Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teria como evitar? J.P.S., 62 anos, masculino, hipertenso e diabético, sofreu acidente automobilístico e foi encaminhado para H.G.G. com suspeita de fratura de fêmur. Após 6 dias aguardando no leito por cirurgia, evoluiu com quadro de desconforto precordial, associado à taquidispneia de início súbito. Refere, também, tosse e hemoptise. Evoluiu, rapidamente, com piora do padrão hemodinâmico, ficando taquicárdico, hipotenso e com crepitações pulmonares. Ao exame: PA de 80 x 55mmHg, FC 120bpm, FR de 38IRPM, confusão mental e piora do padrão respiratório. Foi realizado IOT e iniciado ventilação mecânica, reposição volêmica seguida de droga vasoativa. Foi solicitado exames laboratoriais e encaminhado ao CTI. Realizado escore de Wells (=9), optou-se por não solicitar D-dímero. ECG com padrão S1Q3T3, radiografia de tórax com sinal da corcova de Hampton e gasometria arterial apresentava-se com hipoxemia e alcalose respiratória. Após realização de angiotomografia e ecocardiograma, confirmado o diagnóstico e realizado estratificação de risco, foi prescrito ativador do plasminogênio tecidual 100mg IV, em duas horas, associado à heparina não fracionada. Paciente apresentou excelente evolução clínica e, sete dias após estabilização do quadro foi submetido à cirurgia para correção de fratura de fêmur. Após 12 dias do quadro inicial, recebeu alta hospitalar, com uso de Marevam® e pedido para exame de RNI. 1. Qual possível etiologia do caso clínico acima? 2. Qual melhor tratamento? 3. A conduta do médico foi correta?
Compartilhar