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INTRODUÇÃO A BIOLOGIA CELULAR

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Prof.: Ivan Sales Henriques
INTRODUÇÃO A BIOLOGIA CELULAR
ESTRUTURAS DE VÍRUS,
CÉLULAS E ORGANELAS
ESTRUTURA DE VÍRUS
• Não se enquadram na Teoria Celular;
• São acelulares;
• Não possuem organelas;
• Não se multiplicam fora das células;
• Ausência de metabolismo próprio;
• Parasitas intracelulares obrigatórios;
• Possui só 1 ácido nucleico DNA ou RNA.
ESTRUTURA DE VÍRUS
CÉLULAS PROCARIÓTAS: as bactérias
• Não possuem membrana nuclear.
• Ácidos nucleicos (DNA e RNA) no citoplasma.
• Possuem apenas membrana citoplasmática.
• Possuem apenas 1 tipo de organela: os ribossomos.
• Possuem parede celular: de peptideoglicano.
• Não se divide por mitose. 
• Não possuem citoesqueleto.
• Possuem formas:
 Em bastonete, esférica e espiral.
CÉLULA PROCARIÓTICA: estrutura
CÉLULAS EUCARIOTAS
MÉTODOS DE ESTUDO EM
BIOLOGIA CELULAR
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Prof.: Ivan Sales Henriques
MICROSCOPIA
2
MICROSCÓPIO ÓPTICO
“APARELHO COM LENTES ÓPTICAS QUE MAXIMIZA UM SER OU
ESTRUTURAS MINÚSCULAS A UM TAMANHO DE BOA OBSERVAÇÃO”
BACTÉRIAS
CÉLULAS 
SANGUÍNEAS
3
CÉLULA
LEUCÓCITOS
PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM MICROSCÓPIO ÓPTICO
O MICROSCÓPIO ÓPTICO, É TAMBÉM CONHECIDO 
COMO MICROSCÓPIO DE LUZ.
COMPÕE-SE DE UMA PARTE MECÂNICA
QUE SERVE DE SUPORTE PARA A PARTE 
ÓPTICA.
PARTE ÓPTICA
É CONSTITUÍDA POR TRÊS SISTEMAS DE LENTES:
O CONDENSADOR, AS OBJETIVAS E AS OCULARES.
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PRINCIPAIS COMPONENTES DA PARTE ÓPTICA
CONDENSADOR
Sua finalidade é projetar um cone de luz sobre as células que estão sendo
examinadas ao microscópio.
Após atravessar as células, esse feixe luminoso, em forma de cone, penetra nas
objetivas.
OBJETIVAS
Projetam uma imagem aumentada, no plano focal das oculares, que novamente a
amplia.
OCULARES
As imagens fornecidas pela oculares podem ser percebidas pela retina.
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Princípios da formação da imagem ao Microscópio
Fonte
de luz condensadora
objetiva
ocular
objeto
Imagem 
I
Imagem II
F F F
C C C
O posicionamento estratégico das lentes no microscópio proporcionam a
formação de uma imagem Invertida.
Fonte de luz → Lente condensadora → Lentes objetivas → Lente ocular
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REVÓLVER
PARAFUSO 
MACROMÉTRICO
PARAFUSO 
MICROMÉTRICO
CONDENSADOR
OBJETIVAS
OCULARES
BRAÇO OU 
SUPORTE
PLATINA
BASE
LÂMPADA
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PRINCIPAIS UNIDADES DE MEDIDAS USADAS NA MICROSCOPIA
ESTA UNIDADE ESTÁ SENDO SUBSTITUÍDA PELO NANÔMETRO
MICRÔMETRO (µm)
NANÔMERO (nm)
1mm = 1.000 μm
1μm = 1.000 nm
1nm = 10 Å
ÂNGSTROM (Å)
10
ESPECIFICAÇÕES DAS OBJETIVAS E SUAS AMPLIAÇÕES
OBJETIVAS
(COM OCULAR DE 10X)
AMPLIAÇÃO TOTAL
(VER SEMPRE AS OCULARES)
04 x 40 X
10 x 100 X
40 x 400 X
100 x 
(Sempre usar com óleo de Imersão)
