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Direito Notarial e Registral (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul)
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UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
- ATIVIDADE 1 
1) Os serviços notariais e de registro são atribuídos a uma pessoa física, o notário ou o registrador, o qual
pratica diversos atos relativos a estas atividades. Estes serviços são:
a) de natureza privada, não havendo qualquer interferência estatal na sua execução;
b) de natureza pública, sendo o notário e o registrador considerados servidores públicos;
c) previstos apenas na legislação infraconstitucional, não tendo a Constituição Federal de 1988 feito
qualquer menção aos mesmos;
d) exercidos em caráter privado pelo notário e registrador, mas a partir de delegação do Estado, que
transfere ao particular o exercício desta atividade;
JUSTIFICATIVA:
A alternativa d está correta, eis que as serventias (ou ofícios), próprias das incumbências de notário
(ou tabelião) e registrador (ou oficial de registro) são serviços públicos, mas exercidos em caráter privado,
através de delegação obrigatória do Estado às pessoas físicas dos titulares de tais atividades (notário e
registrador), conforme dispõe a CF/88, em seu artigo 236, caput. 
Destarte, o poder público transfere ao particular, por meio de delegação, o exercício das atividades
notariais e registrais, as quais deveriam ser desempenhadas, originalmente, pelo Estado.
Tal é corroborado pelas disposições da Lei n.º 8.935/94 (LNR – Lei dos Notários e Registradores),
especificamente em seu Capítulo I do Título I, que evidencia, no teor da segunda parte de seu artigo 3.º,
que aos notários e registradores é delegado o exercício da atividade notarial e registral [sic].
2) No que se refere ao exercício da atividade notarial e registral, é INCORRETO:
a) A pessoa que exerce a atividade notarial ou registral é considerada prestadora de serviço público e não
servidor público propriamente dito;
b) O notário e o registrador não estão submetidos a estágio probatório quando ingressam na atividade;
c) Os notários e registradores são dotados de fé pública, o que importa que os atos praticados pelos
mesmos gozem de presunção absoluta de veracidade;
d) A fiscalização da atividade é efetuada pelo Poder Judiciário, sendo que a delegação é irrevogável,
somente pode ser cassada nas hipóteses legais.
JUSTIFICATIVA:
A alternativa incorreta trata-se da letra c, visto que o equívoco reside em afirmar que os registradores
e notários, ao serem dotados de fé pública, consoante preceitua o artigo 3.º da LNR (Lei n.º 8.935/94),
praticam atos dotados de presunção absoluta de veracidade, ou Juri et de juri. Ao contrário, o correto é que,
ao gozarem de fé pública, os tabeliães ou oficiais de registros praticam atos que se reputam, de forma
relativa, verídicos, isto é, os atos praticados admitem prova em contrário. 
Em outras palavras, a presunção relativa, ou Juris tantum, consiste na circunstância de que, até
contestação ou prova em contrário, os atos praticados pelos titulares das atividades notarial e registral
consideram-se verdadeiros. 
3) Quanto às finalidades da atividade notarial e registral, é INCORRETO afirmar:
a) Em decorrência da publicidade a que estes serviços estão sujeitos, tudo que conste registrado nos livros
de serventia pode ser informado a quem solicitar, não havendo restrições legais a fim de preservar o sigilo
de algumas informações;
b) Os documentos emanados dos tabelionatos e dos cartórios de registro são considerados documentos
públicos, gozando de autenticidade;
c) Em relação às pessoas com baixo grau de instrução que procuram realizar um ato notarial ou de registro,
percebendo o notário/registrador que a mesma tem dificuldade de compreensão do ato em si que esta
sendo realizado, bem como de suas conseqüências jurídicas, possuem os mesmos a obrigação de
esclarecer a situação do ato realizado, a fim de proteger o seu interesse;
d) Determinados atos jurídicos somente produzem efeitos jurídicos depois da realização do ato notarial ou
registral, sendo este seu pressuposto. Exemplo disso é o direito de preferência do locatário na locação de
imóvel urbano no caso de alienação, que depende para ter eficácia do registro do contrato junto ao Registro
de Imóveis.
JUSTIFICATIVA:
As finalidades dos serviços notariais e registrais estão determinadas no Capítulo I do Título I,
notadamente no artigo 1.º, que reza que tais serventias ou ofícios objetivam garantir a publicidade,
autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. A finalidade da publicidade, ao contrário do que diz a
alternativa a, não é absoluta, não podendo alguns registros e notas ser disponibilizados ao livre acesso do
público. Por conseguinte, a alternativa incorreta consiste na letra a. 
Nessa senda, a publicidade é uma prescrição legal aplicável aos atos e registros efetuados pelos
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notários e registradores, pela qual é permitida ao indivíduo a prerrogativa de acessar os dados e
informações inseridos nos livros de ofício e serventia, isto é, qualquer interessado pode tomar ciência do
conteúdo dos atos praticados pelos tabeliães e oficiais de registro, sendo que a publicidade se dá,
geralmente, pela expedição de certidões. Essa é a regra.
Ocorre que, excepcionalmente, há previsão legal determinando que alguns atos sejam restritos às
pessoas a que dizem respeito, não sendo permitido seu livre acesso, a exemplo dos registros de pessoas
naturais em que conste a ocorrência de adoção, segundo artigo 95, § único, da Lei n.º 6.015/73 (LRP – Lei
dos Registros Públicos), salvo determinação judicial, em segredo de justiça; e das certidões de protestos
que hajam sido cancelados, consoante artigo 27, §2.º da Lei n.º 9.492/97, salvo se houver requerimento
escrito do devedor ou ordem judicialnesse sentido.
Indigitadas restrições prestam-se a preservar o sigilo e a seguridade dos fatos e atos jurídicos
levados a registro.
4) Considere as seguintes assertivas:
I – O ingresso no serviço notarial e de registro se dá por concurso público, o qual é realizado pelo Poder
Judiciário, podendo ser concurso de ingresso na carreira ou concurso de remoção, neste caso para os
profissionais que já estão em atividade e pretendem mudar de serventia;
II – É requisito para o exercício da atividade notarial e de registro, a pessoa ser bacharel em direito, não
havendo qualquer exceção legal neste aspecto;
III – constitui-se em atribuição do tabelião de notas, entre outras, lavrar escrituras e procurações públicas;
IV – os serviços notariais e de registro são por natureza acumuláveis, isto é, cada uma das atividades deve
ser exercida conjuntamente, por único titular.
Responda:
a) apenas uma assertiva está correta;
b) apenas duas assertivas estão corretas;
c) apenas três assertivas estão corretas;
d) todas as assertivas estão incorretas.
JUSTIFICATIVA:
Elenca as assertivas corretas a alternativa b. Conforme os conhecimentos até aqui agregados, por
intermédio do estudo da legislação pertinente e da apostila referenciada no conteúdo, duas são as
assertivas corretas: as de número I e III.
