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DIREITO INTERNACIONAL - APOL 1 - TERCEIRA TENTATIVA

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Questão 1/10 - Direito Internacional
Considere o texto abaixo:
“O plano internacional é de ordem jurídica horizontal, ou seja, sem hierarquização ou subordinação. Nele não há nenhuma autoridade superior, assim como não existe nenhum tribunal internacional soberano, capaz de obrigar os Estados a cumprirem, de forma cogente, suas decisões – inclusive, a própria participação dos Estados nos tribunais internacionais exige a sua aceitação”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 1. Direito Internacional Público. Tema 1: Introdução ao Direito Internacional.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Direito Internacional Público, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, dois fundamentos muito importantes para o funcionamento do Direito Internacional Público:
Nota: 10.0
	
	A
	Patrimonialismo e integracionismo.
	
	B
	Dissuasão e competitividade.
	
	C
	Cosmopolitismo e solidariedade.
	
	D
	Previsibilidade e adaptação.
	
	E
	Consentimento e Soberania.
Você acertou!
Um dos fundamentos centrais do direito internacional público é o consentimento. Há necessidade de consentimento dos Estados em se submeterem a regras e princípios advindos de toda a sociedade internacional. Outro fundamento é a soberania, que se constitui na supremacia do poder dentro da ordem interna e no fato de, perante a ordem externa, só encontrar Estados de igual poder. Não seria possível falar em diminuição da soberania de um Estado quando aceita as disposições de determinado tratado internacional. Tem-se, assim, uma ordem jurídica descentralizada, apesar de organizada pela cooperação (também denominada coordenação).
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. Direito Internacional Público. Tema 1: Introdução ao Direito Internacional.
Questão 2/10 - Direito Internacional
Leia o trecho a seguir:
"A primeira pergunta consiste em saber se o direito internacional e o direito interno são dois ordenamentos independentes, estanques, ou dois ramos de mesmo sistema jurídico. A primeira solução é defendida pelos partidários da tese monista, ao passo que a tese oposta é denominada dualista."
Fonte: ACCIOLY, Hildebrando et al. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 226. Disponível em: <http://noosfero.ucsal.br/articles/0010/3246/hildebrando-accioly-manual-de-direito-internacional.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que descreva corretamente a teoria dualista:
Nota: 0.0
	
	A
	A teoria dualista compreender que o direito internacional deriva do direito interno, de modo que as normas internacionais estão vinculadas aos propósitos e interesses dos Estados.
	
	B
	A teoria dualista entende o direito internacional privado e o direito interno dos Estados como fontes do Direito Internacional Público.
	
	C
	A teoria dualista entende o direito internacional e o direito interno como dois sistemas independentes e distintos.
Para a teoria dualista, o direito internacional e o direito interno são sistemas independentes e distintos. Uma norma de direito interno não se condiciona à norma internacional. (Mazzuoli, 2011, p. 75).
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 2, Tema 2, Material para a impressão, p. 3.
	
	D
	A teoria dualista entende o direito internacional e o direito interno como um sistema unificado por meio das Organizações Internacionais.
	
	E
	A teoria dualista entende o direito internacional e o direito interno compõem dois sistema de valores distintos, embora estejam subordinados a uma mesma norma.
Questão 3/10 - Direito Internacional
Leia o trecho a seguir:
"O Tratado de Roma, que prevê a criação do Tribunal Penal Internacional vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), foi aprovado em 17 de julho de 1998 por uma maioria de 120 votos a favor, 7 em contrário (da China, Estados Unidos, Filipinas, Índia, Israel, Sri Lanka e Turquia) e 21 abstenções. No dia 11 de abril de 2002, o Tratado alcançou 66 ratificações, ultrapassando o número de adesões exigido para sua entrada em vigor. O Brasil assinou o pacto em 12 de fevereiro de 2000, ratificando-o em 12 de junho de 2002, depois de aprovado pelo Congresso Nacional, tornando-se o 69º Estado a reconhecer a jurisdição do TPI".
LEWANDOWSKI. Enrique Ricardo. O Tribunal Penal Internacional: de uma cultura de impunidade para uma cultura de responsabilidade. ESTUDOS AVANÇADOS 16 (45), 2002. p. 187. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v16n45/v16n45a12.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e o conteúdo da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente a importância do Tribunal Penal Internacional.
Nota: 0.0
	
