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1 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .................................................................................................. 2 1. PLANEJAMENTO DO ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA ................................................................................................ 3 2. O PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO E SEUS FATORES ESTRUTURANTES 6 3. OS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO E A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR ......... 7 4. ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................... 10 5. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS .................................................. 13 6. A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR ......................................... 14 7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO PROFISSIONAL............... 19 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 26 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 1. PLANEJAMENTO DO ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA Figura: 1 O planejamento do ensino-aprendizagem na educação profissional técnica é caracterizado por um processo mental que exige do professor definição e organização de objetivos, seleção e organização dos conteúdos, seleção das referências bibliográficas, previsão e escolha dos recursos didáticos, seleção dos instrumentos de avaliação e correção da aprendizagem, gestão do cronograma de aulas e a familiarização com os procedimentos da escola. De acordo com Haydt (2006, p.98): O professor, ao planejar, o ensino antecipa, de forma organizada, todas as etapas do trabalho escolar. Cuidadosamente, identifica os objetivos que pretende atingir, indica os conteúdos que serão desenvolvidos, seleciona os procedimentos que utilizará como estratégia de ação e prevê quais instrumentos que empregará para avaliar o progresso dos alunos. É importante ter em vista que o planejamento tem um caráter processual, ou seja, o planejamento do ensino-aprendizagem não se limita ao momento da elaboração da unidade de ensino por parte do professor, mas implica em um processo permanente de 4 acompanhamento do ensino-aprendizagem, que busca alternativas para solução de problemas e tomada de decisão, revisão de planos e correção no rumo das ações. A maturidade profissional na elaboração e execução do planejamento do ensino- aprendizagem, evita a improvisação, ajuda a superar dificuldades, contribui para o alcance dos objetivos, economiza tempo e mostra a capacidade de gestão e liderança profissional por parte do professor. O planejamento é um processo de sistematização, organização e coordenação da ação docente que articula a atividade escolar ao contexto social. A escola, os professores e os alunos são integrantes desse processo, o planejamento de ensino necessita ser produzido de forma consciente e qualitativamente satisfatória, no que diz respeito aos aspectos científicos e aos aspectos político-pedagógicos. Segundo Haydt (2006, p.101), o professor, ao planejar a unidade de ensino, deve estabelecer três etapas: Apresentação – Nesta fase, o professor vai procurar identificar e estimular os interesses dos alunos, tentando aproveitar seus conhecimentos anteriores e relacioná-los ao tema da unidade. Dentre as atividades desta etapa podemos relacionar: pré-teste para soldagem das experiências e conhecimentos anteriores dos alunos; diálogo com a classe; aula expositiva para introduzir o tema, comunicando aos alunos os objetivos da unidade; apresentação de material ilustrativo para introdução do assunto […]. Desenvolvimento – Nesta fase, o professor organiza e apresenta situações de ensino-aprendizagem que estimule a participação ativa dos alunos, tendo em vista atingirem os objetivos específicos propostos (conhecimentos, habilidades e atitudes). Entre as atividades realizadas nesta etapa podemos indicar: solução de problemas, projetos, estudos de textos, estudo dirigido, pesquisa, experimentação, trabalho em grupo. Integração – Nesta fase, os alunos farão uma síntese dos conhecimentos trabalhados durante o desenvolvimento da unidade. Para realização dessa síntese, são sugeridas as seguintes atividades: elaboração de relatórios orais ou escritos que sintetizem os aspectos mais importantes da unidade; organização de resumos e quadro sinóticos. Assim, o docente deve ser capaz de elaborar e executar o planejamento de ensino- aprendizagem e corrigir o mesmo quando for necessário, afim de alcançar os objetivos educacionais. Deve, portanto, ter capacidade para elaborar estratégias, estabelecer formas 5 criativas de ensino-aprendizagem, prever as condições necessárias ao desenvolvimento da educação profissional, realizar um trabalho mais integrado e interdisciplinar, prover transposição didáticas contextualizadas e