1000 X
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COMO USAR O MICROSCÓPIO 
USANDO A OBJETIVA 100x 
1. INICIE SEMPRE PELA OBJETIVA DE MENOR AUMENTO.
2. NA OBSERVAÇÃO DE UMA PREPARAÇÃO, OLHE PELA OCULAR E MOVA O
MACROMÉTRICO MUITO LENTAMENTE, ASSIM QUE A IMAGEM APARECER, MESMO
CONFUSA, PARE E COMPLETE A FOCALIZAÇÃO COM O MICROMÉTRICO.
 O USO DA OBJETIVA DE IMERSÃO É MAIS DELICADA POIS, A DISTÂNCIA FOCAL ENTRE A
FACE DA OBJETIVA E A PARTE SUPERIOR DA LAMÍNULA, DIMINUI QUANDO A AMPLIAÇÃO É
AUMENTADA.
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Microscopia Eletrônica
Microscópio de Luz
- Cortes -
Microscópio de Luz - ML
Microscópio Eletrônico de 
Transmissão - MET Microscópio Eletrônico de 
Varredura - MEV
MICROSCOPIA ÓPTICA EM 
LÂMINA DE TECIDO 
SANGUÍNEO
HEMÁCIAS
MICROSCOPIA ELETRÔNICA (ME) DE 
BACTÉRIAS COMENSAIS
EOSINÓFILOS
LEUCÓCITO
LINFÓCITO
DIFERENÇAS DE IMAGENS ENTRE UM MICROSCÓPIO ÓPTICO (MO)
E UM MICROSCÓPIO ELETRÔNICO (ME)
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PLAQUETAS
PREPARAÇÃO DAS 
AMOSTRAS BIOLÓGICAS
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FIXAÇÃO
• Consiste na utilização de procedimentos físicos ou
químicos para imobilizar as substâncias constituintes das
células e dos tecidos, fornecendo maior resistência para
suportar as demais etapas.
• Além disso, os fixadores retardam os efeitos post mortem
do tecido, mantendo sua arquitetura normal.
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• Os agentes fixadores mais utilizados são o formol
tamponado e o líquido de Bouin.
• Ambos fixam as proteínas evitando sua degradação.
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FIXAÇÃO
MICROTONIA
• Esta etapa consiste, basicamente, em utilizar um micrótomo
para obter cortes sucessivos, delgados e uniformes, a partir
dos blocos de parafina com as peças incluídas.
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MICROTONIA
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Fotografia de um micrótomo para cortes em resina (Retirado de Junqueira e Carneiro, 1995)
COLORAÇÃO
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COLORAÇÃO
QUASE TODAS AS ORGANELAS SÃO TRANSPARENTES E
INCOLORES, O QUE DIFICULTA SEU ESTUDO MICROSCÓPICO. LOGO,
A COLORAÇÃO FACILITA A VISUALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS DOS
TECIDOS.
PARA VENCER ESSA DIFICULDADE, FORAM CRIADOS NUMEROSOS
PROCESSOS DE COLORAÇÃO QUE TORNAM VISÍVEIS OS DIVERSOS
COMPONENTES CELULARES.