	A
	O Tribunal de Justiça é importante por sua competência dirimir as controvérsias econômicas existentes entre os Estados signatários; 
	
	B
	O Tribunal de Justiça é importante, sobretudo em razão do seu caráter ad hoc e suas jurisdição sobre crimes praticados pelos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
	
	C
	O Tribunal de Justiça é importante para as relações internacionais pois demonstra o avanço no que se refere à criação de uma organização supranacional.
	
	D
	O Tribunal de Justiça é importante porque foi criado com a finalidade de julgar e principalmente de punir os alemães pelos crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial.
	
	E
	É um Tribunal de Justiça que se consagrou por trazer a noção de responsabilidade criminal internacional dos indivíduos, uma vez que julga genocídios, crimes contra a humanidade e crimes de guerra.
Criado por força do Estatuto de Roma, o TPI julga genocídios, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, trazendo a noção de responsabilização do indivíduo na esfera internacional. O TPI não é mais vinculado às Nações Unidas.
Referências: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016,  em “o indivíduo enquanto sujeito de direito internacional público”.  
Questão 4/10 - Direito Internacional
Leia o trecho a seguir:
"Nos casos em que o conflito tenha impossibilitado o contato direto entre as partes, a responsabilidade do mediador facilitador ou comunicador é atuar como um canal restabelecedor das relações e, assim, ajudar os lados antagônicos a compreender a importância das mensagens para a resolução do conflito. Nessa condição, ao menos, em tese, o papel do mediador é estritamente processual, sem qualquer contribuição substancial ao conflito, tomando-se como pressupostos principais as características de «tato, redação e carisma misturado a doses iguais de precisão e confidencialidade». Nessa categoria de resolução de conflitos, o mediador prepara o caminho para as negociações oficiais, comumente, conceituada como «bons ofícios»"
Fonte: FREITAS, Jeane Silva de  e  LACERDA, Jan Marcel de Almeida Freitas. A mediação facilitadora das organizações internacionais na resolução de conflitos: Uma análise da atuação da ONU e a da UA no conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul. Relações Internacionais [online]. 2016, n.51, pp.89-106, p. 92. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n51/n51a07.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da aula, avalie as afirmações abaixo sobre os "bons ofícios" e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas. 
I.  Por meio dos bons ofícios existe um terceiro, não envolvido com o conflito, que conduz a negociação de forma amigável e neutra, buscando aproximar as partes em conflito e promover a conciliação. 
II. O instrumento de bons ofícios é necessário quando as partes em litígio não têm condições de negociar, sobretudo em razão de profundos desentendimentos e desconfianças mútuas.
III. Assim, os bons ofícios constituem-se em uma ação imperativa que obriga os Estados ou partes interessadas a reatar as negociações que foram rompidas. Por conseguinte, comumente esse instrumento é imposto às partes em conflito.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
Você acertou!
Apenas as afirmações I e II estão corretas. Por meio dos bons ofícios, existeum terceiro que, de forma amigável, tende a fazer a aproximação entre as partes. Isso ocorre quando as partes em litígio não têm condições de negociar devido a desentendimentos e desconfianças mútuas. O terceiro atua com o objetivo de criar um clima amigável. Assim, os bons ofícios são a tentativa de amistosamente abrir via às negociações dos Estados ou partes interessadas, bem como de reatar as negociações que foram rompidas.
Fonte: Rota de Aprendizagem 6, Tema 2 “Meios Diplomáticos”, Material para a Impressão, p. 3.
	