vinculadas às atividades práticas do mundo do trabalho e cidadania. A andragógia, prática difundida como ciência, metodologia ou arte de ensinar adultos, deve ser observada como uma técnica que auxilia o professor em seu planejamento, pois se trata da abordagem e posicionamento didático do educador, diante do público de adultos. Essa abordagem considera que o adulto é um sujeito que desempenha várias funções na sociedade e que possui conhecimentos acumulados durante sua trajetória de vida e de trabalho e que o professor é considerado um facilitador do conhecimento ou um consultor de informações, que visa o diálogo, o respeito, a colaboração, a confiança, e que busca compreender o adulto considerando os aspectos psicológicos, biológicos e sociais. De acordo com ROGERS (2011, p. 52). Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico. A avaliação do rendimento do aluno, isto é, do processo ensino-aprendizagem, tem sido uma preocupação constante dos professores até os dias atuais com a era da informação. Em primeiro lugar, porque faz parte do trabalho docente de verificar e julgar o rendimento dos alunos, avaliando os resultados do ensino, cabendo ao professor reconhecer as diferenças na capacidade de aprender dos alunos, para poder ajuda-los a superar suas dificuldades e avançar na aprendizagem. O melhor planejamento da aprendizagem de adultos visa minimizar as desvantagens e maximizar as vantagens da experiência que os adultos levam com eles para o processo de aprendizado. Quanto mais os alunos estiverem envolvidos e fornecerem suas próprias experiências, maiores as chances de que eles aprendam rapidamente. Nesta metodologia, o professor é orientado a convidar seus alunospara participar do diagnóstico das necessidades educativas, da elaboração do plano aula, do estabelecimento dos objetivos, das formas de avaliação, ou seja, o trabalho é voltado para a participação ativa dos alunos, e a organização curricular é flexível, visando atender as especificidades dos alunos. 6 Assim, o professor ao convidar o aluno para participar do processo de ensino- aprendizagem, também estimula o aluno a refletir sobre a evolução do mundo natural e social do ponto de vista das relações humanas com o progresso tecnológico, a compreender como produtos e processos tecnológicos são concebidos, fabricados e como podem ser utilizados. Ajudando o aluno a desenvolver comportamentos proativos e socialmente responsáveis com relação à produção, distribuição e consumo da tecnologia, e fazendo com que o mesmo entenda que sua contribuição profissional é indispensável para ajudar na manutenção e na contínua construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Vale ressaltar que cabe ao professor também compartilhar experiências profissionais, orientar os estudantes sobre as possibilidades de atuação no mercado de trabalho, dar significado sobre a importância dos serviços prestados pelos profissionais à sociedade, encorajar o aluno a descobrir novo saberes, estimulá-lo a ser criativo, convidá- lo a pensar e decidir por si mesmo e a assumir responsabilidades, ou seja, o desafio é promover uma educação que prepare o indivíduo para diferentes esferas da vida pessoal e profissional. 2. O PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO E SEUS FATORES ESTRUTURANTES O planejamento participativo objetivo não só democratizar as decisões, mas também instituir prioridades, constituindo-se um ato de cidadania, na medida em que esse processo democratiza, também, a concepção de educação com a qual a escola deseja trabalhar. O ato de planejar implica o estabelecimento da estrutura que permite a participação dos agentes que se propõem a planejar o processo de ensino e aprendizagem. Planejar em educação significa antecipar ações para atingir certos objetivos. Na forma de planejamento normativo, os protagonistas – dirigentes, professores, pesquisadores, planejadores, dirigentes sindicais, pais de alunos e membros de 7 associações estudantis – estão situados em campos regidos por normas, procedimentos e hábitos específicos. Nesse caso, as formas de saber aceitas são aquelas oriundas do conjunto produzido pela academia, e os saberes não sistematizados são ignorados (saber pessoal), uma vez que são acessíveis, somente, por interação social. Os agentes, dessa forma, são imprescindíveis para a formação do conjunto de protagonistas planejadores. O planejamento é uma ação de grande valor para as instituições, em especial para as escolas, deve considerar as premissas do Projeto político Pedagógico, pois ele é o balizador das ações pedagógicas da escola. 