Preliminarmente, a assertiva I está correta, pois o ingresso nas serventias e ofícios notariais e
registrais dá-se por concurso público de provas e títulos, tanto no caso de remoção – segundo determinou a
Resolução n.º 81/2009 do Conselho Nacional de Justiça – como no de ingresso, sendo que o primeiro
refere-se à hipótese em que o titular já está em atividade e objetiva alterar seu ofício/serventia. Nesse
ínterim dispõe o artigo 15 da LNR (Lei n.º 8.935/94), então, que os concursos públicos serão realizados pelo
Poder Judiciário, com a presença da OAB, do Ministério Público e de um notário e de um registrador.
Num segundo momento, constata-se que a assertiva III está correta, face ao que estabelece o artigo
7.º da Lei n.º 8.935/94, ao colocar em seu inciso I que, dentre as atribuições exclusivas do notário (tabelião)
de notas – titular de serventia, previsto no inciso I do artigo 5.º da LNR –, insere-se a de lavrar escrituras e
procurações públicas.
Por conseguinte, em virtude de apenas duas assertivas estarem corretas, a alternativa adequada é a
letra b.
5) Marque a alternativa INCORRETA:
a) O Registro Civil de Pessoas Naturais obrigatoriamente deve existir em todos os municípios da federação;
b) Os escreventes e auxiliares do tabelião e do registrador são considerados servidores públicos, estando
sujeitos a estágio probatório;
c) A contratação de auxiliares para o desempenho do serviço notarial e de registro é de responsabilidade
exclusiva do notário/registrador, sendo os auxiliares empregados destes;
d) O escrevente de um Tabelionato de Notas, quando substituto do tabelião, poderá praticar todos os atos
inerentes a atividade notarial, salvo testamentos públicos.
JUSTIFICATIVA:
Incorre em grave erro a alternativa b, estando, via de conseqüência, incorreta. Em primeiro lugar
porque, em sendo os titulares da serventia/ofício (notários e oficiais de registro) prestadores de serviço
público e não servidores públicos, não seria lógico que seus escreventes e auxiliares, enquanto prepostos, o
fossem. Dito de outra forma, devido a possuírem incumbências que são delegadas pelo Poder Público, bem
como por exercerem em caráter privado um serviço essencialmente público, os tabeliães e registradores
não se submetem a estágio probatório e, desse modo, muito menos seus prepostos.
Da mesma sorte, tal alternativa é incorreta uma vez que vai de encontro ao que está posto no artigo
20 da Lei n.º 8.935/94, o qual reza que os notários e registradores contratarão prepostos como empregados,
com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho [sic]. Sendo assim, infere-se
que a relação titular-preposto é de empregador-empregado, sendo os prepostos submetidos ao regime da
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CLT, e não ao regime jurídico estatutário, próprio dos efetivos servidores públicos.
6) Dispondo a Lei 8.935/94 que a responsabilidade criminal por ato próprio da serventia praticado por
preposto do serviço notarial e de registro será individualizada, conclui que:
a) tanto o tabelião/registrador quanto seu preposto responderão criminalmente pelo ato;
b) somente o tabelião/registrador, como empregador, responderá penalmente;
c) o preposto responderá criminalmente, mas o tabelião/registrador permanecerá com sua responsabilidade
civil;
d) o tabelião/registrador responderá civilmente, e o preposto, criminalmente, não cabendo direito de
regresso no caso de dolo ou culpa do preposto.
JUSTIFICATIVA:
A alternativa correta, segundo os preceitos estudados no livro-texto e na legislação vigente, aplicável
à matéria, consiste na letra c. Isso porque, quanto à responsabilidade civil, o diploma legal brasileiro
instituído pela Lei n.º 10.406/2002 (Código Civil), em seu artigo estabelece que todo aquele que dê causa a
dano, em prejuízo de outrem, tem o dever de repará-lo.
Por sua vez, complementando o caput, o § único do indigitado artigo refere que haverá obrigação de
reparar o dano, independentemente de aferição de culpa, nos casos especificados em lei, ou na hipótese
em que a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, em risco para
direitos alheios.
Nessa seara, completamente de acordo com o citado texto legal e coadunando-se com a previsão de
responsabilização das pessoas de direito privado prestadoras de serviço público – segundo reza o artigo 37,
§6.º da Carta Magna –, o artigo 22 da Lei n.º 8.935/94 – o qual regulamentou o §1.º da CF/88 – sinala que
os notários e os oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causem a terceiros,
na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou
culpa dos preposto [sic].
Assim, se o registrador ou notário, diretamente ou por meio de seus escreventes e auxiliares
(prepostos), praticarem ato ilícito, terão o dever legal de reparação, garantido o direito de regresso daqueles
contra estes, na contingência de dolo ou culpa dos prepostos.
Em que pese haja divergências quanto à responsabilização objetiva ou subjetiva dos oficiais de
registro e notários, face ao que dispõe o artigo 38 da Lei n.º 9.492/97 (Lei de Protesto), o entendimento
majoritário aponta para a responsabilidade objetiva como a medida cabível acertada em caso de ocorrência
de dano à outrem, tendo a doutrina e a jurisprudência, em quase unanimidade, ratificado esse
posicionamento.
Ademais, vale lembrar que o Código de Defesa do Consumidor, ao normatizar a responsabilidade civil
do prestador de serviços, determina que o fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos,
o que se aplica às serventias notarial e registral, posto que as normas do CDC, consoante infere-se de seu
artigo 1.º, são de ordem pública e interesse social.
Não bastasse, o § único do artigo 24 prescreve que, relativamente à individualização da
responsabilidade penal, a que se refere o caput, não exclui o titular (tabelião ou registrador), de sua
responsabilidade civil.
Logo, o notário ou registrador permanecerá com a responsabilidade civil.
Por outro lado, tocante à responsabilização penal que possa ser atribuída, temos que a mesma será
individualizada, como aduzido retro, considerando o teor do artigo 24 da LNR (Lei n.º 8.935/94), bem como
o regramento e os princípios do diploma repressor brasileiro (Código Penal), cuja regulamentaçãodefine
que a pena aplicada não ultrapassará a pessoa do autor do crime devendo-se, por via de conseqüência, ser
singular a aplicação da lei penal, restringindo-se a quem perpetrou o ilícito.
Ante o exposto, sem mais delongas, explicita-se, então, que a alternativa correta é a letra c, pois o
notário/registrador arcará civilmente com os danos causados, enquanto que o preposto responderá
criminalmente e, se for o caso, igualmente no âmbito civil (pois a responsabilidade civil independe da penal,
consoante artigo 23 da LNR).