	B
	Apenas as afirmações I e III e estão corretas
	
	C
	Apenas a afirmação II está correta
	
	D
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
	
	E
	Apenas a afirmação III está correta
Questão 5/10 - Direito Internacional
Leia o trecho a seguir:
"Quando fui convidado para participar de uma conferência sobre ‘comunidade internacional e 'governança global’, minha primeira reação foi positiva. (...) De fato, escuto (ou, com mais frequência, vejo) as palavras ‘comunidade internacional’ todo o tempo, mesmo que eu mesmo não as utilize juntas. (...) Pelo fato de comunidade internacional ser tão completamente familiar como um jargão, associações relevantes (como governança global) emergem com facilidade. As palavras, colocadas juntas, possuem um lugar ativo em minha mente, ainda que eu saiba que a metáfora é sobrecarregada, que o conceito é, não apenas vago, mas também seriamente enganoso, que o tipo de coisa é filosoficamente ardiloso".
Fonte: ONUF, Nicholas. Escavando a "comunidade internacional": por uma arqueologia do conhecimento metafórico. Contexto int.,  Rio de Janeiro ,  v. 32, n. 2, p. 253-296,  dez.  2010.
Tendo em conta a citação acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique, corretamente, porque os tratados internacionais são importantes para o ordenamento da sociedade internacional:
Nota: 0.0
	
	A
	Os tratados são importantes para a política internacional porque são responsáveis de estabelecer mecanismos de controle para a interação entre os atores internacionais, assim as relações internacionais tornam-se previsíveis. 
	
	B
	Os tratados são de extrema relevância para a política internacional, uma vez que mesmo não sendo hierarquicamente superiores aos costumes, eles constituem-se em atos de compromisso, trazendo maior segurança jurídica às relações internacionais. 
De acordo com a aula 3, os Tratados Internacionais, "previstos formalmente no art. 38, “a”, ECIJ,  não são hierarquicamente superiores aos costumes, mas, na prática, são os mais aplicados, uma vez que trazem maior segurança jurídica para as relações internacionais. Sua regulamentação se dá por um novo ramo do DIP: o direito dos tratados, que regula a sua celebração, entrada em vigor e extinção, conforme veremos a seguir".
Fonte: Rota de Aprendizagem 3, Material para a Impressão: Conversa Inicial, página 1.
	
	C
	Os tratados são essenciais para a produção do consenso na política internacional e para a norma do direito internacional como hierarquicamente superior aos ordenamentos jurídicos internos. 
	
	D
	Os tratados são relevantes para a política internacional porque são hierarquicamente superiores aos costumes, desse modo constituem-se em um poder normativo sobre a atuação dos atores internacionais.  
	
	E
	Os tratados são significativos para a ordenação da política internacional porque estabelecem normas universais de conduta a Estados e indivíduos.
Questão 6/10 - Direito Internacional
Leia o trecho a seguir: 
"Em sua conferência, Weber interrogou-se a respeito do significado de uma “associação” política (ein politischer Verband) e do próprio Estado (Staat). Uma definição não idealizada dessas realidades sociais implicava, para o sociólogo alemão, a recusa de conceitos propriamente normativos. Descartando assim toda definição que remetesse aos fins do Estado, procurou uma definição sociológica nos meios que seriam próprios a este: “Em última análise só podemos definir o Estado moderno sociologicamente em termos dos meios específicos peculiares a ele, como peculiares a toda associação política (politischen Verband), ou seja, o uso da força física” (Weber, 1982, p. 98; 1988, p. 506)."
Fonte: BIANCHI, Alvaro. O conceito de Estado em Max Weber. Lua Nova, São Paulo, 92: 79-104, 2014, página da citação: 84.Disponível: <http://www.scielo.br/pdf/ln/n92/a04n92.pdf>. 
Tendo em conta a citação acima e os conteúdos da aula cinco a respeito do Estado, assinale a alternativa que indique corretamente os três elementos constitutivos do mesmo.
Nota: 0.0
	
	A
	Povo, território e governo soberano.
De acordo com a aula cinco, são elementos constitutivos do Estado: o povo e o território (elementos materiais); e o governo soberano (elemento formal). A presença dos elementos materiais distingue Estados de organizações internacionais. 
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 5, Material para a impressão, Tema 2, p. 4. 
	
	B
	Exército, população e centralização de poder.
	