3. OS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO E A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR Figura: 2 8 Qualquer organização é composta por, pelo menos, três níveis hierárquicos diferentes. O primeiro deles, o superior, é o de administração ( gestão da organização). Esse nível é responsável por dirigir a organização, ou seja, é o nível estratégico. O tipo de planejamento adequado a esse nível de organização é o planejamento estratégico, geralmente elaborado pelos membros da Direção da Escola. Entretanto, tem que ser ressaltado que se for vontade do Gestor da Escola (diretor) o planejamento pode ser participativo e você, como docente, convocado a participar. O segundo nível é composto pelos profissionais que compõem as chefias intermediárias, e é responsável pela operacionalização das estratégias definida pela alta direção da organização. Eles transformam a linguagem estratégica na linguagem de execução. Nós poderíamos denominar esse nível de tático. Numa escola, os coordenadores de cursos, supervisores educacionais, orientadores educacionais e pedagógicos, bem como as chefias administrativas das secretarias e outros, são os componentes desse nível tático. Segundo Kramer (2006), uma boa proposta curricular deve expressar sempre os valores que a constituem e, portanto, no planejamento, na seleção e na organização dos conteúdos deve estar intimamente ligada à realidade a que se dirige: construir um currículo que leve em conta à heterogeneidade. Na escola, pelas suas dimensões e atribuições que são diferentes de uma empresa de grande porte, não é conveniente a existência de planejamento tático que seria o nível adequado a esse tipo de nível hierárquico. A escola deve concentrar no planejamento operacional as ações planejadas para esses dois últimos níveis hierárquicos, pois reduzem o trabalho e facilita o monitoramento e o acompanhamento dele. Obviamente, o planejamento curricular (plano de cursos), o planejamento de ensino- aprendizagem (planos das disciplinas) e planos setoriais (supervisão, orientação ou de departamentos) é da responsabilidade desse nível hierárquico com o aval da direção da escola. Nós defendemos a construção de tais planejamentos com os pedagogos e docentes de todos os níveis. 9 Finalmente, o último nível é composto pelo pessoal executor. Esse nível é denominado de operacional. Numa escola, o papel dos docentes e de todos os outros profissionais da escola. O grande ato de planejar do docente consiste na elaboração do plano de aula. Baseado nos planos de curso oriundo do planejamento curricular, e no plano de ensino- aprendizagem oriundo do planejamento de ensino. Não podemos deixar de apontar a elaboração de projetos de trabalho como imprescindível à tarefa do docente. O projeto político-pedagógico deve compreender todas as etapas do planejamento, ser participativo e envolver todos os agentes da escola e da comunidade na qual a instituição de ensino está inserida. Atualmente, existem consultorias, instituições de ensino, grupos empresariais, que se apresentando como consultorias de ensino determinam todo o trabalho de planejamento escolar, incluindo até o fornecimento de materiais didáticos. Assim, o professor deixa de participar e de elaborar qualquer tipo de planejamento e passa a ser um reprodutor qualificado daquele currículo, disciplina e aula. Podemos afirmar que o planejamento é de extrema importância para que o professor possa pensar na avaliação, promover o desenvolvimento do aluno, haja vista que, esse processo significa que todo trabalho deve ser planejado, com qualidade, de forma que o planejamento e a avaliação estejam diretamente direcionados para a construção do conhecimento do educando. Dessa forma, planejar é o ato de organizar ações a fim de que estas sejam bem elaboradas e aplicadas com eficiência, se possível, nos momentos relacionados da ação ou com quem se age. Por isso, para planejar bem é necessário conhecer para quem se está planejando, no caso, o professor deve conhecer a turma com que trabalha e mais, o aluno com quem trabalha. Quanto mais se conhece, melhor se planeja e se obtêm melhores resultados. Para Luckesi, (2011, p. 125), “Planejar significa traçar objetivos, e buscar meios para atingi-los”. De acordo com a autora SANT’ANA, (1986. p 26) o planejamento é dividido em três etapas: A primeira é a preparação ou estruturação do plano de Trabalho Docente. Esta etapa é onde o professor prevê como será desenvolvido o seu trabalho durante certo período. O professor relaciona os conteúdos que serão trabalhados e como serão trabalhados, ou seja, busca uma metodologia adequada, recursos didáticos e tecnológicos que contribuam para melhor desenvolvimento dos conteúdos. Na sequência é determinado 10 os objetivos a serem alcançados, viabilizando estratégias para que no decorrer do trabalho os objetivos sejam atingidos, A segunda etapa é o desenvolvimento do plano de trabalho, neste momento as açõesque foram organizadas durante a elaboração do planejamento são colocadas em prática, para que o processo ensino aprendizagem seja efetivado. O trabalho é direcionado e constante por parte do professor, para que o aluno construa seu conhecimento ou transforme o conhecimento existente passando do senso comum, em um conhecimento organizado e sistematizado. A terceira etapa é a do aperfeiçoamento. Esta etapa envolve a verificação para perceber até que ponto os objetivos traçados foram alcançados. Neste momento de avaliação é que se fazem os ajustes na aprendizagem de acordo com os acertos dos alunos e as necessidades dos mesmos. 4. ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM Figura: 3 A necessidade da aprendizagem, no ser humano, é um acontecimento presente desde o nascimento, que deve ser estimulada com precisão e sabedoria, para que o humano possa adquirir conhecimentos, competências, habilidades e valores que vão ajudá- lo na busca da qualidade de vida. 11 A escolha da estratégia de ensino-aprendizagem deve contribuir para que o aluno mobilize seus esquemas operatórios de pensamento e que participe ativamente das experiências de aprendizagem, observando, lendo, escrevendo, experimentando, propondo hipóteses, solucionando problemas, comparando, classificando, ordenando, analisando, sintetizando etc. A tabela 1 traz uma breve transcrição individualizada de estratégias de ensino. Tabela 1 – Estratégias de Ensino Estratégia Descrição Aula expositiva dialogada É uma exposição do conteúdo, com a participação ativa dos estudantes, cujo conhecimento prévio deve ser considerado e pode ser tomado como ponto de partida. O professor leva os estudantes a questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir do reconhecimento e do confronto com a realidade. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 79). Estudo de texto É a exploração de ideias de um autor a partir do estudo crítico de um texto e/ou a busca de informações e exploração de ideias dos autores estudados. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 80) Portfólio É a identificação e a construção de registro, análise, seleção e reflexão das produções mais significativas ou identificação dos 12 maiores desafios/dificuldades em relação ao objeto de estudo, assim como das formas encontradas para superação. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 81). Brainstorming ou tempestade cerebral Consiste na apresentação livre de ideias ou levantamento de solução para um determinado problema, dando margem à imaginação criadora e sem restringir aos esquemas lógicos de pensamento. Só após a apresentação livre das ideias é que serão submetidas a uma análise crítica. (HAYDT, 2006, p.194). Mapa conceitual Consiste na construção de um diagrama que indica a relação de conceitos em uma perspectiva bidimensional, procurando mostrar as relações hierárquicas entre os conceitos pertinentes à estrutura do conteúdo. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 83). Estudo dirigido Consiste em fazer o aluno estudar um assunto a partir de um roteiro elaborado pelo professor. Este roteiro estabelece a extensão e a profundidade do estudo. (HAYDT, 2006, p.159). Lista de discussão por meios informatizados É a oportunidade de um grupo de pessoas poder debater, à distância, um tema sobre o qual sejam especialistas ou tenham realizado um estudo prévio, ou queiram aprofundá-lo por meio eletrônico. (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 85). 13 Resolução de exercícios O estudo por meio de tarefas concretas e práticas tem por finalidade a assimilação de conhecimentos, habilidades e hábitos sob a orientação do professor. (MARION; MARION, 2006, p. 46). Ensino à distância Consiste no ensino por ambientes interativos, modalidade com o uso de redes de comunicação interativas, como as redes de computadores, a Internet e os sistemas de videoconferência e incorpora as mídias das gerações anteriores (correspondência e teleducação) e cria oportunidades para um aprendizado cooperativo on-line. (MENEZES, 2001). 5. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS Com a inovação tecnológica e a disponibilização de diferentes recursos didáticos, as escolas de ensino técnico, principalmente, passaram a priorizar um conteúdo teórico subsidiado por propostas de atividades práticas, buscando preparar os discentes com habilidades práticas que serão exigidas no mercado de trabalho. O professor, ao inserir atividades práticas em seu plano de ensino-aprendizagem, possibilita aos discentes a oportunidade de criar, usar, operar e transformar tecnologias. Sendo que utilização desses recursos didáticos apresenta-se como uma importante ferramenta no auxílio do processo de ensino-aprendizagem, tornando as aulas mais dinâmicas e interessantes. No entanto, requer a cuidadosa mediação do professor para efetivamente promover a aprendizagem e alcançar o objetivo proposto. No planejamento de ensino, os recursos didáticos devem ser considerados como algo que deve proporcionar ao aluno o estímulo à pesquisa e a busca de novos conhecimentos. 