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Neurônios e Sinapses

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SOI II PALESTRAS 
Neurônios e Sinapses 
Objetivos: compreender a função e estrutura de um 
neurônio; compreender o funcionamento das sinapses químicas 
Recapitulando: 
• Sistema Nervoso Central -> formado pela 
medula espinhal e pelo encéfalo 
• Encéfalo é dividido em cerebelo, tronco 
encefálico e cérebro 
 
• Sistema nevoso é formado por células, as 
principais são os neurônios e células da glia 
• Os neurônios se comunicam a partir de trilhões 
de sinapses 
 
Introdução 
• Encéfalo = parte mais importante do corpo 
humano, principal parte do sistema nervoso 
o Estrutura de 1,5 kg 
o 25% metabolismo corporal (gasta ¼ 
da energia do corpo) 
• O neurônio é a unidade funcional do encéfalo 
• Os neurônios formam uma rede de 
comunicação, são os circuitos neurais 
• Todo neurônio tem a capacidade de transmitir 
estímulos elétricos (potencial de ação) 
• Esse potencial de ação (estímulo elétrico) criado 
trafega por todo o neurônio e em algum ponto 
ele para, pois não há uma ligação continua ali. E 
esse estimulo elétrico trafega de um ponto 
para o outro através das sinapses 
• Sinapses -> é onde ocorre a liberação de 
neurotransmissores e toda a comunicação se 
dá por completo 
 
 
Os Neurônios 
 – Função 
• Todos os sistemas e órgãos do organismo são 
formados por células. As funções das células 
determinam as funções dos órgãos e sistemas 
• O sistema nervoso (SN) é o mais sofisticado e 
complexo que a natureza já inventou! → 
neurônios + células gliais 
• Temos 85 bilhões de neurônios 
• Os neurônios são as unidades básicas 
(funcionais) do sistema nervoso 
• São células que processam sinais elétricos 
(potenciais de ação), única mensagem que é 
codificada e entendida pelo SN 
 
SOI II PALESTRAS 
– Estrutura 
• Corpo celular = contém um núcleo; origina dois 
tipos de processos celulares: axônios (em 
vermelho) e dendritos (em azul) 
• Núcleo = onde guarda o DNA – fundamental 
para a síntese proteica 
• Dendritos = são elementos de entrada do 
neurônio, recebendo sinais de outros neurônios 
• Cone = localizado no início de um axônio - região 
que vai iniciar o estimulo elétrico (é a entrada de 
sódio dentro do neurônio), pois o cone possui 
vários canais de sódio, que podem abrir e fazer 
com que o sódio entre e cria uma zona de 
disparo (cria o estimulo elétrico) → o cone do 
primeiro neurônio do circuito que inicia o 
potencial de ação, depois ele é propagado de 
um neurônio para o outro através da 
terminação nervosa de um para o dendrito do 
outro 
• Axônio = elemento transmissor do neurônio 
(variam bastante em comprimento, alguns se 
estendem por mais de 2 metros) → no axônio há 
uma célula glial que forma a bainha de mielina 
• Bainha de mielina = isola o sinal elétrico (para 
conduzir o estimulo de uma ponta/cone até a 
terminação nervosa) e acelera a transmissão 
• Terminações nervosas = onde há as sinapses e 
ocorre a liberação dos neurotransmissores 
sobre as células-alvo 
• A sinapse mais comum é de uma terminação 
nervosa com o dendrito de um neurônio = 
sinapse entre dois neurônios 
• Além de neurônios, as sinapses também podem 
acontecer com musculo, glândula ou células 
Funcionamento Sináptico 
• Dá as células nervosas habilidade para se 
comunicarem de modo rápido e com precisão 
• Sinapses = região de comunicação entre dois 
neurônios ou entre o neurônio e a sua célula-
alvo (um musculo, uma glândula ou células do sistema 
nervoso entérico), na qual a atividade elétrica do 
neurônio pré-sináptico influencia na atividade 
elétrica do neurônio pós-sináptico ou no 
funcionamento muscular, glandular ou entérico 
• Tipos de sinapse: 
o Sinapse elétrica → dois neuronios são 
conectados por junções comunicantes, 
que permitem que correntes elétricas 
fluam diretamente em ambas as 
direções entre as duas células 
o Sinapse química → (é a mais comum) 
onde não existe o contato direto de 
dois neurônios ou do neurônio com o 
tecido-alvo. Nesse formato de sinapse 
existe uma estrutura composta por 
um neurônio pré-sináptico que 
transmite um sinal químico para a 
sinapse, neurotransmissores que se 
difundem através da fenda sináptica 
e se ligam a receptores localizados na 
membrana da célula pós-sináptica 
SOI II PALESTRAS 
 