	C
	Casas legislativas, território e povo.
	
	D
	Presidente, povo, território.
	
	E
	Constituição, polícia e população.
Questão 7/10 - Direito Internacional
Leia o trecho a seguir:
“Existem inúmeras doutrinas, construídas ao longo da história, que têm por finalidade explicar os pressupostos de validade e de existência do DIP. De acordo com Mello (2004), elas devem ser compreendidas em sua relação com o período histórico em que foram idealizadas. Além disso, há que destacarmos que o direito internacional, levando-se em conta a globalização, é uma realidade e que as teorias auxiliam a compreender melhor o tema aqui estudado.
Com efeito, devemos pensar em um processo de construção e de evolução histórica do direito internacional, ou seja, precisamos entender que cada uma das referidas teorias tem sua devida importância. Por uma questão metodológica e de maior clareza, Mazzuoli (2010) optou por dividir as teorias em duas grandes correntes - voluntarista e objetivista -, sendo essa a linha que iremos seguir em nosso estudo.”
Fonte: GOMES, E. B.; MONTENEGRO, J. F. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016. Capítulo 1.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Direito Internacional, assinale a alternativa que apresente, corretamente, qual a perspectiva da corrente voluntarista:
I. Pressupõe que o Estado é soberano para se vincular ou desvincular às decisões internacionais.
II. Os valores nacionais devem prevalecer sempre sobre as vontades e interesses dos Estados.
III. Pressupõe a existência de um ordenamento jurídico hierarquicamente superior ao ordenamento jurídico nacional, tendo em vista a sobrevivência da sociedade internacional.
IV. A obrigatoriedade do Direito Internacional decorreria de um ato de vontade soberana do próprio Estado, quer seja por meio dos tratados, quer seja mesmo por meio dos costumes.
Sobre as proposições acima:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	D
	Apenas as afirmações I, e II estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmações I e IV estão corretas.
Para a corrente voluntarista, a obrigatoriedade do direito internacional decorreria de um ato de vontade soberana do próprio Estado, quer seja por meio dos tratados, quer seja mesmo por meio dos costumes. Como derivante da corrente voluntarista, temos a teoria da vontade coletiva dos Estados, isto é, a obrigatoriedade do DIP repousaria na vontade (coletiva) dos Estados (Mazzuoli, 2010).
A grande crítica que pode ser feita à corrente voluntarista é o fato de que a obrigatoriedade do Estado, no sentido de aceitar a observância das normas internacionais, residiria no consentimento (vontade soberana do Estado). Porém, como esse mesmo Estado é soberano para se vincular ao cumprimento de uma norma internacional, ele também seria soberano para se desvincular sem que fosse aplicada qualquer espécie de sanção a ele.
Referência: GOMES, E. B.; MONTENEGRO, J. F. Introdução aosestudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016. Capítulo 1.
Questão 8/10 - Direito Internacional
Leia o trecho a seguir:
"Para o Direito Interno Público, a sociedade internacional possui as seguintes características: universal aberta, descentralizada e paritária. Tais elementos podem ser encontrados desde os primórdios da história da humanidade."
Enunciado elaborado com base em: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 32-33.
Tendo em conta o enunciado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que descreva corretamente o que significa dizer que a sociedade internacional é descentralizada:
Nota: 0.0
	
	A
	Significa dizer que no plano internacional não existe autoridade superior nem milícia permanente.
A sociedade internacional é dita descentralizada haja vista que não possui autoridade superior e nem milícia permanente (p. 32)
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016.
 
	
	B
	Significa que apesar de haver representação política que se proponha a exprimir a voz dos povos, como um Poder Executivo central, não há consenso nem consentimento entre todos.
	
	C
	Significa que não há subordinação entre os sujeitos de Direito Internacional Público e, consequentemente, não há normas capazes de regulamentar as relações jurídicas existentes entre tais sujeitos.
	
	D
	Significa que não há um número definitivo de sujeitos integrantes da sociedade internacional.
	