14 Há uma infinidade de recursos didáticos que podem ser aplicadas ao processo de ensino-aprendizagem, desde um quadro de giz até um quadro interativo passando por jogos, instrumentos, equipamentos, máquinas e assim por diante. “O sucesso na utilização da tecnologia educacional tem muito a ver com as habilidades do professor, com suas atitudes em relação ao seu uso e com o tempo que dispõe para sua preparação” (GIL, 2011, p.225), assim é necessário que o professor esteja capacitado para utilizar os recursos didáticos que estão ao seu alcance. Os recursos didáticos não devem ser utilizados de qualquer forma, é necessário haver um planejamento por parte do professor, que deverá saber como utilizá-lo para alcançar a meta proposta por sua disciplina. Entende-se também que o professor não deve considerar que o recurso didático irá dar conta de todo processo de aprendizagem dos alunos, ou que este recurso, sozinho, fará o seu trabalho de ensinar dando à luz do entendimento do conteúdo aos alunos. É importante que o professor tenha clareza das razões pelas quais está utilizando tais recursos e de sua relação com o processo de ensino- aprendizagem. Figura: 4 6. A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR 15 Figura: 5 O termo avaliação nos remete automaticamente ao processo de ensino e aprendizagem porque se constituem em articulações indissociáveis e inquietantes na práxis pedagógica dos docentes. Embora a pedagogia contemporânea defenda uma concepção de avaliação escolar como instrumento de emancipação, no cotidiano escolar prevalece ainda nas práticas avaliativas, uma ênfase nas notas obtidas pelos alunos e não na sua aprendizagem. O uso dos resultados das avaliações encerra-se na obtenção e registro de símbolo do valor mensurável da aprendizagem do aluno. Estes símbolos podem ser conceitos ou notas que expressam o valor atribuído pelo professor, supostamente, referente ao aprendizado do aluno, encerrando-se aí o ato de avaliar que, como revela Luckesi (2005) o valor concedido pelo professor ao aprendido pelo aluno, é registrado e, definitivamente, o aluno permanecerá nesta situação, o que equivale a ele estar determinantemente classificado. Tal momento de avaliar a aprendizagem do aluno não deve ser o ponto de chegada, mas uma oportunidade de parar e observar se a caminhada está ocorrendo com a 16 qualidade previamente estabelecida para esse processo de ensino e aprendizagem para retomar a prática pedagógica de forma mais adequada, uma vez que o objeto da ação avaliativa, no caso a aprendizagem, é dinâmico, e, com a função classificatória, a avaliação não auxilia o avanço e o crescimento para a autonomia. (LUCKESI, 2005). A discussãosobre a avaliação escolar está diretamente vinculada ao processo de ensino e aprendizagem, ou seja, à prática pedagógica do professor. Porém, muitos educadores percebem o processo em questão de modo dicotomizado: o professor ensina e o aluno aprende. No entanto, a avaliação deve ter como objetivo a qualidade da prática pedagógica do professor. A mesma é condição necessária para a construção da aprendizagem bem sucedida do aluno e não para classificar ou discriminar, mas um parâmetro para a práxis educativa. No trabalho pedagógico proposto pela pedagogia histórico-crítica, a avaliação da aprendizagem do conteúdo deve ser a expressão prática de que o aluno se apropriou de um conhecimento que se tornou um novo instrumento de compreensão da realidade e de transformação social. Deste modo, de acordo com Freitas (2003), a lógica da avaliação não é independente da lógica da escola; ao contrário, ela é produto de uma escola que se separou da vida e das práticas sociais. Como consequência, o autoritarismo é o elemento necessário para a garantia deste modelo social e, daí, a prática da avaliação manifestar-se autoritária. A avaliação é uma ação coletiva de formação dos estudantes e ocorre em diferentes esferas com objetivos distintos, sendo os três níveis de avaliação, a saber: da aprendizagem dos alunos, da instituição e do sistema escolar. O coletivo dos profissionais é protagonista da avaliação, uma vez que trabalha e conduz a complexidade da formação na escola, orientando-se pelo projeto político-pedagógico da escola. Esta concepção da avaliação da aprendizagem escolar reflete, pois, uma pedagogia que, por sua vez, está a serviço de um modelo dominante que pode ser identificado como liberal conservador. Para Luckesi (1984), este modelo produziu três pedagogias distintas, mas com um objetivo em comum: manutenção das condições sociais. Assim se apresentam a pedagogia tradicional, a pedagogia renovada ou escolanovista e a pedagogia tecnicista. 