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DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE

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DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE
	
		
	
	
	
	
	 
	DGT0539_202107233389_TEMAS
	
	
	
		
	
	
	
		
	02973CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
	 
		
	
		1.
		O Brasil assumiu, com a adesão a Convenção de Nova York sobre os Direitos da Criança (Decreto n. 5.007/04), o compromisso de combate à prostituição de crianças. Julgue as assertivas sobre o crime de favorecimento da prostituição, que emergiu desta responsabilidade:
I. Trata-se de crime comum, material, de forma livre.
II. A necessidade de lucro é elementar do tipo.
III. O dispositivo pune o agente não somente na hipótese de prostituição, mas por qualquer outra forma de exploração sexual.
IV. Para a configuração do ilícito não se exige que a vítima efetivamente se prostitua, bastando que seja induzida a fazê-lo.
V. Caso seja submetida à conjunção carnal ou a ato libidinoso diverso, o crime será de estupro de vulnerável
Estão corretas:
	
	
	
	II, III e V
	
	
	I, II e IV
	
	
	I, II, III e IV
	
	
	I, III, IV e V
	
	
	I e V
	Data Resp.: 10/09/2023 19:09:52
		Explicação:
Todas as alternativas estão corretas, decorrente do entendimento assentado no HC 247833 / PB, STJ. O lucro não é elementar do tipo, embora o qualifique segundo o art. 218-B, § 1º, CP.
	
	
	 
		
	
		2.
		Assinale a alternativa que contempla o tipo penal que tutela o seguinte bem jurídico: ''Intimidade corporal e sexual, especificamente o direito individual de não ter a sua imagem captada, seja envolvendo nudez, seja a prática de ato sexual ou libidinoso, em âmbito privado, sem o seu consentimento.''
	
	
	
	Importunação sexual.
	
	
	Violação sexual mediante fraude.
	
	
	Estupro.
	
	
	Assédio sexual.
	
	
	Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia.
	Data Resp.: 10/09/2023 19:13:06
		Explicação:
Embora todos os crimes das alternativas protejam a liberdade, autonomia e direito à sexualidade, o crime do art. 216-B é o único que, diretamente, emplaca o direito à imagem como descrito no enunciado.
	
	
	02370CRIMES CONTRA A PESSOA
	 
		
	
		3.
		Estabelece o art. 123 do Código Penal Brasileiro que matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após é denominado crime de:
	
	
	
	Genocídio
	
	
	Infanticídio
	
	
	Dolo eventual
	
	
	Culpa consciente
	
	
	Feminicídio
	Data Resp.: 10/09/2023 19:14:09
		Explicação:
O art. 123 do Código Penal traz a previsão do crime de infanticídio. Culpa consciente e dolo eventual integram o elemento subjetivo do tipo. O feminicídio, por sua vez, está previsto no art. 121, §2o,VI. Genocídio não é uma figura típica prevista no Código Penal.
	
	
	 
		
	
		4.
		Quanto ao crime de rixa, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Caracteriza-se pela ocorrência de agressões recíprocas generalizadas, mesmo estando claramente definida a posição dos contendores.
	
	
	Não se exige qualquer fim especial de agir. Pune-se a troca de agressões, independentemente de qualquer dos participantes resultar ferido.
	
	
	Constitui um crime plurissubsistente e comissivo, em que o concurso de agentes é eventual.
	
	
	O inimputável não é contabilizado para a configuração da rixa.
	
	
	É possível a modalidade culposa da rixa.
	Data Resp.: 10/09/2023 19:16:48
		Explicação:
No crime de rixa, o concurso de agentes é necessário, por isso, ele é plurissubsistente. Além disso, a posição dos contendores não precisa ser definida, pois as agressões são generalizadas. A lei não previu a modalidade culposa e o inimputável, apesar de não culpável, pode ser contabilizado para fins de atingir o mínimo de três pessoas exigido. Pois não há fim especial de agir e tampouco se exige a existência de lesões para incidência do caput, do art. 137, CP.
	
	
	 
		
	
		5.
		Em relação aos crimes de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou à automutilação e de aborto, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Para a atribuição de pena, é irrelevante se o suicídio ou a automutilação ocorreram.
	