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 SÃO OS COMPONENTES DOS
TECIDOS QUE SE CORAM FACILMENTE
COM CORANTES ÁCIDOS (Ex.: EOSINA)
EX: ESTRUTURAS BÁSICAS (CITOPLASMA E 
ORGANELAS)
A MAIORIA DOS CORANTES COMPORTA-SE COMO ÁCIDOS OU BASES
 SÃO OS COMPONENTES DOS TECIDOS
QUE SE CORAM FACILMENTE COM
CORANTES BÁSICOS (EX.: Hematoxilina)
EX: ESTRUTURAS ÁCIDAS (NÚCLEOS)
ESTRUTURAS BASOFÍLICAS: ESTRUTURAS ACIDÓFILAS: 
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TÉCNICAS DE COLORAÇÃO MAIS USUAIS, TÉCNICA DE IMPREGNAÇÃO 
PELA PRATA E ALGUNS DOS RESULTADOS OBTIDOS COM ELAS:
TÉCNICAS CONSTITUINTES NÚCLEOS CITOPLASMA
FIBRAS
COLÁGENAS
FIBRAS
RETICULARES
HE
HEMALÚMEN 
(Hematoxilina),
e
EOSINA
AZUL
ROSA ROSA
TRICRÔMICO 
DE MASSON
FUCCINA ÁCIDA
E 
PONCEAU DE 
XILIDINA,
VERDE-LUZ
VERMELHO
VERDE
IMPREGNAÇÃO
ARGÊNTICA
PARA FIBRAS 
RETICULARES
SOLUÇÕES DE 
SAIS DE PRATA 
PRETO
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ESTRUTURA 
E 
ORGANIZAÇÃO CELULAR 
IVAN SALES HENRIQUE
Bio-quimica.blogspot.com
TIPOS DE CÉLULAS
Procariontes e eucariontes.
Bio-quimica.blogspot.com
TIPOS DE CÉLULAS
Célula procarionte 
Célula eucarionte
• Animal
• Vegetal
Organização celular
Composição Celular
Compostos orgânicos Compostos inorgânicos
• Carboidratos
• Lipídios
• Proteínas
• Vitaminas
• Ácidos nucleicos
• Água 
• Sais minerais
Figura 3.1 - Principais componentes químicos de uma célula.
Adaptado de ALBERTS, Bruce. 2017.
Compartimentos Celulares
• As células Eucariontes possuem três compartimentos: a
membrana plasmática; o citoplasma com o citoesqueleto e
diversas organelas; e o núcleo.
• As células Procariontes (bactérias) não possuem núcleo e
ainda, não possuem citoesqueleto e todas as organelas.
• As células procariontes possuem ainda a parede celular.
Membranas Biológicas
Estrutura e Transporte
Estrutura e composição química da membrana plasmática.
Adaptado de https://www.estudopratico.com.br/membrana-plasmatica-funcoes-e-estrutura/
Modelo de Mosaico Fluido
O Modelo do Mosaico fluido diz que as membranas biológicas
são formadas por uma bicamada de lipídios, na qual estão
inseridas diversas proteínas.
Por isso dizemos que a membrana é LIPOPROTÉICA.
LIPO : diz respeito aos lipídios presentes nas 
membranas.
PROTÉICA : diz respeito às proteínas presentes nas 
membranas.
Membrana Plasmática
Suas principais funções são:
• Delimitação do volume celular.
• Trocas entre a célula e o meio (Permeabilidade Seletiva).
• Manutenção de um potencial elétrico através de membrana.
• Antigenicidade (induz a produção de anticorpos).
• Reconhecimento, adesão celular e topo inibição.
• Servir como ponto de fixação para enzimas e estruturas de 
sustentação.
Membrana Plasmática: Transportes
Esquema dos tipos de transportes de moléculas pela membrana plasmática
O Citoplasma
O Citoesqueleto
O citoesqueleto, presente nas células eucariontes, consiste em
uma rede de filamentos proteicos com funções diversas, tais
como:
• Promover a sustentação e forma da célula.
• Promover a locomoção de algumas células, como os macrófagos.
• Promover a locomoção e transportar substâncias no citoplasma.
• Participar da divisão celular.
Citoesqueleto
Organização do Citoplasma
Citoesqueleto
Organização do Citoplasma
Citoesqueleto
Constituintes:
• Microtúbulos
ProteínaTubulina
• Filamentos de Actina
Proteína Actina
• Filamentos de Miosina
Proteína Miosina
• Filamentos Intermediários
A proteína varia com o tipo de tecido
As Organelas
Mitocôndrias
• Possuem dupla membrana
• Possuem RNA, DNA e Ribossomos
• Capacidade de síntese
• Automatismo funcional
• Função: Respiração celular e síntese de ATP
• Originam-se dos seres procariontes
Mitocôndrias
Mitocôndrias
• Alongadas com cristais mitocondriais laminares observe que as 
cristas são imaginação da membrana interna.
