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ESTADO DO MARANHÃO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COLÉGIO MILITAR 2 DE JULHO (Criado pela Lei nº 8.356 de 26 de dezembro de 2005) Produção Artística e Filosófica Disciplina: Filosofia Professora: Carla Neves A. Integrantes: Vinicius Ferreira n° 05, Lohana Ferreira n° 26, Thaiane Monroe n° 39 e Wandell Pereira n° 42. São Luís, 31 de 0utubro 2023 O que é arte? A arte é uma forma do ser humano expressar seus sentimentos e emoções. Ela pode estar representada de diversas maneiras, através da pintura plástica, escultura, cinema, teatro, dança, música, arquitetura, dentre outros. A arte é o reflexo da cultura e da história, considerando os valores estéticos da beleza, do equilíbrio e da harmonia. Desde a pré-história, nas pinturas rupestres, verificamos a necessidade do homem em representar a realidade sob a sua perspectiva e percepção. A arte evolui com o tempo e em cada época, de acordo com o contexto histórico, observa-se uma tendência a certo estilo. A arte pode ser definida também como algo inerente ao ser humano, feito por artistas a partir de um senso estético, com o objetivo de despertar e estimular o interesse da consciência de um ou mais espectadores, além de causar algum efeito. Cada expressão artística possui significado único e diferente. Está interligada à estética pelo fato de ser potencial do homem de imprimir beleza ou se esforçar para materializar (ou imaterializar) algo que o inspira. O que é o Belo? Belo. O que agrada universalmente. Nos dias atuais, o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa define o belo como algo „„que tem forma ou aparência agradável, perfeita, harmoniosa. Que desperta sentimentos de admiração, de grandeza, de nobreza, de prazer, de perfeição‟‟. O início do nosso pensamento sobre o belo e a estética tem como lugar, a Grécia Antiga e está fundamentalmente pautada na concepção de mundo dos filósofos da época e, para eles, a vida e a arte se fazem baseadas em equilíbrio, simetria, harmonia e proporcionalidade. Para Platão (340 a.C.) o belo está ligado a uma essência universal e não depende de quem observa, pois está contido no próprio objeto, na criação. Sócrates, acreditava que o belo era uma concordância observada pelos olhos e ouvidos, ou seja, o belo é permissível através dos sentidos sensoriais. Na visão de Sócrates, „‟o belo é útil‟‟, ou seja, a beleza não está associada à aparência de um objeto, mas em quão proveitoso ele for, teria então um caráter prático, como o resultado de um produto ou situação prática. Já Aristóteles, discípulo de Platão, possuía outro conceito de belo. Para ele, uma obra só poderia ser considerada bela se fosse capaz de promover a catarse em seus admiradores. Nessa concepção, a catarse nada mais é do que a purificação da alma e das ideias a partir de uma obra de arte e, por excelência, segundo ele, a catarse se dá na tragédia! Afinal, era por meio do teatro trágico que as pessoas refletiam sobre o que a obra mostrava. Ao contrário da comédia que, apesar de divertida, não promovia uma reflexão, mas apenas um estado de “entusiasmo” temporário sobre condições humanas pouco nobres ou, ainda sim, que não eram belas segundo a sociedade grega clássica. Tantas respostas para uma só questão e, mesmo assim, não se pode dar uma definição absoluta para o belo. As tendências de moda e beleza evoluíram ao longo da história, refletindo as mudanças sociais, culturais, tecnológicas e econômicas de cada época. Como definir algo que se transforma, cuja ideia nem sempre é a mesma e muda ao longo dos anos? Na era do renascimento as mulheres usavam maquiagem para clarear a pele, ter uma testa grande era considerado atraente. Sobrancelhas eram frequentemente raspadas para criar uma aparência mais alta. Nos anos 20 os vestidos eram soltos e curtos, chapéu cloche, e o estilo „‟flapper‟‟ eram emblemáticos dessa década. Minissaias, calças boca de sino, cores vibrantes e estampas psicodélicas estavam na moda nos anos 60. Jeans de cintura baixa, moda esportiva, leggings, e influência de celebridades. Sobrancelhas finas, gloss labial, pele bronzeada e cabelos lisos, assim eram de 2000 até 2010. Na atualidade, roupas confortáveis e tecidos tecnológicos, a valorização da diversidade, skincare e cabelos naturais. Tudo isso já foi considerado o belo, já foram a definição da beleza. Mas afinal, é realmente o Belo? O belo é ser quem você é independente do que terceiros vão achar, se AMAR, se cuidar, se sentir bem consigo mesmo. E aprender que, a beleza interior é mais linda e é a que deveria ser mais valorizada. Johann Wolfgang von Goethe, escritor, cientista e filósofo alemão, dizia que „„quem tem bastante no seu interior, pouco precisa de fora‟‟. Ter um cabelo lindo é mara, se olhar no espelho e se achar gata (o) é incrível, mas tudo isso só vai fazer sentido se o amor próprio vier de dentro para fora. E, no fim das contas, os filósofos podem refletir sobre o belo o quanto quiserem, que para mim: a bondade e a inteligência serão sempre os melhores traços de beleza de qualquer pessoa. Filósofos que contribuíram com a arte, estética e a beleza. 1. Platão: Em sua obra „„A República‟‟, Platão discutiu a natureza da beleza e sua importância na educação e na sociedade. 2. Aristóteles: Aristóteles escreveu sobre estética em sua „„Poética‟‟, explorando os elementos que fazem uma obra de arte ser bela e como a tragédia funciona. 3. Immanuel Kant: Desenvolveu uma teoria da estética em sua „„Crítica da Faculdade do Juízo‟‟, onde ele explorou o conceito de gosto, sublime e o julgamento estético. 4. Friedrich Nietzsche: Nietzsche abordou o tema da arte em várias de suas obras, como „„O Nascimento da Tragédia‟‟, onde discutiu a relação entre a arte e a cultura. 5. John Dewey: Dewey escreveu sobre a experiência estética e a educação artística, enfatizando a importância da arte na formação do pensamento e da expressão. 6. Maurice Merleau-Ponty: Este filósofo existencialista abordou a relação entre a percepção e a experiência estética em sua obra „„Fenomenologia da Percepção‟‟. 7. Martin Heidegger: Martin explorou a arte, a verdade e a obra de arte em sua obra „„A Origem da Obra de Arte‟‟. Estes são apenas alguns dos filósofos que, de alguma forma, contribuíram com o tema estudado. Explicação da produção artística: Bom
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