ARTE E MUSICALIZAÇÃO VI

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ARTE E 
MUSICALIZAÇÃO
Prof. Me Flávio Alessandro Braga Zuckert
Arte e mídia
• No decorrer do tempo, o homem construiu máquinas e tecnologias.
• A arte sempre se apropriou desse aparato.
• O homem produz mecanismos na engenharia que abrem
possibilidades na transformação de instrumentos musicais, ou a
tecnologia da fotografia, e os múltiplos materiais que possibilitam
inovações na arquitetura.
“A arte sempre foi produzida com os meios de seu tempo” 
(MACHADO, 2007, p. 9).
Sintetizador
(2ª metade séc. XX)
Piano
(início do 
séc. XVIII) 
Cravo 
(séculos XIV-XV)
Órgão de tubos 
(origens no século I)
Acordeom
(século XIX)
Arte e mídia
- Se, em cada época, temos materiais diferentes, por que o
artista teria de se valer somente de outros materiais já
reconhecidos e utilizados?
- O que o impediria de utilizar-se dessas novas
possibilidades? Elas não seriam legítimas?
- Você conhece a história da fotografia e o alvoroço que
causou entre artistas no século XIX?
Arte e mídia
• Tais questões são debatidas na Filosofia e Estética. 
• Os limites que definem o que é arte estão fluídos. 
• Sinestesia: percepção pelos sentidos.
[...] o “específico” da fotografia pode ser encontrado em todos os
outros meios. [...] Não por acaso fala-se tanto hoje em sinestesia
– a música é visual, a escultura é líquida ou gasosa, o vídeo é
processual, a literatura é hipermídia, o teatro é virtual, o cinema
é eletrônico, a televisão é digital (MACHADO, 2003, p. 71-72,
grifo do autor).
Arte e indústria da mídia
✓ Pianola: mudanças no campo de trabalho de pianistas no séc. XIX.
✓ Fonógrafo: materializou e possibilitou a comercialização da música.
✓ Computador: produzido para outros fins, mas utilizado pela/para Arte.
→ Exemplos de saltos tecnológicos significativos em suas épocas.
LIMITES Reprodutibilidade técnica e experiência estética. 
Arte e a indústria da mídia
• Conflitos entre a formação escolar e a possibilitada pela mídia. 
Há um conflito cultural entre o saber escolar e o saber de apelo
imediato da televisão. A escola não tem enfrentado o conflito, e
o adversário sai ganhando. Pouco interessada em cultura, a
escola busca o conhecimento de conteúdos, a acumulação de
informação, a cognição neura e inimaginativa.
.
Enquanto isso, a educação emocional dos jovens está entregue
aos meios de comunicação de massa (BARBOSA, 1988, p. 148).
Arte e a indústria da mídia
• Educação para a compreensão. 
• Garantia de solidariedade intelectual e moral da humanidade. 
• Respeito à coletividade, expressão e intencionalidade individuais. 
Formação educacional, cultural e 
profissional do professor
Nossa formação escolar em Arte
- Qual formação em Arte você teve em sua escolarização?
- Quais marcas, gravadas em sua memória, você evoca quando pensa
em Arte na escola?
- Essas marcas condizem com o que se espera atualmente no ensino
de Arte?
Referenciais e modelos de formação em Arte
• Desde o surgimento da escola, a Arte se transformou em uma
intensidade maior que outras áreas.
• Faltam modelos e referenciais práticos aos professores de Arte.
• É necessária a formação inicial e continuada de professores.
• Formação educacional, cultural e organizacional dos professores
(IAVELBERG, 2003).
Referenciais e modelos de formação em Arte
• Formação continuada: atualização, aprimoramento e troca.
• Previsão na LDB 9394/1996.
• Enriquecimento da prática e experiência.
• Construção de autonomia e acervo de materiais.
Referenciais e modelos de formação em Arte
Formação educacional
• Conhecer a criança e as teorias sobre ensino e aprendizagem.
• Conexões entre si e conexões com uma didática geral.
• Autonomia, participação e interação com colegas.
• Produção de conhecimento e criação em atividades.
Referenciais e modelos de formação em Arte
Formação cultural
• Assimilação ativa do aprendiz quanto aos objetos de conhecimento.
• Fonte: produção sócio-histórica de conhecimento nas culturas.
• Trabalho a longo prazo, mediante trocas, pesquisas e acesso à
cultura.
• Problemática: prática docente sem reflexão, amparo em livros
didáticos e planejamentos prontos.
Referenciais e modelos de formação em Arte
Formação organizacional
• Esferas administrativas e legais do funcionamento da escola.
• Projetos político-pedagógicos: construção e efetivação coletiva.
• Direitos e deveres na ação profissional.
• Participação crítica do educador nas instituições em que trabalha.