Lisossomos
Vesícula esférica contendo enzimas hidrolíticas
• São vesículas esféricas
• Secretadas pelo complexo de Golgi
• Contém enzimas digestivas
• Abundantes em macrófagos
Funções:
• Digerir partículas fagocitadas e pinocitadas
• Podem ser: primários e secundários
Lisossomos
Retículo Endoplasmático Liso
• Forma túbulas.
Funções:
Síntese de Lipídios
Armazena cálcio
Desintoxicação da célula
Hidrólise de Glicogênio
Abundante: em hepatócitos, Cels., adrenais produtoras de esteroides 
Retículo Endoplasmático Liso
• Estruturas arredondadas em todo o citossol (seta)
Ribossomos Livres no Citossol
Funções:
• Síntese de proteínas para o citossol
• Síntese de enzimas para o peroxissomo
Abundante:
• Nas hemácias – Síntese de hemoglobina
• Ribossomos Livres: Manchas escuras espalhadas pelo citossol (Círculo)
• Retículo End. Rugoso: Com ribossomos presos (setas)
Retículo End. Rugoso
• Forma Lamelar
Funções:
• Síntese de proteína para secreção
• Síntese de proteína para lisossomos
• Síntese de proteína para as membranas
• Abundante: em células do pâncreas e plasmócitos
Retículo Endoplasmático Rugoso
• Observar ribossomos presos à membrana
Complexo de Golgi
Funções:
• Recebe moléculas de RER
• Condensa, conjuga moléculas
• Secretam as moléculas em vesículas
• Síntese de polissacarídeos
• Lisossomos são secretados no Golgi
• Abundante: em células secretoras de glicoproteínas
Complexo de Golgi
• Observar: Comp. De Golgi com extremidades dilatadas, vesículas de
secreção (cabeça de seta), vesículas de transferência (seta).
• Abundante em: Cél. Caliciformes, cél. do epidídimo e espermatozóides.
O Núcleo
Representação do núcleo com o material genético em seu interior (cromatina descompactada e altamente compactada,
formando os cromossomos).
http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=169&evento=2
• Estrutura de forma variável, arredondada ou alongada.
• Cora-se pelos corantes básicos (Hematoxilina).
• Centro de controle das atividades celulares.
• Genoma: conjunto de informação genética codificada no DNA.
Constituintes do núcleo
• Envoltório nuclear
• Cromatina
• Nucléolo
• Matriz nuclear
Envoltório nuclear
• Separa o núcleo do citoplasma.
• ME: duas membranas separadas pela cisterna perinuclear.
• Complexo do poro ( participação no transporte seletivo para
fora e para dentro do núcleo).
Cromatina
• Tipos:
Heterocromatina: é eletron-densa, aparece como grânulos
grosseiros visíveis a MO. É inativa (DNA muito compactado)
Eucromatina: aparece granulosa e clara. Cromatina ativa, mais
visível em células produzindo proteínas)
Nucléolo
Heterocromatina
Eucromatina
Nucléolo
• Formações intranucleares arredondadas, basofílicas (Hematoxilina).
• Responsáveis pela produção dos ribossomos.
DNA: ESTRUTURA E O 
PROCESSO DE REPLICAÇÃO 
IVAN SALES HENRIQUES
A estrutura do DNA
Figura 4.2 - Estrutura molecular do DNA.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dna.htm
Figura 4.1 - Representação de um nucleotídeo de DNA.
https://www.educabras.com/vestibular/materia/biologia/genetica_molecular/a
ulas/cromatina_cromossomos_dna_rna
http://www.virtual.epm.br/cursos/biomol/estrut/html/lignucl.htm
Replicação do DNA
Duplicação do DNA 
Replicação 
SEMICONSERVATIVA
A cada divisão celular, uma
célula deve copiar seu
genoma com extraordinária
precisão e velocidade.