	E
	É o mesmo que dizer que a sociedade internacional é paritária e não possui igualdade jurídica.
Questão 9/10 - Direito Internacional
Leia o trecho a seguir: 
"Foi o jurista francês Jean Bodin quem pela primeira vez empregou o termo soberania para identificar novos Estados independentes que se formaram na Europa a partir do século XIII. À ocasião, definiu-a como o poder absoluto e perpétuo de uma república, vinculado, todavia, ao direito natural e ao direito das gentes (GRUPENMACHER, 1999, p. 11)".
Fonte: PINTO, Gustavo Mathias Alves. Tratados Internacionais em Matéria Tributária e sua Relação com o Direito Interno no Brasil. Revista Direito GV, São Paulo. 4(1), p. 135-164, 2008. Página da citação 135. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rdgv/v4n1/a07v4n1.pdf>. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente quando um Estado pode ser considerado soberano de acordo com o Direito Internacional: 
Nota: 10.0
	
	A
	Um Estado pode ser considerado soberano quando não há ordenamento jurídico superior apto a limitar o ordenamento jurídico estatal, não sofrendo assim restrições externas além daquelas consideradas indispensáveis. 
Você acertou!
De acordo com o material da disciplina um Estado é soberano quando é capaz de traçar normas para regular as relações dos indivíduos que compõem o seu povo, de forma cogente e sem a interferência de qualquer outro poder ou autoridade. Ou seja, um Estado soberano não pode sofrer qualquer tipo de restrição, a não ser aquelas indispensáveis ao bom convívio das nações soberanas, no plano internacional. Além disso, a soberania pode ser concebida sob três aspectos: o político, o jurídico e o cultural (Veneral; Knihs, 2018).
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 5, Material para a impressão, Tema 2, p. 4. 
	
	B
	Um Estado pode ser considerado soberano quando for reconhecido por outros dentro do sistema ONU, de modo que passe a integrar o plano supranacional de normas jurídicas.
	
	C
	Um Estado pode ser considerado soberano quando o seu ordenamento jurídico segue as prerrogativas do ordenamento jurídico internacional, sofrendo assim as restrições externas necessárias. 
	
	D
	Um Estado pode ser considerado soberano quando possui um aparato militar poderoso o suficiente para garantir a própria sobrevivência, não sofrendo assim restrições externas à sua vontade. 
	
	E
	Um Estado pode ser considerado soberano quando o seu ordenamento jurídico está alinhado com os demais Estados da sua região, sofrendo assim as restrições externas indispensáveis à boa convivência. 
Questão 10/10 - Direito Internacional
Leia o trecho a seguir:
"A Santa Sé é um ator político atuante na esfera internacional. Sua atuação vai desde mediações até ações cruciais para a queda do socialismo em algumas partes da Europa. Dessa forma o seu estudo é de extrema importância para o campo das Relações Internacionais".
Fonte: PORTILHO, Ana Cláudia. O ator santa sé na política internacional moderna. 3° Encontro Nacional ABRI, 2011. s/p, meio digital. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000122011000100013&lng=en&nrm=iso>.
Tendo em conta o trecho citado acima e o o conteúdo da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente o significado de Santa Sé para o Direito Internacional:
Nota: 0.0
	
	A
	A Santa Sé refere-se ao poder da Igreja Bizantina sobre o ocidente.
	
	B
	A Santa Sé não diz respeito ao poder vinculante da religião do monarca com os seus súditos.
	
	C
	A Santa Sé diz respeito ao núcleo central de normas da religião islâmica, tendo o oriente médio como ator central.
	
	D
	A Santa sé corresponde à cúpula do governo da Igreja Católica, tendo o Papa como autoridade máxima. 
"A Santa Sé representa a cúpula do governo da Igreja Católica e tem como autoridade máxima o papa. Seu governo foi criado pelo Tratado de Latrão, em 1929, e está sediado na Cidade do Vaticano". 
GOMES, E. B.; MONTENEGRO, J. F. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016, CAPÍTULO 4, p. 94.
	
	E
	A Santa Sé representa a força dos tratados internacionais, tendo os Estados como agentes centrais.

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