	
	Os crimes do artigo 122 não admitem tentativa.
	
	
	A anencefalia é uma hipótese de excludente da ilicitude, que passou a ser prevista expressamente em lei.
	
	
	A pena é duplicada se induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou à automutilação forem praticados por motivo egoístico.
	
	
	O aborto não é considerado crime contra a vida já que feto não é pessoa.
	Data Resp.: 10/09/2023 19:19:29
		Explicação:
Com a reforma legislativa trazida pela lei nº 13.968/2019, que trouxe as figuras qualificadas, a possibilidade de tentativa passou deixou de ser controversa, tendo trazido, ainda, uma graduação de pena a depender da materialização do resultado. Quanto à causa excludente de ilicitude nos casos de interrupção de gravidez de feto anencéfalo, trata-se de inovação trazida pelo STF por meio de mecanismos de interpretação da Constituição que não importam em novas figuras legislativas necessariamente. Por fim, apesar de haver discussão quanto ao sujeito passivo nos crimes de aborto, não se discute que são considerados crimes contra a vida, sendo julgados pelo Tribunal do Júri, nos termos do § 3o, I, do art. 122, CP.
	
	
	02913CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
	 
		
	
		6.
		Sobre o crime de furto, é correto afirmar:
	
	
	
	Caracteriza-se como crime de furto a subtração de corpo humano em um jazigo do cemitério.
	
	
	O CP não prevê a figura típica de furto de semovente domesticável de produção, mas somente a Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais).
	
	
	A conduta se caracteriza pela apropriação de coisa alheia móvel de que tem a posse ou a detenção.
	
	
	Caso o crime seja praticado durante o repouso noturno, incidirá aumento de pena em face do maior juízo de reprovabilidade da conduta.
	
	
	Para o furto privilegiado, exige-se que o agente seja primário e que a res furtiva seja de pequeno valor ¿ e, nesse caso, o agente será isento de pena.
	Data Resp.: 10/09/2023 19:21:14
		Explicação:
A subtração de um corpo humano em um jazigo do cemitério não pode ser considerado furto, pois se trata de delito contra o respeito aos mortos. A conduta se caracteriza pela apropriação de coisa alheia móvel de que tem a posse ou detenção, sendo um delito de apropriação indébita, e não o de furto. O furto privilegiado caracteriza uma causa de diminuição de pena. O CP prevê a figura típica de furto de semovente domesticável de produção no seu artigo 155, §6º, do CP.
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre o crime de furto, julgue as assertivas abaixo e marque a opção correta:
I.É subjetivamente complexo, pois exige, para sua caracterização, além do dolo genérico, o especial fim de agir.
II. Configura-se como crime comum, porque pode ser praticado por qualquer agente, inclusive pelo proprietário da res que esteja destituído de sua posse.
III. Por se tratar de delito material, se consuma com a inversão da posse, ainda que por um curto período de tempo e que a posse não tenha sido mansa e pacífica.
É correto o que se diz nas assertivas:
	
	
	
	Somente na assertiva II.
	
	
	I e III.
	
	
	Somente na assertiva III.
	
	
	I e II.
	
	
	II e III.
	Data Resp.: 10/09/2023 19:22:08
		Explicação:
O delito de furto se caracteriza como crime comum, material e subjetivamente complexo. Qualquer pessoa pode ser o sujeito ativo do crime, exceto o proprietário da res que esteja destituído de sua posse, pois, nesse caso, pode ser caracterizado crime contra a administração da justiça (previsto no artigo 346 do CP).
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre o delito de roubo, julgue as assertivas abaixo e aponte a opção correta:
I. Nos casos em que a subtração for realizada por meio do emprego de meio que reduza a impossibilidade de resistência da vítima, será caracterizado o roubo impróprio.
II. A prática do delito mediante concurso de pessoas está prevista como causa de aumento de pena diferentemente do delitode furto, no qual incide uma qualificadora.
III. O delito de latrocínio, qualificador do crime de roubo, se consuma com a morte da vítima independentemente da consumação da subtração da coisa alheia móvel.
IV. O roubo próprio e o impróprio se consumam da mesma forma que o delito de furto, sendo adotada majoritariamente a teoria amotio.
Está correto o que se afirma nas assertivas:
	
	
	
	I, II e III.
	
