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Prof.: Ivan Sales Henriques INTRODUÇÃO A BIOLOGIA CELULAR ESTRUTURAS DE VÍRUS, CÉLULAS E ORGANELAS ESTRUTURA DE VÍRUS • Não se enquadram na Teoria Celular; • São acelulares; • Não possuem organelas; • Não se multiplicam fora das células; • Ausência de metabolismo próprio; • Parasitas intracelulares obrigatórios; • Possui só 1 ácido nucleico DNA ou RNA. ESTRUTURA DE VÍRUS CÉLULAS PROCARIÓTAS: as bactérias • Não possuem membrana nuclear. • Ácidos nucleicos (DNA e RNA) no citoplasma. • Possuem apenas membrana citoplasmática. • Possuem apenas 1 tipo de organela: os ribossomos. • Possuem parede celular: de peptideoglicano. • Não se divide por mitose. • Não possuem citoesqueleto. • Possuem formas: Em bastonete, esférica e espiral. CÉLULA PROCARIÓTICA: estrutura CÉLULAS EUCARIOTAS MÉTODOS DE ESTUDO EM BIOLOGIA CELULAR 1 Prof.: Ivan Sales Henriques MICROSCOPIA 2 MICROSCÓPIO ÓPTICO “APARELHO COM LENTES ÓPTICAS QUE MAXIMIZA UM SER OU ESTRUTURAS MINÚSCULAS A UM TAMANHO DE BOA OBSERVAÇÃO” BACTÉRIAS CÉLULAS SANGUÍNEAS 3 CÉLULA LEUCÓCITOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM MICROSCÓPIO ÓPTICO O MICROSCÓPIO ÓPTICO, É TAMBÉM CONHECIDO COMO MICROSCÓPIO DE LUZ. COMPÕE-SE DE UMA PARTE MECÂNICA QUE SERVE DE SUPORTE PARA A PARTE ÓPTICA. PARTE ÓPTICA É CONSTITUÍDA POR TRÊS SISTEMAS DE LENTES: O CONDENSADOR, AS OBJETIVAS E AS OCULARES. 4 PRINCIPAIS COMPONENTES DA PARTE ÓPTICA CONDENSADOR Sua finalidade é projetar um cone de luz sobre as células que estão sendo examinadas ao microscópio. Após atravessar as células, esse feixe luminoso, em forma de cone, penetra nas objetivas. OBJETIVAS Projetam uma imagem aumentada, no plano focal das oculares, que novamente a amplia. OCULARES As imagens fornecidas pela oculares podem ser percebidas pela retina. 5 Princípios da formação da imagem ao Microscópio Fonte de luz condensadora objetiva ocular objeto Imagem I Imagem II F F F C C C O posicionamento estratégico das lentes no microscópio proporcionam a formação de uma imagem Invertida. Fonte de luz → Lente condensadora → Lentes objetivas → Lente ocular 7 REVÓLVER PARAFUSO MACROMÉTRICO PARAFUSO MICROMÉTRICO CONDENSADOR OBJETIVAS OCULARES BRAÇO OU SUPORTE PLATINA BASE LÂMPADA 8 9 PRINCIPAIS UNIDADES DE MEDIDAS USADAS NA MICROSCOPIA ESTA UNIDADE ESTÁ SENDO SUBSTITUÍDA PELO NANÔMETRO MICRÔMETRO (µm) NANÔMERO (nm) 1mm = 1.000 μm 1μm = 1.000 nm 1nm = 10 Å ÂNGSTROM (Å) 10 ESPECIFICAÇÕES DAS OBJETIVAS E SUAS AMPLIAÇÕES OBJETIVAS (COM OCULAR DE 10X) AMPLIAÇÃO TOTAL (VER SEMPRE AS OCULARES) 04 x 40 X 10 x 100 X 40 x 400 X 100 x (Sempre usar com óleo de Imersão) 1000 X 11 COMO USAR O MICROSCÓPIO USANDO A OBJETIVA 100x 1. INICIE SEMPRE PELA OBJETIVA DE MENOR AUMENTO. 2. NA OBSERVAÇÃO DE UMA PREPARAÇÃO, OLHE PELA OCULAR E MOVA O MACROMÉTRICO MUITO LENTAMENTE, ASSIM QUE A IMAGEM APARECER, MESMO CONFUSA, PARE E COMPLETE A FOCALIZAÇÃO COM O MICROMÉTRICO. O USO DA OBJETIVA DE IMERSÃO É MAIS DELICADA POIS, A DISTÂNCIA FOCAL ENTRE A FACE DA OBJETIVA E A PARTE SUPERIOR DA LAMÍNULA, DIMINUI QUANDO A AMPLIAÇÃO É AUMENTADA. 12 Microscopia Eletrônica Microscópio de Luz - Cortes - Microscópio de Luz - ML Microscópio Eletrônico de Transmissão - MET Microscópio Eletrônico de Varredura - MEV MICROSCOPIA ÓPTICA EM LÂMINA DE TECIDO SANGUÍNEO HEMÁCIAS MICROSCOPIA ELETRÔNICA (ME) DE BACTÉRIAS COMENSAIS EOSINÓFILOS LEUCÓCITO LINFÓCITO DIFERENÇAS DE IMAGENS ENTRE UM MICROSCÓPIO ÓPTICO (MO) E UM MICROSCÓPIO ELETRÔNICO (ME) 16 PLAQUETAS PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS 17 FIXAÇÃO • Consiste na utilização de procedimentos físicos ou químicos para imobilizar as substâncias constituintes das células e dos tecidos, fornecendo maior resistência para suportar as demais etapas. • Além disso, os fixadores retardam os efeitos post mortem do tecido, mantendo sua arquitetura normal. 