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Materiais II

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FACULDADE ARI DE SÁ 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
EDUARDA PESSOA 
MARIA CECILIA FARIAS 
ISABEL DE SOUSA TRINDADE 
SAMUEL DO NASCIMENTO AZEVEDO 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADEMICA III DA DICIPLINA DE 
 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2022 
 
EDUARDA PESSOA 
MARIA CECILIA FARIAS 
ISABEL DE SOUSA TRINDADE 
SAMUEL DO NASCIMENTO AZEVEDO 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADEMICA III DA DICIPLINA DE 
 MATERIAIS DE CONTRUÇÃO II 
 
 
 
 
 
Atividade Acadêmica III da disciplina de 
Materiais de Construção II apresentada 
ao Curso de Engenharia Civil da 
Faculdade Ari de Sá. 
Orientadora: Prof. Lilian Brasileiro 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2022 
▪ OBJETIVO: 
Especificar o concreto (estado fresco e estado endurecido) presente na edificação, 
apresentando a sua dosagem e justificando a escolha. 
▪ CONSIDERAÇÕES: 
I. Cimento: 
o Tipo: CP II F 32 (adotar 32 Mpa na curva de Abrams); 
o Massa específica = 3000 kg/m³. 
II. Areia seca: 
o Massa especifica = 2620 kg/m³; 
o Massa unitária solta = 1475 kg/m³; 
o MF = 2,45. 
III. Brita: 
o Massa específica = 2700 kg/m³; 
o Massa unitária solta = 1505 kg/m³; 
o Massa unitária compactada = 1655 kg/m³ 
o Dmax = 12,5 mm. 
IV. Concreto: 
o fck = 25 Mpa; 
o Sd = 4,0 Mpa; 
o Slump = 90 +/- 10 mm. 
 
▪ DOSAGEM: 
1. Resistência de dosagem: 
▪ fcm = fck + 1,65 Sd 
▪ fcm = 25 + (1,65 * 4) 
▪ fcm = 31,60 MPa 
2. Relação água/cimento: 
▪ a/c = 0,49 
 
3. Consumo de água: 
 
▪ Dmax agregado graúdo: 12,5 mm. 
▪ Abatimento: 90 +/- 10 
▪ 9,5 — 230 
12,5 — X 
19 — 205 
▪ 
9,5−12,5
230−𝑋
= 
9,5−19
230−205
 
▪ (-3) * 25 = (-2185) + 9,5X 
▪ X ≅ 222,11 
▪ Consumo de água = 222,11 L/m³. 
4. Consumo de cimento: 
▪ 
𝑎
𝑐
= 
𝐶𝑎
𝐶𝑐
 → 𝐶𝑐 = 
𝐶𝑎
𝑎/𝑐
 → 𝐶𝑐 = 
222,11
0,49
 → 𝐶𝑐 = 453,29 
5. Consumo de brita: 
▪ Cb = Vb * Mb 
▪ Cb = 0,619 * 1655 
▪ Cb = 1024,45 kg/m³ 
 
▪ Dmax 9,5: 
▪ 2,40 — 0,585 
2,45 — X 
2,60 — 0,565 
▪ 
2,4−2,45
0,585−𝑋
= 
2,4−2,6
0,585−0,565
 
▪ (-0,05) * 0,02 = (-0,117) + 0,2X 
▪ X = 0,580 
 
▪ Dmax 19: 
▪ 2,40 — 0,710 
2,45 — X 
2,60 — 0,690 
▪ 
2,4−2,45
0,710−𝑋
=
2,4−2,6
0,710−0,690
 
▪ (-0,05) * 0,02 = (-0,142) + 0,2X 
▪ X = 0,705 
 
▪ 9,50 — 0,580 
12,50 — X 
19,00 — 0,705 
▪ 
9,5−12,5
0,580−𝑋
=
9,5−19
0,580−0,705
 
▪ (-3) * (-0,125) = (-5,51) + 9,5X 
▪ 9,5X = 0,375+5,51 
▪ X ≅ 0,62 
6. Consumo de areia: 
▪ 𝑉𝑚𝑖𝑢𝑑𝑜 = 1 − ( 
𝐶𝑐
𝛾𝑐
+ 
𝐶𝑏
𝛾𝑏
+ 
𝐶𝑎
𝛾𝑎
 ) 
▪ 𝑉𝑚𝑖𝑢𝑑𝑜 = 1 − ( 
453,29
3000
+ 
1024,45
2700
+ 
222,11
1000
 ) 
▪ Vmiudo = 1-(0,151+0,379+0,22211) 
▪ Vmiudo = 0,248 = 0,25 
▪ 
𝐶𝑚𝑖𝑢𝑑𝑜
𝛾𝑚𝑖𝑢𝑑𝑜
= 0,25 → 𝐶𝑚𝑖𝑢𝑑𝑜 = 0,25 ∗ 𝛾𝑚𝑖𝑢𝑑𝑜 
▪ 𝐶𝑚𝑖𝑢𝑑𝑜 = 0,25 ∗ 2620 
▪ Cmiudo = 655 kg/m³ 
7. Traço unitário em massa: 
 