	
	I e II.
	
	
	I, II e IV.
	
	
	I e III.
	
	
	II e III.
	Data Resp.: 10/09/2023 19:23:39
		Explicação:
O concurso de pessoas incide como qualificador para o delito de furto. Conforme entendimento sumulado do STF, o latrocínio se consuma com a produção do resultado morte Se a violência é empregada imediatamente após a subtração para "assegurar a detenção da res ou a impunidade do agente", se está diante do roupo impróprio (artigo 157, §1º, CP). Nesse roubo, prevalece o entendimento de que ele se consuma com o emprego da violência para assegurar a detenção do bem ou sua impunidade; logo, ele não admite a modalidade tentada, e sim a tipificação do delito de furto nessa modalidade.
	
	
	02369CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA, FÉ PÚBLICA E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
	 
		
	
		9.
		(2019 - Prefeitura de Guarulhos - SP - Inspetor Fiscal de Rendas) Assinale a alternativa correta, no que tange às penas, e consequentemente ao desvalor, das figuras típicas dos arts. 297, 298 e 299 do CP.
	
	
	
	A falsificação material de documento público (CP, art. 297, caput) é punida com o mesmo rigor que a falsidade ideológica de documento público (CP, art. 299, caput).
	
	
	Não se pune a falsidade ideológica de documento particular, por ausência de expressa previsão legal.
	
	
	A falsidade ideológica de documento público (CP, art. 299, caput) é punida com o mesmo rigor que a falsificação material de documento particular (CP, art. 298, caput).
	
	
	A falsidade ideológica de documento público (CP, art. 299, caput) é punida com o mesmo rigor que a falsidade ideológica de documento particular (CP, art. 299, caput).
	
	
	A falsificação material de documento público (CP, art. 297, caput) é punida com o mesmo rigor que a falsificação material de documento particular (CP, art. 298, caput).
	Data Resp.: 10/09/2023 19:24:46
		Explicação:
O gabarito da questão reflete o teor dos arts. 297, 298 e 299 do CP. Nesse sentido, são as penas: i) Falsificação de Documento Público: reclusão, de 2 dois a 6 seis anos, e multa; ii) Falsificação de Documento Particular: reclusão, de 1 um a 5 cinco anos, e multa; iii) Falsidade Ideológica (Documento Público): reclusão, de 1 um a 5 cinco anos, e multa; iv) Falsidade Ideológica (Documento Particular): reclusão de 1 um a 3 três anos, e multa Não obstante, é possível respondê-la de forma lógica, as penas específicas dos delitos. Nesse sentido, vale considerar que sempre é mais grave falsificar um documento público que um documento particular, sendo as penas que lhes envolvem mais severas. E que a falsificação material é mais gravosa que a ideológica, já que promove uma alteração formal no objeto.
	
	
	 
		
	
		10.
		(2018 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário) A respeito dos crimes contra a administração da justiça (arts. 339 a 347 do CP), assinale a alternativa correta.
	
	
	
	O crime de exercício arbitrário das próprias razões procede-se mediante queixa, ainda que haja emprego de violência.
	
	
	O crime de falso testemunho exige, para configuração, que o agente receba vantagem econômica ou outra de qualquer natureza.
	
	
	Provocar a ação de autoridade, comunicando a ocorrência de crime que sabe não ter se verificado, em tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa.
	
	
	Dar causa a inquérito civil contra alguém, imputando-lhe falsamente a prática de crime, em tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa.
	
	
	A autoacusação para acobertar ascendente ou descendente é atípica.
	Data Resp.: 10/09/2023 19:25:45
		Explicação:
Não há nenhuma causa de isenção de pena prevista no crime de autoacusação. Provocar a ação de autoridade, comunicando a ocorrência de crime que sabe não ter se verificado, em tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa, é crime de comunicação falsa de crime ou contravenção. Ademais, o crime de falso testemunho não exige a vantagem para se configurar e, no exercício arbitrário, a ação é mediante queixa, apenas se não houver emprego de violência.