Cada fita da dupla hélice do
DNA pode atuar como
molde para a síntese de
uma nova fita
complementar.
Quando ocorre a replicação?
Definição
• Duplicação do material hereditário. 
• Características:
• Alta precisão 1 erro a cada 109 pb.
• Alta velocidade  10000 nucleotídeos /seg.
Grande maquinária
replicativa
Tipos de Replicação
Replicação Semiconservativa
• Molécula de DNA filha :1 cadeia parental + 1 cadeia nova  transmitida à
célula filha.
Etapas da Replicação
• Início: proteínas iniciadoras - provocam a abertura das fitas pela quebra
das pontes de hidrogênio entre as bases – ORIGENS DE REPLICAÇÃO
(OR).
• Genoma humano: aproximadamente 10.000 OR → vários locais ao
mesmo tempo → rapidez do processo de replicação.
A–T relativamente mais fácil de ser separado do que G-C.
Enzimas envolvidas na máquina de replicação
• Dna polimerase 
• Helicase
• De ligação à fita simples
• Grampo deslizante
• Primase
• Nuclease
• Dna polimerase de reparo
• Dna ligase
• Telomerase
OR e as enzimas iniciadoras
• Proteína HELICASE.
• Proteína DE LIGAÇÃO À FITA SIMPLES.
• Proteína GRAMPO DESLIZANTE.
Forquilhas de replicação
• Local onde as proteínas da máquina de replicação se deslocam
sobre o DNA, causando a abertura das duas fitas e usando
cada uma como molde para produzir uma nova fita-filha.
Forquilhas de replicação são formadas a partir de cada
origem de replicação e essas se afastam da origem nas
duas direções, separando o DNA à medida que vão se
afastando.
→ Replicação bidirecional e rápida...
Proteínas auxiliadoras da replicação
• HELICASE: torção e separação das fitas de DNA  quebra de lig. de 
Hidrogênio  ATP
• SSB (Proteínas ligadoras de fita simples): estabilização de fita simples e
exposição das bases  pareamento.
Proteínas auxiliadoras da replicação
• TOPOISOMERASE: DNA girase  relaxamento de superelicoidização do 
DNA  clivagem da lig. 5’-3’ + rotação 
DNA com 
superelicoidizaçãoTopoisomerese
DNA + “frouxo” 
Redução da tensão
Proteínas auxiliadoras da replicação
Enzima DNA POLIMERASE
• Sintetiza o DNA novo utilizando uma das fitas como
molde;
• Catalisa a adição de nucleotídeos à extremidade 3’ de
uma cadeia e o grupo 5’-fosfato do nucleotídeo a ser
incorporado;
Proteínas auxiliadoras da replicação
DNA polimerase  5’-3’
• Enzima que adiciona nucleotídeos  nova cadeia de DNA.
• Depende de:
• Extremidade 3’OH- LIVRE  sítio de ligação
Fita simples - Molde
Fita dupla
Porém o DNA POLIMERASE não pode iniciar uma fita de DNA
completamente nova porque só pode ligar um nucleotídeo a um
outro nucleotídeo pareado na dupla hélice de DNA
↓
Enzima PRIMASE
Enzima PRIMASE
• Enzima para iniciar uma nova fita de DNA capaz de começar uma
nova cadeia polinucleotídica pela simples junção de dois
nucleotídeos sem a necessidade de uma extremidade pareada.
Proteínas auxiliadoras da replicação
Enzima PRIMASE
• Enzima não é capaz de sintetizar DNA – produz pequenos
fragmentos (cerca de 10 nucleotídeos) de RNA, usando a fita de
DNA como molde.
Proteínas auxiliadoras da replicação
• Fabrica peq. RNAs (10 núcleo.)  Iniciadores criação de
3’OH- livre  ligação da DNApol.
• Este pequeno fragmento é pareado à fita molde e fornece a
extremidade 3’- pareada como ponto de início pra a DNA
polimerase → INICIADOR (primer).