 
 
▪ 
𝐶𝑐
𝐶𝑐
∶
𝐶𝑚
𝐶𝑐
∶ 
𝐶𝑏
𝐶𝑐
∶ 
𝐶𝑎
𝐶𝑐
 
▪ 
453,29
453,29
∶
655
453,29
∶ 
1024,45
453,29
∶ 
222,11
453,29
 
▪ 1: 1,44: 2,26: 0,49 
8. Massa por saco de cimento (50 kg) 
▪ Cimento: 1 * 50 = 50 kg 
▪ Areia: 1,44 * 50 = 72 kg 
▪ Brita: 2,26 * 50 = 113 kg 
▪ Água: 0,49 * 50 = 24,5 kg 
9. Massa para volume de padiola: 
▪ Cimento: 1 saco de cimento 
▪ Areia: 72/1,475 = 48,81 litros 
▪ Brita: 113/1,505 = 75,08 litros 
▪ Água: 24,5/1,0 = 24,5 litros 
 
10. Cálculo das padiolas I: 
▪ Cimento: 1 saco de cimento 
▪ Areia: (48,81*1000) / (45 x 35) = 30,99cm 
▪ Brita: (75,08*1000) / (45 x 35) = 47,67cm 
▪ Água: 24,5 litros 
11. Cálculo das padiolas II: 
Altura da padiola não deve ultrapassar 30 cm. 
▪ Cimento: 1 saco de cimento 
▪ Areia: 30,99 / 2 padiolas = 15,50 cm 
▪ Brita: 47,67 / 2 padiolas = 23,84 cm 
▪ Água: 25,00 litros (recipiente graduado) 
12. Cálculo das padiolas III: 
▪ Cimento: 1 saco de cimento 
▪ Areia: 2 padiolas de 15,50 cm = 2 x (45 x 35 x 16) cm 
▪ Brita: 2 padiolas de 23,84 cm = 2 x (45 x 35 x 24) cm 
▪ Água: 25,00 litros (recipiente graduado) 
 
 
Massa unitária 
• MEMORIAL DE CÁLCULO 
 
 
 
 
 
• ESPECIFICAÇÕES 
1. Estado fresco: 
o Consistência: Slump = 90 +/- 10 mm. 
A consistência está relacionada com a maior ou menor fluidez do concreto. Ou seja, a 
maior ou menor capacidade que o concreto fresco tem de se deformar sob o seu próprio 
peso. 
A trabalhabilidade é a quantidade de trabalho interno útil necessário para obtenção do 
adensamento total. Em outras palavras, é compreendida como a maior ou menor 
facilidade de se adensar o concreto, retirando-se o maior número de vazios possível. 
A consistência do concreto pode influenciar a sua trabalhabilidade, porém, não está 
condicionado somente a esse fator, podendo ser influenciada pelas características da 
obra, pelo clima, pelo seu transporte e pelo lançamento e adensamento do concreto 
O nosso concreto apresenta abatimento igual a 90 +/- 10 mm, ou seja, possui abatimento 
de 90 mm com tolerância de 10 mm para mais ou para menos, podendo ser classe S50, 
ou S100 dependendo da variação quanto a tolerância, além de possuir uma consistência 
de plástica à semi plástica. Tais características são pertinentes para nossa escolha pois 
essas classes de consistência e fluidez são mais adequadas para elementos estruturais 
com lançamento convencional do concreto e para alguns tipos de pavimento e 
elementos de fundação. Aplicações essa que estão sendo consideradas pela equipe para 
o projeto proposto pela atividade. 
2. Estado endurecido: 
o Resistência compressão: 25 Mpa 
O Fck indica a qual tensão o concreto tem capacidade de resistir. Essa tensão é a 
resultante da divisão entre a força e a área em que ela atuará. Dessa forma, os testes de 
resistência no concreto possibilitam confirmar a tensão máxima a que ele resistirá antes 
de sofrer ruptura. 
o Resistência a tração: 2,5 Mpa 
É a resistência de uma substância sólida à força de tensão, uma força que age para 
esticá-la. A resistência à tração é medida como a quantidade de força necessária para 
quebrar uma substância por estiramento. O cabo de aço tem uma alta resistência à 
tração. Uma substância como o concreto é fraco sob tração, mas forte sob compressão. 
o Modulo de Elasticidade: 24GPa 
O módulo de elasticidade é definido como sendo uma propriedade mecânica que 
relaciona a deformação apresentada por um material devido a um estado de tensão. Essa 
relação se dá por meio da associação entre força por unidade de área (tensão) e a 
deformação proporcional em materiais no sistema de elasticidade linear de uma 
deformação uniaxial.

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