17 No entanto, o mesmo autor também aponta três modelos pedagógicos que se desenvolveram como antíteses aos modelos pedagógicos conservadores: a pedagogia libertadora de Paulo Freire, a pedagogia libertária e a pedagogia dos conteúdos socioculturais de Demerval Saviani. Esses dois grupos de pedagogias - tradicionais e emancipadoras representam concepções antagônicas. O primeiro grupo está preocupado com a reprodução e conservação da sociedade, propondo práticas autoritárias de avaliação. O segundo grupo assume uma perspectiva de transformação social. Objetivo com o qual a educação formal pode contribuir incluindo práticas de avaliação à autonomia do educando. Na prática escolar, qualquer desses elementos pode ser perpassado por concepções autoritárias. Porém, o componente da avaliação mais sensível à questão do poder é o terceiro: a tomada de decisão. O modelo tradicional da avaliação escolar define a classificação de indivíduos como a principal função do ato de avaliar. Neste sentido, o julgamento de valor visa a classificar o indivíduo, segundo um padrão determinado. Ele poderá ser classificado, por exemplo, através de notas ou conceitos, situando-se entre os melhores ou os piores. Tais práticas contribuíram para produzir muitas consequências negativas, entre elas o preconceito e o estigma. Nesta perspectiva, a avaliação classificatória pode tornar-se um instrumento autoritário e frenador do desenvolvimento escolar para muitos alunos. Outro uso autoritário da avaliação tradicional é a sua transformação em mecanismo disciplinador de condutas sociais. Uma prática frequente no meio escolar é a utilização do poder e do veredicto da avaliação para ameaçar os alunos. Como aponta Luckesi (1984, p.12): “De instrumento diagnóstico para o crescimento, a avaliação passa a ser um instrumento que ameaça e disciplina os alunos pelo medo...” Segundo Freitas (2003, p.45), a parte mais dramática e relevante da avaliação se localiza aí, nos subterrâneos onde os juízos de valor ocorrem. Impenetráveis, eles regulam a relação professor-aluno e vice-versa. Esse jogo de representações vai construindo imagens e autoimagens que terminam interagindo com as decisões metodológicas do professor. 18 Os professores, se não forem capacitados para tal, tendem a tratar os alunos conforme os juízos que vão fazendo deles. Aqui começa a ser jogado o destino dos alunos, para o sucesso ou para o fracasso. Os conteúdos escolares são um dos itens mais importantes na elaboração dos planos de ensino e devem ser elaborados a partir dos objetivos. Para romper com este modelo, é necessário romper com o modelo de sociedade e com a pedagogia que o traduz. Luckesi (1984) defende que a avaliação educacional escolar assuma o seu verdadeiro papel de instrumento de diagnóstico para o crescimento. Para ele, a avaliação só será transformadora e democrática na medida em que as aspirações socializantes da humanidade se traduzam em um modelo pedagógico emancipador e democrático. Para que surjam novas práticas de avaliação dentro de uma sociedade conservadora como a nossa, e no contexto de uma pedagogia autoritária ainda presente em nossas escolas, é necessário que o educador esteja preocupado em redefinir os rumos de toda a sua prática pedagógica. O primeiro passo seria um posicionamento claro e explícito sobre o tipo de sociedade e de cidadão que se pretende formar. Um segundo ponto seria a conversão/conscientização de cada educador para novos rumos da prática educacional. No entanto, essa conscientização deve ser traduzida em práticas pedagógicas assumidas pelo coletivo dos educadores da escola. O último aspecto a ser considerado refere-se ao resgate da avaliação em sua função diagnóstica: mesmo numa sociedade produtora de exclusão social, é possível rever e alterar os rumos das práticas tradicionais de avaliação. Para isso, o professor deve estar comprometido com uma escola inclusiva, que esteja preocupada com o crescimento e o desenvolvimento integral dos alunos. 19 Figura: 6 A avaliação diagnóstica pode representar uma alternativa viável visto que, nesta perspectiva, o ato de avaliar implica decisões sempre a favor do aluno: deve representar um momento de reflexão, sendo os seus resultados utilizados no sentido de rever e alterar as condições de ensino, visando ao aprimoramento do processo de apropriação do conhecimento pelo aluno. Para isso, a escola deve ser um espaço constante de confronto de ideias, resistindo ao contexto de uma sociedade conservadora e de uma pedagogia autoritária. 7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO PROFISSIONAL 20 Figura: 7 A avaliação da aprendizagem no ensino profissional caracteriza-se por um processo que envolve concepções, crenças, valores, princípios, teorias, conceitos, metas e desejos, tendo como foco principal o desenvolvimento por competências. Este processo configura- se pela coleta e análise de dados, pelo monitoramento permanente da aprendizagem e pela regulação e reorientação da aprendizagem dos alunos para atingir o melhor resultado possível. Neste sentindo Haydt (2006, p.287) descreve que: dentro de uma concepção pedagógica mais moderna, baseada na Psicologia Genética, a educação é concebida como vivência de experiências múltiplas e variadas, os conteúdos são instrumentos utilizados para ativar e mobilizar os esquemas mentais operatórios de assimilação. Nessa abordagem, o educando é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção de seu próprio conhecimento. Dentro dessa visão, em que educar é formar e aprender, é construir o próprio saber, a avaliação assume dimensões mais abrangentes. Ela não se reduz apenas em atribuir notas. Sua conotação se amplia e se desloca, no sentido de verificar em que medida os alunos estão alcançando os objetivos propostos para o processo deensino-aprendizagem. Tais objetivos se traduzem em mudança e aquisição de comportamentos motores, cognitivos, afetivos e sociais. 