• A fita de DNA cuja extremidade 5’ deve crescer é produzida de
modo descontínuo, em pequenos fragmentos sucessivos, na
qual a DNA POLIMERASE polimeriza para trás do movimento
da forquilha, na direção 5’-3’ em cada novo segmento –
FRAGMENTOS DE OKAZAKI – que serão unidos mais tarde.
• Fita retardada e fita-líder
Estrutura da Forquilha
• Fita líder: síntese contínua  mesmo sentido de abertura da forquilha.
• Fita descontínua (retardada) sintetizada no sentido oposto ao da 
forquilha.
Líder ou contínua
“Retardada”
CONCLUSÃO
DNA POLIMERASE
• Atividade de polimerização (união de nucleotídeos) no sentido 5’-
3’.
• Atividade exonucleásica (degradação de ácidos nucleicos) no
sentido 3’-5’.ESTRUTURA E SÍNTESE 
DO RNA
IVAN SALES HENRIQUES
Estrutura do RNA
• Ribonucleotídeos são as unidades formadoras do RNA.
• São formadas por três unidades:
• Uma base nitrogenada
• Pode ser de 4 tipos (adenina, guanina, citosina e uracila).
• Uma pentose chamada ribose.
• Um grupamento fosfato.
Estrutura do RNA
Estrutura do RNA
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/AcNucleico2.php
Estrutura do RNA
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/AcNucleico2.php
RNAs informacionais e funcionais
RNAs informacionais:
• São os RNAs mensageiros (mRNAs).
• São cópias dos segmentos funcionais do 
DNA (genes).
RNAs funcionais
São os RNAs que nunca são traduzidos em proteínas.
Podem ser de 5 tipos:
• RNA transportador (tRNA) 
• RNA ribossômico (rRNA)
• RNA nuclear pequeno (snRNA)
• RNA citoplasmático pequeno (scRNA)
• RNA de interferência (RNAi)
Funções dos RNAs funcionais
tRNA:
Transportam os aminoácidos até os ribossomos no
processo de tradução.
rRNA:
Combinam-se com diversas proteínas para formar os
ribossomos.
Funções dos RNAs funcionais
snRNA:
Combinam-se com diversas proteínas para formar
ribonucleoproteínas (snRNA) que atuam no processo de
splicing.
scRNA:
Dirigem o tráfego de proteínas dentro da célula.
Funções dos RNAs funcionais
RNAi:
Atuam no processo de regulação pós-transcricional
(degrada mRNAs).
TRANSCRIÇÃO
Transcrição
• Expressão do material genético.
• Sequência de bases no DNA governa a produção dos
RNAs e das proteínas que desempenham as funções
celulares e definem a identidade celular.
Transcrição
Síntese da molécula de RNAm a partir de uma molde de DNA.
Ocorre no núcleo.
Após ser sintetizado no núcleo o RNAm segue para o
citoplasma.
Serve portanto como informação intermediária de
transferência de informações entre o DNA e proteínas.
No RNA a base Timina da lugar à base Uracila.
Complementaridade na Síntese de RNA
A transcrição é baseada na complementaridade das
bases, como na replicação do DNA.
O filamento de DNA que é transcrito para um
determinado RNAm é chamado de filamento molde.
Na transcrição, apenas uma das fitas de DNA é utilizada
como molde.
Baseado neste critério elas são classificadas em:
• Filamento molde (anti-sense).
• Filamento utilizado como molde (transcrito).
• O sentido da cópia é sempre de 3’→ 5’.
• A sequência do filamento molde é complementar ao mRNA.
• Filamento não-molde (sense).
• Filamento não transcrito.
• A sequência do filamento não molde é similar ao mRNA.
Fita não-molde 
Fita molde 
RNA polimerase
• É a enzima que catalisa a reação de ligação fosfodiéster 
entre um ribonucleotídeo livre e último da cadeia.
• Assim como DNA polimerase, necessita de um 3’-OH para 
realizar a ligação. 
