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41 Revisão Reais P2 - Propriedade Fiduciária

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Revisão Reais P2
· Propriedade Fiduciária 
O devedor de uma obrigação, com vistas a garantir o pagamento ao credor, transfere a este a propriedade de um bem que lhe pertence, sendo certo que esta propriedade lhe será restituída quando ocorrer o pagamento da obrigação garantida. Portanto, uma vez paga a obrigação, a propriedade automaticamente retorna ao devedor. Ou seja, a propriedade fiduciária visa a garantir o pagamento da obrigação.
Propriedade que é transferida ao credor Propriedade Fiduciária.
Sujeitos:
Credor Fiduciário
Devedor Fiduciante
Obs.: Ela é considerada resolúvel, já que com o pagamento da obrigação, esta propriedade retorna ao devedor.
A Lei de Mercado de Capitais - Lei n° 4.728/65 foi que introduziu no ordenamento jurídico pátrio a alienação fiduciária em garantia. Posteriormente, o artigo 66 da referida Lei de Mercado de Capitais foi modificado pelo Decreto-Lei n° 911/69, passando a regular o referido instituto. Ressalta-se, que o Código Civil também regula o instituto (art. 1.361). 
Obs.: De acordo com o Código Civil, os objetos da alienação fiduciária são bens móveis infungíveis e alienáveis, enquanto que no decreto-lei os bens poderão ser fungíveis e infungíveis. A prevalência será dada pelo que as partes decidirem.
Forma:
Art. 1.362/CC - Instrumento público ou particular, levado expressamente a registro no cartório.
Características:
Resolúvel
Direito real de garantia
Desdobramento da posse (ocorre a transferência do domínio do bem móvel ao credor – fiduciário - em garantia do pagamento, permanecendo o devedor - fiduciante - com a posse direta da coisa)
Constituto possessório 
Pacto comissório (Art. 1.365):	
É nula a cláusula que autoriza o proprietário fiduciário a ficar com a coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga no vencimento. 
Mas, o parágrafo único do artigo 1.365 diz que “o devedor pode, com a anuência do credor, dar seu direito eventual à coisa em pagamento da dívida, após o vencimento desta”. Dessa forma, é cabível a dação em pagamento como mecanismo de extinção da obrigação.
Ou seja, nada impede que o bem seja entregue como dação em pagamento, quando ocorre a voluntariedade por parte do fiduciante.

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