21 Se o ato de ensinar e aprender consiste em tentar realizar esses objetivos, o ato de avaliar consiste em verificar se eles estão sendo realmente atingidos e em que grau se dá essa consecução, para ajudar o aluno a avançar na aprendizagem e na construção de seu saber. Nessa perspectiva, a avaliação assume um sentido orientador e cooperativo. Figura: 8 Assim é que, especialmente no contexto da educação profissional, o termo competência foi sendo associado ao desenvolvimento de atributos como conhecimentos, habilidades e atitudes que são mobilizados pelos alunos em situações diversas no ambiente educacional, para que sejam possíveis a tomada decisão e o enfrentamento de situações problemas. No entanto, no mundo do trabalho, somos avaliados pelo nosso desempenho e pelas nossas atitudes, em que a competência está relacionada a capacidades, aptidões e qualificações que são adequadas e necessárias à execução de atividades profissionais. Em termos gerais, a avaliação por competência no âmbito educacional, fornece evidências de desempenho e conhecimentos do aluno em relação às competências profissionais requeridas no mundo do trabalho, também fornece indicadores do que verdadeiramente foi ensinado e do que realmente precisa melhorar na aprendizagem. 22 Por essa razão, a avaliação é um instrumento que contribui para melhoria da qualidade da aprendizagem e do ensino. De acordo com Haydt (2006, p.288) podemos tirar algumas conclusões sobre os pressupostos e princípios da avaliação: A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Faz parte de um sistema mais amplo, que é o processo ensino-aprendizagem, nele se integrando. Por isso, ela não tem um fim em si mesmo, é sempre um meio, um recurso, e como tal deve ser usada. Não pode ser esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo normalmente ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo. A avaliação é funcional, porque se realiza em função dos objetivos previstos. Os objetivos são o elemento norteador da avaliação. Por isso, avaliar o aproveitamento do aluno consiste em verificar se ele está alcançando os objetivos estabelecidos. A avaliação é orientadora, porque indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos. Numa perspectiva orientadora, a avaliação também ajuda o professor a replanejar seu trabalho, pondo em prática procedimentos alternativos, quando se fizerem necessários. A avaliação é integral, pois considera o aluno como um ser total e integrado e não de forma compartilhada. Assim, ela deve analisar e julgar todas as dimensões do comportamento, incidindo sobre os elementos cognitivos e também sobre o aspecto afetivo e o domínio psicomotor. Em decorrência, o professor deve coletar uma ampla variedade de dados, que vai além da rotineira prova escrita. Para conseguir esses dados, deve usar todos os recursos disponíveis na avaliação. A avaliação é um dos componentes essenciais do planejamento de ensino, sendo ela determinante para o processo educativo, ao se pensar em avaliação devemos pensar em um instrumento como meio de diagnóstico, de investigação do processo ensino aprendizagem, sendo assim, ela assume uma dimensão formadora, contribuindo para o desenvolvimento do aluno e, ao mesmo tempo, permite ao professor verificar sua prática pedagógica. A avaliação deve possibilitar o trabalho como novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. 23 Na prática não existem instrumentos específicos de avaliação capazes de detectar a totalidade da aprendizagem dos alunos, portanto é diante da limitação que cada instrumento de avaliação, que o professor precisa de competência para selecionar e planejar instrumentos que meçam com confiança e valide todos os objetivos que visa alcançar. Assim, o professor deve diversificar o uso dos instrumentos de avaliação ao longo do processo de ensino-aprendizagem, para que seja feita uma avaliação integral do aluno, isto é, uma avaliação de várias dimensões. Para Haydt (2006, p.290) do ponto de vista educacional: Quando usamos o termo avaliar, porém, estamos nos referindo não apenas aos aspectos quantitativos da aprendizagem, mas também aos qualitativos, abrangendo tanto aquisição de conhecimentos decorrentes dos conteúdos curriculares, quando as habilidades, os interesses, as