7) Considere as seguintes assertivas:
a) São consideradas infrações disciplinares, entre outras, a inobservância das prescrições legais e
normativas e a cobrança indevida ou excessiva de emolumentos;
b) As penalidades a que estão sujeitos os profissionais infratores são apenas a repreensão, multa e a perda
da delegação.
c) A Lei 8.935/94 definiu expressamente no que consiste a falta disciplinar leve, média e grave;
d) A aplicação da penalidade de perda da delegação depende de sentença judicial transitada em julgado ou
de decisão decorrente de processo administrativo instaurado pelo juízo competente, entretanto, não é
assegurado amplo direito de defesa do tabelião/registrador.
Responda:
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a) apenas uma assertiva está correta;
b) apenas duas assertivas estão corretas;
c) apenas três assertivas estão corretas;
d) todas as assertivas estão incorretas.
JUSTIFICATIVA:
A alternativa adequada é a letra a, visto que somente uma assertiva está correta, qual seja
igualmente a de letra a. As infrações disciplinares estão previstas no artigo 31, incisos I a V (o qual remete
aos deveres elencados no artigo 30), da Lei n.º 8.935/94. Supracitados incisos, em suas redações,
englobam como infrações disciplinares a inobservância das prescrições legais e normativas [sic] – inciso I –
e, dentre outras, a cobrança indevida ou excessiva de emolumentos, ainda que sob a alegação de urgência
[sic] – inciso II. 
Destarte, a única assertiva correta é a letra a, o que se explicita, via de conseqüência, na letra a das
alternativas da questão em epígrafe.
8) Lucas, titular de Registro Civil de Pessoas Naturais, fez, nessa condição, um registro contrário à lei.
Nessa situação, é correto afirmar que:
a) Lucas não se submeterá à regra constitucional de responsabilidade objetiva do Estado, sendo sua
responsabilidade subjetiva, ou seja, aferida mediante a apuração da culpa ou dolo, vez que que ao artigo 22
da Lei 8.935/94 foi regulamentado pela Lei n. 13.286/016, a qual colocou fim à divergência doutrinária e
jurisprudencial que existia sobre essa matéria.
b) Como a matéria não foi regulamentada por norma infraconstitucional, Lucas está submetido à regra
constitucional da responsabilidade objetiva do Estado, porque esta regra assegura que as pessoas jurídicas
de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos
causados pelos seus agentes, independentemente da aferição de culpa, e os serviços notariais e de registro
são serviços públicos; 
c) O art. 22 da Lei 8.935/94 sinaliza a responsabilidade objetiva de Lucas, em razão de danos decorrentes
do ato indevidamente praticado, pois o constituinte reservou ao legislador infraconstitucional a definição da
responsabilidade dos delegatários, sendo que a opção foi no sentido de manter a mesma disciplina quanto
às pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços;
d) A responsabilidade de Lucas será apurada unicamente com base no Código Civil, de forma subjetiva.
JUSTIFICATIVA:
No que se refere à questão em epígrafe, a alternativa que a responde corretamente é a letra A. O
enunciado da letra “a” está correto, uma vez que está alinhado com a nova redação dada ao art. 22 da Lei
n.º 8.935/1994 pela Lei n.º 13.286/16, que pôs fim à questão, antes controversa, da responsabilidade civil
dos oficiais de registro e dos notários no exercício da função pública a eles delegada. Com isso, eles
passam a responder subjetivamente pelos danos decorrentes da prática de ato típico de registro (p. ex.
qualificação, devolução e assentamento de títulos) ou notarial (instrumentalização da vontade das partes de
modo a conferir eficácia a mesma). Entretanto, cabe ressaltar que não se aplicam as regras do referido art.
22 (responsabilidade subjetiva) à atividade atípica, anexa ao serviço registral e notarial, muitas vezes
gerada em razão de uma relação jurídica de consumo entre prestador e usuário. Ou seja, ocorrendo o dano
originado da relação de consumo (p. ex. se o usuário escorrega e se machuca no interior do ofício),
aplicam-se as regras de responsabilidade objetiva, nos termos do art. 14, do Código de Defesa do
Consumidor (diálogo das fontes). 
9) Tabelião recém-empossado é convidado para assumir como Secretário Estadual. Aceitando esse convite,
o tabelião:
a) deverá renunciar à delegação da função de tabelião, de forma definitiva; 
b) deverá afastar-se da atividade notarial no momento da posse como Secretário, não podendo praticar
qualquer ato notarial enquanto se mantiver como tal;
c) permanecerá no exercício cumulativo da atividade notarial e da Secretaria Estadual, conciliando os
horários dedicados a cada uma das atividades; 
d) nomeará um substituto de sua confiança, que ficará respondendo interinamente pelo Tabelionato, mas
poderá permanecer na atividade notarial, em horários fora do expediente da Secretaria Estadual. 
JUSTIFICATIVA:
No exercício em tela, a alternativa correta avulta-se como sendo a letra b.
A incompatibilidade das serventias notarial e registral com o desempenho de outras funções está
prevista no artigo 27 da LNR, cuja redação ajuíza que o exercício dos ofícios de tabelião ou oficial de
registro não pode ser cumulado com atividades advocatícias, com a intermediação de seus serviços ou com
quaisquer cargos, empregos ou funções públicas, mesmo que em comissão. 
Logo, impõe o §2.º de aduzido artigo que, uma vez efetivada a diplomação ou a posse (como é o
caso da presente questão), deve o titular afastar-se dos ofícios notariais e registrais, ou seja, na questão
sob análise, enquanto durarem suas incumbências como Secretário Estadual, o tabelião deve manter-se
afastado de sua serventia.
Baixado por Ricardo Rossetto (ricarossetto@gmail.com)
lOMoARcPSD|28813194
10) De acordo com a Lei 8.935/94, notários e registradores estão submetidos a um mesmo regime
disciplinar. Nesse sentido, não é considerada infração disciplinar sujeita às penalidades previstas na referida
lei:
a) cobrar valor maior do que o previsto na tabela de emolumentos, sob a alegação de urgência;
b) dar recibo discriminado dos emolumentos percebidos;
c) deixar de fiscalizar o recolhimento dos impostos incidentes sobre ato que praticar; É
d) cobrar emolumentos para efetuar o registro civil de nascimento e expedir a primeira certidão. 
JUSTIFICATIVA: 
Não é considerada infração disciplinar o ato previsto na letra b, portanto, esta é a alternativa correta
no questionamento sob exame.
A prática de dar recibo discriminando os emolumentos recebidos é, pelo contrário, um dever dos
notários e registradores, consoante se depreende do teor do inciso IX do artigo 30 da Lei n.º 8.935/94.
Compulsando o livro-texto e a legislação pertinente ao assunto, constata-se que, por conseguinte, além de
serem um direito do titular da serventia, segundo determinado no artigo 28, 2.ª parte, da LNR, os
emolumentos também consistem em um dever, ao passo que devem ser auferidos de acordo com as
tabelas em vigor e, ainda, por ocasião de seu recebimento, devem ser discriminados em recibo.
