Buscar

Embriogênese

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Embriogênese
Desenvolvimento embrionário: processos em que se origina primeiro um
embrião e, posteriormente, um feto capaz de se adaptar à vida pós natal.
Período embrionário: maioria dos sistemas é formado.
Período fetal: crescimento e maturação de órgãos.
> Uma falha na embriogênese geralmente resulta em falha reprodutiva do
macho ou da fêmea.
Durante a embriogênese, os órgãos se diferenciam em camadas germinativas
que compõem o embrião:
> Endoderma: camada celular + interna, origina TGI, fígado, pâncreas,
pulmões e órgãos endócrinos.
> Ectoderma: se desenvolve a partir de céls externas da massa celular,
origina SNC, órgão sensoriais, glânds mamárias, glânds sudoríparas, pele, pelos,
garras e cascos.
> Mesoderma: camada intermediária, origina sistemas circulatório,
esquelético, muscular e urinário.
> Hipófise: pituitária
> Lobo anterior/adenohipófise: se origina do tecido ectoderma estomodeu
e dá origem ao divertículo bolsa de Rathke.
> Lobo posterior/neurohipófise: o divertículo infundíbulo se desenvolve a
partir do assoalho do cérebro e cresce ventral em direção à bolsa de Rathke.
A medida que o desenvolvimento da hipófise é concluído, o osso esfenoide
começa a se formar ao redor da adenohipófise e da neurohipófise. Essa cavidade
recebe o nome de: sela turca/túrcica.
Diferenciação sexual dos reprodutores: a etapa inicial na determinação do sexo
é a fertilização, quando um sptz entrega um cromossomo feminino (X) e um
masculino (Y) ao ovócito.
As céls germinativas primordiais se desenvolvem a partir da base do intestino
posterior, migram por movimento ameboide do intestino posterior, entram no
mesentério e estabelecem residência na crista gonadal. Durante o tempo em
que as céls germinativas estão colonizando as cristas genitais, elas passam por
mitose e seu nº aumenta. Quando as céls germinativas primordiais chegam na
crista genital, estimulam o tecido conjuntivo a proliferar, resultando na formação
de cordões sexuais primitivos.
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO - MEDVET @IZACSSR
SIMPLIFICADO:
> feminino: ovário > sintetiza E2 > desenvolvimento do ducto de Muller.
> masculino: cromossomo Y presente > desenvolvimento do testículo >
segrega hormônio inibidor do ducto de Muller (HAM) > regressão do ducto >
testosterona induz a diferenciação do pênis, ductos e glânds do TRM e inibe o
desenvolvimento de glânds mamárias.
DETALHADO:
No início da 4º semana do desenvolvimento, na parede do saco vitelino próxima
ao alantóide, as céls germinativas primitivas se diferenciam. Durante o
dobramento embrionário, parte do saco vitelino fica incorporado dentro do
embrião, e as céls germinativas migram do mesentério dorsal do intestino
posterior até a crista genital. O primeiro indício de desenvolvimento gonadal é
observado durante a 5º semana, quando aparece um espessamento do epitélio
germinativo (celômico). É o epitélio germinativo celômico que prolifera e penetra
no mesênquima subjacente para formar os cordões sexuais primários. Por volta
da 6º semana, as céls germinativas primitivas chegam à crista genital, ficam
incorporadas aos cordões sexuais e se formam as gônadas indiferentes
(compostas por um córtex e uma medula).
Até a 7º semana não há diferenciação sexual; somente a partir deste período que
as gônadas começam a apresentar características histológicas correspondentes
ao sexo cromossômico (estabelecendo o sexo gonadal).
Quem faz a diferenciação sexual das gônadas? O cromossomo Y.
A presença do cromosso Y, transforma os cordões sexuais primários em cordões
seminíferos, que são sólidos até a puberdade (quando se tornam túbulos
seminíferos), desenvolve o testículo (segregação do hormônio inibidor do ducto
de Müller (HAM) > regressão do ducto > testosterona induz a diferenciação do
pênis, ductos e glânds do TRM e inibe o desenvolvimento de glânds mamárias).
Já a falta do cromossomo Y, ausência do HAM (hormônio anti-mülleriano). resulta
no desenvolvimento do ducto de Müller pela sintetização de E2.
Por sua vez, a ativação hormonal das gônadas determina o tipo de diferenciação
sexual dos ductos acessórios e genitais externos, assim como os caracteres
sexuais secundários, ex: distribuição do pelo, peso, timbre de voz, etc.
Desenvolvimento dos testículos:
- 7º semana > embriões com cromY > cordões sexuais primários se
compactam e se estendem até a medula > formam cordões seminíferos >
nas extremidade se originam túbulos retos que se ramificam e se ligam
entre si para construir a rede testicular.
- túbulos mesonéfricos (persistentes do ducto mesonéfrico) se diferenciam
em ductos eferentes > se abrem no epidídimo.
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO - MEDVET @IZACSSR
- cordões seminíferos perdem sua conexão com o epitélio devido ao
desenvolvimento da túnica albugínea.