atitudes, os hábitos de estudo e o ajustamento pessoal e social. Segundo Hoffmann uma tarefa avaliativa bem elaborada, favorece a expressão própria de ideias e diferentes estratégias de solução pelos alunos, possibilita ao professor investigar as hipóteses construtivas pelos alunos ou os processos de raciocínio de que se utilizaram. Uma tarefa que suscita respostas diferentes de alunos diferentes a uma mesma pergunta. No meio educacional, é amplamente usado por estudiosos à classificação do pesquisador Benjamin Bloom (1913-1999) para esclarecer as funções da avaliação, e dentre a referida classificação estão as avaliações diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa (classificatória). Na avaliação diagnóstica o professor, ao iniciar o curso/unidade de ensino, deve verificar conhecimentos e habilidades prévias dos alunos, a fim de compreender o quanto de conhecimentos e habilidades os alunos possuem sobre a unidade de ensino para assim planejar novas aprendizagens. Neste sentido: A avaliação diagnóstica auxilia o professor a determinar quais são os conhecimentos e habilidades que devem ser retomados antes de introduzir os novos conteúdos previstos no planejamento. (HAYDT, 2006, p.292). Na avaliação formativa o professor, ao decorrer do curso/unidade de ensino, verifica se os alunos atingiram os objetivos acerca do desenvolvimento dos conhecimentos, 24 habilidades e atitudes que são necessárias para formação profissional, visando informar sobre o progresso e dificuldades de aprendizagem. Neste sentido: A avaliação formativa tem como função informar o aluno e o professor sobre os resultados que estão sendo alcançados durante o desenvolvimento das atividades; melhorar o ensino e a aprendizagem; localizar, apontar, discriminar deficiências, insuficiências, no desenvolvimento do ensino-aprendizagem para eliminá-las; proporcionar feedback de ação (leitura, explicações, exercícios) (SANT’ANNA, 2001, p. 34). Na avaliação somativa o professor ao final de um processo educacional, realiza a somatória dos resultados obtidos nas avaliações decorrente em todo processo de ensino- aprendizagem, classificando os discentes de acordo com os níveis de aproveitamento e rendimento e atribuindo uma nota como resultado final. Neste sentido: “Essa avaliação somativa supõe uma comparação, porque o aluno é classificado de acordo com o nível de aproveitamento e rendimento atingindo, geralmente em comparação com os colegas, isto é com a classe”. (HAYDT, 2006, p.294). Com base nas considerações teóricas, compreende-se que o professor exerce um papel relevante, com poder e autoridade sobre a ação pedagógica de avaliação, e que seu preparo é necessário para que o processo de avaliação seja norteado por princípios técnicos pedagógicos, com foco na aprendizagem, e éticos que assegurem o bem-estar social, a fim de preparar os alunos para superar seus desafios pessoais e profissionais. Segundo Luckesi, a avaliação da aprendizagem é Inclusiva, dinâmica e construtiva. 25 Figura: 9 A avaliação é uma ação coletiva de formação dos estudantes e ocorre em diferentes esferas com objetivos distintos, sendo três níveis de avaliação, a saber: a aprendizagem dos alunos, da instituição e do sistema escolar. O coletivodos profissionais é protagonista da avaliação, uma vez que trabalha e conduz a complexidade da formação na escola, orientando-se pelo projeto político pedagógico da escola. Para que o processo institucional seja eficaz e a avaliação eficiente, é preciso que o professor tenha uma concepção clara do que pretende alcançar com seu ensino e do que espera o aluno como resultado da aprendizagem. Os objetivos institucionais, quando definidos de forma clara e precisa, exercem efetivamente uma função norteadora, orientando o professor e o aluno no processo ensino- aprendizagem, e fornecendo um critério definido para medir a realização do aluno. Além disso, os objetivos bem formulados apresentam elementos indicativos que permitem ao professor verificar se os estão atingindo, imprimindo segurança ao seu trabalho e lhe proporcionando um modo continuo e progressivo de avaliar o que se realiza (Haydt, 2004, p.51-53). 26 REFERÊNCIAS ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. Estratégias de ensinagem. In: ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. BERGER FILHO, R. L. Educação profissional no Brasil: novos rumos. Revista Iberoamericana de Educacación, n 20, mai./ago.1999. BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Ipê, 1988. _________, Ministério da Educação. Centenário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Brasília, 2009. FONSECA, Celso Suckow. História do Ensino Industrial no Brasil. Rio de Janeiro: Escola Técnica, 1961. V.1. FREITAS, L. C. Ciclos, seriação e avaliação: confronto de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003. GIL, Antonio Carlos. 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