Sinapse elétrica → o estimulo elétrico ou potencial de 
ação, se propaga direto, porque no centro, há junções 
comunicantes (proteínas que são canais que 
favorecem o fluxo direto do sódio de um neurônio para 
o outro) ligando os dois neurônios. Por isso a sinapse 
elétrica é basicamente um fio conectado a outro. 
esse estimulo pode fluir dos dois lados, dependendo de 
onde iniciou o processo 
 
Sinapse química → não existe uma ligação, e sim uma 
fenda. Há presença de um neurônio pré e de um 
neurônio pós. O sinal então vem no pré e para, mas 
libera um neurotransmissor que vai ativar um receptor 
e vai fazer com que esse receptor possa se abrir (que 
também é um canal de sódio) e o sódio entra e o 
estimulo elétrico sobe e vai passando para o próximo 
 
Sinapse química: 
 
Vamos dividir o funcionamento sináptico em 4 
momentos: 
 
1. Potencial de ação (sinal elétrico) chega no terminal 
do neurônio pré-sináptico 
2. Abertura dos canais de Ca+2 voltagem 
dependente → influxo de Ca+2 
3. Exocitose (liberação) de neurotransmissores 
4. Ação dos neurotransmissores nos receptores pós-
sinápticos 
SOI II PALESTRAS 
Explicação: 
-- Canais de sódio iniciaram esse sinal elétrico 
obs.: o estimulo elétrico pode ter vindo ou do cone ou do 
dendrito de outro neurônio 
-- a entrada de sódio faz com que abra os canais de 
cálcio voltagem dependente 
-- o cálcio entra e estimula a translocação 
(movimentação) das vesículas para que elas possam 
chegar no local de liberação – onde elas vão se ligar 
nas proteínas de ancoragem (as proteínas de 
ancoragem fundem a vesícula para que todo o conteúdo 
possa ser expulso para a fenda sináptica) 
-- o neurotransmissor se liga no receptor e faz com 
que ele abra para que o sódio possa entrar e gerar o 
sinal elétrico para que passe para o próximo 
obs.: cada neurônio tem o seu próprio neurotransmissor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. O quinto evento é a remoção dos 
neurotransmissores – para que essa sinapse possa 
parar 
- Existem vários mecanismos para isso: 
* recaptação → na membrana do neurônio pré há 
bombas de recaptação, que depois que o 
neurotransmissor agiu, ela o pega da fenda e bombeia 
para dentro do neurônio de novo – e ali dentro ele é 
empacotado em vesículas para ser usado novamente 
* destruição → há enzimas que destroem (degradam) 
esses neurotransmissores após eles serem utilizados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: 
 
 
SOI II PALESTRAS 
Aplicação clínica: 
• Amigdala = estrutura responsável por criar 
nossas emoções 
• CPF = córtex pré frontal = área da 
razão/atenção – controla as emoções através 
dos neurônios, que enviam serotonina para a 
amigdala 
➔ O córtex envia neurônios para a 
amigdala 
➔ O neurônio do córtex pré frontal 
libera um neurotransmissor chamado 
serotonina (importante por fazer um 
controle da amigdala, controla as 
emoções) 
➔ Boa parte desse neurotransmissor é 
recaptado 
-- Mas por algum motivo eu posso ter alguma falha 
nesse neurônio (motivo ambiental ou genético), onde a 
pessoa passa a ter menos serotonina liberada. 
Deixando a amigdala mais descontrolada 
-- Imagina-se que por algum motivo genético, uma 
pessoa produz pouca serotonina e fisiologicamente 
meus mecanismos de remoção tiram um pouco mais (ou 
seja, já tinha pouco e meu mecanismo de recaptação que 
funciona normalmente tira mais um pouco) → 
Consequentemente minha amígdala fica descontrolada, 
porque tem pouca serotonina que a controla. Diante 
disso ela começa a trabalhar demais, de maneira 
errada, e vem a depressão 
 
 
 
 
-- Tratamento: uso sertralina → é drogaque inibe a 
bomba de recaptação, que agora não tira mais 
neurotransmissor da fenda, sobrando mais e sendo 
melhor eficiente no controle da amigdala

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