18 • Os agentes fixadores mais utilizados são o formol tamponado e o líquido de Bouin. • Ambos fixam as proteínas evitando sua degradação. 19 FIXAÇÃO MICROTONIA • Esta etapa consiste, basicamente, em utilizar um micrótomo para obter cortes sucessivos, delgados e uniformes, a partir dos blocos de parafina com as peças incluídas. 20 MICROTONIA 21 Fotografia de um micrótomo para cortes em resina (Retirado de Junqueira e Carneiro, 1995) COLORAÇÃO 22 COLORAÇÃO QUASE TODAS AS ORGANELAS SÃO TRANSPARENTES E INCOLORES, O QUE DIFICULTA SEU ESTUDO MICROSCÓPICO. LOGO, A COLORAÇÃO FACILITA A VISUALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS DOS TECIDOS. PARA VENCER ESSA DIFICULDADE, FORAM CRIADOS NUMEROSOS PROCESSOS DE COLORAÇÃO QUE TORNAM VISÍVEIS OS DIVERSOS COMPONENTES CELULARES. 23 SÃO OS COMPONENTES DOS TECIDOS QUE SE CORAM FACILMENTE COM CORANTES ÁCIDOS (Ex.: EOSINA) EX: ESTRUTURAS BÁSICAS (CITOPLASMA E ORGANELAS) A MAIORIA DOS CORANTES COMPORTA-SE COMO ÁCIDOS OU BASES SÃO OS COMPONENTES DOS TECIDOS QUE SE CORAM FACILMENTE COM CORANTES BÁSICOS (EX.: Hematoxilina) EX: ESTRUTURAS ÁCIDAS (NÚCLEOS) ESTRUTURAS BASOFÍLICAS: ESTRUTURAS ACIDÓFILAS: 24 TÉCNICAS DE COLORAÇÃO MAIS USUAIS, TÉCNICA DE IMPREGNAÇÃO PELA PRATA E ALGUNS DOS RESULTADOS OBTIDOS COM ELAS: TÉCNICAS CONSTITUINTES NÚCLEOS CITOPLASMA FIBRAS COLÁGENAS FIBRAS RETICULARES HE HEMALÚMEN (Hematoxilina), e EOSINA AZUL ROSA ROSA TRICRÔMICO DE MASSON FUCCINA ÁCIDA E PONCEAU DE XILIDINA, VERDE-LUZ VERMELHO VERDE IMPREGNAÇÃO ARGÊNTICA PARA FIBRAS RETICULARES SOLUÇÕES DE SAIS DE PRATA PRETO 25 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CELULAR IVAN SALES HENRIQUE Bio-quimica.blogspot.com TIPOS DE CÉLULAS Procariontes e eucariontes. Bio-quimica.blogspot.com TIPOS DE CÉLULAS Célula procarionte Célula eucarionte • Animal • Vegetal Organização celular Composição Celular Compostos orgânicos Compostos inorgânicos • Carboidratos • Lipídios • Proteínas • Vitaminas • Ácidos nucleicos • Água • Sais minerais Figura 3.1 - Principais componentes químicos de uma célula. Adaptado de ALBERTS, Bruce. 2017. Compartimentos Celulares • As células Eucariontes possuem três compartimentos: a membrana plasmática; o citoplasma com o citoesqueleto e diversas organelas; e o núcleo. • As células Procariontes (bactérias) não possuem núcleo e ainda, não possuem citoesqueleto e todas as organelas. • As células procariontes possuem ainda a parede celular. Membranas Biológicas Estrutura e Transporte Estrutura e composição química da membrana plasmática. Adaptado de https://www.estudopratico.com.br/membrana-plasmatica-funcoes-e-estrutura/ Modelo de Mosaico Fluido O Modelo do Mosaico fluido diz que as membranas biológicas são formadas por uma bicamada de lipídios, na qual estão inseridas diversas proteínas. Por isso dizemos que a membrana é LIPOPROTÉICA. LIPO : diz respeito aos lipídios presentes nas membranas. PROTÉICA : diz respeito às proteínas presentes nas membranas. Membrana Plasmática Suas principais funções são: • Delimitação do volume celular. • Trocas entre a célula e o meio (Permeabilidade Seletiva). • Manutenção de um potencial elétrico através de membrana. • Antigenicidade (induz a produção de anticorpos). • Reconhecimento, adesão celular e topo inibição. • Servir como ponto de fixação para enzimas e estruturas de sustentação. Membrana