Baixado por Ricardo Rossetto (ricarossetto@gmail.com)lOMoARcPSD|28813194
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UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
QUESTIONÁRIO 2
REFERENTE ÀS UNIDADES 2 E 3 DO LIVRO -TEXTO
1 – Clarice e Eduardo casaram em 02.01.2015, adotando o regime de comunhão parcial de bens. Após 3
anos de convivência, a mesma se tornou insuportável, e, por isso, de comum acordo resolveram divorciar-
se. Neste caso, tanto os atos jurídicos de casamento quanto de divórcio devem ser documentados pelo
RCPN, por meio do registro ou da averbação. Explique:
a) no que se diferenciam os atos de registro e de averbação praticados pelo registrador? Atos de
registro servem para firmar os elementos originais de um ato ou fato jurídico. Por meio dele
constituem-se, modificam-se ou extinguem-se direitos e obrigações. O registro, assim, consiste no
ato principal e mais importante praticado pelo notário/registrador, firmando os aspectos essenciais
de determinado ato ou negócio. Já os atos de averbação constituem-se na ação de anotar, à
margem do assento existente, fato jurídico que venha a modificá-lo. É ato acessório, vindo depois
do registro, com o objetivo de acrescentar fatos aos elementos originais.
b) o casamento e o divórcio são objeto de registro e/ou averbação?Justifique. Conforme disposto no
artigo 9º do Código Civil e o artigo 41 da CNNR/RS, o casamento é objeto de registro, porque ele
cria um ato jurídico. Entretanto, o divórcio é objeto de averbação, pois ele modifica.
2 – Maria, no dia 10.08.2019, deu à luz a Pedro, fruto de seu relacionamento com José. Maria e Jose não
são casados nem vivem em união estável, sendo que Maria reside no município de Ijuí e Jose em Tres
Passos. O parto ocorreu junto ao Hospital de Caridade de Santa Rosa, tendo em vista que os pais de Maria
lá residem e ela optou por realizar esse procedimento em Santa Rosa para receber auxilio de sua mae nos
primeiros dias de vida de Pedro. Além disso, Maria e José contam atualmente com 15 e 17 anos de idade.
Diante desta situação, responda:
a) Em qual(is) município(s) poderá ser registrado o nascimento de Pedro? Se a mae for a declarante,
no seu domicilio, que é Ijuí; se o pai for o declarante no seu domicilio, em Tres Passos; ou em
qualquer deles se ambos forem os declarantes. Ainda, poderá ser feito o registro no município de
Santa Rosa, já que lá foi realizado o parte. Base legal: art. 50 e 52 da LRP
O artigo 50 da Lei 6.015/73, dispõe que o nascimento pode ser registrado no lugar do parto ou no
local de residência dos pais. Entretanto, na situação em análise, em virtude do endereço diferente
dos pais, devemos recorrer a interpretação do artigo 52 do mesmo diploma legal, o qual prevê tanto
a legitimidade do pai quanto da mãe para efetuar a declaração de nascimento, isoladamente ou em
conjunto. A par disso, o local competente seria o domicílio do declarante, isto é, sendo o pai o
declarante, o seu domicílio (Três Passos); sendo a mãe a declarante, o domicílio desta (Ijuí). Se
ambos forem declarantes, porém, é razoável que o registro possa ser efetuado em qualquer um dos
lugares de residência. Desta forma, podemos afirmar que o registro de nascimento de Pedro poderá
ser feito no RCPN de uma das seguintes cidades: Santa Rosa, Três Passos ou Ijuí, sendo que os
dois últimos vão depender de quem for o declarante do registro.
b) Qual o prazo legal para realização deste registro? 15 dias é a regra geral, conforme art. 50 da LRP.
O prazo para efetuar o registro de nascimento, como regra geral, é de 15 (quinze) dias, conforme
preceitua o artigo 50 da Lei 6.015/73. Há, contudo, exceções, quais são: o próprio caput do referido
artigo 50 dispõe que, no caso de os pais residirem a mais de 30 (trinta) quilômetros da sede do
cartório, o prazo prorroga-se em mais três meses. Também de acordo com o artigo 52, item 2º, da
LRP, no caso de falta ou impedimento do pai ou da mãe, o prazo para registro é prorrogado por
mais 45 dias, o que totaliza 60 dias.
c) Caso Maria seja a declarante do nascimento do filho, ele poderá fazê-lo independentemente da
assistência ou representação dos seus pais? E se o declarante for José, em função da sua idade, a
situação é idêntica à de Maria? Justifique.
Se Maria for a declarante do nascimento do filho, por ser absolutamente incapaz, ela deverá ser
assistida por seus pais, por força do artigo 1.634, inciso VII, do Código Civil. Já se o declarante for
José, por ser relativamente incapaz, é dispensada a assistência de seus pais, conforme determina o
§ 2°, do artigo 98, da CNNR/RS.
d) Considerando que Maria e José não são casados e Maria será a declarante do nascimento do filho
junto ao RCPN, quais são os documentos exigidos para que seja possível o registro da paternidade
de Jose no registro de nascimento de Pedro?
Comparecendo apenas Maria, esta, deverá portar declaração de reconhecimento ou anuência do
pai (José) e o documento de identidade deste, além da Declaração de Nascido Vivo (DNV) e de
documento de identificação.
e) Entre os requisitos do registro de nascimento, está que deve constar do assento a naturalidade do
registrando. Neste caso, considerando que Pedro nasceu em município diferente do município de
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residência da sua mae, ele poderá ser registrado como natural de qual(is) dos municípios?
Justifique.
O § 4°, do artigo 54, da Lei 6.015/73 estabelece que por opção do(s) declarante(s), a naturalidade
do registrando poderá ser do Município em que ocorreu o nascimento ou do Município de residência
da mãe na data do nascimento, desde que localizado em território nacional. Com isso, no caso em
análise, a naturalidade de Pedro poderá ser Santa Rosa (local de nascimento) ou Ijuí (residência de
Maria).
3 – Marcelo e Eduardo convivem em união estável há 5 anos. Resolveram ter um filho e para tanto a amiga
do casal, Camila, aceitou fazer a gestação por substituição, ou seja, serviu de “barriga de aluguel”. Arthur
nasceu lindo e saudável. Marcelo e Eduardo dirijam-se ao RCPN do seu domicilio para efetuar o registro de
nascimento de Arthur. Nesta ocasião o registrador prestou as informações que seguem nas alternativas
abaixo. Qual delas está correta: 
a) o registro somente poderia ser feito mediante previa autorização judicial.
b) Indispensável que os conviventes apresentem a escritura pública de união estável ou a sentença
em que foi reconhecida a união.
c) No assento de nascimento obrigatoriamente constará o nome de Camila, que foi a barriga de
aluguel porque ela foi a parturiente.
d) Com relação ao nome dos ascendentes (avós de Arthur), considerando que a união é homoafetiva,
não será registrado o nome dos mesmos pelo fato de não haver ascendência materna.