- mesênquima (entre os cordões) origina as céls intersticiais de Leydig >
produz testosterona (hormônio masculino)
- daqui até a puberdade, no cordão seminífero só é possível distinguir as
céls de Sertoli (derivadas do epitélio germinativo) e as espermatogônias
(derivadas das céls germinativas primitivas).
Desenvolvimento dos ovários:
- desenvolvimento gonadal mais lento;
- cordões sexuais primários pouco proeminentes > se deslocam em direção
à medula > involuem e desaparecem.
- simultaneamente > a partir do epitélio germinativo, os cordões sexuais
secundários são desenvolvidos > se estendem até a medula e incorporam
dentro deles as céls germinativas primitivas.
- +/- na 16º semana, os cordões corticais formam folículos primordiais
(constituídos por uma oogônia derivada das céls germinativas primitivas,
envolvidas por uma camada de céls foliculares achatadas).
- durante a vida fetal > ocorre mitose nas oogônias > qnd envolvidas por
céls foliculares cubóides, formam-se os folículos primários (conservados
sem maiores mudanças até a puberdade).
- dos 300.000 folículos primários em uma mulher, somente 300 evoluem
durante a vida sexual madura para produzir oócitos viáveis; os demais
entram em atresia.
Diferenciação sexual dos ductos genitais e glânds anexas:
1º etapa: Indiferenciada
- embrião possui 2 pares de ductos genitais: ducto mesonéfrico de Wolff e o
ducto paramesonéfrico de Müller.
- o ducto paramesonéfrico corre paralelo ao ducto mesonéfrico.
- a extremidade cefálica do ducto paramesonéfrico se abre na cavidade
peritoneal, e as extremidades caudais se fundem e dão origem ao ducto
útero-vaginal.
- o ducto útero-vaginal se apoia no seio urogenital posterior e forma o
túberculo de Müller, cujos lados desembocam nos ductos mesonéfricos.
2º etapa: Diferenciação masculina
- é produzida pela ação dos andrógenos liberados pelas céls de Leydig e se
manifestam pelo desenvolvimento dos derivados do ducto mesonéfrico
de Wolff e pela regressão do ducto paramesonéfrico de Müller;
- túbulos mesonéfricos se transformam em ducto deferente, e ductos
mesonéfricos se transformam em epidídimo;
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO - MEDVET @IZACSSR
- dois divertículos caudais: vesículas seminais e ductos ejaculadores;
- as vesículas seminais e os ductos ejaculadores desembocam no seio
urogenital posterior (futura uretra);
- a próstata (bem individualizada desde o 4º mês de desenvolvimento),
orgina múltiplos brotos endodérmicos a partir da porção do seio
urogenital, que formará a uretra prostática.
Diferenciação feminina:
- ausência do cromY é determinante para o desenvolvimento do sistema
genital.
- manifesta-se pelo desenvolvimento do ducto paramesonéfrico de Müller e
pela concomitante involução do ducto mesonéfrico de Wolff.
- fusão caudal de ambos os ductos > forma o ducto útero-vaginal, que
progride em sentido cranial.
- porção cranial não fundida do ducto útero-vaginal se abre em forma de
funil na cavidade peritoneal e se transforma nas tubas uterinas.
- porção cranial fundida > desenvolve o útero.
- os elementos musculares e conectivos derivam do mesênquima
adjacente.
- mecanismo de formação da vagina não está totalmente esclarecido;
acredita-se que ao segmento superior se constitui pela extremidade do
ducto útero-vaginal, e osegmento inferior seria um derivado do seio
urogenital.
Desenvolvimento dos genitais externos
1º etapa: indiferenciada
- os genitais externos são formados por um túberculo genital localizado
ventralmente à membrana urogenital.
- de ambos os lados, desenvolvem-se as tumefações labioescrotais e as
pregas urogenitais.
2º etapa: diferenciação masculina
- pela ação dos andrógenos testiculares > alongamento do tubérculo
genital para formar o pênis
- com o crescimento, as pregas urogenitais são arrastadas e se fundem
entre si ao longo da superfície ventral do pênis, formando a uretra peniana.
- fechamento progressivo das pregas urogenitais faz com que o orifício
uretral se localize na extremidade da glande.
- corpos cavernosos e esponjosos se desenvolvem a partir do mesênquima
do falo.
- as tumefações labioescrotais crescem em direção à linha média, se
fundem e formam o escroto.
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO - MEDVET @IZACSSR
2º etapa: diferenciação feminina
- tubérculo genital se desenvolve pouco e se transforma em clitóris.
- pregas urogenitais se fundem frente ao ânus e o restante não fundido
formam os pequenos lábios.
- as tumefações labioescrotais se fundem nas proximidades do ânus para
formar a comissura labial posterior e pela frente do clitóris para formar a
elevação (monte de Vênus); a maior parte da região externa não fundida
origina os grandes lábios.
- a porção distal do seio urogenital se transforma no vestíbulo da vagina,
onde desembocam a uretra, a vagina e as glânds vestibulares.
FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO - MEDVET @IZACSSR