Plasmática: Transportes Esquema dos tipos de transportes de moléculas pela membrana plasmática O Citoplasma O Citoesqueleto O citoesqueleto, presente nas células eucariontes, consiste em uma rede de filamentos proteicos com funções diversas, tais como: • Promover a sustentação e forma da célula. • Promover a locomoção de algumas células, como os macrófagos. • Promover a locomoção e transportar substâncias no citoplasma. • Participar da divisão celular. Citoesqueleto Organização do Citoplasma Citoesqueleto Organização do Citoplasma Citoesqueleto Constituintes: • Microtúbulos ProteínaTubulina • Filamentos de Actina Proteína Actina • Filamentos de Miosina Proteína Miosina • Filamentos Intermediários A proteína varia com o tipo de tecido As Organelas Mitocôndrias • Possuem dupla membrana • Possuem RNA, DNA e Ribossomos • Capacidade de síntese • Automatismo funcional • Função: Respiração celular e síntese de ATP • Originam-se dos seres procariontes Mitocôndrias Mitocôndrias • Alongadas com cristais mitocondriais laminares observe que as cristas são imaginação da membrana interna. Lisossomos Vesícula esférica contendo enzimas hidrolíticas • São vesículas esféricas • Secretadas pelo complexo de Golgi • Contém enzimas digestivas • Abundantes em macrófagos Funções: • Digerir partículas fagocitadas e pinocitadas • Podem ser: primários e secundários Lisossomos Retículo Endoplasmático Liso • Forma túbulas. Funções: Síntese de Lipídios Armazena cálcio Desintoxicação da célula Hidrólise de Glicogênio Abundante: em hepatócitos, Cels., adrenais produtoras de esteroides Retículo Endoplasmático Liso • Estruturas arredondadas em todo o citossol (seta) Ribossomos Livres no Citossol Funções: • Síntese de proteínas para o citossol • Síntese de enzimas para o peroxissomo Abundante: • Nas hemácias – Síntese de hemoglobina • Ribossomos Livres: Manchas escuras espalhadas pelo citossol (Círculo) • Retículo End. Rugoso: Com ribossomos presos (setas) Retículo End. Rugoso • Forma Lamelar Funções: • Síntese de proteína para secreção • Síntese de proteína para lisossomos • Síntese de proteína para as membranas • Abundante: em células do pâncreas e plasmócitos Retículo Endoplasmático Rugoso • Observar ribossomos presos à membrana Complexo de Golgi Funções: • Recebe moléculas de RER • Condensa, conjuga moléculas • Secretam as moléculas em vesículas • Síntese de polissacarídeos • Lisossomos são secretados no Golgi • Abundante: em células secretoras de glicoproteínas Complexo de Golgi • Observar: Comp. De Golgi com extremidades dilatadas, vesículas de secreção (cabeça de seta), vesículas de transferência (seta). • Abundante em: Cél. Caliciformes, cél. do epidídimo e espermatozóides. O Núcleo Representação do núcleo com o material genético em seu interior (cromatina descompactada e altamente compactada, formando os cromossomos). http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=169&evento=2 • Estrutura de forma variável, arredondada ou alongada. • Cora-se pelos corantes básicos (Hematoxilina). • Centro de controle das atividades celulares. • Genoma: conjunto de informação genética codificada no DNA. Constituintes do núcleo • Envoltório nuclear • Cromatina • Nucléolo • Matriz nuclear Envoltório nuclear • Separa o núcleo do citoplasma. • ME: duas membranas separadas pela cisterna perinuclear. • Complexo do poro ( participação no transporte seletivo para fora e para dentro do núcleo). Cromatina • Tipos: Heterocromatina: é eletron-densa, aparece como grânulos grosseiros visíveis a MO. É inativa (DNA muito compactado) Eucromatina: aparece granulosa e clara. Cromatina ativa, mais visível em células produzindo proteínas) Nucléolo Heterocromatina Eucromatina Nucléolo • Formações intranucleares arredondadas, basofílicas (Hematoxilina). • Responsáveis pela produção dos ribossomos. DNA: ESTRUTURA E O PROCESSO DE REPLICAÇÃO IVAN SALES HENRIQUES A estrutura do DNA Figura 4.2 - Estrutura molecular do DNA. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dna.htm Figura 4.1 - Representação de um nucleotídeo de DNA. https://www.educabras.com/vestibular/materia/biologia/genetica_molecular/a ulas/cromatina_cromossomos_dna_rna http://www.virtual.epm.br/cursos/biomol/estrut/html/lignucl.htm Replicação do DNA Duplicação do DNA Replicação SEMICONSERVATIVA A cada divisão celular, uma célula deve copiar seu genoma com extraordinária precisão e velocidade. Cada fita da dupla hélice do DNA pode atuar como molde para a síntese de uma nova fita complementar. Quando ocorre a replicação? Definição • Duplicação do material hereditário. • Características: • Alta precisão 1 erro a cada 109 pb. • Alta velocidade 10000 nucleotídeos /seg. Grande maquinária replicativa Tipos de Replicação Replicação Semiconservativa • Molécula de DNA filha :1 cadeia parental + 1 cadeia nova transmitida à célula filha. Etapas da Replicação • Início: proteínas iniciadoras - provocam a abertura das fitas pela quebra das pontes de hidrogênio entre as bases – ORIGENS DE REPLICAÇÃO (OR). • Genoma humano: aproximadamente 10.000 OR → vários locais ao mesmo tempo → rapidez do processo de replicação. A–T relativamente mais fácil de ser separado do que G-C. Enzimas envolvidas na máquina de replicação • Dna polimerase • Helicase • De ligação à fita simples • Grampo deslizante • Primase • Nuclease • Dna polimerase de reparo • Dna ligase • Telomerase OR e as enzimas iniciadoras • Proteína HELICASE. • Proteína DE LIGAÇÃO À FITA SIMPLES. • Proteína GRAMPO DESLIZANTE. Forquilhas de replicação • Local onde as proteínas da máquina de replicação se deslocam sobre o DNA, causando a abertura das duas fitas e usando cada uma como molde para produzir uma nova fita-filha. Forquilhas de replicação são formadas a partir de cada origem de replicação e essas se afastam da origem nas duas direções, separando o DNA à medida que vão se afastando. → Replicação bidirecional e rápida... Proteínas auxiliadoras da replicação • HELICASE: torção e separação das fitas de DNA quebra de lig. de Hidrogênio ATP • SSB (Proteínas ligadoras de fita simples): estabilização de fita simples e exposição das bases pareamento. Proteínas auxiliadoras da replicação • TOPOISOMERASE: DNA girase relaxamento de superelicoidização do DNA clivagem da lig. 5’-3’ + rotação DNA com superelicoidizaçãoTopoisomerese DNA + “frouxo” Redução da tensão Proteínas auxiliadoras da replicação Enzima DNA POLIMERASE • Sintetiza o DNA novo utilizando uma das fitas como molde; • Catalisa a adição de nucleotídeos à extremidade 3’ de uma cadeia e o grupo 5’-fosfato do nucleotídeo a ser incorporado; Proteínas auxiliadoras da replicação DNA polimerase 5’-3’ • Enzima que adiciona nucleotídeos nova cadeia de DNA. • Depende de: • Extremidade 3’OH- LIVRE sítio de ligação Fita simples - Molde Fita dupla Porém o DNA POLIMERASE não pode iniciar uma fita de DNA completamente nova porque só pode ligar um nucleotídeo a um outro nucleotídeo pareado na dupla hélice de DNA ↓ Enzima PRIMASE Enzima PRIMASE • Enzima para iniciar uma nova fita de DNA capaz de começar uma nova cadeia polinucleotídica pela simples junção de dois nucleotídeos sem a necessidade de uma extremidade pareada. Proteínas auxiliadoras da replicação Enzima