4 - Desde adolescente, Ricardo não se sentia confortável com o gênero masculino. Ao alcançar a
maioridade, adotou o nome social Paula. Contudo, em razão de constrangimentos advindos da
apresentação de sua identidade quando solicitada, decide alterar o gênero e seu nome no Registro Civil.
Para tanto, Paula deverá:
a) ajuizar demanda judicial para dedução do pleito, o que deve ocorrer após submissão à cirurgia de
transgenitalização;
b) dirigir-se ao Registro Civil e solicitar, administrativamente, as alterações, independentemente de
cirurgia de transgenitalização;
c) dirigir-se ao Registro Civil e solicitar, administrativamente, as alterações, após provar ter se
submetido à cirurgia de transgenitalização;
d) ajuizar demanda judicial para dedução do pleito, única instância competente para analisar ambos os
pedidos;
5 – Marque com V (verdadeiras) e F (falsas):
a) A pessoa transgênero poderá requerer, diretamente ao oficial do registro civil das pessoas naturais,
independentemente de autorização judicial, a averbação do prenome, nome de família e do gênero, a fim de
adequá-losà identidade autopercebida. FALSA
b) Os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus
portadores. VERDADEIRA
c) O reconhecimento espontâneo de filhos na via extrajudicial, poderá ser realizado em qualquer
RCPN do Brasil, independentemente de onde se encontra lavrado o assento de nascimento do reconhecido.
VERDADEIRA
d) A lavratura do assento do óbito, quando não tiver sido feita antes do enterro, e ausentes o atestado
do médico ou o de duas pessoas qualificadas, poderá ser feita pela pessoa declarante, acompanhada de
duas testemunhas que assistiram ao falecimento ou ao funeral e que atestem a identidade do falecido.
VERDADEIRA art. 83 LRP
e) O mandado judicial de adoção inscrito no registro civil será arquivado e implicará, quanto ao registro
original do adotado, na sua nulidade e não no seu cancelamento. FALSA, art. 96 LRP
f) no casamento, qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.
VERDADEIRA art. 1565 § 1º CC
g) o casamento pode celebrar-se mediante procuração com eficácia limitada ao prazo de 90 (noventa) dias,
por instrumento público ou particular com firma reconhecida. FALSA art. 1542 CC
h) No procedimento de registro tardio de nascimento, deverá o Registrador Civil processante lavrar o
assento de nascimento sem a indicação de filiação, nas hipóteses em que não se verificarem os
reconhecimentos espontâneos por parte dos genitores. VERDADEIRA
I) São registrados no Registro Civil das Pessoas Naturais as interdições, os traslados de assentos lavrados
no estrangeiro e em consulados brasileiros e a sentença que determinar a extinção do poder familiar .
FALSA
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m) O assento de óbito não pode ser realizado por analfabetos. FALSA ART. 82 LRP
 
n) O casamento religioso, celebrado sem a prévia habilitação, perante o oficial de registro público,não
poderá ser registrado. FALSA art. 74 LRP
O) Ocorrendo iminente risco de vida de algum dos contraentes, e não sendo possível a presença da
autoridade competente para presidir o ato, o casamento poderá realizar-se na presença de seis
testemunhas, que comparecerão, dentro de 10 (dez) dias, perante a autoridade judiciária mais próxima, a
fim de que sejam reduzidas a termo suas declarações.VERDADEIRA . A LRP (art, 76) previa 5 dias, mas o
CC ampliou para 10 dias.
p) Se a criança morrer por ocasião do parto, não será efetuado o registro de nascimento, ainda que tenha
respirado por alguns momentos; FALSO 
q) O interessado, no prazo de 1 ano depois de completada a maioridade, poderá alterar o seu nome, desde
que não prejudique os apelidos de família; CORRETA
r) O vinculo de adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante
mandado do qual não se fornecerá certidão, e cancelará o registro original do adotado. CORRETA
6 – Assinale a alternativa correta:
a) Os jornais e demais publicações periódicas serão matriculados no registro civil de pessoas naturais;
b) Os jornais e demais publicações periódicas serão matriculados no registro de títulos e documentos;
c) Os jornais e demais publicações periódicas serão matriculados no registro civil de pessoas jurídicas;
d) Os jornais e demais publicações periódicas serão registrados no registro civil de títulos e
documentos.
7 – Assinale a alternativa incorreta:
No Registro Civil de Pessoas Jurídicas serão inscritos os atos constitutivos de
a) partidos políticos;
b) sociedades de advogados; 
c) fundações;
d) sociedades recreativas sem finalidade de lucro.
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- ATIVIDADE 3
- REFERENTE À UNIDADE 4 DO LIVRO-TEXTO.
1 - Quanto à escritura de inventário e partilha extrajudicial:
A)O prazo de 60 dias para a realização do inventário, contados da abertura da sucessão, não é
considerado no âmbito extrajudicial, possuindo, neste caso, apenas relevância na órbita fiscal.
B)Não existe a necessidade de nomeação de inventariante no inventário e partilha extrajudicial, já que
se perfaz em um só ato.
C)Não há necessidade de constituição de advogado para a lavratura de escritura de inventário e
partilha extrajudicial, diante da função de aconselhamento jurídico e fé pública do tabelião.
D)A meação de companheiro, sem prévio reconhecimento judicial, não pode ser considerada se o
inventário se der na via extrajudicial.
GABARITO:
Art 11. É obrigatória a nomeação de interessado, na escritura pública de inventário e partilha, para
representar o espólio, com poderes de inventariante, no cumprimento de obrigações ativas ou passivas
pendentes, sem necessidade de seguir a ordem prevista no art. 990 do .
Art. 8º É necessária a presença do advogado, dispensada a procuração, ou do defensor público, na
lavratura das escrituras decorrentes da Lei 11.441/07, nelas constando seu nome e registro na OAB.
Art. 19. A meação de companheiro(a) pode ser reconhecida na escritura pública, desde que todos os
herdeiros e interessados na herança, absolutamente capazes, estejam de acordo
2 - Com referência à ata notarial, pode-se afirmar que:
A)A Ata Notarial não constitui, segundo o Código de Processo Civil, prova pré-constituída.
B)Na ata notarial o Oficial faz um juízo de valor sobre os fatos a ele apresentados.
C)A ata notarial pode ser lavrada tanto pelo Tabelião de Notas quanto pelo registrador de imóveis.
D)A Ata Notarial não comporta a inclusão de arquivos eletrônicos.
3 - Paulo e Maria, pais de um jovem de 22 anos de idade e de outro de 10 anos de idade, decidiram se
divorciar consensualmente. Para tanto, eles pretendem realizar o procedimento pela via administrativa.
