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Processo Civil Resumo

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Recursos no CPC = Art. 994
São cabíveis os seguintes recursos:
Apelação = é o recurso cabível contra a sentença. (para tentar modificar a sentença) (Juiz 1 grau)
Agravo de Instrumento =é o recurso com instrumento de impugnação de certas decisões interlocutórias proferidas pelo juízo de 1º Grau.
Agravo interno = recurso que visa impugnar as decisões monocráticas proferidas pelo relator em tribunal.
Embargos de declaração = recurso com a finalidade específica de esclarecer contradição ou omissão ocorrida em decisão proferida por juiz ou órgão colegiado. (qualquer decisão judicial)
recurso ordinário = recurso constitucional, de competência dos tribunais superiores. Contra decisão desfavorável à habeas corpus ou mandado de segurança.
recurso especial = recurso tem como objetivo analisar se as decisões judiciais realizadas dentro do processo estão em conformidade com a lei vigente e com a jurisprudência. (TJ ou TRF - Lei Federal)
recurso extraordinário = recurso processual utilizado para pedir ao STF a impugnação de uma decisão sobre questões constitucionais. (Acórdão - CF)
Agravo em recurso especial ou extraordinário = tem o intuito de que haja a reanálise do recurso. Será processado e julgado pelo STJ
Embargos de divergência = recurso previsto no CPC que dispõe a uniformização da jurisprudência nos tribunais superiores. STF ou STJ
OBS! Caberá recurso quando estiver diante de decisão judicial (e não tiver satisfeito com a decisão)
Decisões Recorríveis
Sentença (proferidas pelo juiz de 1º Grau) (Art. 203, §1º do CPC) 
Conceito = Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
§1º - Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
§2º - Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no §1º.
com resolução de mérito, art. 487 CPC; sem resolução de mérito, art. 485 CPC.
Colocar fim à fase cognitiva do procedimento comum ou vai extinguir a execução
Decisão Interlocutória (proferidas pelo juiz de 1º Grau) (203, §2º cpc)
Pronunciamento judicial que decida alguma coisa no processo e que não se enquadre no conceito de sentença. 
obs! dos despachos não cabe recurso (art. 1001 cpc)
Decisão Monocrática (proferidas pelos tribunais ou tribunais superiores)
Decisão proferida por apenas um magistrado.
Acórdão (proferidas pelos tribunais ou tribunais superiores) (204 do cpc)
É o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.
OBS! Art. 1022 cpc = Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único = Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, §1º.
obs! interrompe o prazo para interpor qualquer outro recurso.
Ação de Conhecimento = Etapa em que se discute o direito de cada um dos litigantes, e termina com a decisão do juiz, é conhecida como processo de conhecimento. Pode ser meramente declaratória, constitutiva ou condenatória.
Ação de Execução = É um processo judicial que ocorre quando alguém não paga uma dívida que deve. O credor pode entrar na justiça para exigir o pagamento e, caso o devedor não cumpra, o juiz pode autorizar a busca de bens ou valores do devedor para quitar a dívida.
Título executivo judicial é condição obrigatória para o cumprimento de uma sentença no processo civil. (art. 515 cpc)
Título executivo extrajudicial é apto a embasar processo executivo quando se mostra exigível. Enquanto o devedor não se torna inadimplente com sua obrigação nele representada, não se mostra válida a propositura da execução diante da falta de uma das condições da ação, qual seja, a exigibilidade. (art. 784 cpc)
Tutela Jurisdicional = É a função do Estado de dirimir, pacificar e, por conseguinte, resolver conflitos que surgem no seu âmbito de atuação político-jurídico seguindo um procedimento de aplicação de leis aos casos concretos de modo a aproximar-se o máximo possível de um decisum justo.
Tutela Jurisdicional Definitiva = Se dá por meio de uma cognição exauriente por parte do magistrado, que externa um juízo de certeza, tendo em vista que se dá após o esgotamento da produção probatória nos autos.
Tutela Jurisdicional Provisória = É uma tutela sumária e não definitiva. É sumária porque é fundada em cognição sumária, ou seja, no exame menos aprofundado da causa. Na tutela provisória exige-se apenas um juízo de probabilidade e não um juízo de certeza.
Tutela provisória urgência = permite a antecipação e asseguração de um direito da parte, seja para que o direito pedido no processo seja adquirido antes do final do mesmo (tutela antecipada) ou para assegurar que o direito pedido no processo seja atingido no fim do mesmo. (art. 300 cpc)
Tutela provisória evidência= É geralmente, concedida por meio de decisão interlocutória. Tal decisão há de ser devidamente fundamentada, com a demonstração de que o caso se enquadra na hipótese legal incidente. A tutela provisória pode ser confirmada ou revogada na sentença. (art. 311 cpc)
Decisão Liminar = é aquela proferida em caráter de urgência, para garantir ou antecipar um direito que tem perigo de ser perdido. É uma decisão temporária, pois depende de confirmação por sentença de mérito.
Tutela Urgência Antecipada = tem como objetivo antecipar uma decisão judicial já pedida dentro do processo, fazendo com que os seus efeitos objetivos ocorram antes que o processo seja finalizado. (quando for sobre direito material)
Tutela Urgência Cautelar = Pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bens e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. (quando for sobre direito processual)
Audiência de mediação e conciliação (art. 334 cpc)
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
§ 2º Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes.
§ 3º A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.
§ 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
§ 9º As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.
Execução
Princípio da patrimonialidade (789 cpc) = preceitua que a execução não incide sobre a pessoa do devedor, mas sim sobre o seu patrimônio, seus bens, presentes e futuros.
OBS! A regra é que não existe prisão por dívida no Brasil. (exceção prisão pensão alimentícia)
art. 833 do cpc diz os bens que não podem ser penhorados e na Lei 8.009/90.
Embargos à execução = São uma ação autônoma prevista no Título III, nos arts. 914 a 920 do CPC. Por meio dela, o executado apresenta sua discordância com alguns aspectos da ação de execução ajuizada contra a sua pessoa.

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