PRIMASE • Enzima não é capaz de sintetizar DNA – produz pequenos fragmentos (cerca de 10 nucleotídeos) de RNA, usando a fita de DNA como molde. Proteínas auxiliadoras da replicação • Fabrica peq. RNAs (10 núcleo.) Iniciadores criação de 3’OH- livre ligação da DNApol. • Este pequeno fragmento é pareado à fita molde e fornece a extremidade 3’- pareada como ponto de início pra a DNA polimerase → INICIADOR (primer). • A fita de DNA cuja extremidade 5’ deve crescer é produzida de modo descontínuo, em pequenos fragmentos sucessivos, na qual a DNA POLIMERASE polimeriza para trás do movimento da forquilha, na direção 5’-3’ em cada novo segmento – FRAGMENTOS DE OKAZAKI – que serão unidos mais tarde. • Fita retardada e fita-líder Estrutura da Forquilha • Fita líder: síntese contínua mesmo sentido de abertura da forquilha. • Fita descontínua (retardada) sintetizada no sentido oposto ao da forquilha. Líder ou contínua “Retardada” CONCLUSÃO DNA POLIMERASE • Atividade de polimerização (união de nucleotídeos) no sentido 5’- 3’. • Atividade exonucleásica (degradação de ácidos nucleicos) no sentido 3’-5’.ESTRUTURA E SÍNTESE DO RNA IVAN SALES HENRIQUES Estrutura do RNA • Ribonucleotídeos são as unidades formadoras do RNA. • São formadas por três unidades: • Uma base nitrogenada • Pode ser de 4 tipos (adenina, guanina, citosina e uracila). • Uma pentose chamada ribose. • Um grupamento fosfato. Estrutura do RNA Estrutura do RNA https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/AcNucleico2.php Estrutura do RNA https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/AcNucleico2.php RNAs informacionais e funcionais RNAs informacionais: • São os RNAs mensageiros (mRNAs). • São cópias dos segmentos funcionais do DNA (genes). RNAs funcionais São os RNAs que nunca são traduzidos em proteínas. Podem ser de 5 tipos: • RNA transportador (tRNA) • RNA ribossômico (rRNA) • RNA nuclear pequeno (snRNA) • RNA citoplasmático pequeno (scRNA) • RNA de interferência (RNAi) Funções dos RNAs funcionais tRNA: Transportam os aminoácidos até os ribossomos no processo de tradução. rRNA: Combinam-se com diversas proteínas para formar os ribossomos. Funções dos RNAs funcionais snRNA: Combinam-se com diversas proteínas para formar ribonucleoproteínas (snRNA) que atuam no processo de splicing. scRNA: Dirigem o tráfego de proteínas dentro da célula. Funções dos RNAs funcionais RNAi: Atuam no processo de regulação pós-transcricional (degrada mRNAs). TRANSCRIÇÃO Transcrição • Expressão do material genético. • Sequência de bases no DNA governa a produção dos RNAs e das proteínas que desempenham as funções celulares e definem a identidade celular. Transcrição Síntese da molécula de RNAm a partir de uma molde de DNA. Ocorre no núcleo. Após ser sintetizado no núcleo o RNAm segue para o citoplasma. Serve portanto como informação intermediária de transferência de informações entre o DNA e proteínas. No RNA a base Timina da lugar à base Uracila. Complementaridade na Síntese de RNA A transcrição é baseada na complementaridade das bases, como na replicação do DNA. O filamento de DNA que é transcrito para um determinado RNAm é chamado de filamento molde. Na transcrição, apenas uma das fitas de DNA é utilizada como molde. Baseado neste critério elas são classificadas em: • Filamento molde (anti-sense). • Filamento utilizado como molde (transcrito). • O sentido da cópia é sempre de 3’→ 5’. • A sequência do filamento molde é complementar ao mRNA. • Filamento não-molde (sense). • Filamento não transcrito. • A sequência do filamento não molde é similar ao mRNA. Fita não-molde Fita molde RNA