuns em mulheres com a síndrome de Turner; A disgenesia gonadal (os ovários são substituídos por fitas ou estroma fibrosos bilaterais e não há desenvolvimento de óvulos) acontece em 90% dos casos em mulheres. Entre 15% e 40% das adolescentes com síndrome de Turner têm puberdade espontânea, mas apenas 2 a 10% têm menarca espontânea; O retardo mental é raro, mas muitas meninas têm diminuição de habilidades de percepção, deficit de atenção/hiperatividade e não conseguem boa pontuação nos testes e em matemática, mesmo que alcancem melhores resultados nos testes verbais ou de inteligência. EPIDEMIOLOGIA A sua prevalência foi estimada em 1 em cada 5.000 nados vivos (1 em cada 2.500 nascimentos do sexo feminino). QUADRO CLÍNICO A anormalidade mais encontrada na síndrome de Turner é a baixa estatura. A disgenesia gonadal, refletindo insuficiência ovariana, e tórax em escudo com hipertelorismo mamário, são outros sinais frequentes. A ST é uma das causas mais comuns de falência ovaria prematura e infertilidade. O tórax em escudo e a baixa estatura às vezes dão uma aparência desproporcionalmente larga ou atarracada. Um achado clássico, mas não tão frequente quanto a baixa estatura, é a deformidade de Madelung no antebraço e punho. A cabeça da ulna é proeminente e a há aparente sub luxação do punho e antebraço; Outros achados se fazem presentes, como face com características incomuns, pescoço alado, baixa implantação posterior de cabelos e elevada incidência de anomalias renais e cardiovasculares. A dissecção da aorta é uma importante causa de morte em mulheres com síndrome de Turner; Ao nascimento, bebês com esta síndrome frequentemente têm edema no dorso dos pés, um sinal que pode auxiliar no diagnóstico; As mulheres com síndrome de Turner geralmente têm inteligência normal, embora aproximadamente 10 DIAGNÓSTICO É ocasionalmente diagnosticada de maneira acidental durante o teste pré-natal. Mais comumente, é suspeitado com base em características clínicas; A ST deve ser suspeitada em qualquer recém-nascido do sexo feminino com edema de mãos e pés ou com hipoplasia do lado esquerdo do coração ou coarctação da aorta; O diagnóstico também deve ser considerado em adolescentes com amenorréia primária ou secundária, especialmente se apresentarem baixa estatura; O teste genético deve ser realizado para confirmar o diagnóstico em qualquer paciente com as características clínicas de ST. O diagnóstico é confirmado pela análise do cariótipo, geralmente usando células mononucleares do sangue periférico. Devido ao risco de dissecção de aorta, todos os bebês e crianças com síndrome de Turner devem passar por uma avaliação cardiovascular abrangente por um cardiologista pediátrico, incluindo medições de pressão arterial nas extremidades superiores e inferiores, eletrocardiografia (ECG) e ecocardiografia. A repetição da imagem deve ser realizada a cada cinco anos durante a infância e a adolescência e mais frequentemente se for detectada dilatação da aorta ou outra patologia. EXAMES COMPLEMENTARES Relatório médico indicando a situação clínica do paciente; TSH; T4 livre; Radiografia de mãos e punhos; Cariótipo; Glicemia em jejum; Exame radiológico; Periodicidade (3-6 meses); Consultas clínicas com aferição antropométricas; Exame complementar da somatomedina-C ou fator de crescimento insulina símile. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Reposição hormonal é um dos tratamentos preconizados para a síndrome de Turner. A terapia com hormônio de crescimento (GH), quando recomendada, visa o alcance da estatura no padrão familiar. O tratamento com GH deve ser iniciado precocemente para que se obtenha melhor resultado estrutural. O tratamento e a dose do hormônio de crescimento devem ser individualizados e ajustados de acordo com a resposta de crescimento da paciente. É necessário o acompanhamento com endocrinologista. A maioria das mulheres com síndrome de Turner apresenta hipogonadismo primário, ocasionando falha no desenvolvimento puberal e amenorréia primária ou parada puberal. Para a maioria dos pacientes, a terapia com baixas doses de estrogênio deve ser iniciada por volta dos 11 a 12 anos de idade para permitir o tempo e ritmo normais de puberdade. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO A Importância do fisioterapeuta com os pacientes portadores da Síndrome de Turner é no tratamento da cifose e escoliose, que nesse caso é muito difícil, por se tratar de uma cifose e escoliose congênita. TÉCNICAS USADAS: RPG (Reeducação Postural Global)- Esse tipo de tratamento é reservado para os pacientes que possuem deformidade leve, como uma curva flexível de desvio inferior a 40º. Pilates : A técnica tem a capacidade de oferecer fortalecimento, alongamento e equilíbrio corporal. Alongamento passivo; Fortalecimento da coluna, abdome, MMSS e MMII exercícios ativo e resistido; A fisioterapia surge nesse cenário para: diminuir e minimizar as manifestações clínicas destas pacientes, a fim de recuperar movimentos, propiciar equilíbrio e flexibilidade, evitando encurtamentos musculares, melhorar a capacidade respiratória e cardiovascular, a fim de obter ganhos na capacidade funcional proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida e pra que assim possam ter uma vida funcional. GRUPO Lara Mendonça- 201901313476 Mariana Rosa- 201904001181 Thainam Laurentino- 201904086136 Marthina Alves- 201803020113 Fábio Gadelha- 201601696957
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