Paulo irá acompanhado pelo seu advogado, ao passo que Maria não será assistida por um patrono, por ter
sido orientada para o fato de que, por ser o procedimento extrajudicial, não haveria a necessidade de
assistência jurídica. De acordo com a legislação pertinente, nessa situação hipotética,
A)é cabível o divórcio consensual pela via administrativa, e constará na escritura a pensão alimentícia
do filho menor e a partilha de bens.
B)não é cabível o divórcio consensual pela via administrativa porque o casal tem um filho menor.
C)é cabível o divórcio consensual pela via administrativa, mas não é possível que na escritura pública
Maria retome seu nome de solteira.
D)não é cabível o divórcio consensual pela via administrativa porque Paulo e Maria devem
necessariamente estar assistidos por advogados distintos.
E)é cabível o divórcio consensual pela via administrativa, embora a escritura pública não constitua
título hábil para o registro civil.
GABARITO:
Art. 34. As partes devem declarar ao tabelião, no ato da lavratura da escritura, que não têm filhos comuns
ou, havendo, que são absolutamente capazes, indicando seus nomes e as datas de nascimento.
Parágrafo único. As partes devem, ainda, declarar ao tabelião, na mesma ocasião, que o cônjuge virago
não se encontra em estado gravídico, ou ao menos, que não tenha conhecimento sobre esta condição. 
Art. 47. São requisitos para lavratura da escritura pública de separação consensual:
a) um ano de casamento;
b) manifestação de vontade espontânea e isenta de vícios em não mais manter a sociedade conjugal e
desejar a separação conforme as cláusulas ajustadas;
c) AUSÊNCIA DE FILHOS MENORES NÃO EMANCIPADOS OU INCAPAZES DO CASAL;
d) inexistência de gravidez do cônjuge virago ou desconhecimento acerca desta circunstância; e
e) assistência das partes por advogado, que poderá ser comum. 
http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2740
Gostei (1)
CPC, Art. 733. Odivórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união
estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser
realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731.
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§ 1o A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para qualquer ato de registro,
bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras.
§ 2o O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados estiverem assistidos por advogado ou por
defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
4 - Flávia, após descobrir que determinado sítio veiculava suas fotos sem a sua autorização, fez em seu
computador a captura da tela com tais imagens e, temendo que o mantenedor da página virtual suprimisse
as fotos, decidiu fazer um registro formal. Por isso, ela foi orientada a realizar escritura pública para atender
a essa finalidade.Nessa situação,
A)não é cabível nenhuma medida notarial para o registro da situação, uma vez que não há na
legislação a possibilidade de consignar o fato em tabelionato.
B)é cabível o registro da situação por ata notarial, na qual o tabelionato de notas descreverá fielmente
os fatos, fazendo constar, também, as imagens no referido instrumento.
C)é cabível o registro da situação por meio de escritura pública, na qual o tabelionato de notas
descreverá fielmente os fatos, fazendo constar, também, as imagens no referido instrumento.
D)Flávia deverá, por meio de ação judicial, pleitear o registro da situação, que, após determinação do
magistrado, será feito por meio de escritura pública.
E)é cabível o registro da situação por meio tanto de ata notarial como de escritura pública em
tabelionato de notas, pois ambos os instrumentos servem ao fim pretendido por Flávia.
GABARITO:
– A denominada ATA NOTARIAL pode ser usada como meio de prova para demonstrar uso indevido de
imagem em sítio eletrônico de Internet, reproduzido na ata e com referência dos dados do acesso, hipótese
em que o documento fará prova dos fatos registrados na presença do tabelião.
---------------
– ATA NOTARIAL é o instrumento público no qual a pedido de pessoa capaz o tabelião formaliza um
documento narrando fielmente tudo aquilo que verifica com seus próprios sentidos sem emissão de opinião,
juízo de valor ou conclusão, ou seja, narra e materializa os acontecimentos em sua essência, constitui
prova para ser utilizada quando conveniente, de modo que a veracidade (juris tantum) somente poderia ser
retirada através de sentença transitada em julgado.
– Ademais, não há necessidade de livro especifico para ata notarial, podendo ainda ser realizada por
assento eletrônico, no entanto nada impede que alguns Estados adotem em seu código de normas a
obrigatoriedade de livro especifico de atas notarias, como é o caso por exemplo do Maranhão, já em Santa
Catarina, o código de normas silenciou a respeito (não achei tal obrigatoriedade no código).
-------------
– Nova possibilidade de produção de prova com repercussão criminal pela parte a quem aproveita.
– Conforme se vê no novo ARTIGO 384, DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, a existência e o
modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a requerimento do interessado,
mediante ata lavrada por tabelião.
– Seu parágrafo único permite, ainda, a juntada de dados representados por imagem ou som gravados em
arquivos eletrônicos poderão constar da ATA NOTARIAL.
– Foi o caso vivenciado pelo jogador Neymar que, orientado por seus advogados, não precisou entregar
seu celular para a perícia.
– Apresentou ao Delegado que investiga o caso, todo o teor original da troca de mensagens com a mulher
que o acusa.
– Apresentou também uma ata notarial confirmando o vídeo, ou seja, levou o vídeo a um cartório de notas
para atestar a veracidade do inteiro teor.
– As atas notariais foram utilizadas por ambas as partes para a entrega de provas, auxiliando a investigação
policial.
5 - Assinale a alternativa INCORRETA:
a) Podem testar somente os maiores de 18 (dezoito) anos.
b) A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento.
c) O testamento do incapaz não se valida com a superveniência da capacidade.
d) Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno discernimento.
GABARITO:
Sobre testamento, bem clara é a previsão dos arts. 1.860 e 1.861 do CC:
Não podem testar:
Incapazes e menores de 16 anos;
Os que no momento do ato não tiverem pleno discernimento;
Incapacidade Superveniente não invalida testamento
Capacidade superveniente do incapaz também não invalida testamento.
Código Civil:
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Art. 1.860. Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno
discernimento.
Parágrafo único. Podem testar os maiores de dezesseis anos.
Art. 1.861. A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do
incapaz se valida com a superveniência da capacidade.
6 - Assinale a alternativa INCORRETA:
A) A escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição,
transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta
vezes o salário mínimo. 
B) A escritura pública é um documento considerado verdadeiro para todos os efeitos e dotado de fé
pública, gerando presunção absoluta de sua veracidade, isto é, não admite prova contrária aos seus
termos. 
C) São requisitos da escritura pública, entre outros, conter referência ao cumprimento das exigências
legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato, bem como declaração de ter sido lida na presença
das partes e demais comparecentes, ou de que todos a leram. 
D) No caso de venda e compra entre ascendente e descendente, todos os demais descendentes
deveram firmar a escritura pública, bem como o cônjuge do alienante, quando for o caso. 