polimerase • É a enzima que catalisa a reação de ligação fosfodiéster entre um ribonucleotídeo livre e último da cadeia. • Assim como DNA polimerase, necessita de um 3’-OH para realizar a ligação. • Logo a transcrição é de 5’→ 3’. RNA polimerase • Em procariotos, existe apenas um tipo de RNApol. • Em eucariotos, existem três tipos de RNApol: • RNA pol I: Sintetiza moléculas de rRNA • RNA pol II: Sintetiza moléculas de mRNA • RNA pol III: Sintetiza moléculas de tRNA, snRNA e scRNA As Etapas do Processo de Transcrição • As etapas da transcrição ocorrem no núcleo da célula. • O início da transcrição em eucariotos também é determinado por regiões promotoras. As Etapas do Processo de Transcrição http://graduacao.iqsc.usp.br/files/Trancri%C3%A7%C3%A3o-em-Eucariotos-Bioq-II.pdf As Etapas do Processo de Transcrição SÍNTESE DE PROTEÍNAS E O CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA IVAN SALES HENRIQUES Como a informação genética contida na sequência de nucleotídeos no mRNA é usada para originar sequências lineares de aminoácidos nas proteínas? Tradução: RNA a proteína • Processo de alto custo energético para as células. • Componentes básicos: • mRNAs. • tRNAs. • Enzima aminoacil tRNA sintetases. • Ribossomos. Uma sequência de RNAm é decodificada em grupos de 3 nucleotídeos – existem 64 combinações possíveis de 3 nucleotídeos e apenas 20 aminoácidos nas proteínas – alguns aminoácidos são especificados por mais de um triplet (ou códon). Código Genético Códon • Três nucleotídeos. • Especifica um aminoácido. • RNAr e proteínas. • Subunidades grande e pequena. • Subunidade pequena: pareia os RNAt aos códons do RNAm – centro de decodificação. • Subunidade grande: catalisa a formação das ligações peptídicas que unem os aminoácidos uns aos outros, formando a cadeia polipeptídica (proteína) – centro da peptidil-transferase. A mensagem do RNA é decodificada nos ribossomos: Os mRNAs eucarióticos recrutam os ribossomos através do cap 5’ – estes procuram pelo códon de iniciação 5’-AUG-3’ INÍCIO DA TRADUÇÃO RNAt • Fornece a informação que precisa ser interpretada pela maquinária de tradução. • É o molde para o processo de tradução. As moléculas de RNAt transportam os aminoácidos para os códons no RNAm, ou seja, são adaptadores entre códons e aminoácidos. • Fita simples. • Folha de trevo. • Regiões: duas – anticódon e braço aceptor (onde o aminoácido que é codificado pelo códon se liga ao RNAt). RNAt As enzimas específicas acoplam os RNAt e os aminoácidos corretos: • Molécula de RNAt carregada – ligada ao aminoácido adequado. • Enzimas aminoacil-RNAt sintetases – acoplam através de ligações covalentes cada aminoácido ao seu conjunto adequado de RNAt. RNAt • Existe uma enzima aminoacil-RNAt sintetase para cada aminoácido. • Produz uma ligação de alta energia que será usada posteriormente para ligar o aminoácido à cadeia polipeptídica em crescimento. RNAt • RNAt iniciador – metionina – se liga ao sítio P da subunidade menor do ribossomo – “procura” ao AUG no RNAm. • Ligação da subunidade maior do ribossomo – ligação da aminoacil-RNAt (aminoacil-RNAt sintetase) e formação de uma ligação peptídica. Cada novo aminoácido é acrescentado a cada ciclo de reações: http://biologiaresumoss.blogspot.com/2017/01/ • O fim de uma mensagem decodificadora de ima proteína é sinalizado por um dos seguintes códons: UAA UAG UGA • Proteínas fatores de liberação: se ligam a qualquer códon de terminação que chegue ao sítio e libera a extremidade da cadeia polipeptídica que é liberada no citoplasma. Fim da Tradução
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