• Logo a transcrição é de 5’→ 3’.
RNA polimerase
• Em procariotos, existe apenas um tipo de RNApol.
• Em eucariotos, existem três tipos de RNApol:
• RNA pol I: 
Sintetiza moléculas de rRNA
• RNA pol II:
Sintetiza moléculas de mRNA
• RNA pol III:
Sintetiza moléculas de tRNA, snRNA e scRNA
As Etapas do Processo de Transcrição
• As etapas da transcrição ocorrem no núcleo da célula. 
• O início da transcrição em eucariotos também é determinado por 
regiões promotoras.
As Etapas do Processo de Transcrição
http://graduacao.iqsc.usp.br/files/Trancri%C3%A7%C3%A3o-em-Eucariotos-Bioq-II.pdf
As Etapas do Processo de Transcrição
SÍNTESE DE PROTEÍNAS E O 
CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA 
IVAN SALES HENRIQUES
Como a informação genética contida na sequência
de nucleotídeos no mRNA é usada para originar
sequências lineares de aminoácidos nas proteínas?
Tradução: RNA a proteína
• Processo de alto custo energético para as células.
• Componentes básicos:
• mRNAs.
• tRNAs.
• Enzima aminoacil tRNA sintetases.
• Ribossomos.
Uma sequência de RNAm é decodificada em grupos de
3 nucleotídeos – existem 64 combinações possíveis de
3 nucleotídeos e apenas 20 aminoácidos nas proteínas
– alguns aminoácidos são especificados por mais de
um triplet (ou códon).
Código Genético
Códon
• Três nucleotídeos.
• Especifica um aminoácido.
• RNAr e proteínas.
• Subunidades grande e pequena.
• Subunidade pequena: pareia os RNAt aos códons do
RNAm – centro de decodificação.
• Subunidade grande: catalisa a formação das ligações
peptídicas que unem os aminoácidos uns aos outros,
formando a cadeia polipeptídica (proteína) – centro
da peptidil-transferase.
A mensagem do RNA é 
decodificada nos ribossomos:
Os mRNAs eucarióticos recrutam os ribossomos
através do cap 5’ – estes procuram pelo códon de
iniciação 5’-AUG-3’
INÍCIO DA TRADUÇÃO
RNAt
• Fornece a informação que precisa ser interpretada 
pela maquinária de tradução.
• É o molde para o processo de tradução.
As moléculas de RNAt transportam os aminoácidos
para os códons no RNAm, ou seja, são adaptadores
entre códons e aminoácidos.
• Fita simples.
• Folha de trevo.
• Regiões: duas – anticódon e braço aceptor (onde
o aminoácido que é codificado pelo códon se liga
ao RNAt).
RNAt
As enzimas específicas acoplam os RNAt e os
aminoácidos corretos:
• Molécula de RNAt carregada – ligada ao aminoácido
adequado.
• Enzimas aminoacil-RNAt sintetases – acoplam
através de ligações covalentes cada aminoácido ao
seu conjunto adequado de RNAt.
RNAt
• Existe uma enzima aminoacil-RNAt sintetase para
cada aminoácido.
• Produz uma ligação de alta energia que será
usada posteriormente para ligar o aminoácido à
cadeia polipeptídica em crescimento.
RNAt
• RNAt iniciador – metionina – se liga ao sítio P da
subunidade menor do ribossomo – “procura” ao AUG
no RNAm.
• Ligação da subunidade maior do ribossomo – ligação
da aminoacil-RNAt (aminoacil-RNAt sintetase) e
formação de uma ligação peptídica.
Cada novo aminoácido é acrescentado a
cada ciclo de reações:
http://biologiaresumoss.blogspot.com/2017/01/
• O fim de uma mensagem decodificadora de ima proteína
é sinalizado por um dos seguintes códons:
UAA
UAG
UGA
• Proteínas fatores de liberação: se ligam a qualquer
códon de terminação que chegue ao sítio e libera a
extremidade da cadeia polipeptídica que é liberada no
citoplasma.
Fim da Tradução

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