E) Na lavratura de escritura pública de doação, deve o tabelião registrar se o bem doado integra a parte
disponível do patrimônio do doador ou se é caso de adiantamento de herança. 
7 - Nas questões abaixo assinale com “V” as assertivas verdadeiras e com “F” as assertivas falsas: 
a) ( ) São de competência dos tabeliães de notas a autenticação de documentos e reconhecimento
de firma. VERDADEIRA
b) ( ) Aos tabeliães de notas compete autenticar documentos, mas não fatos. FALSA 
c) ( ) Compete com exclusividade ao tabelião de notas lavrar escrituras e procurações públicas; lavrar
testamentos públicos; lavrar atas notariais; reconhecer firmas e autenticas cópias; lavrar protestos
registrando o ato em livro próprio. FALSA 
d) ( ) Entre as funções dos tabelião de notas está, fundamentalmente, a de intervir nos atos e
negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar forma legal ou autenticidade.
VERDADEIRA
e) ( ) No caso de doação de bens imóveis, não importa a localização deles para determinar a
competência do notário. VERDADEIRA
f) ( ) O tabelião poderá praticar atos de seu oficio em qualquer cidade da mesma região
metropolitana e independentemente dos limites territoriais dos municípios. FALSO 
g) ( ) O pacto antenupcial consiste no acordo celebrado antes do casamento que objetiva estipular o
regime de bens entre os cônjuges quando optarem por regime diverso da comunhão parcial de
bens, estando sua eficácia subordinada a realização do casamento. Uma vez celebrado o
casamento, o pacto não necessita ser registrado junto ao cartório imobiliário para surtir efeitos para
terceiros. FALSA.
h) ( ) Embora a uniãoestável seja reconhecida no ordenamento jurídico pátrio, a mesma não pode
ser declarada por escritura pública em relação às pessoas casadas, mas separadas de fato ou
judicialmente. FALSA. 
i) ( ) A união estável pode ser convertida em casamento, por ato próprio do Oficial do Registro Civil
de Pessoas Naturais, desde que exista prévia escritura pública declaratória de união estável.
FALSA 
j) É possível que na lavratura de escritura pública de inventário consensual, um ou mais herdeiros
sejam representados por mandatário, o qual deverá apresentar procuração pública. VERDADEIRA
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- ATIVIDADE 4
- REFERENTE ÀS UNIDADES 5 e 6 DO LIVRO-TEXTO 
Nas questões abaixo assinale com “V” as assertivas verdadeiras e com “F” as assertivas falsas: 
1. Um dos princípios registrários é a unitariedade, que consiste na impossibilidade de a matrícula
conter mais do que um imóvel em sua descrição, ou de abertura de matricula de parte ideal de
imóvel. Portanto, cada imóvel tem assento em uma única matricula, e cada matricula descreve um
único imóvel. VERDADEIRA
2. O registro de imóveis tem como função o cadastro de propriedade imobiliária, detendo todas as
informações acerca de seu estado atual e procedendo às mudanças, às alterações e a à extinção
dos direitos relativos ao imóvel. Nele são efetuados os atos de matricula, registro e averbação.
VERDADEIRA
3. João vendeu um bem imóvel de sua propriedade, devidamente registrado, mediante escritura de
venda e compra. José, antes mesmo de registrá-lo, vendeu-o a Helena, outorgando a esta a
escritura de venda e compra. Helena dirigiu-se, então, ao cartório imobiliário para registro de seu
titulo. Nessa situação, será possível o registro da mencionada escritura, se houver anuência de José
e recolhimento do imposto devido. FALSA PORQUE DESRESPEITARIA O PRINCIPIO DA
CONTINUIDADE REGISTRAL.
4. A LRP confere grande relevo à defesa da preferência entre direitos, sobretudo os reais, decorrente
da prioridade, a qual, por sua vez, tem com ponto de partida a prenotação dos títulos. Desse modo,
sempre que um título for prenotado antes de outro, terá prioridade sobre o posterior, caso ambos
venham a ser objeto de registro nos prazos legais. VERDADEIRA
5. No sistema da LRP, vigora a presunção de que o proprietário é a pessoa, física ou jurídica, em cujo
nome está registrado o bem imóvel; essa presunção, contudo, é apenas relativa, pois há casos em
que se pode comprovar que o verdadeiro proprietário é outrem. VERDADEIRA.
6. “Somente será viável o registro de titulo contendo informações perfeitamente coincidentes com as
constantes de matricula sobre as pessoas e bem nela mencionados”. Esta afirmação é imposta pelo
principio da prioridade. FALSA PORQUE ESTA AFIRMAÇÃO É DECORRENCIA DO PRINCIPIO DA
QUALIFICAÇÃO REGITRAL
7. O princípio da legalidade tem por finalidade impedir que sejam registrados títulos inválidos,
ineficazes ou imperfeitos. VERDADEIRA.
8. Se um titulo for apresentado a registro e este não puder ocorrer no mesmo dia, por qualquer motivo,
deverá ser necessariamente devolvido ao apresentante, para que retorne ao serviço no dia seguinte
ou em outro que lhe aprouver, caso em que deverá novamente se submeter à ordem de
apresentação ao serviço. FALSA PORQUE NÃO É OBRIGATÓRIO QUE O REGISTRO SEJA
EFETUADO NO MESMO DIA.
Assinale a alternativa correta:
9. São requisitos da escrituração no Livro 1 – Protocolo: o numero de ordem, a data de apresentação, o
nome do apresentante, a natureza do título, entre outros. VERDADEIRA
10.O Livro 3 – Registro auxiliar: será destinado ao registro de atos que, sendo atribuídos ao Registro de
Imoveis por disposição legal, não digam respeito diretamente a imóvel matriculado. VERDADEIRA
11.O Livro 4 – Indicador Pessoal: será o repositório de todos os imóveis que figurarem nos demais
livros, devendo conter sua identificação, referência aos números de ordem dos outros livros e
anotações necessárias. FALSA, ESSE INDICADOR É REAL
12.O Livro 5 – Indicador Real: divido alfabeticamente, será o repositório dos nomes de todas as
pessoas que, individual ou coletivamente, ativa ou passivamente, direta ou indiretamente, figurarem
nos demais livros, fazendo-se referencia aos respectivos números de ordem. FALSA, ESSE
INDICADOR É PESSOAL
13. Anotação é o ato praticado pelo oficial, à margem do assento existente, que consiste na informação
da existência de fato novo que não tem por fim criar direitos ou relações jurídicas, mas o objetivo de
modificar, extinguir ou retificar informações do registro ou da matricula. FALSA, ESSE CONCEITO É
DE AVERBAÇÃO
14.Comunicação é o ato praticado pelo oficial, à margem dos assentos, consistente em remissões
recíprocas dos registros e averbações feitas nos livros, como acontece, por exemplo, com o óbito em
relação aos assentos de casamento e nascimento. FALSA, ESSE CONCEITO É DE ANOTAÇÃO
15.Se um cidadão apresentar um titulo para registro e este ficar na dependência do cumprimento de
exigências legais por parte do apresentante, os efeitos legais por parte do apresentante, os efeitos
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da prenotacao do titulo perdurarão pelo tempo que o interessado levar para satisfazer as exigências,
caso em que seu titulo terá precedência no registro sobre qualquer outro que venha a ser prenotado
posteriormente. FALSA PORQUE OS EFEITOS DA PRENOTAÇÃO PERDURAM APENAS DE
CUMPRIDAS AS EXIGENCIAS NO PRAZO LEGAL.
16.Se o apresentante não concordar com as exigências do oficial, deverá requerer que seja suscitada
dúvida ao juiz competente, caso em que será interrompido o prazo para a efetivação do registro.
VERDADEIRA
17.Quando dois ou mais imóveis contíguos pertencentes ao mesmo proprietário, constarem de
matriculas autônomas, pode ele requerer a fusão destas em uma só; VERDADEIRA
18.Do ponto de vista cronológico, o registro é válido e eficaz e produz todos os seus regulares efeitos a
partir da data do registro, sendo este consumado no prazo legal; FALSO, POIS PRODUZ EFEITOS A
PARTIR DA DATA DA PRENOTAÇÃO.
19.A matricula de imóvel somente pode se cancelada em decorrência de decisão judicial. FALSA
PORQUE O CANCELAMENTE DA MATRÍCULA PODE DECORRER DE OUTROS MOTIVOS.
20.A matricula será cancelada quando em virtude de alienações parciais, o imóvel for inteiramente
transferido a outros proprietários. VERDADEIRA
21.No procedimento extrajudicial de usucapião, a ata notarial constitui-se no instrumento capaz de
atestar o tempo de posse do requerente e de toda a cadeia possessória que configure o direito à
aquisição da propriedade imobiliária pelo usucapião. VERDADEIRA
22.Além da ata notarial, o requerente deverá instruir o pedido de usucapião extrajudicial com planta e
memorial descritivo do imóvel, os quais deverão estar assinados por profissional habilitado,
dispensando a assinatura dos titulares de direitos registrados ou averbados na matrícula do imóvel
usucapiendo. FALSA
23.Faz-se necessária, no usucapião extrajducial, a prova do justo título do requerente, que consiste no
comprovante de uma relação negocial entre este e os integrantes da cadeia dominial do imóvel,
como, por exemplo, o instrumento particular de promessa de compra e venda. VERDADEIRA
24.Ao registrador de imóveis caberá a prática de diversos atos antes do registro do usucapião,
destacando-se a intimação dos proprietários dos imóveis confinantes, a intimação dos entes
públicos, e, ainda, a publicação de edital em jornal de grande circulação com o intuito de dar ciência
a terceiros eventualmenteinteressados no imóvel. VERDADEIRA 
25.Se qualquer proprietário dos imóveis confinantes, entes públicos intimados, ou ainda terceiro que foi
cientificado por edital, vir a apresentar impugnação ao pedido de usucapião, o registrador mesmo
assim realizará o registro do usucapião, mas fará uma observação na matrícula do imóvel relativa as
impugnações apresentadas, cabendo-lhe arquivar esses documentos junto com a matricula do
imóvel. FALSA
UNIDADE 6 – TABELIONATO DE PROTESTO
26 O protesto é ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação
originada em títulos e outros documentos de dívida. VERDADEIRA
27. O protesto tem função probatória quanto ao inadimplemento do devedor. VERDADEIRA
28. Cabe ao tabelião de protestos investigar a ocorrência de prescrição ou caducidade do título, bem como
a causa que deu origem ao mesmo. FALSA, POIS AO TABELIÃO CABE EFETUAR O PROTESTO, DESDE
QUE O TÍTULO POSSUA OS REQUISITOS LEGAIS, NÃO CABENDO ANALISAR A QUESTÃO DA
PRESCRIÇÃO, QUE É INTERESSE DO DEVEDOR.
29. É considerado documento de dívida sujeito a protesto qualquer meio de prova escrita que comprove a
existência de relação creditícia, líquida e certa. São exemplos os débitos de condomínio e de serviços
prestados por concessionárias de serviço público. VERDADEIRA
30. O itinerário de um documento apresentado para protesto é o seguinte: protocolização; intimação do
devedor; pagamento, devolução, aceite, retirada do título ou sustação judicial; e a lavratura do protesto.
VERDADEIRA
31. Uma vez apresentado o título ao Tabelionato, o prazo para protocolização é de 48 horas, devendo ser
observada a ordem cronológica de apresentação. FALSA
32. A intimação do devedor considera-se cumprida e perfeita desde que entregue apenas a pessoa do
devedor, no endereço fornecido pelo credor. FALSA POIS PODE SER ENTREGUE A QUALQUER
MORADOR DA RESIDÊNCIA, DEVIDAMENTE IDENTIFICADO.
33. Far-se-á a intimação por edital quando, por exemplo, o devedor se recusar a receber a intimação ou se
o devedor residir fora da competência territorial do tabelionato. VERDADEIRA
34. O procedimento de protesto deverá se dar, como regra, em três dias úteis, a contar da protocolização
até a lavratura e registro do protesto, incluído o dia da protocolização e excluído o do vencimento. FALSA
35. Entre os requisitos do instrumento de protesto estão a data e número de protocolização, o nome do
apresentante e endereço, reprodução ou transcrição do documento ou das indicações feitas pelo
apresentante e declarações nele inseridas, certidão das intimações feitas e das respostas eventualmente
Baixado por Ricardo Rossetto (ricarossetto@gmail.com)
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oferecidas, e o nome, número do documento de identificação do devedor e endereço. VERDADEIRA
36. O contraprotesto consiste na manifestação do devedor, dentro do prazo legal, a respeito do teor do
título apresentando, mas não impede a realização do protesto. VERDADEIRA
37. Transcorrido o prazo legal para pagamento do título, poderá o pagamento se dar no Tabelionato ou
perante o credor. FALSA
38. O protesto do título deve ser lavrado e registrado somente quando não houver o seu pagamento pelo
devedor. FALSA
39. O prazo para fornecimento de certidões pelo tabelionato de protesto é de cinco dias úteis e abrangerão
um período máximo de 5 anos. FALSA
40. O cancelamento do protesto somente será efetivado em decorrência do pagamento da dívida ou por
decisão judicial. ESTÁ CORRETA, TENDO EM VISTA QUE SE APLICA A LEI 9492/97, QUE EM SEU
ARTIGO 26, PARAGRAFO 3. ASSIM DETERMINA. ESSA LEI É POSTERIOR A LEI 6015, REVOGANDO
AQUELA EM ALGUNS TERMOS.
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